Um homem chamado Lulla!

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leandro rodrigues
Veterano
# set/08
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DrBrodsky
Como esse folheto tá gay!

Tá com inveja santa!!!!!
Além de o Lula tar com cara de débil mental.

Vc acha santa!!!!!

Ahahahahahaha...

-Dan
Veterano
# set/08
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Pior que os funcionários públicos ruins são os funcionários que coordenam esses funcionários. Na maioria das vezes as gerencias são ocupadas por pessoas indicadas, cargos de confiança, geralmente peixes de algum vereador ou outro político com fins meramente pessoais, e o trabalho que se dane. Dessa forma vemos gerenciadores de programas sociais que não sabem absolutamente nada, ou gerenciadores de serviços de esporte que não sabem nada sobre educação física.. etc, e nessas épocas de eleição, estão lá só pra fazer campanha. Esses são os coordenadores dos serviços. Então os funcionários coordenados não tem no que se amparar, sendo essa a grande falha no funcionalismo público, a meu ver.
Eu vi isso de perto e falo por experiência própria. O funcionário publico na maioria das vezes não tem motivação, não tem amparo, e como tem estabilidade, acaba entrando na dança e tudo vira merda.

-Dan
Veterano
# set/08
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Enquanto isso podemos cantar né?
Tae uma musica do Tianastacia cuja letra ilustra bem o descaso social desse pais bonito em que vivemos.



Desperdicios

A cura da AIDS morreu de fome no interior do Maranhão
A cura do Câncer morreu de esquistossomose no interior de Minas
Gerais
Físicos, músicos, matemáticos
Sendo salvos da fome pelos carangueijos no mangue
Morreu o filósofo Ianomami
Mataram o filósofo Ianomami

Crackolândia
São Paulo
Futuros empresários
Viram excelentes traficantes
Assaltantes de banco
Caça seqüestráveis
Ação
Reação
Desvio de verba leva à falta de opção
Gente boa vira ladrão

O Prêmio Nobel Brasileiro cheira cola
Pede esmola
No centro do Rio de Janeiro

Morreu o filósofo Ianomami
Mataram o filósofo Ianomami

É tanta alma boa
Que não consegue vingar
Parei pra pensar
A culpa é de quem?

O Prêmio Nobel Brasileiro cheira cola
Pede esmola
No centro do Rio de Janeiro

Morreu o filósofo Ianomami
Mataram o filósofo Ianomami

É tanta alma boa
Que não consegue vingar
Parei pra pensar
A culpa é de quem?

Os Maluf? Os Quercia? Os Arrais? Cardoso? Os Alves? Os
Magalhães? Os Barbalhos? Os Collor? Os Sarneis?
E suas fortunas inexplicáveis


r2s2
Veterano
# set/08
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-Dan
Pior que os funcionários públicos ruins são os funcionários que coordenam esses funcionários.

Cara, é exatamente isso! Já conversei sobre isso com amigos 800x, e chegamos sempre à mesma conclusão.

jimmy vandrake
Veterano
# set/08
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Ronin

Sua colocação foi precisa, e este é de fato o grande mal que assola o nosso país, a corrupção institucionalizada.
É isso mesmo, em Brasilia se faz o que deve ser feito por políticos e não o que deve ser feito pelo país.
Apoio popular o lula tem de sobra, há de se entender que tirando o político o lula é uma figura carismática e que atende ao anseio popular. Para mim deixa a desejar como político.
Historicamente o homem só, que um dia o Brasil elegeu, Fernando Collor até conseguiu se impor como político. Sem deixar a corrupção de lado, acabou só e impugnado. Prova clara de que o interesse partidario supera qualquer interesse político e quem diria social.
As vezes acho que não tem jeito, no próximo pleito irão se candidatar pessoas com a mesma visão e que já estão a anos praticando o mesmo jogo.

DrBrodsky
Veterano
# set/08
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Melhor maneira de diminuir a corrupção e a ineficiência do funcionalismo público: diminuir o funcionalismo público.

Ronin
Veterano
# set/08
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DrBrodsky
Melhor maneira de diminuir a corrupção e a ineficiência do funcionalismo público: diminuir o funcionalismo público.

E voltamos a questão que postei lá trás.
As pessoas que podem tomar a decisão de reduzir o funcionalismo público são as mesmas que tiram vantagem dele. Como manter as ovelhas, se as regras ditam que são os lobos quem devem cuidar delas?

leandro rodrigues
Veterano
# set/08
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DrBrodsky
a ineficiência do funcionalismo público:

Dê algum exemplo no que diz respeito funcionalismo público

Aqui em casa mesmo tem FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Funcionário público prá vc quem são?

Das 2, 1

TWT ICE
Veterano
# set/08
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na minha cidade (220 mil habitantes +-)
tem mais de 500 petistas vagabundos... (cargos de confiança)
já funcionários publicos nem sei

leandro rodrigues
Veterano
# set/08
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TWT ICE
tem mais de 500 petistas vagabundos

Eles estão desempregados?

r2s2
Veterano
# set/08
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hauehaoiuehaoiuheuoaheoahueoaiue

Esse homem é meu ídolo!



Ronin
Veterano
# set/08
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leandro rodrigues
Eles estão desempregados?

Sabe o que é mais engraçado?
É que tenho um amigo que é um grande defensor do liberalismo, grande crítico do PT (foi quem me apresentou o site Mídia sem Máscara e os DVDs do Olavo de Carvalho) e um dos organizadores de um encontro da Democracia Liberal que rolou por aqui.

Nada contra o cara... é super gente fina, nossos papos vão longe, joga RPG conosco. Mas com todas estas características acima (referente à postura política dele), ele não trabalha, só estuda (formado em Biologia e fazendo pós em filosofia) e vive, atualmente, de uma bolsa de 1.200 reais que ganha da Universidade Federal de Santa Catarina. O.õ??

Não é engraçado? Um dos maiores críticos do governo que conheço, é sustentado pelo próprio, rssss.

DrBrodsky
Veterano
# set/08
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Não tem nada de contraditório.

Ele é contra a cobrança de impostos pelo governo, mas, uma vez que ele mete a facada, não há nada de errado em querer algo em troca.

Eu sou contra a universidade pública e estudo em uma.

Ronin
Veterano
# set/08
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DrBrodsky
1 - É hipócrita (não o seu caso, mas o dele). Ele critica quem vive às tetas do governo (todos PTistas, obviamente... segundo ele), mas ele também é sustentado pelo governo, da mesma forma.

2 - Conflito de interesses. Ele diz defender uma posição política que, se fosse aplicada, o prejudicaria, pois ele perderia a bolsa (e ele não tem emprego).

3 - Ninguém mete a faca nele... ele não paga imposto de renda, não paga INSS, nem nada. Fora os impostos inerentes aos produtos e serviços, ele, diretamente, nunca pagou nada ao governo... só suga.

Chespirito
Veterano
# set/08 · Editado por: Chespirito
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Aprovação de Lula atinge 80%:

Olha isso

leandro rodrigues
Veterano
# set/08
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http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/195159/p1


ehehehehehe...

r2s2
Veterano
# set/08
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Chespirito
leandro rodrigues

Lula!

Um naniquinho destamanho disse que ia me batê!

hahuehauehuaehaue

brunohardrocker
Veterano
# set/08
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Agora me deu medo:

Lula assina decreto sobre acordo ortográfico

http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI3220274-EI8266,00-L ula+assina+decreto+sobre+acordo+ortografico.html

r2s2
Veterano
# set/08
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brunohardrocker
Agora me deu medo:

Lula assina decreto sobre acordo ortográfico


aheuihauiehuioaehioauheuioaheiouaehuiaoehiauehuioaehauioehoauie

r2s2
Veterano
# set/08
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brunohardrocker

Ele ainda entra na ABL!

Ronin
Veterano
# set/08
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r2s2
Ele ainda entra na ABL!

Se o Paulo Coelho (famoso entre os revisores ortográficos por fazer a revisão dos próprios livros) entrou. O Lula é fichinha.

r2s2
Veterano
# set/08
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Ronin
Se o Paulo Coelho (famoso entre os revisores ortográficos por fazer a revisão dos próprios livros) entrou. O Lula é fichinha.

Paulo Coelho não dá. Até entendo o Clodovil como parlamentar, mas o PC não consigo acreditar.

Ronin
Veterano
# set/08
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r2s2
Paulo Coelho não dá. Até entendo o Clodovil como parlamentar, mas o PC não consigo acreditar.
Para quem duvída. Segue uma lista de alguns dos erros de O Alquimista, listados pelo Prof. J. Milton Gonçalves, autor dos livros "Tira Teima do Português" e "Gafes Esportivas".


Sobre os erros no livro "O Alquimista" (159ª edição, Editora Rocco)o alquimista

1. "Lembrou-se da espada — foi um preço caro contemplá-la um pouco, mas também nunca tinha visto algo igual antes." (Pág. 71). Preço caro é erro indecoroso. Caro já significa de preço elevado. O correto é dizer que o produto está caro ou o preço está alto, exagerado, excessivo (o que não é nenhuma novidade hoje em dia).

2. " Haviam certas ovelhas, porém, que demoravam um pouco para levantar . " (Pág. 22)
Não há registro, em nossa literatura, de nenhum outro escritor que tenha empregado haver no plural, com o sentido de existir . Não se pode atribuir a culpa ao revisor, uma vez que esse modelo de concordância aparece mais de dez vezes em todo o livro.
Demorar , no sentido de tardar, custar , usa-se com a, e não com para: Demorou a retornar à casa dos pais .
Levantar é sinônimo de erguer; levantar-se é que significa pôr-se de pé.

3. " Há dois dias atrás você disse que eu nunca tive sonhos de viajar." (Pág. 86)
A impressão que fica é que PC adora brincar de escrever português. Qualquer pessoa com dois dedinhos de leitura descontraída sabe que há e atrás não combinam.
"Há dois dias atrás" é expressão redundante, pois a idéia de passado já está contida no verbo haver, sendo desnecessário o uso do advérbio atrás . A excrescência também ocorre nas páginas 103, 133, 161, 210, 242...

4. "O teto tinha despencado há muito tempo, e um enorme sicômoro havia crescido no local que antes abrigava a sacristia." (Pág. 21)
" Fazia aquilo há anos, e já sabia o horário de cada pessoa." (Pág. 76)
Definitivamente o verbo haver é uma enorme pedra no sapato do nosso alquimista. Quando o verbo haver é usado com outro no tempo imperfeito (ou mais-que-perfeito), emprega-se havia , e não há : "Quando você chegou, eu já estava na sala havia cinco minutos". (Arnaldo Niskier)
O mesmo erro encontra-se ainda nas páginas 22, 83, 133, e 157...

5. "Em 1973, já desesperado com a ausência de progresso, cometi uma suprema irresponsabilidade. Nesta época eu era contratado pela Secretaria de Educação de Mato Grosso..." (Pág. 08)
Nesta época refere-se ao período em que o escritor estava escrevendo, e não a 1973. Nessa é que se usa com referência a tempo passado ou futuro. Naquela seria outra opção ajuizada. Os erros se repetem nas páginas 50, 54, 77, 119, 143, 238...

6. "— Então, nas Pirâmides do Egito, — ele falou as três últimas palavras lentamente, para que a velha pudesse entender..."(Pág. 37)
O verbo falar é intransitivo (não pede complemento); o verbo dizer é que se usa transitivamente. Falar só se usa com objeto em expressões como falar verdade, falar inglês, francês, etc.
Veja outros casos em que o verbo falar foi usado indevidamente:
" Por isso lhe falei que seu sonho era difícil." (Pág. 38)
"O velho, entretanto, insistiu. Falou que estava cansado, com sede..." (Pág. 42)
Antes da palavra que , usa-se dizer , e não falar.

7. "E quero que saiba que vou voltar. Eu te amo porque..." (Pág. 189)
Fazer alquimia com as pessoas de tratamento, parece ser a diversão preferida de Paulo Coelho. O próximo exemplo é ainda mais dramático:
"— Eu te amo porque tive um sonho... Eu te amo porque todo o Universo conspirou para que eu chegasse até você ." (Pág. 190)
Sei que é covardia comparar PC com um dos clássicos de nossa literatura. Mas confesso que não resisti à tentação. Compare este trecho de Machado de Assis, extraído de Dom Casmurro: "Aqui tendes a partitura, escutai-a, emendai-a, fazei-a executar, e se a achardes digna das alturas, admiti-me com ela a vossos pés..."

8. "Por isso costumava às vezes ler... ou comentar sobre as últimas novidades que via nas cidades por onde costumava passar." (Pág. 22)
Não se diz comentar sobre alguma coisa , mas sim comentar alguma coisa: "Todos comentavam o desastre." (Aurélio)
Dizer últimas novidades é chover no molhado. Novidade já pressupõe algo novo ou acontecimento recente. Não vou dizer que a expressão às vezes deveria estar entre virgulas, para não me tacharem de ranzinza. Veja outros deslizes semelhantes:
"O pastor contou dos campos de Andaluzia, das últimas novidades que viu nas cidades onde visitara." (Pág.24)
" A gente sempre acaba fazendo amigos novos , e não precisa ficar com eles dia após dia."(Pág. 40)
"O alquimista enfiou a mão dentro do buraco , e depois enfiou o braço até o ombro." (Pág. 184)
Últimas novidades... fazer amigos novos.. . enfiar dentro... Por que será que os alquimistas gostam de fazer isso com a gente? Por quê?!

9. " Todos os dias o rapaz ia para o poço esperar Fátima." (Pág. 157)
A preposição a indica deslocamento rápido, provisório; para, permanência definitiva: Quem vai à praia vai passear; quem vai para o litoral vai morar lá.

10. "Entretanto, à medida em que o tempo vai passando, ... " (Pág. 47)
Não existe a expressão à medida em que , mas sim à medida que.

11. "O rapaz deu uma desculpa qualquer para não responder aquela pergunta."(Pág. 25)
"Então ele sentiu uma imensa vontade de ir até lá, para ver se o silêncio conseguia responder suas perguntas." (Pág. 161)
Quem responde responde a alguma coisa: ( responder àquela pergunta, responder a suas (ou às suas ) perguntas)

12. "O rapaz assistiu aquilo tudo fascinado." (Pág. 207)
O verbo assistir no sentido de observar exige a preposição a. A expressão àquilo tudo equivale a a tudo aquilo.

13. "Mas tinha a espada em sua mão." (Pág. 175)
"...Um cavaleiro todo vestido de negro, com um falcão em seu ombro esquerdo." (Pág. 173)
Não se emprega o possessivo quando se trata de parte do corpo, qualidade do espírito ou peças do vestuário. Nesse caso, usa-se apenas o artigo: (na mão, no ombro).

14. "A menina ficava deslumbrada quando ele começava a lhe explicar que as ovelhas devem ser tosquiadas de trás para frente ." (Pág. 41)
"— Daqui para frente você vai sozinho — disse o Alquimista." (Pág. 229)
A expressão correta é para a frente (sempre com a presença do artigo). Qualquer gramática elementar registra isso.

15. " Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o nosso herói entrou numa sala e viu uma atividade imensa..." (Pág. 58)
" Ao invés do aço ou da bala de fuzil, ele foi enforcado numa tamareira também morta." (Pág. 178)
A locução ao invés de só se usa quando há idéias opostas; significa ao contrário de : A o invés de atacar, o time só joga na retranca. Quando as alternativas não são contrárias, utiliza-se em vez de, que quer dizer em lugar de: Em vez de jogar com dois atacantes, o time jogou apenas com um.

16. "Tinham-se passado onze meses e nove dias desde que ele havia pisado no continente africano." (Pág. 95)
O verbo pisar é transitivo direto; rejeita, pois, a preposição em . (Corrija-se para: ...havia pisado o continente )
"O chão estava coberto com os mais belos tapetes que já havia pisado , e do teto pendiam lustres de metal amarelo trabalhado, coberto de velas acessas ." (Pág. 167)
Aqui o verbo pisar foi empregado corretamente. O exemplo só perde o brilho devido ao erro que aparece na última palavra. É culpa do revisor.

17. "Quase ia falando do tesouro, mas resolveu ficar calado. Senão era bem capaz do árabe querer uma parte..." (Pág. 65)
Na linguagem escorreita não se usa capaz por provável (nem possível ), fato comum na comunicação descontraída, em portas de botequins: (...era bem provável que o árabe quisesse ).

18. "A África ficava a apenas algumas horas da Tarifa." (Pág. 43)
"Ah, se eles soubessem que a apenas duas horas de barco existem tantas coisas dife- rentes." (Pág. 71)
"Estamos há apenas duas horas da Espanha." (Pág. 65 )
O advérbio apenas não deve ficar entre a preposição e o termo regido.Corrija-se para apenas a.
Não se deve dizer da Tarifa , como está no primeiro exemplo, e sim de Tarifa. Com exceção de Cairo, Rio de Janeiro e Porto, nomes de cidade não exigem artigo.
A presença da palavra há exercendo o papel de preposição, no terceiro exemplo, é um pecado inominável. Não é coisa de gente sóbria.
Desculpe-me de minha franqueza, meu prezado alquimista, mas quem redige dessa maneira não deve ter a menor consideração para com seus leitores.

19. " Já não havia mais a esperança e a aventura..." (Pág. 79)
O uso simultâneo de já e mais constitui redundância. Elimine um dos dois termos, e a oração ficará irrepreensível.
"Se a gente não for como elas esperam ficar, chateadas." (Pág. 40)
Tarefa ingrata é tentar descobrir o sentido dessa frase. Cabeça de mago e bumbum de criança sempre têm coisas estranhas, muito estranhas...

20. " 'O pipoqueiro' , disse para si mesmo, sem completar a frase." (Pág. 55)
Ora, se a frase não foi concluída, então a expressão deve terminar com reticências. Pois a função dos três pontos é exatamente indicar a omissão intencional de uma coisa que se devia ou podia dizer:
Correção: "O pipoqueiro..."

21. "Depois de vencidos os obstáculos, ele voltava de novo..." (Pág.113)
Obstáculos não se vencem; superam-se. Os desafios é que são vencidos.

22. "E que tanto os pastores, como os marinheiros, como os caixeiro-viajantes , sempre conheciam..." (Pág. 26)
Nas palavras compostas por substantivo + adjetivo, flexionam- se os dois elementos.

23. " Assim que sentaram na única mesa existente, o Mercador de Cristais sorriu." (Pág. 78)
Sentar na mesa deve ser muito engraçado mesmo. Os alquimistas, assim como os políticos, talvez tenham por hábito sentar na mesa. Pessoas normais, contudo, sentam-se à mesa.

24. "Naquela época não havia imprensa... Não havia jeito de todo mundo tomar conheci-mento da Alquimia." (Pág. 133)
Devemos empregar todo o e toda a quando essas expressões equivalerem a o...inteiro e a...inteira: Não havia jeito de o mundo inteiro tomar conhecimento da Alquimia. Todo e toda (sem o artigo) significa qualquer. Toda gramática ensina isso.

25. "A visão logo sumiu, mas aquilo lhe deixou sobressaltado." (Pág. 162)
Segundo mestre Aurélio, o verbo deixar no sentido de "fazer que fique (em certo estado ou condição); tornar é transitivo direto: Deixei-o alegre; A transação deixou-o rico".
Na página 167, PC escreveu com rara sobriedade: "O que viu deixou -o extasiado".

26. " Para quê tanto dinheiro?" (Pág. 203)
O acento só se justificaria se o que estivesse no final da frase: "Tanto dinheiro para quê ?".

27. "Mas de repente a vida me deu dinheiro suficiente, e eu tenho todo o tempo que preciso." (Pág. 100)
Na linguagem apurada, o verbo precisar não abre mão da preposição de: (todo o tempo de que preciso ), a menos que ele venha antes de infinitivo.
Sem querer me parecer ranheta, acho que "de repente" ficaria bem entre vírgulas. É só uma questão de estilo...

28. "As pessoas preferem casar suas filhas com pipoqueiros do que com pastores." (Pág. 49)
O correto é preferir uma coisa a outra , e nunca do que outra. (Corrija-se para: ...pipoqueiros a casá-las com pastores .)

29. "Então os guerreiros viviam apenas o presente... e eles tinham que prestar atenção em muitas coisas." (Pág. 164)
"No presente é que está o segredo; se você prestar atenção no presente, poderá melhorá-lo." (Pág. 166)
Presta-se atenção a alguém ou a alguma coisa, e não em.

30. "Ninguém disse qualquer palavra enquanto o velho falava." (Pág. 170)
"O camelos são traiçoeiros: andam milhares de passos, e não dão qualquer sinal de cansaço." (Pág. 181)
Qualquer se usa nas orações declarativas afirmativas; nas negativas, usam-se nenhum e suas variações: " Veio duma cidade qualquer , sua vida não foi boa nem má; foi como a dos homens comuns, a dos que não fizeram nenhum destino..." (Cecília Meireles)

31. "A velha pediu para que ele repetisse o juramento olhando para a imagem do Sagrado Coração de Jesus." (38) (Correção: ... pediu que ele ...)
"... Pediu para lhe mostrar onde morava Fátima." (Pág. 189 ) (Correção: Pediu que lhe mostrasse ...)
Seguindo a gramática à risca, pedir para só se usa para solicitar licença, permissão ou autorização. Nos demais casos, usa-se pedir que : "Minha mãe ficou perplexa quando lhe pedi para ir ao enterro". (Machado de Assis) / " Pedira delicadamente que não se deixasse exposto à vista nada de valor". (Carlos Drumond de Andrade).

32. "— Podemos chegar amanhã nas Pirâmides..." (Pág. 66)
"O rapaz se aproximou de uma mulher que havia chegado no poço..." (Pág. 150)
"Chegou na pequena igreja... quando já estava quase anoitecendo." (Pág. 245)
Chegar em um lugar é regência dominante na fala brasileira e é encontradiça em alguns escritores medíocres ou sem muita expressão no meio literário, salvo raríssimas exceções.
Verbos de movimento exigem a , e não em: Chega-se sempre, e bem, a algum lugar. O único caso em que se pode empregar em com chegar é na referência a tempo: chegar em cima da hora .
É muito comum a expressão chegar em casa. Os escritores de boa nota, contudo, preferem chegar a casa: "Ao chegar a casa, Tavares encontrou a irmã preocupada". (Dias Gomes)

33. "— Por que quis me ver? — disse o rapaz." (Pág. 180)
"— E por que o deserto ia contar isto a um estranho, quando sabe que estamos há várias gerações aqui? — disse outro chefe tribal." (Pág. 168)
Quando há uma pergunta, no discurso direto, o sensato é empregar um destes verbos: indagar, perguntar, interrogar...

34."Mas as crianças sempre conseguem mexer com os animais sem que eles se assustem. Não sei porquê . " (Pág. 36 ) (Correção: Não sei por quê. )
"E por que ?" (Pág. 56 ) (Correção : E por quê? )
"Até que um deles, o mais velho (e o mais temido), perguntou porque o cameleiro estava tão interessado em saber o futuro." (Pág. 165 ) (Correção: ...por que o cameleiro...)
"Não pergunte porquê ; não sei." (Pág. 209 ) (Correção: Não pergunte por quê;... )
Entre muitas outras coisas, Paulo Coelho também não domina o uso dos porquês.
Veja como mestre Salomão Serebrenick elucida o caso sem magia nem bruxaria, no seu fabuloso livro 70 Segredos da Língua Portuguesa:
"A melhor norma prática a seguir é esta: só juntar os dois elementos num único caso — quando se tratar de uma resposta ou de uma explicação; nos demais casos, que constituem a grande maioria, separar os dois elementos.
Em final de frase, acentua-se o e: Já sei por quê. Também se acentua quando se trata de substantivo: É bom conhecer o porquê das coisas ."

35. "Eu lhe ensinarei como conseguir o tesouro escondido. Boa tarde ." (Pág. 51)
O verbo ensinar merece atenção muito especial. Quando se ensina algo a alguém, temos: O professor ensinou- lhe a lição. Quando se ensina alguém a fazer algo, temos: O professor ensinou- o a ler e escrever.
No segundo caso, temos um erro quase que insignificante. Mas não nos esqueçamos de que a língua é feita de detalhes: os cumprimentos bom-dia, boa-tarde e boa-noite só se constroem com hifem. É uma pena que certos alquimistas não estejam preocupados com essas coisas miúdas: o negócio deles é encontrar a pedra filosofal. Aposto que nem querem saber se hifem é variante de hífen. O vernáculo para eles está em último plano.

36. "Mas o comerciante finalmente chegou e mandou que ele tosquiasse quatro ovelhas." (Pág. 25)
O verbo mandar na acepção de ordenar rege o pronome oblíquo o . No entanto, se o infinitivo for um verbo transitivo, como no caso em questão, é admissível também o pronome lhe. Segundo Celso Luft, também é correto construir: mandou-o (ou mandou-lhe) que tosquiasse as quatro ovelhas. Assim, PC teria quatro motivos para não pecar:
a) ...mandou-o que tosquiasse...
b) ...mandou-lhe que tosquiasse...
c) ...mandou-o tosquiar...
d) ...mandou-lhe tosquiar...

r2s2
Veterano
# set/08
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Ronin
Demorar , no sentido de tardar, custar , usa-se com a, e não com para: Demorou a retornar à casa dos pais .
Levantar é sinônimo de erguer; levantar-se é que significa pôr-se de pé.


Nossa! Eu não sabia disso tb!

4. "O teto tinha despencado há muito tempo, e um enorme sicômoro havia crescido no local que antes abrigava a sacristia." (Pág. 21)
" Fazia aquilo há anos, e já sabia o horário de cada pessoa." (Pág. 76)
Definitivamente o verbo haver é uma enorme pedra no sapato do nosso alquimista. Quando o verbo haver é usado com outro no tempo imperfeito (ou mais-que-perfeito), emprega-se havia , e não há : "Quando você chegou, eu já estava na sala havia cinco minutos". (Arnaldo Niskier)
O mesmo erro encontra-se ainda nas páginas 22, 83, 133, e 157...


Sempre errei isso tb!

6. "— Então, nas Pirâmides do Egito, — ele falou as três últimas palavras lentamente, para que a velha pudesse entender..."(Pág. 37)
O verbo falar é intransitivo (não pede complemento); o verbo dizer é que se usa transitivamente. Falar só se usa com objeto em expressões como falar verdade, falar inglês, francês, etc.
Veja outros casos em que o verbo falar foi usado indevidamente:
" Por isso lhe falei que seu sonho era difícil." (Pág. 38)
"O velho, entretanto, insistiu. Falou que estava cansado, com sede..." (Pág. 42)
Antes da palavra que , usa-se dizer , e não falar.


Eu erraria tb!

8. "Por isso costumava às vezes ler... ou comentar sobre as últimas novidades que via nas cidades por onde costumava passar." (Pág. 22)
Não se diz comentar sobre alguma coisa , mas sim comentar alguma coisa: "Todos comentavam o desastre." (Aurélio)

10. "Entretanto, à medida em que o tempo vai passando, ... " (Pág. 47)
Não existe a expressão à medida em que , mas sim à medida que.

13. "Mas tinha a espada em sua mão." (Pág. 175)
"...Um cavaleiro todo vestido de negro, com um falcão em seu ombro esquerdo." (Pág. 173)
Não se emprega o possessivo quando se trata de parte do corpo, qualidade do espírito ou peças do vestuário. Nesse caso, usa-se apenas o artigo: (na mão, no ombro).

14. "A menina ficava deslumbrada quando ele começava a lhe explicar que as ovelhas devem ser tosquiadas de trás para frente ." (Pág. 41)
"— Daqui para frente você vai sozinho — disse o Alquimista." (Pág. 229)
A expressão correta é para a frente (sempre com a presença do artigo). Qualquer gramática elementar registra isso.


Erraria tudo isso, e olha q só li até a 14!

Hahahaha, que merda, tenho q estudar português urgentemente!

Mas o PC tinha que criar vergonha e recusar a cadeira na ABL. Que absurdo!

r2s2
Veterano
# set/08
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Ronin
34."Mas as crianças sempre conseguem mexer com os animais sem que eles se assustem. Não sei porquê . " (Pág. 36 ) (Correção: Não sei por quê. )
"E por que ?" (Pág. 56 ) (Correção : E por quê? )
"Até que um deles, o mais velho (e o mais temido), perguntou porque o cameleiro estava tão interessado em saber o futuro." (Pág. 165 ) (Correção: ...por que o cameleiro...)
"Não pergunte porquê ; não sei." (Pág. 209 ) (Correção: Não pergunte por quê;... )
Entre muitas outras coisas, Paulo Coelho também não domina o uso dos porquês.
Veja como mestre Salomão Serebrenick elucida o caso sem magia nem bruxaria, no seu fabuloso livro 70 Segredos da Língua Portuguesa:
"A melhor norma prática a seguir é esta: só juntar os dois elementos num único caso — quando se tratar de uma resposta ou de uma explicação; nos demais casos, que constituem a grande maioria, separar os dois elementos.
Em final de frase, acentua-se o e: Já sei por quê. Também se acentua quando se trata de substantivo: É bom conhecer o porquê das coisas ."


Caceta! PC é o meu ídolo agora! PC para presidente!

Que cara burro!

DrBrodsky
Veterano
# set/08
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Quanto "erro" forçado.

Alguns nem existem.
ex: falar tem regência múltipla. Quem quiser discutir vá fazê-lo com o Houaiss.

Chespirito
Veterano
# set/08 · Editado por: Chespirito
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Lula classifica economia dos Estados Unidos de "cassino":

+ detalhes

leandro rodrigues
Veterano
# set/08 · Editado por: leandro rodrigues
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brunohardrocker
Agora me deu medo:

Essa XAROPE se deu mal






r2s2
Veterano
# set/08
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DrBrodsky
Quanto "erro" forçado.

Quantos? Eu vi 3 só, de 36! Ou 8,33%

Fahrenheit
Veterano
# out/08
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Deve ser velho, mas eu ri...ehuehue

O fabricante do brinquedo 'Lula de Pelúcia' está fazendo um recall para troca ou devolução do dinheiro devido a uma série de falhas de fabricação listadas abaixo:
1) Falta um dedo.
2) Tem a fala presa.
3) É mentiroso.
4) Só diz 'Eu não sabia'.
5) Não tem cérebro.
6) Não pára em casa! Só quer viajar para o exterior.
7) Só anda em má companhia, com dois outros bonecos encrenqueiros, o 'Evo de Coca' e o 'Chavez de Petróleo'.
8) Não existe na versão movido a pilha, mas só na movido a alcool.
9) Pode ser adquirido facilmente com utilização de Cartão Corporativo.
10) A boneca que faz par não presta para nada.

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