O que nos leva a gostar de algo (musical) que antes detestava?

Autor Mensagem
Buja
Veterano
# jun/19


Levanto essa discussão.

O que nos leva a gostar de uma banda, ou gênero musical, ou mesmo uma musica em específico que a gente não gostava, talvez achasse até insuportável?

Poderia contar maior historia da minha vida aqui embaixo agora, mas.....
enfim, o que antes eu detestava, não suportava ouvir, tinha medo de quem ouvia, hoje ouço sem parar. O que leva a gente a ouvir uma coisa que acha detestável, e depois vira fanzaço?

acabaramosnicks
Membro Novato
# jun/19
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Tem um vídeo do Adam Neely que ele explica isso, mas eu não cheguei a assistir.

Sabe aquela música do Cidade Negra, A estrada? "voce não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui, percorri milhas e milhas antes de dormir, eu não cochilei..."
Então, minha mãe me deu uma overdose dessa música quando eu era pequeno, ela me fez escutar tanto esta merda que eu peguei ranço. Pior que eu falava pra ela e a véia aumentava o som e começava a cantar junto com um puta sorriso no rosto, vai se lascar...
Outro dia, por nenhum motivo aparente, eu comecei a cantar na minha cabeça. Botei pra escutar e passei a gostar MUITO da música. Sei lá, coisas que não se explica.

Aliás, depois disso eu baixei um monte de coisa do cidade negra, e tinham várias músicas que eu achava que nunca tinha escutado mas sabia a letra de cor, então provavelmente já escutei com a minha mãe também.

lamas92
Membro Novato
# jun/19
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Essa é fácil! O tempo!

Tipo assim... Antes eu não gostava muito de Claudinho e Bochecha... Até ia, mas não gostava, não era meu tipo de música. Daí nos dias de hoje ligo a Transamérica às 4 da tarde e vem uma meleca dum funk proibidão, cheio de porcaria e pah! Que saudade daquele funkzinho... até que era legalzinho (ou pelo menos não aumentava a minha agora elevada pressão). Até o Latrino eu consigo cantar ("Mo-o-ça, não sei mais o que pensar..."), menos essa meleca de funk...
O mesmo acontece com um monte de músicas mais antigas que hoje acabo tendo o prazer em escutar.

Então digo que quando o ruim já não é mais tão ruim assim, é porque piorou...

Buja
Veterano
# jun/19
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Aqui a mesma coisa com João Paulo e Daniel. Curto demais hahaha.

T-Rodman
Veterano
# jun/19
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country eu comecei a escutar lendo aquela revista sobre produção "Sound on sound". Eles usavam muitas gravações de estúdio apresentando trabalhos nesse estilo.
daí pra frente, considerando country como um stilo 'hi-fi', eu comecei a apreciar muito mais.
sertanejo dos antigos tb era algo que não curtia e comecei a escutar um pouco.
Já os novos, batidões e tal, maybe in the next life.

amplexos

T.

lamas92
Membro Novato
# jun/19
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Essa é fácil! O tempo!

Tipo assim... Antes eu não gostava muito de Claudinho e Bochecha... Até ia, mas não gostava, não era meu tipo de música. Daí nos dias de hoje ligo a Transamérica às 4 da tarde e vem uma meleca dum funk proibidão, cheio de porcaria e pah! Que saudade daquele funkzinho... até que era legalzinho (ou pelo menos não aumentava a minha agora elevada pressão). Até o Latrino eu consigo cantar ("Mo-o-ça, não sei mais o que pensar..."), menos essa meleca de funk...
O mesmo acontece com um monte de músicas mais antigas que hoje acabo tendo o prazer em escutar.

Então digo que quando o ruim já não é mais tão ruim assim, é porque piorou...

LeandroP
Moderador
# jun/19
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Amadurecimento!

Lelo Mig
Membro
# jun/19 · Editado por: Lelo Mig
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LeandroP
lamas92

Essa é fácil! O tempo!
Amadurecimento!


Acho que nem sempre... se você não gostava de algo muito complexo e com o tempo passa a gostar (tipo rock experimental dos anos 70, que é indigesto prá caraio), creio que tenha a ver com mais cultura e mais vivência.

Agora, neguinho que ouve Yes, Dream Theater, Meshugga e etc, gostar de Claudinho & Buchecha? João Paulo & Daniel?

Nestes casos, acho que há alguma coisa mais emocional, que linka com alguém, algum lugar, alguma época, por um elo sentimental.

Ou, a pessoa começa a gostar de coisas "mais simples" (não no sentido pejorativo).

Por exemplo, você mora no Centro do RJ e música sertaneja raiz não têm porra nenhuma a ver com você, você não sabe a diferença entre um tucho de grama e um monte de esterco, ou entre uma galinha e um fusca. Mas, por um motivo qualquer vai morar um tempo numa fazenda, tem contato com animais, cheiro de relva pela manhã, canto de passarinhos, quer comer a caboclinha filha do caseiro... aí tudo começa a mudar e fazer sentido.

Acho que é por aí...

Buja
Veterano
# jun/19
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Lelo Mig

Hmmm é...tem isso mesmo. Mudanças de ares, muda-se a mente, os gostos, e tal.

Mas tipo, imagina esse cara ai que sempre achou Yes e aquela outra banda esquisita...Jethro Tull, tem outra tambem...nao sei das quantas Tree, essas coisas, sempre achou tudo muito indigesto.

Ou entao que sempre achou aquele metal extremo uma boxta, ou nao ouvia sei lá, pagode. Dai um dia resolve dar uma chance, e tem certeza que é realmente uma boxta.
Mas sei la, escuta 1 dia, escuta 2, 1 mes, e tal....depois o cara ta cantando aquilo sem parar, virou fa.

Aconteceu isso comigo com MUITAS bandas e estilos diferentes. Pooo, conheço quase todas as musicas do Alan Jackson (mas nao gosto muito de outros country). Outro dia desses fiquei 3 dias direto ouvindo João Paulo e Daniel. Tanto, que afinei minha guitarra em Cebolão em E e gravei "Dia de Visita."....Me achei o super caipira. Fui indo e terminei em Teixeirinha, sem falar que passei por Tonico e Tinoco, e Tião Carreiro (& Pardinho).

Agora to gostando pra caramba.
Bee gess foi a mesma coisa. Um dia cismei e comecei a ouvir. Achei a maior viadagem do universo. Agora quase danço ouvindo. Muito bom. Deles fui pra Roupa Nova. QPQ, aqueles caras tocam demais da conta.

Falando em viadagem, nunca ouviria Manowar. Pra mim, é o surapsumo do metal. E continuo nao gostando de Glam. Mas sei la, posso acabar gostando, porque nao ouvia gothic e hoje ouvi a discografia do Tristania tudo de novo pela 16º vez.

Megadeth? Ouvi a primeira e detestei. Hoje toco quase todas as musicas. Mal, mas toco. E fico headbanger mesmo. Mas tenho que ouvir sozinho, porque ninguem suporta.

So tem dois que nao ouço, mas tenho medo de gostar. Ed Sheeram e Guns n Roses. Porque voce vai ouvindo essas boxtas e daqui a pouco ta viciado.
Igual aconteceu com Dirty Loops, eta bandinha afeminada incrível!

Buja
Veterano
# jun/19
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Outra coisa que so ouvi uma vez e nao gostei. John Mayer.
Mas olha so, o dia que ouvi Jimi hendrix achei uma merdança total.
Hoje, nao acho ele um genio, mas ja curto demais.
O SRV e o Van halen estão pra mim no mesmo patamar da porcariância.
Mas....

Buja
Veterano
# jun/19
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E rap? Deuso que me livre. Mas já sei cantar um monete de Eminem. Rap God quase toda. E olha que rap god é muito mais longa e mais dificil que Faroeste Caboclo hein!

Buja
Veterano
# jun/19
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Ah Raulzito tambem. Ouvi tudo que tem, no celular, no carro, na caixinha jbl, na tv, no pc, pelos menos umas 42 vezes com loop;

Lelo Mig
Membro
# jun/19 · Editado por: Lelo Mig
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Buja

Cara, sou parecido com você... mas neste caso é diferente do que eu havia citado acima.

Neste caso é literalmente ecletismo. Você se dá a oportunidade de ouvir e gostar ou não sem a interferência da opinião alheia ou preconceitos relativos a gênero... deixa só seu gosto pessoal agir... apenas a subjetividade. Aí não existe razão.

Como meu exemplo pessoal parece com o seu:

"conheço quase todas as musicas do Alan Jackson (mas nao gosto muito de outros country"

Não gosto de Allan Jackson, mas gosto de uns countrys bem velhos de voz de taquara rachada, tipo Dolly Parton.

"Me achei o super caipira. Fui indo e terminei em Teixeirinha, sem falar que passei por Tonico e Tinoco, e Tião Carreiro (& Pardinho)."

Adoro Tião Carreiro & Pardinho... muito mesmo, acho ducaraio!... de resto de sertanejo quase não ouço e gosto de quase nada.

"Bee gess foi a mesma coisa."
Gosto muito! e de Elton John! e de Bread! e de Marmalade! e de toda porcaria Pop feita no final dos 60 e início dos 70. A porcaria Pop dos 80... Madonna, Michael Jackson, Phill Collins, Sting... gosto de muita coisa também!

Não gosto de Reggae, mas adoro Bob Marley, tenho todos os álbuns... acho Bob Marley tão bom, mas tão bom, que todo reggae que não é dele eu acho ruim!

"E rap? Deuso que me livre."

Pensava assim... até ouvir o álbum Sobrevivendo no Inferno. Mudou minha vida! Gosto de muita coisa do RAP nacional e têm muito cara bom.
RAP gringo acho uma bosta porque não tenho inglês suficiente para entender, então acho chato.

Ecletismo: liberdade de escolha sobre aquilo que se julga melhor, sem o apego a uma determinada marca, estilo ou preconceito.

Ramsay
Veterano
# jun/19
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Sempre detestei Tim Maia e Coldplay. Hoje em dia percebo que eles tem diversas músicas legais.

fernando tecladista
Veterano
# jun/19
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O que nos leva a gostar de algo (musical) que antes detestava?

1 - bagagem cultural, tem coisas que se você não tem uma bagagem, um experiencia, um certo conteúdo, você não digere de primeira e é assim em música, filme, artes...

2 - o meio em que aquele estilo está inserido
você não gosta do estilo, mas seus brothers sim, as minas sim, as festas bacanas toca, você associa essa amizade sua, a bagunça com amigos, o rolê a música se torna a trilha sonora disso

por exemplo aqui na cidade domingo é parado, um amigo meu todo feliz pra ir no pagode que rolava no domingo a tarde
eu perguntei: mas você não odeia pagode?
ele: odeio, mas tá a cidade toda la o pagode é o único role da cidade a tarde, todo mundo que conheço tá lá
ele passou a frequentar outros pagodes depois desses

LeandroP
Moderador
# jun/19
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Lelo Mig
creio que tenha a ver com mais cultura e mais vivência.

Foi isso mesmo que eu quis dizer.

você mora no Centro do RJ e música sertaneja raiz não têm porra nenhuma a ver com você, você não sabe a diferença entre um tucho de grama e um monte de esterco, ou entre uma galinha e um fusca

Bem destacado o "sertanejo de raiz", porque o moderno é beber, cair, levantar rs

Ismah
Veterano
# jun/19
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Lelo Mig
Por exemplo, você mora no Centro do RJ e música sertaneja raiz não têm porra nenhuma a ver com você, você não sabe a diferença entre um tucho de grama e um monte de esterco, ou entre uma galinha e um fusca. Mas, por um motivo qualquer vai morar um tempo numa fazenda, tem contato com animais, cheiro de relva pela manhã, canto de passarinhos, quer comer a caboclinha filha do caseiro... aí tudo começa a mudar e fazer sentido.

Isso, praticamente pode ser resumido em "a grama do vizinho é sempre mais verde". A última coisa que eu quero pensar, é estar entre a cozinha, o banheiro e a cama. Todos meus colegas de banda, se emocionam cada vez que vem, pois moram em Porto Alegre... Eu quero algo mais agitado, e eles algo mais calmo, justo o oposto que vivemos...

O que também explica, o sucesso do passado... Com um êxodo rural, movido pela industrialização iniciado na década de 50, faz todo sentido que as pessoas sentiram nostalgia, por coisas que arremetiam sua infância...
E explica a distorção do "forró" e "sertanejo" atual, onde a música urbana (pop), a temática da vida urbana (em tese) universitária, numa roupagem que remete "a casa da mãe/vó", e coisas assim...

Explica um fenômeno curioso, onde muitos médicos do programa "mais médicos", largaram do emprego em Aparecida de Ibiboca, pois a cidade é tão remota que bateu saudade de casa...

Como explica o que leva alguém bem sucedido no contexto urbano, a se " fantasiar " de motociclista, ciclista, aventureiro, e torrar uma grana medonha, ainda que não tenho resultados diretos com isso..

acabaramosnicks
Membro Novato
# jun/19
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Mas sei la, escuta 1 dia, escuta 2, 1 mes, e tal....depois o cara ta cantando aquilo sem parar, virou fa.


Quando eu morei em Paulínia e estudava em Campinas (na época do técnico, meados de 2010) eu fui obrigado a escutar muito samba e sertanejo (universiotário). Do sertanejo eu peguei RANÇO, já o pagode, hoje eu acho interessante, pra dizer no mínimo. Eu não pego pra escutar, mas quando tá tocando eu ficou prestando atenção, porque tem muita coisa diferente do que eu estou acostumado, é bom!

Trabalhei também numa oficina que o dono gostava muito de A-ha, coisa que eu nunca tinha escutado (com exceção daquela take on me). Nunca achei ruim, mas eu achava meio sem graça. Com o tempo peguei gosto, hoje canto todas.

JJJ
Veterano
# jun/19 · Editado por: JJJ
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acha detestável, e depois vira fanzaço

Nunca me ocorreu algo tão dramático assim...

Reconheço que durante a "era disco", eu tinha horror àquilo. Mas era porque o espaço pro rock estava sendo dizimado e tudo que era rádio (algo importante na época) parou de tocar rock - e tudo mais - pra só tocar dance music, o dia todo.

Continuo não sendo "fanzaço" de música dançante, mas hoje eu consigo ver valor em alguns dos representantes mais notórios do estilo, como o Chic e a guitarrinha swingada do Nile Rodgers, Bee Gees na fase disco, a inovação de Giorgio Moroder...

Buja
Veterano
# jun/19
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Eu realmente achava detestável samba e pagode. Hoje so o pagode que nao gosto, mas nao é detestável.
O samba (dasantiga) já curto demais.
A familia da minha esposa é samba de ter até passista na familia. Vestem a carater, acordam e dormem ouvindo samba alto mesmo, cantando, dançando, bebendo, tocando pandeiro, cavaco e tudo mais. Até eu comprei um cavaco por causa disso, so pra enturmar.

Já o sertanejo, o antigo mermo, da roça, meu pai gosta muito, apesar de hoje em dia ele ta numa depre feia e nao ouve mais nada. Ele gosta de folia de reis, gosta de moda de viola. Minha mae já gosta mais dos romanticos, antigos tambem. E de catira. Das antigas.
Hoje gosto disso tudo, pelo menos um pouco.

E por falar em coisa antiga, 3 coisas que aprendi a apreciar:
Amado Batista, um pouco de Roberto Carlos, e Paco de Lucia. Esse ultimo as vezes ouço antes de dormir. Super agradável.

Já o rock metal comecei a ouvir sozinho, sem interferencia de "ninguem".
Claro que um ou outro te apresenta, e tal. Teve aquela fase do violão preto, cabelo de emo, meninas apaixonadas, no ensino médio. Isso me fez tocar muito lenine, caetano, chico, muito mais muito capital e legiao, etc.

Mas o metallica, linkin park, system, slipknot (caminho natural do iniciante no metal), foi por ouvir falar mesmo, e dai comecei a ouvir.
Achei DETESTAVEL no inicio. Hoje, putsss, ouço e toco tudo.

Dai fui pra metal mais pesados. Passeando pelos estilos.
Em todos achava DETESTAVEL ao extremo.
Mas alguns fui me encaixando com o tempo. Da insistencia em ouvir.
Descobri que nao gosto de progressivo, nem de Dream Theather nem de Rush. Nem de muito melodicos como Angra, Avantasia, Stratovarius.
Descobri que não gosto de Glam. Nem de Djent e afins.
Tambem nao gosto de Slayer, mas gosto de Anthrax (vai entender).

Mas descobri que tolero o metal extremo, Children of Bodom, As I Lay Dying, Sepultura, etc.
E descobri que amo power metal, quase todos que ouço curto de mais.
E descobri que sou louco por metal clássico anos 80. Manowar, Saxon, Journey, Iron Maiden, e o que tiver no pacote.

Nao foi por que ninguem me mostrou. Acho que foi mesmo por que ouvi 1 vez, destestei, insisti, ouvi de novo, de novo, de novo, até amar.
Foi assim com Megadeth. Levou acho que uns 10 anos pra gostar de tudo deles (quase tudo).

Beto Guitar Player
Veterano
# jun/19
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Maturidade.

Hoje eu gosto de coisas que eu repudiava na minha fase juvenil-revolta-dane-se-o-mundo. Da mesma maneira como eu detesto hoje coisas de que gostava muito, como os nirvana da vida. ;)

sandroguiraldo
Veterano
# jun/19
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Eu tive um chefe que falava:

Há coisas que você abomina aos 20
Tolera aos 30
E talvez ame aos 40

Ismah
Veterano
# jun/19
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Lembrei de outra história equivalente...

Aos 10, você se envergonha do tio bêbado
Aos 20, se orgulha do tio bêbado
Aos 30, se preocupa com o tio bêbado
Aos 40, você é o tio bêbado

JJJ
dance music
disco

Tu sabe que são coisas diferentes, certo?

JJJ
Veterano
# jun/19 · Editado por: JJJ
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Ismah
Tu sabe que são coisas diferentes, certo?

marromeno...

O termo "dance music" é posterior. E a "era disco" tinha um componente cultural mais amplo, para além da música.

sandroguiraldo
Veterano
# jun/19
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dance music
disco

Tu sabe que são coisas diferentes, certo?


O Cabelo ainda insiste em dar carteirada em todo mundo kkkkkkkkkkk abraço mano! Vou te chamar no zap qualquer dia desses!

lamas92
Membro Novato
# jun/19
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Ismah
Lembrei de outra história equivalente...

Aos 10, você se envergonha do tio bêbado
Aos 20, se orgulha do tio bêbado
Aos 30, se preocupa com o tio bêbado
Aos 40, você é o tio bêbado

É isso aí!

Sobre música, na minha percepção, costumo associar algumas canções à sua época e a alguns sentidos.
Por exemplo... Van Halen? O que vem na cabeça e Jump! Anos 80, moleque ouvindo rádio no carro do pai. Bons tempos sem responsabilidades!
Lambada? Não é bem a minha praia, mas fiz uma viagem pro Nordeste em 91 que foi bem legal, no auge da lambada, e toda vez que escuto o "Chorando se foi quem um dia só me fez choraaaar" vem um sorriso. Se eu gosto de lambada? Não! Mas dessa música eu gosto!
E por aí vai. Não existe uma regra... Acho que associamos (pelo menos pra mim é assim) a música a algum outro sentido. Talvez daí venham boas ou más lembranças.

Mas também nossos gostos mudam, os estilos mudam e um "nunca gostarei" acaba sendo muito forte.
Ainda não é crime mudar de opinião. kkkkk
Saudações!

entamoeba
Membro Novato
# jun/19
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lamas92
Mas dessa música eu gosto!

E nem lambada é! Originalmente, é uma música boliviana.

Esse vídeo é uma obra de arte!



lamas92
Membro Novato
# jun/19
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entamoeba
Esse vídeo é uma obra de arte!
É... mas pra dançar com a parceira, prefiro o esfrega no swing da lambada, me entende...
;)

Lelo Mig
Membro
# jun/19
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entamoeba

"Esse vídeo é uma obra de arte!"

É, inclusive dividiu a Palma de Cannes com este:



Casper
Veterano
# jun/19
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Acontece também o contrário:

Passar a detestar o que antes gostava.

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