A primeira crise do Governo Dilma: O Caso Palocci

Autor Mensagem
Murillo Wendel
Veterano
# jun/11
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Konrad

*Riff de baixo antológico*

=)

jimmy vandrake
Veterano
# jun/11
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Konrad
Eu não tenho nem dúvida disso! Se bem que.... descartar um projeto que foi administradopor brasileiros com base em sua ineficiência é sempre uma decisão arriscada! erhhe


É que assim como nossos governantes não são nada fáceis, a classe empresarial também não é. Um pena que o governo nunca soube o que fazer com este, que poderia ser uma solução energética interessante, para que funcionasse de maneira a atender as necessidades internas do país.

dibass
Veterano
# jun/11
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O palocia pulou fora. Agora quem assume é a Senadora Paranaense Gleisi Hoffmann.

wild.man
Veterano
# jun/11
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altas teorias por aqui

kiki
Moderador
# jun/11
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Murillo Wendel
Isso não é perigoso para os investimentos estrangeiros, o Governo interferir tanto assim?

isso é o que a exame quer que voce pense, que a interferência excessiva do governo é perigosa. faz parte do pensamento neoliberal.

o governo poderia interferir no sentido de impedir o desvio da cana da produção do etanol (assim como garantir a produção de outras fontes de energia) para garantir o abastecimento interno do país.
no fim, a gente passa aperto por que devido à situação do mercado internacional o preço do combustível sobe aqui.

wild.man
Veterano
# jun/11
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o Governo interferir tanto assim?

Pode deixar que a gloriosa "mão invisível" cuida de tudo.

Kensei
Veterano
# jun/11 · Editado por: Kensei
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Murillo Wendel
Não tem empresa estatal cliente do Palocci, não faz sentido, são todas empresas de mercado, empresas lobbystas, que procuravam tirar algum tipo de vantagem.

Não sei se na época você já trabalhava em banco, mas se lembra do temor que se criou no mercado quando o Palocci foi substituído pelo Mantega? Foi um horror. Por que? Porque ele era representante dos banqueiros e até mesmo dos grandes empresários dentro do governo. Simples assim. A revista Exame,
em sua grande parte, é uma declaração "oficial" desse mesmo grupo.

O kiki falou bem sobre a revista, mas vamos um pouco mais além. Vamos falar das commodities e Bovespa. Desde o início do ano os analistas comentam que é o ano da BOLSA, e de fato eu também achava o mesmo, observando pelo lado conjuntural e até mesmo de forma gráfica. Os mais otimistas acreditavam que a bovespa chegaria a 90 mil pontos. Estamos em junho, e a bolsa está em 63.217. Acho que não vai dar 90 mil hein...por que? Pela interferência do governo na Vale e na Petro? É isso?

Mais uma vez eles acham que o mercado brasileiro está sozinho, que as fronteiras estão lacradas e os portos fechados. Mais uma vez utilizam o mecanismo mais fácil, culpar o governo.

Pois bem, as ações da VALE e da PETRO tem um forte peso na composição do índice iBovespa, ou seja, o seu preço influencia muito (não tenho de cabeça o percentual), outra coisa, o capital estrangeiro na Bovespa é muito grande, muito mesmo, não pensem que são as pessoas físicas no Brasil que negociam e determinam os preços dos papéis, nada disso, são os fluxos de capital que determinam. Pois bem, dia após dia observamos que a economia norte americana não embala, não embala mesmo, o consumo não aumenta, e isso vai impactar lá na China.

O país asiático é o parque industrial do planeta (é certo que a economia chinesa ainda cresce de forma robusta e vigorosa LOL), e ele é o maior demandante de nossas commodities, aqui representadas pela VALE e PETRO.


Resumindo:
EUA >>> China >>> Commodities brasileiras.

Daí é o seguinte, se a coisa não anda lá em cima, dado o peso dessas empresas na Bovespa, os índices acabam andando de lado aqui na nossa bolsa.

Outro fato muito interessante, muito mesmo, é o significativo aporte de capital estrangeiro em I.E.D. (investimento Direto Estrangeiro), eu estava acompanhando até o mês passado, e alguns casos, cresceu três vezes em relação ao ano passado. Irado;

Bom, pode ser isso, como não, é uma linha de pensamento.
O que não dá, é para esquecer o resto do mundo em uma economia totalmente globalizada.

Kensei
Veterano
# jun/11
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Ah... IED: Investimento em capital produtivo, e não em portfólio.

Ch4p0L1N
Veterano
# jun/11
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Agora ele pode aproveitar a fortuna mais tranquilo ainda.

jimmy vandrake
Veterano
# jun/11
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Putz, bem agora que eu ja tinha mandado meu curriculo para ocupar o lugar dele na consultoria. Que desgraça.

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