Fender Vibro Champ XD

Autor Mensagem
Bog
Veterano
# ago/12
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Renan T
Vocês leram mesmo todo o comentário que fiz ontem

Sim. Eu só estou dizendo que a opinião do Lelo Mig, assim como a sua, é relevante para o tópico. Até porque no fim das contas você e ele defendem a mesma posição: que o que importa é o resultado final, e não o fato de ser ou não ser all-tube.

Aliás, eu gostei do teu semi-review, mas tenho apenas duas observações para fazer:

Senão o nome não seria modelagem E SIM SIMULAÇÂO!!!

Falar em "modelagem" e "simulação" dá na mesma aqui, porque o marketing dos fabricantes não faz distinção.

O DSP trabalha a 24 Bits a 96Khz ( MUITO BOM )

Como um quase engenheiro, você certamente sabe que a taxa de amostragem e o número de bits por amostra não determina a qualidade do DSP, muito menos dos algoritmos que ele roda, né!

Jinkxs
Veterano
# ago/12
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Pessoal

Aê gente.... achei que já tinhamos dissecado o bichinho o suficiente!!!!

Bog
Renan T
Lelo Mig
MMI

Sobre o VCXD o que relamente importante:

1- É um amp. de US$150,00 para ser usado em casa, no máximo numa roda de amigos ou numa pequena Jam. É um ampli que soa melhor com volume baixo, pois o falante de 8'' prejudica a resposta de algumas frequencias. Mas pode botar ele no talo que não compromete não.

2- É um exelente ampli para aquilo que se propõe. Tem versatilidade, bons timbres (gosto tanto dos limpos como dos distorcidos) e efeitos honestos.

3- Até R$750,00 é imbatível na comparação com outros amps com o mesmo propósito. De R$750,00 até R$1.000,00 ainda tá no páreo. Mais que isso, na minha opinião... existem boas opções a serem consideradas.
Se é all tube, se não é... é mero detalhe. Quem liga???

Renan T
Veterano
# ago/12
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BOG

Por ele trabalhar a 24 Bits a uma frequencia de mostragem de 95Khz, Isso sim faz diferença no resultado final. Esta resolução de 24 Bits nos trás mais DETALHES do sinal, Mais informações binárias quando se discretiza o sinal em um conversor AD. Quanto maior a resolução e a frequencia de amostragem teremos um sinal Mais próximo do "original" possível,na saída do conversor DA , que faz parte do DSP ou não obrigatoriamente pode se utilizar outro como é o caso do VCXD.

Então porque n fazem logo um com resolução de 32 , 48 , 64 .. bits a 200kHz...????

Digamos que não é tao simples assim! pode acreditar ! rsrs

HOje la na igrej utilizo uma Yamaha 01 V 96, e o conversor AD/DA trabalha a 24 bits numa frequencia máxima de 96kHz também, o processador de sinais behringuer ( pra controlar as frequencias das vias da PAS ) também usa essa resolução à 96kHz. Temos hoje uma gama de equipamentos funcionando a essa resolução, e o som não é tão Ruim assim!! E é muito dificil de notar se o sinal realmente perdeu sua "Caracteristica depois de passar pelos CONVERSORES AD/DA"

Resumindo ... Resolução de Bits e taxa de amostragem Faz a diferença na qualidade do sinal Pós discretizado.


Modelagem x Simulação , tem diferença entre eles, pelomenos academicamente, não sei como as pessoas vêem isso.

Qualquer circuito analógico é possivel ser modelado e simulado.

modelar,1
v. t.[/i]
Representar por meio de um modêlo.
Fazer o modêlo de.
[i]


No caso se modela o circuito Olhando para ele!! vendo os componentes se tão em serie , parelelo com o que , etc. A PARTIR DELE se faz a modelagem, se modela os circuitos de prés de amplificadores OLHANDO o original e modelando.. eles pegam o dispositivo e modela... Ex: modelando um ampli valvulado, se pega o amplificador original , abre olha o circuito e modela componente por componente... da pra fazer isso com microfones, caixas .. etc.. Poderia ir mais afundo , é bem mais complexo , mais ja dar pra vcs terem noção de alguma coisa.

SImulação ocorre posteriormente!! para verificar como está rodando a modelagem!!! O sistema se comportando bem pós simulação.

Se implementa o firmware com a modelagem em linguagem de máquina, ou C .. depende do ambiente de programação.

Abs!

Bog
Veterano
# ago/12 · Editado por: Bog
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Renan T

Antes de tudo: como você fez questão de frisar que é um "quase engenheiro", lembro que nem todo mundo aqui é leigo. Tem gente aqui com graduação, mestrado e doutorado em áreas relacionadas. Tem gente que trabalha com isso, e sabia o que era uma DFT antes de você ter ouvido falar de integral. Isso pode te poupar algumas expliações "be-a-bá" (e minutos de digitação, hehe) quando conversa com certas pessoas. ;)

Isso sim faz diferença no resultado final.

Eu não disse que não faz diferença. Disse que não é isso que determina a qualidade do DSP, nem dos algoritmos que ele roda. E não é.

Quanto à questão de modelagem x simulação, qualquer modelo precisa optar entre modelar o fenômeno (a transformação sofrida pelo sinal) ou o processo (o circuito que transforma o sinal). Um modelo sempre precisa parar em algum nível de abstração - ou seja, em determinado nível, você SEMPRE vai estar modelando um fenômeno, e não um processo. Por exemplo, se eu usar uma função para representar o comportamento de um componente, estarei modelando um fenômeno, e não um processo (porque não estou modelando elétrons passando por um filamento ou seja lá o que for).

Uma simulação pode ser realizada de várias formas, mas sempre precisa de uma representação do fenômeno. No caso das simulações de amps, isso sempre é feito através de um modelo compuacional - que pode ser tanto um modelo do circuito quanto algo mais abstrato (e.g. filtros obtidos a partir da resposta a impulsos). A simulação implica em modelagem, em algum nível de abstração.

Em soluções comerciais, não se estabelece um único nível de abstração para tudo. Certos componentes são modelados em um nível mais baixo (válvulas, diodos, etc), certos componentes são totalmente ignorados ou simplificados em blocos para melhorar a performance, e certas partes são modeladas em blocos bem abstratos - o melhor exemplo são os falantes e caixa, que mesmo nos produtos high end são modelados pela resposta a impulsos, sem nada de imãs, bobinas, cones e o escambau. Também é comum simplificar o modelo e agrupar tudo em um ou mais "templates" - a diferença entre dois modelos passa a ser uma diferença de valores em parâmetros para uma função. Com essa salada toda, os fabricantes convencionaram de chamar tudo de "modeling" - você talvez descubra que é incrivelmente incomum os fabricantes (especialmente os americanos) falarem de "amp simulation" quando se trata de equipamentos digitais. Mas em português, o termo que pegou foi "simulação de amp". Tanto faz, são pointers para o mesmo objeto - uma aproximação das transformações sofridas por um sinal quando passa por determinado amp de guitarra.

DevWOR
Veterano
# nov/12
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Tenho uma dúvida. Esse é meu primeiro amp e a dúvida pode parecer idiota. Mesmo assim, segue:

Comprei um Vibro Champ XD e gostaria que alguém que tivesse um ou já tenha tocado num possa me ajudar.

Quando coloco na voz 1 dele, deixando o ganho no mínimo e colocando o volume no máximo, o volume sai baixinho. Ele só aumenta mesmo se eu aumentar o ganho.

Aliás, isso não só acontece só com a voz 1. Percebi que com a 2,4,5,6,7,8.. a partir daí as outras ficam razoavelmente altas.

Estou querendo saber pois li um post de um cara aqui, que dizia conseguir saturar o amp na voz 1 colocando o volume no talo. Como ele não citou aumentar o ganho, supus que ele só deixou o volume no máximo.

Isso é normal ou meu amp deveria falar alto só com o volume no máximo?

Nefelibata
Veterano
# nov/12
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DevWOR

Kra, isso depende do jeito q o seu amp funciona.

Tem amp q o controle de ganho controla TODO o ganho (força do sinal, digamos assim)... aí, se vc zerar ou abaixar muito o ganho do canal, vc vai estar cortando o sinal todo, ae chega muito pouco à potencia e o som sai baixo.

Tem amp que o controle de ganho funciona, digamos, em paralelo com o sinal "limpo"... ou seja, conforme vc aumenta o ganho ele somente adiciona mais força nesse sinal pré existente.

A maioria funciona do primeiro jeito, então, se vc baixar ele demais, o som fica muito baixo mesmo, e, por ter pouco sinal, fica difícil crunchar o power do amp.

Ideal eh vc deixar ele com volume master baixo e ganho razoável, mas enquanto o teu som ainda tah limpo, ou seja, sem sujar o pré, dae depois vc aumenta o volume master quanto quiser.

Desse modo, a sujeira que aparecer, normalmente vai ser toda, ou quase toda, do power.

Abraço

DevWOR
Veterano
# nov/12
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Nefelibata

Valeu cara. Estava preocupado com isso achando que poderia não ser normal. A verdade é que quando eu aumento o ganho, a intensidade sonora dá um salto, fica bem alto até.

Então no caso, para saturar a válvula eu tenho que obrigatoriamente ter ganho, certo?

O amp de um colega meu, um Epiphone Studio 10S, se você aumentar o ganho, você aumenta a distorção do amp. Esse Vibro Champ XD, quando coloco na voz clean, dá pra aumentar bastante o ganho que o som pouco distorce.

As distorções de fato, estão em outras vozes. O que eu quero mesmo é sentir a tal saturação das válvulas.

Nefelibata
Veterano
# nov/12
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DevWOR

Então no caso, para saturar a válvula eu tenho que obrigatoriamente ter ganho, certo?

Se vc quer uma resposta curta: Sim.

Mas, não eh tão simples assim... pq, grosso modo, ganho significa volume, ou força do sinal, como vc pode comprovar no seu amp e no amp do seu amigo... depende o amp e do jeito q ele foi feito pra se comportar...

No caso do canal limpo, normalmente o botão de ganho funciona como volume, pq qdo vc aumenta o ganho o resto do caminho/circuito do sinal foi feito pra não "sujar" (clippar) o som...

No caso dum canal sujo, drive, dist, vc aumenta o ganho, o sinal aumenta como se fosse aumentar o volume, mas o circuito "não aguenta" essa força a mais e então distorce.

Overdrive podemos traduzir como "sobrecarregar"... entendeu? na maioria dos amps, o canal limpo usa componentes que não vão alterar o sinal e que aguentam o ganho sem quebrar (clip)... jah no canal sujo, ele manda o ganho do mesmo jeito, mas os componentes do circuito foram feitos para não aguentar, ou ao menos dar esse efeito... não aguenta, sobrecarrega (overdrive)...

por fim, vale dizer que convenciona-se que distorção é um overdrive elevado ao cubo... se me entende, o princípio eh o mesmo, o que difere eh a quantidade de saturação (saturar=sobrecarregar=overdrive) basicamente

DevWOR
Veterano
# nov/12
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Nefelibata

Entendi. Muito obrigado pelas respostas.

Quando tiver mais tempo livre, vou fazer uns experimentos com o amp.

Abraço

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