O que as pessoas tem ouvido Nov/19

Autor Mensagem
entamoeba
Membro Novato
# nov/19
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Julia Hardy
Eu lembro do Comunidade Ninjitsu. Detetive era legal.

Acho essa música muito comédia! De vez em quando ponho para tocar aqui.

Ismah
Veterano
# nov/19 · Editado por: Ismah
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Julia Hardy

O problema do DeFalla é o Edu K que é de lua... Quis sempre seguir a linha do momento, tipo Latino... E aí não se consolidou em nada...
Tanto que a Biba Meira (bateria, aliás, uma das poucas bandas com uma drum girl), tem carreira solo e segue melhor que o Edu K...

Foi deles o primeiro CD original que comprei - Superstar de 2002, uma versão GlamRock do primeiro. Influído por este, comprei o segundo... Que cagada! Era algo de Miami bass, com funk-rap... Uma viagem!

BrotherCrow
Membro Novato
# nov/19
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A música Pipi Popô foi uma febre no carnaval de 1989. E a banda descartável, após cumprir sua nobre missão desaparece.
Cara, eu era criança na época (sou de 82) e lembro claramente de ver essa música num programa infantil, tipo Xuxa ou Sergio Mallandro ou algo assim. Mesmo na época achei escroto. Procurei no Youtube mas não achei.

Eu lembro do Comunidade Ninjitsu. Detetive era legal.
TIV! TIV! DETETIV!

Ismah
O problema do DeFalla é o Edu K que é de lua... Quis sempre seguir a linha do momento, tipo Latino... E aí não se consolidou em nada...
O Edu K é loucaço, lembro que ele fazia as vozes nos desenhos animados do Allan Sieber. Nem tudo que ele faz presta, mas é importante ter personalidades assim na música.

Julia Hardy
Veterano
# nov/19
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O Edu K virou "drag queen". Já viram?

Lelo Mig
Membro
# nov/19
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Julia Hardy

"O Edu K virou "drag queen". Já viram?"

Vi numa reportagem quando ele lançou um EP, acho.

Ele era (é) bem chapado. Uma vez toquei num local onde ele tocou também com o DeFalla... ele ficou pelado no palco, teve treta, o dono do Pub não gostou, alguns clientes também não, seguranças, porrada, virou um caos a bagaça.

Ismah
Veterano
# nov/19
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Personalidade e bipolaridade são duas coisas. Más línguas dizem que um dos motivos da banda ter parado, é que ninguém suporta o cara... Hoje se tem um emprego, amanhã não tem, aí depois ele liga choramingando pra voltar...

Julia Hardy

Isso não é novidade, na banda ele sempre foi diferente... Existe o projeto atual do DeFalla desde Junho/18, mas shows pontuais e na mesma vibe de sempre. Não é o único produtor que é assim, já lidei com outros, e que são 'mais diferentes ainda'...

Del-Rei
Veterano
# nov/19 · Editado por: Del-Rei
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Lelo Mig
A música Pipi Popô foi uma febre no carnaval de 1989

Tenso, né?
E carnaval é uma indústria. Sempre tem planejamento prévio de músicas que serão compostas especificamente pra carnaval. Lançam uns meses antes, tocam sem parar nos meios de veiculação pra entrar por osmose na galera.

Umas duas semanas atrás ganhei uma assinatura de 3 meses do Deezer. Estava me irritando já, porque o Deezer queria de todas as formas me fazer ouvir Pablo Vitar, Ludimila, Péricles e outras bostas nacionais. Não clico nessas porras de maneira nenhuma.

Mas o aplicativo tem uma inteligência e com o tempo ele passa a recomendar artistas parecidos com o conteúdo que você costuma ouvir. Agora já está melhorando e tem pouca coisa nacional nas sugestões.

Isso é o jabá na indústria musical atual. Só que podemos ignorar se quisermos, diferente de quando os meios de veiculação eram só rádio e TV.

Um aceno de longe!!!

Lelo Mig
Membro
# nov/19 · Editado por: Lelo Mig
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Del-Rei

Enquanto isso, na mesma época, os Titãs compunham/gravavam um dos melhores álbuns de rock já feito neste país e que iria ser desprezado pelo grande público e parte da crítica.







Depois viria o Titanomaquia... a porrada definitiva.

Ismah
Veterano
# nov/19
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Vejo uma grande semelhança entre os artistas e os startups em geral...
Tecnicamente, nenhum startup tende a dar lucro. Por definição, é uma empresa que está se desenvolvendo, e depende diretamente de pessoas que acreditem, e que "apostem" na empresa - os investidores.

Em cifra$, não acredito que essa turma, esteja dando realmente muito lucro. Pode estar girando grana, mas não dando lucro. Simplesmente porque uma grande parcela da receita, é reinvestida no próprio artista, e em marketing. Alguns deles estão pra todo lado que tu olha, e isso não é algo pontual, é algo bem comum...

Estive vendo o último lançamento do Pablo Vittar, e a produção é algo absurdo. Em números, chuto por baixo, que custou 300~400 mil em diante. É nítido que não tem amadores ali.

E isso resume muita coisa da música como produto...

Del-Rei
Veterano
# nov/19
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Lelo Mig
Depois viria o Titanomaquia

Esse foi o último do Arnaldo Antunes, né?

Ismah
Em cifra$, não acredito que essa turma, esteja dando realmente muito lucro.

Eu não tenho informações certas, mas diria que é quase impossível não estar dando muito lucro. Talvez não como nos anos 80/90. Mas o cachê dessa galera atual está saindo a partir dos 100 mil por show. Fazendo 10 shows, por baixo, dá 1 milhão por mês.... Se essa galera trabalhar 1 ano já pode se aposentar com vida de rei.

Um aceno de longe!!!

Ismah
Veterano
# nov/19
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Nem eu tenho direito ideia. Estou supondo. Existem listas do preço de propaganda na Rede Globo... Por exemplo...

https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/quanto-custa-anuncia r-na-globo-comercial-no-jn-vale-mais-de-r-13-mi-27923

Mesmo admitindo que uma TV paralela custe 1/4 disso, é um valor gigante... Lembre que propaganda tem 30 segundos. Bota aí 10 propagandas por dia... Sem falar nas compras de pauta em TODOS os meios de comunicação, que essa sim não deve ser barata...

Sei que o Google, custa alguns reais/mês, e literalmente coloca tua marca/empresa no mapa. Se buscar por algo relacionado, ele joga "teu nome" pra cima na lista. E a diferença é brutal, tô falando de emitir 5 orçamentos sem, e 50~60 com...

Tem que suar a camisa... Cachê de 100 mil não deve bancar 1 dia do marketing de um artista mainstream...
Existem vantagens, e favores para todo tipo de figura pública... Por exemplo, rola volta e meia convites e descontos pra banda, pois vira um marketing para a empresa, associar sua marca ao nome do artista...

Qualquer coisa que algum membro da banda posta, tem mais visibilidade do que impulsionamento, e é mais efetivo - veja o caso de endosso de instrumentos. O Andreas Kisser tem o MHC e MCK 200, duvido que ele tenha usado em algum momento isso, mas associar o nome dele ao equipamento faz todo sentido...
Cantoras geralmente, tem várias parcerias com lojas de roupa, sapato, artigos femininos, salões...

Tudo isso diminui o custo operacional... Mas a permuta não funciona entre cachorros grandes. As redes de TV, não dependem dos artistas pra serem conhecidas, logo não tem vantagem se associando com

No caso de cachês, não é bem simples assim e nem sempre é lógico. Posso falar de um caso, porque um bar que o dono é muito amigo da banda, contratou um deles. O show em PoA custou 400 mil... No bar, no sul do estado, foi por 50... Faz todo sentido, estava ali, com custo fixo, e embolsou mais uns pila...

Antes que apareça alguém dizendo que estou viajando nos valores... 100 mil para uma empresa mediana é troco. O cara que fabrica e vende chinelo de dedo no semáforo de uma grande capital, tranquilamente gira 10 mil por semana de PIB... Lucro mesmo, é uma fração disso, mas pode chegar bem fácil em 50 mil/mês de PIB...

Del-Rei
Veterano
# nov/19
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Ismah
Agora me surgiu uma dúvida. Quando você disse que não está dando muito lucro... Pra quem? Pro artista ou pra gravadora/empresário/produtor, etc?


Qualquer coisa que algum membro da banda posta, tem mais visibilidade do que impulsionamento, e é mais efetivo

Isso me lembrou o caso do Instagram que retirou a quantidade de likes das postagens com o falso argumento de que estava preocupado com a saúde dos usuário... Hehehehe.

Um aceno de longe!!!

Julia Hardy
Veterano
# nov/19
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Gustavo Lima fez uma turnê pelos EUA recentemente e embolsou 1 milhão de reais. Ele não recebeu cache, ele quis sociedade. Mas, isso só funciona com artistas grandes, obviamente.

Lelo Mig
Membro
# nov/19 · Editado por: Lelo Mig
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Del-Rei

"Esse foi o último do Arnaldo Antunes, né?"

Sim. Mas ele saiu pouco antes da gravação, então têm 3 músicas dele em co autoria no Titanomaquia.

Esta é uma delas, que eu acho muito boa.



Assisti muitos shows dos Titãs, dezenas, incluindo os de lançamento destes dois álbuns. Foram muito impactantes o barulho e violência das performances ao vivo desses álbuns.

Del-Rei
Veterano
# nov/19
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Julia Hardy
Gustavo Lima fez uma turnê pelos EUA recentemente e embolsou 1 milhão de reais.

Na verdade, 1 milhão de dólares.
Por curiosidade, eu voltei de NY no início de setembro, e vim no voo com a equipe dele, no final dessa turnê aí... Obviamente ele deve ter voltado separado, de jatinho particular. Mas a equipe estava feliz, a galera no aeroporto desembalando Macbooks e iPhones recém comprados.

Lelo Mig
Assisti muitos shows dos Titãs, dezenas, incluindo os de lançamento destes dois álbuns. Foram muito impactantes o barulho e violência das performances ao vivo desses álbuns.

Titãs eu sempre achei que as músicas ficavam melhor ao vivo. Acho que tem mais pegada de rock, mais agressiva... Sei lá. Não que eu desgoste das versões de estúdio, mas ao vivo a pancadaria é mais legal, rs.

Um aceno de longe!!!

makumbator
Moderador
# nov/19
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Lelo Mig

Titanomaquia é o único álbum dos Titãs que eu realmente gosto (até por ser mais pesadinho). Fora ele eu curto algumas músicas isoladas deles dos demais discos.

Lelo Mig
Membro
# nov/19 · Editado por: Lelo Mig
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makumbator

Não sou FÃ dos Titãs, apesar de gostar de várias coisas deles. Mas, é uma banda que sempre admirei pelo conceito, inteligência e por ser uma das mais autênticas do cenário rock brazuca 80, que ousou experimentar, se arriscou, não ficou o tempo todo numa zona de conforto do sucesso.

Prá quem gosta de música muito pesada não há opção Br; o Brasil não têm ninguém pesado que cante em língua portuguesa e, mesmo em inglês, meia dúzia de gatos pingados. Não é nossa tradição.

Nesta época o produtor da minha banda era ex funcionário do Poladian. Então, por conta deste acesso, eu tive a oportunidade de assistir shows de todo mundo do rock nacional, inúmeras vezes, e tive acesso a alguns bastidores, festas e etc, vi esse pessoal dos 80 com certa proximidade.

Tinha gente inteligente e corajosa, não era essa "bunda molice" (ou pau molescência, como diz Lobão) de hoje em dia.

Por isso repito, o que me incomoda hoje não é a "música comercial" mas sim a cambada de bunda mole frouxo, sem atitude, sem opinião.

Se morrer todo mundo faço uma festa prá comemorar!

Del-Rei
Veterano
# nov/19
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Lelo Mig
Por isso repito, o que me incomoda hoje não é a "música comercial" mas sim a cambada de bunda mole frouxo, sem atitude, sem opinião

A gente tá na época do mimimi, dos facilmente ofendidos. Eu tenho medo das gerações que vêm por aí. Às vezes até acho que deve ser algo na alimentação... Esse bando de agrotóxico e produtos que colocam nas plantações. Devem dar alguma desequilibrada hormonal nas pessoas. Ou é só consequência de pais bunda moles mesmo. Sei lá.

Essa galera frágil tá crescendo e fazendo música.

Um aceno de longe!!!

Ismah
Veterano
# nov/19
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Del-Rei
Quando você disse que não está dando muito lucro... Pra quem? Pro artista ou pra gravadora/empresário/produtor, etc?

Ninguém na verdade. Ou tu acha que algum investidor da Uber, Spotify ou Tesla, lucrou alguma coisa até hoje?
Como mostrei na conta de padaria, é difícil acreditar que sobra muita coisa pro artista. Não tô dizendo que sobra pouca grana, tô dizendo que sobra uma parcela bem pequena do todo...

Por exemplo, hoje eu ouvi umas 4 hs Spotify. Ouvi a cada 5 músicas, uma propaganda de um determinado festival. Abri o IG, e lá tá a propaganda. Fui pro meu e-mail, e tá lá a propaganda... U2B e tá lá a propaganda...

Isso me lembrou o caso do Instagram que retirou a quantidade de likes das postagens com o falso argumento de que estava preocupado com a saúde dos usuário... Hehehehe.

Entendo que eles buscam um número mais preciso de quem gostou realmente, pra limar quem de fato só estava dando like por dar ou por se achar no dever. Uma das principais tags é o Like 2 Like, a tal troca de likes. Observei que meus likes caíram pra nem metade.

Julia Hardy

Mas Julinha, estamos falando de mainstream. O que tem tido audiência hoje, indiferente aos meios.

Julia Hardy
Veterano
# nov/19
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Del-Rei
Lelo Mig

Depende do que é bundamolice pra vocês. O meu problema é com esse povo que começou na militância agora, ou que só quer biscoito mesmo, falando merda sobre o que eles não sabem, nem nunca vivenciaram.
.
De outro lado, vejo gente realmente interessada em pautas tais como feminismo, racismo, lgbtq+, etc. Pautas de esquerda, falemos claramente. Gente que tá crescendo num mundo onde essas coisas são discutidas. Diferente do que era no tempo de vocês. Isso é algo positivo, ao meu ver.

Julia Hardy
Veterano
# nov/19
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Ismah

???

Lelo Mig
Membro
# nov/19 · Editado por: Lelo Mig
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Julia Hardy

"feminismo, racismo, lgbtq+, etc. Pautas de esquerda,"

Mas é justamente o que eu não tenho visto na música (exceto o Rap/Hip Hop Brazuca). A música atual é "isentona", quer ficar bem na fita, não fala mal de nada nem de ninguém.

Um pouco acho que se deve, justamente, a turma do politicamente correto. Uma música como Pobre Paulista do Ira!, seria inadmissível hoje. Edgard Scandurra disse que uma canção que por mais de 20 anos foi cantada como um "hino", hoje, muitas vezes o Ira! é hostilizado ao tocá-la.

Julia Hardy
Veterano
# nov/19
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Lelo Mig

Justamente. O que era, aparentemente, aceitável naquela época, não é mais. É o caso dessa música do Ira!.

Sinceramente, não vejo o rap com essa moral toda, não. Racionais tem letras absurdamente machistas e misóginas. O rap, no geral, é assim. Você conhece algum rapper de renome no Brasil ou no mundo que seja homossexual? Eu não. Certamente, há. Mas, fica no gueto. O rock que faz sucesso no Brasil é, na maioria das vezes, politicamente correto. Não toca na ferida. Dead Fish acabou de lançar um disco foda, conceitualmente falando, mas, esta restrito ao público deles, basicamente. O mesmo vale pra rap, funk, reggae, mpb, etc.

Del-Rei
Veterano
# nov/19 · Editado por: Del-Rei
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Julia Hardy
Depende do que é bundamolice pra vocês.

Nem falo de questões políticas.
Falo de ocasiões do dia-a-dia mesmo. As gerações recentes se ofendem com tudo. São fracos emocionalmente e vão se tornar adultos frágeis.

Lelo Mig
Mas é justamente o que eu não tenho visto na música (exceto o Rap/Hip Hop Brazuca). A música atual é "isentona", quer ficar bem na fita, não fala mal de nada nem de ninguém.

Titãs... bichos escrotos... saiam dos esgotos... Acho que isso não seria sequer aceito numa pré-produção de um álbum hoje.

Mas veja que os atuais artistas pop brasileiros, quase em peso, são militantes de LGBT+ e política (normalmente de esquerda). Anitta, Ludmila, Pablo Vitar, etc, sempre com os mesmos discursos de amor às causas. Aliás, curiosamente quando a prefeitura cortou a verba pra Parada Gay aqui do Rio, esse ano, não teve nenhum artista fazendo discurso no trio elétrico. Sem cachê, o amor à causa foi pro saco. O evento ficou vazio e acabou cedo.

O mais paradoxal, na minha opinião, é que as bandas mais recentes que tivemos (e que forçaram a barra pra parecer algo rock), eram as mais brandas. Nxzero, Dead Fish ou aquela bosta de Restart. Tinha nada de transgressão, que é a essência do rock.

Mas, na boa... Eu acho meio porre quando o artista fica fazendo só politicagem com a música. Olha, tenho Freddy Mercury, Renato Russo e Cássia Eller como referência, eu gostava bastante deles como artistas, e embora você veja algum teor político nas músicas, não eram de fato militantes chatos. Talvez os tempos hoje sejam outros... Sei lá.

Eu não espero atitude de artista. Eu espero música que me agrade, seja com política ou não.


Ismah
Entendo que eles buscam um número mais preciso de quem gostou realmente, pra limar quem de fato só estava dando like por dar ou por se achar no dever. Uma das principais tags é o Like 2 Like, a tal troca de likes. Observei que meus likes caíram pra nem metade.

Na verdade, não foi por isso que tiraram os likes.
Foi pra tirar a força dos geradores de conteúdos do Instagram.

Veja: Contratar um impulsionamento do próprio Instagram por 5 mil e atingir 100 mil pessoas. Ou pagar um jabá a um famoso pelos mesmos 5 mil e atingir 20 milhões de pessoas. Instagram estava perdendo dinheiro por conta dos seus famosos. Tirou os likes e agora você não sabe ao certo quantas pessoas os famosos atingem com suas postagens.

Mas o argumento do Instagram era de que estavam preocupados com a saúde dos usuários....

Um aceno de longe!!!

Ismah
Veterano
# nov/19
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Julia Hardy
Gustavo Lima fez uma turnê pelos EUA recentemente e embolsou 1 milhão de reais. Ele não recebeu cache, ele quis sociedade. Mas, isso só funciona com artistas grandes, obviamente.

Meu comentário se referia a isso. Estamos falando de quem realmente tem chances pra esse convite, não o cara da Caneta Azul...

Você conhece algum rapper de renome no Brasil ou no mundo que seja homossexual?

Justamente, acredito que é essa "bundamolice", a que ele se refere. Nem gay, e nem hétero, tem falado sobre o assunto. Entendo que a música "Camila, Camila" (Nenhum de Nós), representa bem o antagonismo. Como a música "O inferno vai ter que esperar", também com letra do Thedy Côrrea (Nenhum de Nós), gravada e musicalizada pelo Jacques Maciel (Rosa Tattooada). A primeira de 87, foi a música mais tocada nas rádios em 88/89 - guarde essa informação. E a segunda de 90, não tenho informações de execuções, mas foi a que lançou a banda.

Em ambos os casos, temos figuras masculinas, falando de problemas femininos. Ambas, segundo o letrista EM VÁRIAS entrevistas, fala sobre a violência contra a mulher. E em uma delas, para o TedX BR, conta como uma fã disse que foi Camila, Camila, que dava energia a ela.

No link, uma lista que vi no lançamento, sobre o tema. Boas ou ruins, elas estão aí... Mas o sucesso atual, mais popular na rádio, diz " Eu 'to falando mal de você, iê / Que você nunca soube fazer, iê ", ainda que de forma sutil, entendo que o cara é um babaca! Se a mulher largou, segue a vida e esquece ela. Só que não torna pública uma mentira sobre a intimidade.

https://oglobo.globo.com/celina/seis-musicas-brasileiras-que-denunciam -em-suas-letras-violencia-contra-mulher-23824787

Quanto a homossexualismo no RAP/Hip Hop...
Lil Nas X se assumiu gay em , que está inclusive na lista, e está nas paradas americanas a algum tempo já, e tem 2 músicas (11 ª e 27 ª colocada) na Billboard, número 19 no Spotify BR, dentro do gênero - que aqui é algo de nicho.

Ismah
Veterano
# nov/19 · Editado por: Ismah
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Del-Rei
Contratar um impulsionamento do próprio Instagram por 5 mil e atingir 100 mil pessoas. Ou pagar um jabá a um famoso pelos mesmos 5 mil e atingir 20 milhões de pessoas

Business, being business. Only.
Todo modo, não entendo porque retirar os likes para o grande público, pode favorecer o IG. Se eu contratar um famoso, continua a atingir 20mi de views. E isso é provado, pois o autor do post vê quantos likes, logo pode partilhar a tela, ou mesmo mostrar resultados manualmente.
E não preciso de números. Me parece lógico que o famoso me dá mais retorno, que o próprio sistema do Zuckerberg.

Del-Rei
Veterano
# nov/19 · Editado por: Del-Rei
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Ismah
O autor vê. Mas você que está buscando uma forma de pagar um impulsionamento não sabe. E antes de pagar por impulsionamento, você analisa o histórico de várias postagens do perfil famoso, não só uma. É uma pesquisa prévia. Você vai precisar entrar em contato com os geradores de conteúdo pra pesquisar e negociar. Porque não adianta você se basear na quantidade de seguidores de cada perfil, já que o alcance das postagens tem muitas variáveis. Antes você fazia a pesquisa toda por sua conta (olhando os perfis de interesse) e só entrava em contato pra negociar.

E uma coisa é você poder visualizar a qualquer tempo (inclusive em tempo real) os likes da postagem-jabá que você pagou. Outra é ter que ficar dependendo do gerador de conteúdo pra te mostrar.

Isso inibe um pouco. Mas de fato não inviabiliza.

E houve rumor de que iria ser ocultada até a quantidade de seguidores. Mas acho que mudaram de ideia porque isso provavelmente mataria a plataforma. Tiro no pé.

Um aceno de longe!!!

Ismah
Veterano
# nov/19
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Não tô bem convencido. Aqui no sul, uma das que mais faz essas permutas é a Glenda "Glê" Duran. Ela se divide em 3 projetos (ao menos):

-> Glê Duran - cantora sertaneja universitária + banda de apoio
-> Glê Loirinha - cantora folk/reggae/sertanejo universitário/acústico
-> Loirinha do Forró - banda de forró universitário

Se eu contratar ela, sou ciente do alcance que ela tem. É uma artista que chama MUITA a atenção pela beleza forte, pela voz forte e afinação - é uma das poucas pessoas que conheço, que consegue falar afinada.

Existem, evidentemente, pessoas e pessoas. Penso que se eu contrato um prestador de serviço, espero que ele me entregue o serviço pronto. Não fico agulhando o cara.

Julia Hardy
Veterano
# nov/19
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Del-Rei

Não é que tenha mais ou menos gente fraca emocionalmente. Hoje, as pessoas tem facebook, instagram, tweeter e sei lá mais oq pra desabafar.

Sobre os artistas que fazem politicagem: não vejo como obrigação, mas, eu duvido que Renato Russo, Cássia Eller e Freddie Mercury ficariam quietinhos sem se manifestar sobre tudo que tá acontecendo atualmente.

Você errou feio ao colocar Dead Fish no mesmo saco que CPM 22 e Restart. Não tem absolutamente nada a ver. O DF sempre foi uma banda politizada. Vai ouvir o novo disco deles (Ponto Cego ). Só que eles são uma banda underground, falam pra uma quantidade bem limitada de pessoas.

Julia Hardy
Veterano
# nov/19 · Editado por: Julia Hardy
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Ismah

Não conheço o tal Lil Nas. Mas, é exceção. Rap é um segmento extremamente machista e homofóbico.

No pop, tem a Hayley Kyoko, a Clairo, Girls In Red. Mas, são artistas de nicho ainda. Não são superpopulares quanto uma Ariana Grande, por exemplo. O público principal desse tipo de música é o teen. Imagine os pais desse pessoal: "Ariana Grande? Ok. Taylor Swift? Sem problema. Hayley Kyoko? Aquela sapatão que faz músicas sobre sapatão? Nunca. " Aí, você vê artistas como Anitta (que, ao meu ver, não faz porra nenhuma) que só se manifestam sobre esses temas quando é conveniente pra elas. Isso é bundamolice. E, oportunismo.

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