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Mensagem |
Felipe Stathopoulos
Membro Novato |
# nov/17
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Lelo Mig
"E olha, com a permissão do trocadilho à la Gessinger; o Renato Russo era uma "Montanha Russa"... alternou letras brilhantes com outras que pareciam redação de pré adolescente."
Talvez. A diferença entre as bandas talvez esteja na proporção:
Legião: a maioria das letras brilhantes, algumas medíocres.
Engenheiros: algumas letras brilhantes, a maioria medíocres.
E não acho que sejam "estilos" diferentes não. Pra mim ambas compõem/compunham canções de rock´n roll cantadas em português (a maioria das letras), vulgo "rock nacional" (se é que isso existe).
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Lelo Mig
Membro
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# nov/17 · Editado por: Lelo Mig
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Felipe Stathopoulos
"ambas compõem/compunham canções de rock´n roll cantadas em português
Não acostume a analisar de forma tão superficial. Principalmente se você for compositor.
Se for generalizar poderemos dizer que Bob Dylan e Cannibal Corpse são rock americano. (tá, forcei, mas só prá exemplificar)
O que quero dizer é que a temática é outra. A linguagem é outra, a poética é outra.
O Renato tinha um estilo poético romântico, as vezes era bem "descritivo", sem nem se preocupar muito com rimas... "Faroeste Caboclo", "Eduardo e Mônica". Sua poesia é direta, objetiva, vai direto ao ponto.
O Humberto não faz este tipo de letra, ao contrário, ele usa as palavras mais pela sonoridade, pelas rimas e sentidos. Não é quase nunca "descritivo", sua poesia é simbólica, pode ser interpretada de diversas maneiras.
Repito, não estou comparando melhor vs pior....... apenas estilos.
Acho que a própria escolha acadêmica deles, os define.
Renato - Jornalista - O gosto por comunicar, informar.
Humberto - Arquitetura - O gosto pela forma, estética.
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sandroguiraldo
Veterano |
# nov/17
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Lelo Mig
Acho que a própria escolha acadêmica deles, os define.
Renato - Jornalista - O gosto por comunicar, informar.
Humberto - Arquitetura - O gosto pela forma, estética.
Muito bem colocado!
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Beto Guitar Player
Veterano |
# nov/17
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Renato - Jornalista - O gosto por comunicar, informar.
Humberto - Arquitetura - O gosto pela forma, estética.
Lelo Mig
Puts, nunca pensei por essa perspectiva, simplesmente perfeito.
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Ismah
Veterano |
# nov/17
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Beto Guitar Player
Lembro que quando era criança, ouvia Skank e mesmo gostando das músicas, eu não entendia muitos dos termos que eles colocavam nas letras. E realmente eles usavam uma linguagem um pouco mais "cult".
Ainda bem! Já pensou tu olhando Xuxa nos anos 90 e ouvindo TNT - Eu quero te comer rsrs
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Felipe Stathopoulos
Membro Novato |
# nov/17
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Lelo Mig
Essas categorias são sempre arbitrárias, de modo que cada um faz a sua.
Eu por exemplo diferencio metal de rock. Pra mim não são estilos iguais de música.
Canibal Corpse é metal. Aí tem que ver que tipo de metal é (death? splatter?).
Bob Dylan pra mim nem rock é. É folk.
De qualquer maneira acho uma besteira esse tipo de "classificação". Cada um escuta música de um jeito...
Mas o que pra mim é um fato insofismável é que Engenheiros e Legião é tudo rock nacional. Que é beeeeem diferente do rock mundial, mesmo naquela época (80s/90s).
Raimundos por exemplo é diferente de Skank; Velhas Virgens é diferente de Capital Inicial.
Mas Ira difere bem pouco, em termos de estilo musical, de Nenhum de Nós.
Claro que cada banda tem suas peculiaridades, essa é a graça da coisa, e a gente que já tem alguma idade e experiência no meio sabe diferenciar as coisas, mas se vc perguntar prum moleque de 15 anos de hoje a "categoria" de Legião e Engenheiros ele vai dizer que é tudo rock nacional (e provavelmente vai acrescentar que é "coisa de velho" ou algo do tipo...).
Abç
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acabaramosnicks
Membro Novato |
# nov/17
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Felipe Stathopoulos
Eu gosto ainda de colocar uma subcategoria em rock nacional: pop rock nacional, para as bandas menos "pauleira" hehe daí vc pode dizer que nenhum de nós é pop rock nacional, bem diferente do raimundos, que é rock nacional. Na verdade eu classificaria como punk ou hardcore junto com matanza e afins, mas a gente chama de rock nacional só pra colocar no mesmo saco, mas acho que deu pra ilustrar o que eu to dizendo.
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