Atonalismo é a Era das Trevas? escuridão?

Autor Mensagem
Casper
Veterano
# fev/19
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acordei e me olhei no espelho
ainda a tempo de ver
meu sonho virar pesadelo

Paulo Leminski

Ken Himura
Veterano
# fev/19
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1o lugar: "atonalismo" é um termo arcaico pra música não-tradicional ("período comum de prática") que acreditavam não possuir relações hierárquicas tonais ou centricidade. Desde os anos 70, já descobriu-se que não era verdade, que ainda existem tonalidades não tradicionais em jogo e, também, outros fatores de unificação fora a hierarquia dos sons. Descobriu-se, também, que mesmo nas obras dodecafônicas mais afastadas da tonalidade de Schoenberg, ainda existem dispositivos análogos às cadências e algumas polarizações em certas notas, o que formaria a priori uma relação de tonalidade. Pra esse corpo de estudo, e pras obras que surgiram de Debussy, Schoenberg e Stravinsky pra frente, deu-se o nome de música Pós-Tonal. Um dos seus principais dispositivos de análise e composição é a pitch class set theory (teoria dos conjuntos de classes de altura), vale à pena o estudo sobre.

2o lugar: Vasco.

3o lugar: a única forma real de existir atonalismo é numa música sem alturas individuais discerníveis. Isso, atualmente, só é possível através de instrumentos de percussão não afinados (non-pitched) e de algumas técnicas da música eletroacústica (como, por exemplo, composições que só utilizem objetos sonoros dos tipos massa, trama, fragmento etc).

makumbator
Qual a relação de gospel com atonalismo?
Fora a viagem lisérgica do autor do tópico, nenhuma. Mas ainda existe a música sacra/gospel dentro do pós-tonalismo.





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