MST derruba laranjeiras.

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Excelion
Veterano
# out/09
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lovehatelove_fe

Tudo bem, mas continuo não gostando da aproximação do MST.

Não me importa se o Papa assinar isso, eu vou continuar não gostando do jeito que eles fazem as coisas. Não é só isso da Cutrale não.

As palavras são mais fortes do que essas ações que muitas vezes viram baderna. Se eles quisessem uma reforma agrária e fizessm por meio de palavras, eles teriam meu respeito mesmo sendo de esquerda. Agora à partir do momento em que se fecha estradas, destrói propriedades, etc, pra mim vira baderna.

Martin Luther King não conquistou boa parte dos americanos incitando os guetos a começarem a atacar os brancos.

brunohardrocker
Veterano
# out/09 · Editado por: brunohardrocker
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...

MajorKong
Veterano
# out/09
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lovehatelove_fe

Agora quero ver qualquer muleque chamar Luis Fernando V. e Emir Sader de Pseudo-comunistas da internet que não sabem o que dizem. Tem gente que precisa ler mais, estudar mais, antes de escrever lixo.

Grande coisa. Luis Fernando Veríssimo, aquele autor de todas a scorrentes da internete e Emir Sader, típico propagandista da esquerda festiva?

Sempre que tem uma notícia coma palavra "intelectuais, vêm alguma baboseira de esquerda.

Headstock invertido
Veterano
# out/09 · Editado por: Moderador
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Agora quero ver qualquer muleque chamar Luis Fernando V. e Emir Sader de Pseudo-comunistas da internet que não sabem o que dizem. Tem gente que precisa ler mais, estudar mais, antes de escrever lixo.

além de pseudo-comunistinha de merda chorona, é paga pau

Moderação: Suspenso.

Devil Boy
Veterano
# out/09 · Editado por: Devil Boy
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Agora quero ver qualquer muleque chamar Luis Fernando V. e Emir Sader de Pseudo-comunistas da internet que não sabem o que dizem. Tem gente que precisa ler mais, estudar mais, antes de escrever lixo.

Luiz Fernando Verissimo, como pensador politico, e um otimo saxofonista. Seus textos tem tanta precisao academica ou cientifica quanto as criticas que Voltaire fazia as religioes (este chamava os judeus, por exemplo, de "povo de ladroes").

E, para quem nao sabe, Emir Sader e mais ou menos a versao comunista do Olavo de Carvalho. Na verdade, consegue ser ainda pior do que o Olavao, pois e mais burro e usa muito mais sofismas por paragrafo quadrado. O sujeito ja foi ate preso ate calunia. Eis o motivo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Emir_Sader#Condena.C3.A7.C3.A3o_pela_just i.C3.A7a

Nesse link da para ver tambem que os "intelectuais encabecados por Antonio Candido" nao sabem fazer outra coisa alem de assinar "manifestos" para tentar abafar e legitimar os crimes cometidos por esquerdistas, desde calunias distorcendo a palavra alheia ate os assassinatos e depredacoes de propriedade praticados pelo MST.

Snakepit
Veterano
# out/09 · Editado por: Snakepit
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lovehatelove_fe
Intelectuais de todo o mundo lançam manifesto em defesa do MST e contra a CPI


Cara, leia novamente essa frase. Voce deveria se envergonhar de postar uma noticia dessas, sendo um defensor do MST.

O documento denuncia todo o processo de criminalização do MST a partir dos últimos acontecimentos

Ninguem mais ageunta esse papo de pobre coitado. Faca me o favor...

MST virou uma milicia armada a muito tempo, esqueceu seus principios a muitos anos, se é que algum dia teve algum principio nobre. Quem defende esse movimento atualmente ou é participante da quadrilha ou extremamente alienado...

Duvidas simples que as pessoas nao se dao conta: Por que o MST recebe dinheiro do governo? Se é para o governo gastar dinheiro em alguma coisa, que seja com a reforma agraria, e nao sustentando esse bando de baderneiros desocupados.

Se é tao facil para uma multinacional se apropriar das terras do governo e plantar laranjas, pq o MST nao vai pro meio do mato, procura terras abandonadas e fiquem na deles plantando comida e se auto sustentando como se fazia a 150 anos atras, nao é isso que eles supostamente querem?

LeandroP
Moderador
# out/09
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Se é tao facil para uma multinacional se apropriar das terras do governo e plantar laranjas, pq o MST nao vai pro meio do mato, procura terras abandonadas e fiquem na deles plantando comida e se auto sustentando como se fazia a 150 anos atras, nao é isso que eles supostamente querem?

Facil né... Por que eu não pensei nisso também... Vou pro mato, pra perifieria da floresta, e deixo os sacanas com a terra.

Pessoal, cuidado com as notícias que vem pronta pra vocês.

lovehatelove_fe
Veterano
# out/09
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Snakepit
Se é tao facil para uma multinacional se apropriar das terras do governo e plantar laranjas, pq o MST nao vai pro meio do mato, procura terras abandonadas e fiquem na deles plantando comida e se auto sustentando como se fazia a 150 anos atras, nao é isso que eles supostamente querem?

Cara, você sabia que essas terras estão por um processo de ocupação pelo MST há 14 anos?? Algumas já foram até arrecadadas e viraram assentamentos... quem estava de impostor ali era a empresa, que nao tem nem muito tempo que plantou as laranjas ali. E além disso as terras estão passando por um processo judicial, por não pertencerem a empresa.

Não sabe nem o que ta falando e a alienada sou eu.
Não sou a favor de todas as ações do MST, só estou dizendo que essa não teve nada demais, que foi mais do que correta a denuncia, e que a midia caiu em cima de quem nao devia.

lovehatelove_fe
Veterano
# out/09
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Ah, pra mim chega.. é muita ignorância... tem gente sem argumentos apelando.. e eu não me rebaixo a tanto.

lovehatelove_fe
Veterano
# out/09 · Editado por: lovehatelove_fe
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As palavras são mais fortes do que essas ações que muitas vezes viram baderna. Se eles quisessem uma reforma agrária e fizessm por meio de palavras, eles teriam meu respeito mesmo sendo de esquerda.

Querido governador, gostaria muito que você cedesse ás suas terras não utilizadas no norte do estado, juntamente com as terras do seu amigo, dono da empresa tal, do partido tal, que te apoia ai na camara, para que eu e meus camaradas, familias desabrigadas do campo, possamos plantar e colher para que nossos filhos não passem fome.

Agradeço muito ao senhor pela compreenção, e atenção. Com certeza o senhor responderá cordialmente o meu e-mail marcando uma reunião com os seus advogados para que a doação da terra seja concluida.

Mais uma vez, obrigado.
MST


uahuahauahuhahahuahuhuahuahuahahuahuhauhua
com certeza vai dar certo amigão.. :)
muito obrigada pela excelente idéia, hoje mesmo vou para um assentamento do MST conversar sobre isso. :)
Valeeeeeeu mesmoooooo!

Headstock invertido
Veterano
# out/09 · Editado por: Moderador
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mimimi sou revolucionaria mimimi pegael mimimi

Moderação: Suspenso

Kensei
Veterano
# out/09
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Headstock invertido
Se eu fosse seu amigo lhe daria esse presente

brunohardrocker
Veterano
# out/09
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Mídia x Professores de história do fundamental e médio

Quem fala mais merda?

brunohardrocker
Veterano
# out/09
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http://frodobalseiro.blogspot.com/2009/02/mst-mata-e-invade-no-carnava l-vermelho.html

lovehatelove_fe
Veterano
# out/09
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brunohardrocker
È um texto longo, se você quiser ler, fique a vontade... mas o que eu quero dizer com isso, é que não se pode acreditar em tudo o que se lê, acho que você precisa mesmo ter um contato mais direto pra ter conclusões mais exatas. Eu falo isso, porque sempre fui meio de esquerda, meio libertária, mas mesmo assim eu criticava muito o MST, e movimentos aliados.. exatamente com os mesmos argumentos que vi ai em cima, até ter um contato mais direto, não só com o MST, mas com a vida no campo, escolas, alimentação, enfim, uma vivência que fiz... e após disso vi que muita coisa do que eles dizem é completamente manipulado. Não estou dizendo que esse fato em si é mentira, tenho que pesquisar sobre, mas são 90% de chance de estarem manipulando noticias.
O texto fala sobre a vivencia de um cara em um assentamento na amazonia. Acho que pra acreditar na midia ou nele... e so pagando pra ver, ne...

Os palestinos da Amazônia

Por Latuff *

Cansados de esperar por uma reforma agrária que nunca chega, camponeses fazem a "revolução agrária" na Amazônia.


A convite do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (CEBRASPO), passei uma semana na companhia de lavradores nos acampamentos da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), no interior do estado de Rondônia. Nestes meus dias ao lado dos aldeões, tive a honra de comer de sua comida, participar de suas conversas, de sua rotina, tomar conhecimento de suas necessidades, de suas demandas e seus sonhos. Povo forte, que sofre o diabo, mas que não tem medo dele.

Por duas vezes passei a noite numa cabana de palha, onde vivem seu Abel e sua esposa Zilda. Reservaram uma cama pra mim, me receberam com todo carinho e gentileza. Mesmo na simplicidade daquela choupana, havia uma extrema preocupação em me agradar, na melhor tradição de hospitalidade do homem do campo. Acordava-se bem cedo, ainda escuro.

"Bom dia, dormiu bem?". Escova de dentes na mão, rumo ao rio que beira a cabana. No moedor a manivela, os grãos de café eram preparados para o desjejum. O leite fervia no fogão a lenha. A mesa posta, os copos, os talheres, o silêncio era discretamente interrompido tanto por mim quanto pelos pássaros. Daqui a pouco seu Abel já estava seguindo para a roça, pra cortar lenha, pra capinar a terra, irrigar as mudas, trabalho árduo para transformar seu pequeno pedaço de selva em lar. Os lavradores humildes precisam de bem pouco para viver uma vida digna, e nem mesmo isso lhes é permitido. Com o argumento do combate ao desmatamento, o IBAMA persegue e aplica multas altas aos que vivem da agricultura de subsistência, usam da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e mesmo tropas do Exército para sufocar as comunidades, como no caso de Rio Pardo, onde barreiras foram erguidas nas entradas e saídas, pessoas e veículos revistados, postos de combustível do acampamento removidos, um rigor que não tem sido aplicado aos latifundiários, que transformam vastas extensões de floresta nativa em pasto ou monocultura.

O histórico de violência naquela área já vem de longe. No Brasil Colônia, o vale do Guaporé foi palco de disputas imperialistas entre Portugal e Espanha, que só terminaram com as demarcações de terra acordadas pelo Tratado de Madrid em 1750. No século 18 com o ciclo da mineração e particularmente no final do século 19 com o ciclo da borracha, uma grande leva de migrantes de diversas partes do Brasil foram atraídos para a região, causando conflitos agrários com a vizinha Bolívia, que foram resolvidos em 1903 com o Tratado de Petrópolis. Em 1943, como resultado do desmembramento de áreas dos estados do Amazonas e Mato Grosso, foi criado por Getúlio Vargas o Território Federal de Guaporé, tendo sido rebatizado para Rondônia em 1956, em homenagem ao Marechal Cândido Rondon, militar que entre 1910 e 1940 comandou expedições de Cuiabá até o Amazonas para instalar linhas telegráficas e levar a boa e velha civilização branca para o seio dos povos indígenas. Rondônia torna-se estado em 1982.

A Liga dos Camponeses Pobres surgiu em agosto de 1995, quando trabalhadores rurais que ocupavam terras da Fazenda Santa Elina, na cidade de Corumbiara, resistiram ao brutal despejo promovido por policiais e jagunços, resultando na morte de 11 pessoas (em números oficiais), incluindo a menina Vanessa de apenas 6 anos, no que ficou conhecido como o "Massacre de Corumbiara". De lá pra cá, cansados de esperar por uma reforma agrária que nunca chega, os camponeses e suas famílias decidiram promover a "revolução agrária" no peito e na raça.
São eles os acusados pela revista Isto É de serem sanguinários guerrilheiros ligados (adivinhem) às FARC.

O que pude presenciar durante minha visita aos acampamentos foram trabalhadores rurais e suas famílias armados, isso sim, de uma força de vontade poderosa, capaz de enfrentar os rigores da Amazônia Ocidental. O clima equatorial, extremamente quente e úmido, onde o sol inclemente castiga a carne, as doenças tropicais como a Leishmaniosee a malária, que por aquelas bandas são tão comuns quanto um resfriado, animais selvagens como onças, porcos-do-mato e serpentes venenosas, um risco sempre presente, oculto pela densa vegetação.

Mas não são os rigores da selva amazônica os maiores inimigos do povo do campo. São os fazendeiros milionários e seus exércitos particulares formados por assassinos de aluguel e policiais, cujas ações criminosas são sustentadas por políticos locais e a imprensa corrupta, que alimentada com verbas publicitárias e mesmo matérias pagas, tenta demonizar a justa resistência dos pequenos agricultores. Os matadores são conhecidos por todos, andam tranquilamente pelas ruas, por vezes, ostensivamente armados. Não são raras as execuções a luz do dia, a vista de todos. Qualquer um que tenha coragem de, por exemplo, denunciar os pistoleiros num programa de rádio, corre o sério risco de ser assassinado assim que por os pés pra fora da emissora. Conceitos como direitos humanos e cidadania inexistem nos cantões de Rondônia, onde a pistolagem é uma instituição consagrada pela sociedade. Numa corrida de táxi em Ariquemes, junto com mais três passageiros, passei a viagem que durou cerca de 45 minutos ouvindo animadas histórias de fazendeiros, políticos e mortes encomendadas. Uma delas reproduzo aqui.

Um homem pescava num rio. Conseguiu apanhar dois pintados. Amarrou os peixes na garupa de sua bicicleta e seguiu tranquilamente por uma estrada. No meio do caminho foi parado por um fazendeiro e seu jagunço numa caminhonete.

- "Onde você pescou isso?", perguntou o fazendeiro. "Naquele rio logo ali", respondeu o sujeito. "Então pode deixar por aí mesmo, que aquele rio é meu", disse o fazendeiro, no momento em que o capanga já saía do veículo de forma ameaçadora. O pescador teve de fugir. Ao comentar esse caso com o pessoal da LCP, me disseram que ele teve sorte de não ter sido simplesmente baleado. Essa é somente uma das histórias que explica bem a razão da revolta que o camponês de Rondônia traz consigo no peito.

Historicamente, a reforma agrária no Brasil nunca se deu de maneira espontânea pelos governos, e sim pela pressão feita pelos movimentos populares de luta pela terra, que no caso da LCP, sequer contam com o INCRA para assentar as famílias. Para os integrantes da LCP, não existe o conceito de "desapropriação de terras improdutivas", visto que mesmo as produtivas, estando em mãos de ricos fazendeiros, servirão invariavelmente aos interesses do agronegócio. Os camponeses da LCP escolhem as grandes fazendas, as ocupam, erguem lonas, resistem ao ataque de jagunços, e depois de 2 a 3 meses fazem demarcação dos lotes, o chamado "corte popular", inicialmente erguendo cabanas de palha e depois de madeira. Depois de algum tempo, os acampamentos se assemelham a povoados do velho oeste norte-americano, como no caso de Jacinópolis, com farmácia, escola, mercado, tudo feito de tábuas.

Diferente da confortável vida das grandes cidades, onde restaurantes, lanchonetes e supermercados estão logo ali na esquina, nas áreas de acampamento o supermercado mais próximo pode estar a 80km de estradas de terra acidentadas. É natural portanto que os camponeses tenham de caçar para comer, o que justifica a posse de velhas espingardas que servem também para a defesa contra onças e porcos selvagens. Operações constantes do IBAMA e das polícias, tentam tomar estes armamentos rústicos das mãos dos lavradores, impedindo que eles se defendam tanto de animais ferozes quanto de pistoleiros. O direito a legítima defesa também lhes é negado. Os camponeses, no entanto, seguem resistindo a estas agressões como podem. Fecham estradas, bloqueiam o avanço da polícia com barricadas, criam seus próprios sistemas de vigilância e segurança. Não se entregam nunca.
São os palestinos da Amazônia.

Clauber guns
Veterano
# out/09
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brunohardrocker
creio que a midia
Não lembro de nenhum professor de história meu tentando implantar idéias sem nexo na cabeça de nenhum aluno...

Aliás a maioria nem se quer se dava ao trabalho de discutir alguma coisa
era só texto sobre feudalismo, escravidão, independência brasileira, etc...

O unico professor digno que estimula discussões é o que eu tenho aula esse ano, e mesmo assim ele não fala "merdas", até porque geralmente pesquiso os assuntos tratados por ele, e não vejo nenhuma pérola ou opinião parcial

Konrad
Veterano
# out/09
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Tem o MLST também....



E tem gente que acha que isso é a solução....

LeandroP
Moderador
# out/09 · Editado por: LeandroP
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Enquanto as pessoas que sofrem por não ter terra, comida, trabalho, saúde, e lutam com as armas que têm, botam a cara a tapa, nós, OS PALHAÇOS URBANOS ficamos aqui fazendo julgamento do que é certo e do que e errado.

Queria ver se alguém aqui tivesse na pele do mendigo, do sem teto, do sem remédio, como seria a opinião.

É muito fácil copiar uma opinião formada de algum lugar, de algum jornal sensacionalista... Eu já disse aqui: se arrancarem as asas de um bezouro, vocês comem pensando que é jabuticaba... Tem muito que apanhar da vida pra depois formarem opinião.

lovehatelove_fe
Veterano
# out/09
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Moderação: Suspenso.

nao precisei nem denunciar.
Obrigada. \o_

Excelion
Veterano
# out/09 · Editado por: Excelion
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Querido governador, gostaria muito que você cedesse ás suas terras não utilizadas no norte do estado, juntamente com as terras do seu amigo, dono da empresa tal, do partido tal, que te apoia ai na camara, para que eu e meus camaradas, familias desabrigadas do campo, possamos plantar e colher para que nossos filhos não passem fome.

Agradeço muito ao senhor pela compreenção, e atenção. Com certeza o senhor responderá cordialmente o meu e-mail marcando uma reunião com os seus advogados para que a doação da terra seja concluida.

Mais uma vez, obrigado.
MST


uahuahauahuhahahuahuhuahuahuahahuahuhauhua
com certeza vai dar certo amigão.. :)
muito obrigada pela excelente idéia, hoje mesmo vou para um assentamento do MST conversar sobre isso. :)
Valeeeeeeu mesmoooooo!


Santa ingenuidade Batman!

Queria ver se alguém aqui tivesse na pele do mendigo, do sem teto, do sem remédio, como seria a opinião.

No desespero de estar desabrigado eu faria a mesma coisa que eles, o que nao quer dizer que e certo.

E isso nao e meu julgamento apenas. E eu nem estou no Brasil assistindo Jornal Nacional. O que eu vi foi no CNN, que e mais sensacionalista ainda, portanto me motiva a procurar e olhar o que cada lado tem a dizer.

E sinto muito, mas agindo desse jeito, ganha desaprovacao. Nao apenas minha.

Lucas Borlini
Veterano
# out/09
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Cansados de esperar por uma reforma agrária que nunca chega, camponeses fazem a "revolução agrária" na Amazônia.

Vulgo "terra de niguem"

lovehatelove_fe

oooi

lovehatelove_fe
Veterano
# out/09
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Lucas Borlini
E mesmo assim disseram que eles eram sanguinarios guerrilheiros ligados as Farc.

Voce leu tudo.. entendeu o que eu disse?
E, sem desvirtuar, entendeu que eu quis dizer que vc nao pode acreditar em tudo o que le?

Excelion
Beleza, voce esta fora do Brasil, metendo pau no MST sem saber o que rola na real, apenas influenciado por meio de comunicacoes nao muito confiaveis. E eu sou a ingenua alienada.

Bog
Veterano
# out/09 · Editado por: Bog
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LeandroP
É muito fácil copiar uma opinião formada de algum lugar, de algum jornal sensacionalista...

lovehatelove_fe
não se pode acreditar em tudo o que se lê, acho que você precisa mesmo ter um contato mais direto pra ter conclusões mais exatas

Não falando deste caso em particular, mas caras, eu já tive contato direto com algumas pessoas que sofreram na pele a "justiça" dos "pobres coitados" do MST. Não eram latifundiários, e nem estavam num latifúndio. Também não eram terras improdutivas. Eram donos de uma pequena propriedade, de onde tiravam o seu sustento. O seu crime? Sua propriedade ficava perto de uma fazenda grande, um ótimo ponto para preparar o "ataque". A sua pena? Surra na frente do filho pequeno, casa destruída, trator depenado... E sei que não tinha por que haver manipulação da imprensa sensacionalista ou o escambau. O "condenado" em questão era o irmão de uma amiga, e isso tudo aconteceu exatamente quando estávamos indo para o casamento dela. E eu conheço a história dela o suficiente para saber que não eram, nem de longe, gente rica, elite dominante, ou seja lá o que for.

Até esse dia, me dava o direito da dúvida. No meio de informações desencontradas, pensava comigo: "SE for como diz a Veja, é uma palhaçada promovida por um bando de vagabundos, mas SE for como diz o pessoal que defende, é (mais) uma palhaçada da Veja". Mas alguns anos depois disso, encontrei aqui mais gente com histórias parecidas. Não foi um caso isolado. É só convesar com gente do interior de estados mais do Sul, onde o que impera não são latifúndios, muito menos improdutivos, mas montes de pequenos sítios. Muitos têm histórias parecidas com a da minha família (e a família da minha noiva), gente que chegou lá há 50, 60 anos sem nada, e que com o tempo foi montando o seu sitiozinho. Não estou falando de coronéis nos confins do Brasil, estou falando de pequenos produtores, cooperativas, e coisas que fazem parte do dia a dia no interior de um estado como o Paraná.

Desde que soube dessas histórias, eu digo com todas as letras: esses sem-terra são, na melhor das hipóteses, gente ignorante que serve como degrau para um bando de filhos da puta; e na pior das hipóteses, são o próprio bando de filhos da puta. E não tem nada de mídia sensacionalista na minha opinião.

Lucas Borlini
Veterano
# out/09
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lovehatelove_fe

Eu só não li pq era muita coisa e eu tenho que trabalhar.

Resume a Historia ai pra mim.

lovehatelove_fe
Veterano
# out/09
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Bog
Cara, sinceramente... vou ter que passar por isso pra acreditar, se for verdade. Aqui, no meu estado, pelo menos, nao vi nada parecido, e em Minas que tenho muito contato (morei la) nao ouvi historias parecidas tbm nao... de amigos proximos meus que ja ficaram mais de um mes morando com pessoas, nao so do MST, mas quilombolas, indigenas e aliados la em Minas. E aqui no ES vi com meus proprios olhos.

lovehatelove_fe
Veterano
# out/09
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Lucas Borlini
nao sei porque criticou antes mesmo de ler... mas nao me surpreendo.

Se quiser leia mais tarde, e de a sua opiniao.

Lucas Borlini
Veterano
# out/09
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lovehatelove_fe
nao sei porque criticou antes mesmo de ler... mas nao me surpreendo.

Eu não critiquei, só falei que a Amazônia é uma terra de niguem.

Sabe, terra sem lei e tudo mais...

Bog
Veterano
# out/09
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lovehatelove_fe

Dei uma editada no meu post.

Mas eu já não me dou mais o direito da dúvida. Pode parecer egoísta, mas quando você vê acontecendo com gente próxima, que você SABE que não tem p* nenhuma com o discurso que os sem-terra fazem, quando vê a familia de uma amiga assustada, acuada, e sem esperança, juntando os caquinhos para recomeçar... Claro, se você aparece lá como "estudante que mora na cidade mas é simpatizante do movimento", a cara que irão mostrar não vai ser a mais feia. Vai ser a do "olha como sofremos, olha como precisamos de igualdade". Possivelmente, são dois lados de uma mesma moeda.

Os sem-terra ficaram lá na casa da família da minha amiga por alguns dias. Chegaram, invadiram, bateram nas pessoas, quebraram tudo, esperaram os seus "colegas", usaram a propriedade como ponto de apoio para a grande invasão, e depois deixaram o rastro de destruição por lá, como se tivesse passado um tufão.

Não tem como apoiar uma coisa dessas. Meus avós eram pobres (possivelmente, mais pobres que esses sem-terra - meu avô materno era carroceiro, meus avós paternos eram ambos lavradores), meus pais cresceram em sítio. Se hoje eu sou um PhD e trabalho no Japão, foi graças ao esforço deles, que lutaram com armas muito mais eficazes que quebrar a cara do dono de um sitiozinho no interior do PR: educação e trabalho. Minha avó aos 12 anos acordava às 5 da manhã para pegar na enxada. Meu pai não precisou fazer isso, mas o único presente de natal que ele ganhou foi uma bicicleta para poder ir à escola que ficava longe. Ele só passou a usar xampu depois dos 30 anos. Vendo esse bando de filhas da puta fazendo o que fazem, exigindo mudança na porrada, me dá uma baita sensação de que estão cuspindo em tudo o que meus pais e avós precisaram passar. Estão fazendo pouco caso do esforço, da história e dos valores da minha família, ao apontar os dedinhos sujos e vir com esse papinho de "elite dominante".

É muito bonito falar em "elites domintanes" e esquecer que muita gente que hoje mora em apartamentos de classe média um dia também teve a mão detonada pela colheita do café.

Lucas Borlini
Veterano
# out/09
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lovehatelove_fe

Cara... eu li o texto e não vi nada de mais.
Não vou opinar pois eu não estudei nada sobre as LCP, mas lendo esse texto e analisando a história eu chego a conclusão de que essa história ta muito mal contada.

Se as coisas fossem como ta no texto mesmo, esse bando de pé rapado tava morto a muito tempo.


E aqui no ES vi com meus proprios olhos.

Por favor, conte a sua história.

Lucas Borlini
Veterano
# out/09
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"estudante que mora na cidade mas é simpatizante do movimento", a cara que irão mostrar não vai ser a mais feia. Vai ser a do "olha como sofremos, olha como precisamos de igualdade".

Opa, ponto muito interessante.

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