Você, músico hobbista: Já ganhou algum dinheiro com a música?

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sandroguiraldo
Veterano
# set/19
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A cena gospel hoje em dia talvez proporcione mais facilidade de viver de música do que a cena secular.

A demanda por música no ambiente "sacro" é muito alta. Considere que uma igreja de tamanho médio (500-600 pessoas) tenha cerca de 2 cultos por semana. Estamos falando de 8 cultos por mês.

Quem de vocês que tem banda toca 8 vezes por mês???

Outro exemplo: o mercado de instrumentos (principalmente os usados) eu creio que sobreviva muito mais de músico que toca em igreja.
Um moleque de 17 anos não tem muito sentido em comprar uma guitarra melhor pra tocar no quarto, e talvez não tenha shows que justifiquem, mas se ele toca regularmente na igreja, é diferente...

Minha experiência: tenho 32 anos e toco em igreja desde os 12 anos.
São 20 anos tocando em igrejas, escolas, eventos de pequeno, médio e grande porte.
Eu nunca ganhei um real com música, mas eu também nunca cobrei.
Mas sou razoavelmente conhecido da galera, e se tivesse focado nisso, é como o Crow disse, até poderia viver de música, mas com menos conforto...

Meus "caches" foram:
1 espeto e 1 refri num evento de igreja que toquei
30 reais pra gasolina pra tocar em outra cidade (mal cobriu o custo)
1 cd da banda Diante do Trono num festival que ficamos em segundo lugar

entamoeba
Membro Novato
# set/19
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sandroguiraldo
ambiente "sacro"

Logo acima do ambiente coccígeo.

T-Rodman
Veterano
# set/19
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sandroguiraldo
a Fender já sacou isso, rs.
Até tem uma guitarra signature lançada esse ano para o mercado gospel americano


acabaramosnicks
Membro Novato
# set/19
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entamoeba
mas que piada escrota

BrotherCrow
Membro Novato
# set/19
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renatocaster
O problema é a renda ser constantemente variável.
Sim, tinha mês que a música rendia mais que o Direito, aí dava vontade de meter o louco e virar artista... mas aí no mês seguinte não rendia porra nenhuma.

renatocaster
Moderador
# set/19
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M.André

De fato... Antigamente (pelas biografias de famosos que andei lendo), me parecia ser bem mais fácil (isso nos meados de 70-80).

Também tenho essa impressão de que era mais fácil sim, tanto no aspecto cultural quanto nos comportamentos da sociedade daquela época. Era um mundo com menos gente, menos aparato tecnológico, enfim, muitas coisas...

Del-Rei

Hoje eu tenho uma visão diferente do que tinha anos atrás. Banda pra dar certo precisa ser tratada como empreendimento. Hoje em dia, dificilmente aquela bandinha de amigos que tocam pra se divertir vai vingar. Tem que transformar numa empresa, com metas, obrigações, planejamento, marketing, etc - ou seja, a parte burocrática tem que estar até mais afiada do que a musical. É um negócio, e quem não enxerga assim, dificilmente vai sair do hobby.

Sim, é verdade. Tem o agravante também que, falando especificamente de bandas de rock, o ostracismo é grande. Entrar numa empreitada dessas hoje em dia pra tocar rock é bem complicado. O gênero entrou numa curva de queda absurda. Eu diria que o último movimento de bandas de rock que bombou mais foi com aquelas bandas "coloridas", que surgiram no final da década passada.

Se pegar a amostragem de bandas de rock que surgiram de 2010 até agora, poucas "aconteceram". Falo de entrar pro mainstream mesmo, fazer programas de TV, tocar em grandes festivais, etc...

Ou seja, querer ganhar dinheiro no cenário musical de hoje tocando rock, é bem difícil. Só as bandas mais consagradas conseguem se manter de alguma forma.

Del-Rei
Veterano
# set/19
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renatocaster
Também tenho essa impressão de que era mais fácil sim, tanto no aspecto cultural quanto nos comportamentos da sociedade daquela época. Era um mundo com menos gente, menos aparato tecnológico, enfim, muitas coisas...

E provavelmente também pela quantidade bem inferior de bandas por metro quadrado na época. Hoje em dia tem banda saindo pelo esgoto.


O gênero entrou numa curva de queda absurda.

Eu meio que concordo, mas tem algo que até hoje não entendo direito. Embora seja quase impossível uma banda de rock "tradicional" vingar no Brasil, ao mesmo tempo os shows aqui de bandas como Pearl Jam, Guns, Ozzy, Foo Fighters, etc, continuam cheios. Ou seja, público pra esse tipo de som tem, o que não tem é espaço no nosso mainstream. E essa parte que me deixa com a pulga atrás da orelha. Realmente não entendo o porquê.

Talvez o rock seja visto como um concorrente de gêneros como axé, forró sertanejo, funk ou coisas toscas do tipo... Sei lá. Mas não deveria ser concorrência. Talvez porque produzir e financiar um artista solo ou dupla sertaneja seja mais barato do que uma banda inteira... Sei lá, mesmo.

Eu conheci MUITA banda autoral no RJ que daria banho na maioria das bandas que passou pelo tal Super Star na Globo. Tem banda boa por aí, mas ninguém conhece. E a maioria esmagadora delas não tem dindin pra fazer uma boa produção de material, acabam morrendo no limbo.

Um aceno de longe!!!

renatocaster
Moderador
# set/19
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sandroguiraldo

A cena gospel hoje em dia talvez proporcione mais facilidade de viver de música do que a cena secular.

Isso eu posso confirmar pq já fiz parte do meio gospel, inclusive teve uma época que eu fiquei bastante próximo do "mainstream gospel", através de um amigo meu que virou guitarrista da cantora Fernanda Brum. A demanda por músicos nesse meio é bem maior que o meio secular mesmo. E a remuneração também é bem próxima.

Del-Rei

Talvez o rock seja visto como um concorrente de gêneros como axé, forró sertanejo, funk ou coisas toscas do tipo... Sei lá. Mas não deveria ser concorrência. Talvez porque produzir e financiar um artista solo ou dupla sertaneja seja mais barato do que uma banda inteira... Sei lá, mesmo.

Eu também não sei explicar direito, mas a sensação que a demanda do público por rock diminuiu bastante. Tipo, parece que não houve um crescimento, e que apenas existe um público cativo que continua curtindo as bandas das antigas.

Eu pego por nossa geração como exemplo, tenho 37 anos e lembro que sempre teve gênero de música "ruim" fazendo sucesso no mainstream igual os axés, sertanejos universitários e funks de hoje em dia, mas o espaço para o rock sempre existiu, e tinha público para consumir. Hoje parece que essa demanda vem minguando cada vez mais.

Eu conheci MUITA banda autoral no RJ que daria banho na maioria das bandas que passou pelo tal Super Star na Globo. Tem banda boa por aí, mas ninguém conhece.

Ahn, certamente. Tem muita gente boa por aí, fazendo música bacana. Mas mainstream nem sempre é sinônimo de qualidade. Normalmente o mercado dita as tendências, e aí se a banda não se enquadra naquela tendência do momento, já era.

Flipe J.
Membro Novato
# set/19 · Editado por: Flipe J.
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Creio que a pergunta é mais direcionada ao pessoal instrumentista que chegou a performar ao vivo sendo nas noitadas ou não mas aqui vai um dos meus singelos relatos.

A área que gosto e atuo é composição instrumental e trilha sonora, só aí já deu pra saber o quanto ganhei hehe. Porém desde quando entrei na música eu trabalhava então só me sobrava o final de semana e justamente por isso nunca cheguei de fato a tentar ganhar dinheiro. O lance era hobby mesmo, um dia chegou um convite para participar de um projeto e consegui fazer minha música parar num trailer exibido numa convenção lá nos EUA.

Ganhei nada, o convite desde o início era claro, mas como músico de quarto que era fiquei feliz pra karai afinal fiz aquilo lá nota por nota. Hoje, de graça, pra terceiros, eu não faria de novo... compor, arranjar, gravar, mixar, masterizar, cliente manda refazer e ainda por cima competir com os a enxurrada de "loop-omsitores"... êta trabalhinho desgraçado.

renatocaster
Moderador
# set/19
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Flipe J.

Creio que a pergunta é mais direcionada ao pessoal instrumentista que chegou a performar ao vivo sendo nas noitadas ou não

Não necessariamente. Essa é a forma mais comum, mas existem outras.

Lelo Mig
Membro
# set/19
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Del-Rei
renatocaster

Sou mais velho que vocês, ambos estão corretos em suas colocações, mas não considerando algo muito importante:

O público e a forma de consumir música mudou.

Começa que quem têm abaixo de 30 anos, via de regra, não ouve álbuns, ouve canções. Isso já tira um significativo sentido no conceito de um trabalho.

Segundo que o volume de artistas e hits (sim, tô falando do comercial, mainstream) diminuiu demais. Antes se ouvia mil, dava para escolher uns 10, hoje há espaço prá 10. Então a galera não têm opção, curte qualquer merda só pra se divertir.

Mesmo que insistam no "quem quer corre atrás, tem muita coisa boa na internet e etc", não se garimpa sem cultura, sem informação e etc.

Meu filho têm hoje 18 anos. Está numa fase Trash... ouvindo Megadeth, Exodus, Slayer, Metallica primeiros álbuns... e ouvindo Jazz de Big Band. Quem ensinou isso a ele? Porque ele foi atrás disso? Ele cresceu ouvindo de tudo, de MPB a Progressivo, de Classic Rock a Metal... então ele tem um leque de opções que o agradam e uma bagagem que muitos outros não têm.

Ele ouviu jazz de big band num game (Cuphead) e pirou. Porque ele, com 18 anos, parece não "ter vergonha" de ouvir jazz e não sucumbe as merdas que seus amigos ouvem? Meu filho é melhor que os outros? Claro que não! Mas ele têm grande cultura musical para sua idade e isso lhe dá "poder de decisão e escolha" e uma certa imunidade as merdas que rolam por aí.

Sempre achamos que as gravadoras eram as grandes vilãs do mercado musical. Um erro!

Em minha opinião com a quebra das gravadoras e fechamento das lojas de CD, só piorou.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/19
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Lelo Mig
Concordo.
Abç

Del-Rei
Veterano
# set/19
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Lelo Mig
via de regra, não ouve álbuns, ouve canções

Verdade. Honestamente, acho isso melhor. Tem discos que acho um tremendo horror, mas era preciso pagar por ele pra poder ter apenas 1 ou 2 músicas. É uma espécie de venda casada, hehe.

Várias bandas grandes hoje lançam singles. Acaba sendo até uma forma de composição e produção mais rápida e barata do que criar um álbum inteiro. Até porque o mercado está mais rápido.


Mesmo que insistam no "quem quer corre atrás, tem muita coisa boa na internet e etc", não se garimpa sem cultura, sem informação e etc.

Lelo, eu não vou entrar no mérito de cultura e informação, porque o conceito se torna extenso, subjetivo e nós vamos perder o foco. Mas o fato é que, independente do seu nível de cultura e informação, se você buscar seu gênero preferido na internet vai achar uma infinidade de coisas que te agradam. Seja funk, rock, sertanejo, country, eletrônico, ou qualquer outra coisa. Independente do que é bom ou ruim, tem! E tem pra caralho!

Mas... Nós estamos falando especificamente de rock. Quem gosta de rock vai buscar rock. E vai achar coisa boa, simples assim. Não espero que um funkeiro vá atrás de rock... Ou que um rockeiro vá atrás de pagode.

As maioria esmagadora das pessoas que conheço têm característica musical prioritariamente passiva. Dificilmente buscam coisas novas. Ficam suscetíveis ao que toca em rádio, novela, filmes... E formam seus leques assim. Tive banda autoral por mais de uma década e cansei de chamar amigos pra irem a shows comigo ver uma galera diferente. Ninguém tá disposto. É mais legal ir pro bar ou boate encher a cara e cantar Black bêbado.


Sempre achamos que as gravadoras eram as grandes vilãs do mercado musical. Um erro!

Quem era a grande vilã do mercado pra você?
Olha... Nos dias atuais as gravadoras perderam força... Mas, antes dos anos 2000 eu continuo achando que elas eram as grandes vilãs sim. Elas ditavam o que tocava nas novelas, nas rádios, nos programas de auditório... Fora isso, a forma de conhecer coisas novas era indo às lojas de disco e comprando coisas no escuro...

Um aceno de longe!!!

M.André
Membro Novato
# set/19
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Concordo com muita coisa comentada acima...

Sobre as gravadoras, não sei se eram exatamente vilãs... Naquela época, eu as classificaria como um mal necessário. Ao mesmo tempo em que elas sugavam renda dos músicos, elas possuíam canais de distribuição muito eficientes, de modo que o artista apenas se preocupava em compor e tocar nos shows... Depois que a internet se difundiu, o próprio artista se vira com a distribuição, o que pode dificultar um pouco o processo, visto que aumentam os custos. Em contrapartida, o artista goza de uma certa liberdade para com suas obras.

Normalmente o mercado dita as tendências, e aí se a banda não se enquadra naquela tendência do momento, já era.

É bem por aí... Não sei de onde vem essa tendência... Nem quem direciona para tal, mas é fato que acabamos reféns disso. O rock sempre existiu, apenas não está mais em evidência. No underground, conheço muita banda boa. Só que hoje, infelizmente o apelo é maior pras bandas da moda (quem toca em novela ou rádio, independente de ser bom ou ruim). E isso acaba influenciando também na hora de montar uma banda. Afinal, por que o zé viola vai formar uma banda de rock se agora é o sertanojo que tá bombando? A arte morreu faz tempo... O que manda pra indústria é o lucro.

sandroguiraldo
Veterano
# set/19
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Lelo Mig
Começa que quem têm abaixo de 30 anos, via de regra, não ouve álbuns, ouve canções. Isso já tira um significativo sentido no conceito de um trabalho.

Constatei isso há uns 10 anos atrás, quando conheci uma galera "rockeririnha" mais nova que eu. Eu perguntei pra um deles que bandas ele curtia, ele respondeu: "Ah, eu curto algumas músicas, não bandas"...

renatocaster
Moderador
# set/19
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Del-Rei
Lelo Mig

Verdade. Honestamente, acho isso melhor. Tem discos que acho um tremendo horror, mas era preciso pagar por ele pra poder ter apenas 1 ou 2 músicas. É uma espécie de venda casada, hehe.

Esse é um tema interessante. Acho que esse comportamento foi mudando com o passar dos anos, de acordo com as mudanças dos tipos de mídia.

Quem era da época do LP, tinha o hábito de ouvir o disco inteiro pq era mais "fácil" do que ficar pulando de faixa pra faixa posicionando aquela agulha bem no ponto onde começava cada faixa. Sem falar do medo de "riscar" o vinil, devido ao posicionamento incorreto da agulha.

Coisa similar acontecia com as antigas fitas K7. Era uma merda ter que ficar avançando ou voltando a fita até encontrar o ponto certo daquela música que vc queria ouvir. E o medo do tape deck embolar a fita toda? Hehehe.

Com a chegada do CD player, todas essas barreiras foram quebradas. Para ouvir as suas músicas preferidas de um determinado disco, bastava apertar um botão do controle remoto. E as mídias que surgiram depois do CD então, nem se fala. MP3, tocadores como iPod, agora os serviços atuais sob demanda...

Enfim, pode ser uma puta viagem minha, mas acho que esses fatores podem ter contribuído um pouco para essa mudança de comportamento de geração para geração.

Del-Rei
Veterano
# set/19
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renatocaster
Acho até que esse fator do CD possa ter contribuído. Talvez tenha sido o início da transição.... E ainda tinham aqueles aparelhos com "carrossel" em que você colocava mais de um CD e podia alternar entre eles via controle remoto, haha.

Mas suspeito que a transição veio mesmo com a internet. A galera passou a poder ouvir/baixar só as coisas que interessavam.

Realmente eu prefiro singles aos poucos do que a possibilidade de esperar muito mais por um álbum inteiro.

Um aceno de longe!!!

T-Rodman
Veterano
# set/19
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com o CD eu ainda escutava discos inteiros, rs.
A partir da internet o gravador de CD tb ficou popular. A gente começou a baixar MP3 com o audiogalaxy, e, eh, daí pra frente talvez eu concorde que 'the cow went to the swamp'.

Lelo Mig
Membro
# set/19
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Del-Rei

"Honestamente, acho isso melhor. Tem discos que acho um tremendo horror, mas era preciso pagar por ele pra poder ter apenas 1 ou 2 músicas."

É cara, respeito de verdade sua forma de avaliar, mas somos de gerações muito distintas...

Prá mim, se uma banda não é capaz de gravar um bom álbum, se ela não é capaz de passar de 1 ou 2 músicas, definitivamente ela é ruim, e não vou gastar meu dinheiro numa banda bosta e muito menos ir a um show.

sandroguiraldo
Veterano
# set/19
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Em tempo, se eu tivesse banda e pensasse numa carreira etc, não lançaria CD.
Apenas EP com 4 faixas e / ou vídeos de performance ao vivo e / ou lyric vídeos no Youtube / plataformas...

makumbator
Moderador
# set/19
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O paradigma de se ouvir um álbum inteiro (e a própria ideia de um álbum como uma coleção de músicas com alguma coesão musical e ligação lírica) foi algo meio efêmero na história da música, ligada à indústria fonográfica e aos formatos da música para o consumidor. Hoje temos algo mais próximo ao estado que já havia antes desse paradigma, que é ter também músicas soltas, mas nada impede alguém de lançar álbuns, entretanto acho que as playlists é que vão ocupar (se é que já não ocupam) o lugar do álbum.

Lembro de um filme do Stallone (sim, do Stallone, hahah) em que ele acorda no futuro e fica horrozado ao perceber que as músicas da época em que ele se encontra passaram a ser apenas jingles curtos, e na maioria das vezes com funções comerciais. As pessoas desconheciam peças mais longas e descoladas de uma função de venda de um produto. Na época que vi ao filme achei um conceito interessante, e que poderia (e ainda pode) muito bem vingar no futuro.

Del-Rei
Veterano
# set/19
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Lelo Mig
Prá mim, se uma banda não é capaz de gravar um bom álbum, se ela não é capaz de passar de 1 ou 2 músicas, definitivamente ela é ruim, e não vou gastar meu dinheiro numa banda bosta e muito menos ir a um show.

Então. Mas aí você está concordando comigo. Hoje você pode conhecer o álbum e escolher se compra ou não. Antigamente você tinha que comprar pra conhecer o álbum. Ou ter acesso a alguém que já tivesse comprado. Eu dei o exemplo de ter que pagar pelo álbum todo por conta de 1 ou 2 músicas justamente por não conhecer o álbum. Era tiro no escuro. Comprava e depois iria descobrir se gostava ou não.


makumbator
Esse é o filme com o Wesley Snipes?

Um aceno de longe!!!

T-Rodman
Veterano
# set/19
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filme das 3 conchinhas, rs

Lelo Mig
Membro
# set/19 · Editado por: Lelo Mig
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Del-Rei

As lojas tinham cabines de escuta. Era limitado, se comparado com hoje, mas uma alternativa.

Vou te dar um exemplo. Quando tinha uns 12 anos ouvi When The Leeve Breaks do Led Zep na rádio. Adorei. Fui na loja e ouvi o álbum na cabine. Ai descobri que já conhecia Starway to Heaven e Rock'n'Roll dos bailes de rock que eu frequentava. Curti o álbum e comprei.

Quando comprei o primeiro do Rush, ninguém conhecia o Rush. Fui pela capa e a novidade. Ouvi, achei legal e comprei. O mesmo rolou com o primeiro do Kiss, outra banda que ninguém conhecia mas chamou a atenção pela capa. Este não comprei, achei ruinzinho na época.

Era assim e ouvindo dos amigos que a gente conhecia os álbuns.

Lembrando que as rádios tocavam álbuns inteiros ou várias faixas também.

makumbator
Moderador
# set/19
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T-Rodman

Isso, das 3 conchinhas, que até hoje o Stallone não sabe como usar.

Lelo Mig
Membro
# set/19 · Editado por: Lelo Mig
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Error

Del-Rei
Veterano
# set/19
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Lelo Mig
Então, verdade.
Dava pra ouvir alguma coisa sim. Mas nem todo álbum tinha disponibilização. Pelo menos não nas lojas que eu frequentava. Tinha álbum que era meio tiro no escuro mesmo.

De toda forma, eu não me incomodo em pagar por uma única faixa de um artista se eu só gostar apenas daquela música. Até prefiro, do que pagar pelo álbum todo.

makumbator
T-Rodman
Maneiro foi o Wesley Snipes receber a programação pra ser um terrorista, enquanto estavam congelados, e o Stallone aprender a tricotar. rsrs

Um aceno de longe!!!

makumbator
Moderador
# set/19 · Editado por: makumbator
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Del-Rei
e o Stallone aprender a tricotar. rsrs

É, aí ele de vez em quando tinha uma compulsão por tricotar...hahaha!

É legal também a parte em que ele vai fazer sexo com a personagem da Sandra Bullock e a parada é toda virtual, só conectando as mentes, sem um nem encostar no outro. O cara fica puto de decepção! Hahah!

T-Rodman
Veterano
# set/19
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esse filme é hoje, rs. só faltam criminalizar o sal, lol
e o que falta sacar na industria fonográfica ocidental hoje é lançar um album depois que lançarem uns 5~8 maxi singles. Daí o album vira praticamente uma coletânea de singles e b-sides já só de hits - que é o que alguns artisas japoneses fazem por lá, desde o final dos anos 90.

amplexos

T.

acabaramosnicks
Membro Novato
# set/19
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Veja o legião urbana, oito albuns gravados e a maior parte deles tem metade das faixas apenas mediocres, mais umas pérolas e um punhadinho de músicas ruins. Ainda assim, se trata de uma boa banda, se juntar só as faixas boas dá pra encher um cd duplo e ainda falta espaço.
Na minha opinião de bosta, claro.

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