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ROTTA Veterano |
# set/10
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931
O comentário parece tão óbvio, mesmo 80 anos depois, e ainda existe quem o negue e defenda o pacto à mediocridade que é a "distribuição de renda" nesse país.
Abraços.
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Sedank Veterano |
# set/10
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Hihihi lá vamos nozes...
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wild.man Veterano |
# set/10
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Simples mesmo, tem que existir pobres pra que alguém se dê bem. Um foda-se já que sou classe média. Bom pensamento.
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_Dio Veterano |
# set/10
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muita gente esquece que distribuição igualitária de renda não significa transformar todo mundo em classe alta...
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ROTTA Veterano |
# set/10
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Outro texto sobre o mesmo assunto. Excelente analogia. Ainda não tinha lido.
Um professor de economia disse na universidade que ele nunca havia reprovado um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o Socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo" .
O professor então disse: "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe... Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam "justas". Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A".
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos... Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por "justiça" dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos foram reprovados... Para sua total surpresa !
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
Abraços.
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Codinome Jones Veterano |
# set/10
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ROTTA muito legal.
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ROTTA Veterano |
# set/10
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Codinome Jones
Os dois últimos parágrafos do texto acima resumem bem o ponto que eu defendo: o do menor esforço e da baixa recompensa. Se tivermos as duas coisas, qualquer tentativa socialista (e não falo apenas de governos e regimes socialistas) vai falhar.
Abraços.
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Konrad Veterano |
# set/10
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ROTTA
Esses argumentos se baseiam na ideia de que vivemos em uma sociedade meritocrata ideal, onde os ricos são ricos porque o merecem e os pobres são pobres porque o merecem, por falta de esforço ou capacidade.
Obviamente é um pensamento falacioso e canalha.
Redistribuição de renda é um fator importante na diminuição das desigualdades sociais e na construção minimamente justa. O que não significa ser socialista ou um safado que quer comprar o voto dos pobres.
Abç
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_Dio Veterano |
# set/10
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ROTTA Muito boa mesmo.
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Machine Gun Man Veterano |
# set/10
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ROTTA Adrian Rogers, 1931
O comentário parece tão óbvio, mesmo 80 anos depois,
Estranho, já que ele nasceu em 1931.
Isso aí foi escrito em 1984 por Adrian Rogers, um grande.... pastor!
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ESP Veterano |
# set/10
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Por essas e por outras, meu voto é da Dilma!
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Codinome Jones Veterano |
# set/10
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Qualquer sistema baseado em conceitos que aflorem a natureza boa do ser humano está fadado ao fracasso.
O objetivo é deixarmo-nos (enquando indivíduos em uma sociedade) cada vez mais isolados e largados a competição.
E a ideia utópica de um governo cada vez menos poderoso e sem tanta influência.
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Headstock invertido Veterano |
# set/10
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Pra que pensar nessas coisas se tem um pacote de Cheetos e uma garrafa de Fanta Uva ali?
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_Dio Veterano |
# set/10
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Konrad Redistribuição de renda é um fator importante na diminuição das desigualdades sociais e na construção minimamente justa
Em termos bem simples, que tipos de consequências essa redistribuição geraria pras camadas mais abastadas da sociedade?
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Machine Gun Man Veterano |
# set/10
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Já havia lido essa "crítica" na internet, atribuída a Adrian Rogers, professor de economia que havia feito o "Experimento Socialista".
Bullshit!
É uma crítica baseada na visão do senso comum do socialismo. Não dá pra ser levada a sério, e o que eu digo não tem nada a ver com posição politico-ideológica.
Falta muito feijão pra isso aí ser uma crítica de verdade.
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Headstock invertido Veterano |
# set/10
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Esses argumentos se baseiam na ideia de que vivemos em uma sociedade meritocrata ideal, onde os ricos são ricos porque o merecem e os pobres são pobres porque o merecem, por falta de esforço ou capacidade.
Yeah, negar a realidade e viver da teoria que está no papel irrita bastante.
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LeD_HaleN Veterano |
# set/10
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Fidel Castro discorda de você.
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ROTTA Veterano |
# set/10
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Konrad Redistribuição de renda é um fator importante na diminuição das desigualdades sociais e na construção minimamente justa. O que não significa ser socialista ou um safado que quer comprar o voto dos pobres.
Esta parte eu concordo, mas se for baseado no baixo esforço, falhará.
Machine Gun Man
Obrigado por pesquisar a fonte. Recebi por e-mail.
Abraços.
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ROTTA Veterano |
# set/10
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LeD_HaleN Fidel Castro discorda de você.
Que alívio! Abraços.
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Dogs2 Veterano |
# set/10
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ROTTA mas os liberais não vivem falando que a riqueza não é um bolo fixo? Agora vem com essa?
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ROTTA Veterano |
# set/10
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Dogs2 mas os liberais não vivem falando que a riqueza não é um bolo fixo
Apesar de não me declarar exatamente um "liberal", também não acho que seja fixo. Acontece que quem recebe benesses com baixo esforço tende a tornar o bolo menor para todos. Esse é o ponto.
Abraços.
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Konrad Veterano |
# set/10
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_Dio Em termos bem simples, que tipos de consequências essa redistribuição geraria pras camadas mais abastadas da sociedade?
O termo redistribuição talvez não seja o correto. Mas impostos menores para quem recebe menos não significa punir os ricos.
As consequências diretas? uma sociedade com um gap entre ricos e pobre bem menor, com serviçoes básicos funcionando decentemente.... as indiretas? muitas otras....
O problema é que o Brasil é caso único na história do Humanidade. O que distorce a visão das pessoas sobra a posição e função do Estado.
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Konrad Veterano |
# set/10
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ROTTA Konrad Redistribuição de renda é um fator importante na diminuição das desigualdades sociais e na construção minimamente justa. O que não significa ser socialista ou um safado que quer comprar o voto dos pobres.
Esta parte eu concordo, mas se for baseado no baixo esforço, falhará.
Cobrar consciência de um sujeito que nunca teve acesso à educação, saúde e lazer... só para ficar no óbvio, é muito canalha também.
O Estado não tem que garantir a prosperidade de ninguém. O que ele tem de fazer é proporcionar o mínimo para que os sujeitos decidam seu futuro da forma mais consciente possível. Utópico? Não. Basta ver o exemplo sueco, dinamarquês....
O Estado no Brasil é uma cambada de petralhas governando uma massa de ignorantes, que votam numa massa de petralhas que vai governar em prol próprio.
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_Dio Veterano |
# set/10
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Konrad Entendi.
As consequências diretas? uma sociedade com um gap entre ricos e pobre bem menor, com serviçoes básicos funcionando decentemente.... as indiretas? muitas otras....
E, ao diminuir esse gap, altera-se a mobilidade social, não?
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Konrad Veterano |
# set/10
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ROTTA Outro texto sobre o mesmo assunto. Excelente analogia
Pobremente redigido e cheio de falácias básicas, e reduções simplistas.
Eu até acho que seu ponto seja válido, mas não aqui no Brasil, em que o cara que vai abrir uma papelaria é sufocado em um ano por um monte de impostos..... tendo de sustenatr um Estado corrupto, de se curvar a leis trabalhistas ultrapassadas....
O problema Brasil é diferente.... o buraco é mais embaixo.
Abç
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Konrad Veterano |
# set/10
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_Dio E, ao diminuir esse gap, altera-se a mobilidade social, não?
Por ai.....
Ou mesmo diminui-se a ideia de mobilidade.... veja só... qui no Brasil essa ideia é um must porque a distância entre os extremos é enorme......
O cara passa de miserável a pobre, de pobre a classe média baixa..... e isso é moblidade.... essa distância toda é andada se ele conseguir sair de um emprego que lhe pague 500 reais mensais para um que pague 1,800.....
Do que ele precisa para se mover assim? um curso técnico e uma oportunidade.....
Tá vendo como o Brasil é um caso bizarro?
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ROTTA Veterano |
# set/10 · Editado por: ROTTA
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Konrad O Estado no Brasil é uma cambada de petralhas governando uma massa de ignorantes, que votam numa massa de petralhas que vai governar em prol próprio.
Positivei. =)
E sim, o problema do Brasil é endêmico.
Em linhas gerais, o ponto que estou querendo levantar é o da meritocracia, que anda em baixa em vários segmentos da sociedade. Veja as "escolas onde é proibido reprovar", por exemplo.
Abraços.
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Excelion Veterano |
# set/10 · Editado por: Excelion
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Para se atingir a igualdade, deve se tratar de forma desigual os que se encontram desiguais. Adicinando N a X e Y onde X>Y, nunca gerará igualdade. Agora adicionando (X-Y)+N a Y e N a X a igualdade acontecerá.
Pensamento muito bonitinho na teoria. Na prática boa parte dos Y esperam o (X-Y)+N cair do céu. Como disse o Konrad, O Estado não tem que garantir a prosperidade de ninguém. O que ele tem de fazer é proporcionar o mínimo para que os sujeitos decidam seu futuro da forma mais consciente possível. Utópico? Não. Basta ver o exemplo sueco, dinamarquês....
Mas infelizmente o pessoal fica todo serelepe com Esmola Famíla e ProUni e esquece que a escada pra subir esse enorme degrau entre a "burguesia" e o "proletariado" (<-como diria Marx), ou pelo menos dar uma nivelada é a educação pública de qualidade.
Mas por outro lado, o sistema capitalista só funciona com a "inclusão social excludente", se todos estiverem no topo, a casa cai. O próprio capitalismo se auto-regulamenta para evitar isso.
Enfim, estou numa dialética aqui comigo mesmo, vou abrir a janela porque tá mó fumaça, estou parecendo aluno de Filosofia hahaha
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_Dio Veterano |
# set/10
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Konrad Aí, isso é bizarro mesmo.
Ao mesmo tempo em que há um abismo entre as classes, a transição de uma para a outra não requer nada além de iniciativa pessoal e um bocado de esforço.
Se eu entendi direito.
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ROTTA Veterano |
# set/10
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Ainda falando de meritocracia, se ela não é relevante, o que dizer de pessoas que nascem na pobreza, nas piores condições possíveis, e com seu próprio esforço dão a volta por cima?
Existem milhares de casos assim, e a pergunta que me faço é: "o que estas pessoas tem/fazem de diferente em relação aos que permanecem apenas reclamando do 'azar de terem nascido pobres'"?
Abraços.
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