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Lelo Mig Membro
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# nov/17
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xmarhunterx
"pra melhorar a técnica em um instrumento é perda de tempo e dinheiro."
Concordo. Até porque, pelo menos no Brasil, um bom e conceituado conservatório e até mesmo alguns professores particulares costumam ser superiores a maioria das faculdades de música.
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Lelo Mig xmarhunterx Tem gente que faz faculdade, rala por anos, pra aprender a tocar violão?
E daí? Se o cara QUER, porque não?
Tem nego que pago caro, pra alguém mandar ele continuar fazendo força sem reclamar... Ou pra ensinar ele a dar uma volta num circuito 10 segundos mais rápido... Tem quem paga absurdos, para arriscar sua vida no voo livre... Tem tiozão, que mal anda 20km/h, e gasta 70mil USD em uma bike que não é aprovada para qualquer competição oficial da UCI de tão leve que é... E muitas vezes, cara não vai atrás de perder peso... rs
Desculpa, mas é tão equivocada sua visão, que beira ao absurdo da ignorância... A ciência como um todo, não tem aplicação prática direta, ela é a mera curiosidade acerca do mundo...
Eu sou um músico de mediano para menos, mas consigo conversar muito bem sobre a parte teórica, e tiro muito mais rápido música de ouvido, que o vocalista que tem 25 anos de carreira... Posso escrever uma cifra ou partitura, sem ter o instrumento... Detalhe: eu não tenho uma faculdade de música! Essa é a diferença... Não melhora a qualidade da minha palhetada, nem a velocidade da minha mão esquerda, mas o pensamento acerca da música, melhora bastante...
Ken Himura ACHO que um bom professor de física já resolveria o problema.
Que nada, um pedreiro experiente, já bastaria. rsrs
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Lelo Mig Membro
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# nov/17
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Ismah
"Tem gente que faz faculdade, rala por anos, pra aprender a tocar violão?"
Eu não disse isso.........nem concordei.
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Ismah Veterano |
# nov/17
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E eu não te creditei como autor, te citei apenas, pois acho que replica o que tu concorda. :)
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Ken Himura Veterano |
# nov/17
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xmarhunterx Entende oque eu estou falando? Não, não entendo. Principalmente porque não concordo que qualquer moleque hoje em dia toca violão. Provavelmente, porque temos significados diferentes para "tocar".
pois construir prédios é uma coisa, tocar violão é outra Sim, e ambas são igualmente especializadas e difíceis.
Mas falo de violão e de música, não pegar cifra pra tocar legião urbana ou subir e descer uma escala rápido e chamar de solo.
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Ken Himura Veterano |
# nov/17
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Lelo Mig é porque, pelo menos no Brasil, um bom e conceituado conservatório e até mesmo alguns professores particulares costumam ser superiores a maioria das faculdades de música.
Discordo, Lelo. Os maiores músicos instrumentistas, regentes e compositores do nosso país dão ou aula particular (a maioria deles) ou em faculdades públicas nos grandes centros. Existem umas poucas exceções. Fora isso, ainda tem os que não são tão grandes instrumentistas, mas excelentes pedagogos - isso é mais fácil de encontrar, por sinal.
E, geralmente, quem dá aula nos grandes conservatórios do nosso país também dá em alguma faculdade part-time, visitando ou até tempo integral (o salário é curto, né, tem que diversificar a renda).
O que importa, na real, é sua localização geográfica e a sua disposição em se esforçar a sair da zona de conforto, que o estudo vai exigir. Pra ficar no exemplo do violão, como eu poderia ter aulas regulares com o Turíbio Santos se eu não estiver no Rio de Janeiro?
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Relaxa, ele tá suponto que vão corrigir a postura dele, a forma como palheta, ou ensinar os acordes maiores pra ele na faculdade... E é bom que fique fora dela, porque nessas horas, só perderia tempo e dinheiro...
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Lelo Mig Membro
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# nov/17 · Editado por: Lelo Mig
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Ken Himura
Não sei Ken, não possuo nível acadêmico para discutir este assunto, como disse, me baseio em meu círculo de amizades.
Ainda que eu seja um hobbista (atualmente bem medíocre porque quase não toco mais), a música ainda é minha grande paixão, tocar não mais.
Mas, estou cercado de músicos, literalmente. Muitos amigos meus são profissionais, alguns deles de orquestra, e curiosamente, nenhum dos de orquestra (OSESP, OSM, OSMC e um nos EUA), são graduados em música.
2 deles fizeram a Escola Municipal de Música de São Paulo (que é da instituição do Teatro Municipal e OSM), que não é faculdade (pelo menos não era) e admite alunos à partir dos 9 anos de idade. Um veio do Conservatório de Tatuí. O que é violinista em orquestra dos EUA estudou em casa com professor particular.
Tenho alguns amigos graduados (inclusive um primo), mas, coincidentemente, nenhum deles esta no mundo erudito.
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Ken Himura Veterano |
# nov/17
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Ismah Pois é. Tem gente que não tem o perfil da faculdade, e não há problema nenhum nisso. E tem gente que vive num mundo de clichês e preconceito e só vai perceber que estava no erro tarde demais.
Mas é bom que não entre gente assim mesmo, porque aí não desperdiçam também o tempo dos professores (me incluindo aí), né.
Lelo Mig Pra tocar em orquestra não precisa graduação, Lelo - pelo menos em todas as que já li o edital de seleção. Muito menos precisa disso pra compor bem, ou até ensinar música direito. Eu mesmo não tenho graduação em música e até o momento não pretendo ter porque não me faz diferença (apesar d'eu ter feito um bom pedaço da graduação em composição como ouvinte)... acredito que o makumbator também não seja formado em música, e ninguém aqui no Cifraclub duvida da capacidade e do talento do Marcão.
Agora, não significa que quem fez faculdade seja ruim. Os melhores maestros e compositores que eu conheci são todos pós-graduados, incluindo esses famosões aqui do Brasil. Os instrumentistas divergem mais, por serem mais focados numa especialidade (ao contrário de maestros/compositores, que além do instrumento têm que dominar um campo muito vasto de conhecimento), tem muito instrumentista bom que nem faculdade de nada fez, mas foi discípulo de algum outro grande instrumentista a vida inteira, e isso faz uma senhora diferença. Mas, por exemplo, tem vários instrumentistas (até bem famosos no meio erudito) fazendo mestrado profissional nesses últimos anos.
Quanto ao balanço faculdade/performance, acho que é um caso muito individual, do que cada um busca antes, durante e depois da faculdade. Apesar que, dessa leva de novos músicos de orquestra do país que tão entrando e revitalizando todas as orquestras grandes (Goiás, Ouro Preto, Minas Gerais e demais sinfônicas/filarmônicas por aí), a vasta maioria é bacharel no seu instrumento.
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Lelo Mig Membro
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# nov/17
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Ken Himura
"não significa que quem fez faculdade seja ruim"
Mas eu não disse issoooooooo!!! .....rs
Nem falei mal da graduação, que não era prá fazer, etc..... só disse ao "xmarhunterx" que o virtuosismo não estava, necessariamente, na sala de aula de faculdade, que não era prá desenvolver técnicas práticas.
Só isso!!..........rs
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Porque o mundo erudito não dá o mesmo dinheiro Lelo Mig... Até onde meu parco conhecimento vai, para tocar na orquestra, não é preciso nada mais que tocar bem, ler partitura a primeira vista e ter um instrumento razoavelmente bom... Coisas que não é exatamente difícil, mesmo sem uma natural aptidão...
Mas... Sendo músico de orquestra, olha lá chega-se a uma máxima de spalla por experiência no cargo, mas tem grande chance de alguém com idade para se teu filho chegar e ocupar o cargo... Ser arranjador, com muito talento pra coisa, e talvez por QI - Quem Indica... Mas ser regente, sem diploma, IMHO só se o cara for o próximo Nepomuceno...
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Lelo Mig Membro
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# nov/17 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah
"Até onde meu parco conhecimento vai, para tocar na orquestra, não é preciso nada mais que tocar bem, ler partitura a primeira vista e ter um instrumento razoavelmente bom... "
Na boa.... Acho que você não faz ideia do que é uma seletiva (ou concurso) para uma cadeira numa orquestra.
De qualquer forma, não entendi a relação com o assunto graduação.
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TendTudo Membro Novato |
# nov/17
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acredito que os melhores professores; composição harmonia contraponto notação interpretação improvisação, produção musical; estão em escolas particulares. Não tenho objetivo de virar músico no stricto sensu da palavra, mas sim com o de melhorar a minha técnica no violão e continuar a estudar teoria. Perguntei sobre o bacharel mesmo porque seria meramente por status, o que acho uma perda de tempo...no meu caso, claro, até porque já estou com a idade do Lelo. Tocar?!?! Agora?!?! Pow Lelo volta a tocar vi um video seu do clube da esquina, uma parte que tem Lágrima, do Tarrega.
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Ken Himura Veterano |
# nov/17
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Lelo Mig (...) que o virtuosismo não estava, necessariamente, na sala de aula de faculdade, que não era prá desenvolver técnicas práticas Isso é, mas temos professores e professores, né. Não tem como, por exemplo, você ir fazer seu bacharelado com a Eliza Fukuda e não se preocupar diuturnamente com o virtuosismo - ela te dispensaria da turma no primeiro semestre. O curso com ela é pra formar instrumentistas de ponta, violinistas com capacidade para solista; não tem como esperar menos que isso ou um patamar inferior. Mas, conheço também, outros professores em outras faculdades que o foco é formar outros professores de violino e/ou músicos de orquestra, sem grandes pretensões de capacidade para solista.
E acho legal ser assim, quase ninguém tem a capacidade mental de aguentar pressão e a resiliência para se forjar solista no mundo da música. Não há porque colocar todo mundo no mesmo barco para aprender igual se existem tantos interesses diversos em jogo. Capacidade musical pra chegar lá, no entanto, a maioria tem.
Ismah Porque o mundo erudito não dá o mesmo dinheiro Até dá, mas tá mais concentrado.
O mundo erudito é como se fosse uma mesa de poker com muita gente jogando e todo mundo em all-in. O vencedor (não necessariamente o melhor músico) vai levar tudo e o resto vai ficar à deriva. É por isso que habilidades políticas, de influenciar pessoas e relacionamento inter-pessoal é mais importante que marketing no mundo da música e são habilidades vastamente ignoradas. Não adianta você ter um marketing agressivo tipo o do Red Bull se todo mundo que toma as decisões sobre contratar ou não você o acham uma pessoa de merda.
Até onde meu parco conhecimento vai, para tocar na orquestra, não é preciso nada mais que tocar bem, ler partitura a primeira vista e ter um instrumento razoavelmente bom... Coisas que não é exatamente difícil, mesmo sem uma natural aptidão... É muito mais difícil que "apenas" isso. Todo processo seletivo em orquestra (e em programas de pós-graduação stricto sensu focados em performance) é baseado unicamente em uma coisa: te colocar totalmente desconfortável, muito pressionado por todos os lados. E, com toda essa carga de pressão, ver como você se vira e se está apto a tomar boas decisões criativas sob toda essa carga e ainda se manter em alta performance.
Então, vai ser comum te darem trechos de virtuosismo instrumental para leitura à primeira vista, sortearem coisas para você tocar de memória, escolherem articulações difíceis para tocar numa escala...
Pra mim, a pior de todas as provas é a "prova de cadeira" para cordas. Você entra e vai tocar uma música ou trechos já previamente liberados para você estudar com a orquestra inteira completa, sendo que no seu naipe só tem você. Além de tocar bem, você deve tocar alto o suficiente para equilibrar seu naipe com o resto da orquestra. É claro que isso é impossível, não tem como um violino competir em dinâmica com um grupo com outros 12, 10 violas, 8 violoncellos e 6 baixos ao mesmo tempo. Mas se você não tentar e ficar se escondendo no tutti, vão te limar. E, porra, se você errar uma dinâmica feio nessa tentativa de equilibrar (sei lá, tocar muito forte enquanto tá todo mundo tocando piano), vão te limar também. É a única prova em que você só tem a perder, não tem o que ganhar.
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Lelo Mig Membro
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# nov/17
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Ken Himura
"Não tem como, por exemplo, você ir fazer seu bacharelado com a Eliza Fukuda e não se preocupar diuturnamente com o virtuosismo"
Entendi.... Eu achava, que a graduação no Brasil, era fraca neste sentido. Que era voltada mais a arranjos, composição e regência, mais no campo teórico.
A própria Elisa Fukuda, que você citou, pelo que sei tem graduação no exterior, se não me engano, por estes motivos eu achava que, para um "violinista" por exemplo, no Brasil, era mais negócio um professor particular ou conservatório.
Como havia dito acima, minha experiência com o erudito, é minha proximidade com amigos músicos, que, por coincidência, não possuem graduação.
De verdade, fico feliz de estar enganado e o nível estar melhor do que eu imaginava.
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Ismah Veterano |
# nov/17
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Mas pô... Tu não vai testar um músico no fácil...
Fora isso... Já sabemos porque pouca gente entra nessa mesa de poker (texas ou chigago? rs) que tu compara ao erudito...
Eu fui irônico ao dizer "só isso", mas pra mim o tocar bem PARA UMA ORQUESTRA é tocar de cabeça Pagannini...
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Ken Himura Veterano |
# dez/17
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Ismah mas pra mim o tocar bem PARA UMA ORQUESTRA é tocar de cabeça Pagannini Isso é exigência de audição pra ingresso no bacharelado no exterior. Um ou dois caprichos de memória, dependendo da instituição.
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Ismah Veterano |
# dez/17
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Parando pra pensar... Alguém que começa aos 3 anos no piano ou violino. Se for querer tentar algo assim aos 15, tem 12 anos de carreira para decorar isso... Não é algo tão absurdo.
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xmarhunterx Membro Novato |
# dez/17
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Ismah Mas quem começou "tarde" como fica? Vocês nunca pararam para pensar que as bancas exigem virtuosismo demais? Tem muitas histórias de jovens músicos que treinam até 12 horas por dia, isso NÃO É SAUDÁVEL. Eu também treino todos os dias mas quando eu me canso da coisa, largo a guitarra e vou fazer outra coisa. Geralmente quem começa a tocar aos três anos nem gosta disso e só toca porque obrigado pelos pais.
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Lelo Mig Membro
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# dez/17 · Editado por: Lelo Mig
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xmarhunterx
"Mas quem começou "tarde" como fica?"
O cara compensa de outra forma.... ou desiste.
Como já disse antes tenho 3 amigos próximos em Orquestras. Os 3 sempre quiseram isso prás suas vidas... ser músico de orquestra.
O que toca violino nos EUA estuda desde criança, (5 ou 6 anos), a mãe queria que ele tocasse um instrumento, mas ele pegou gosto, têm um irmão mais velho que também iniciou e parou. Meus outros 2 amigos, não! Começaram adolescentes e por iniciativa própria.
O baixista da OSESP estuda prá caramba... porque gosta. Ele não faz outra coisa na vida senão tocar e estudar. Toca na OSESP, num trio erudito Piano e Flauta, acústico numa banda de Jazz e elétrico numa banda de progressivo.
Ainda faz todos estes musicais americanos que vem para o Brasil...(estes musicais só pegam músicos de orquestras).
Inclusive ele está super bem financeiramente... o salário da OSESP é garantido e bastante suficiente e os musicais pagam bem prá caramba.
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Ken Himura Veterano |
# dez/17
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xmarhunterx Vocês nunca pararam para pensar que as bancas exigem virtuosismo demais? Exigem até de menos, poderiam ser bem mais rigorosos com este mesmo repertório.
Tem muitas histórias de jovens músicos que treinam até 12 horas por dia, isso NÃO É SAUDÁVEL Não, não é. Mas esses são minoria. A grande maioria não estuda mais que 3 ou 4 horas e, somando os ensaios, não fica mais que 8 ou 9 horas por dia com o instrumento na mão - o mesmo que uma jornada de trabalho comum de outras profissões.
O estudo técnico é uma maratona, então deve ser construído e revisado em alguns poucos minutos por dia. O repertório e as escalas vão ser a maior parte do treino diário; principalmente as escalas. A manutenção é mais fácil com as escalas, também.
Eu também treino todos os dias mas quando eu me canso da coisa, largo a guitarra e vou fazer outra coisa. Não adianta só treinar todos os dias, apenas o acúmulo de tempo diz muito pouco. Você precisa é gastar esse tempo com estudo de qualidade, isso que dá frutos no fim das contas.
Lelo Mig lário da OSESP é garantido e bastante suficiente e os musicais pagam bem prá caramba. Com certeza, hehehe! Quem me dera um salário desses...
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xmarhunterx Membro Novato |
# dez/17
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Lelo Mig Só por curiosidade, quanto é esse salário?
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Ismah Veterano |
# dez/17
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xmarhunterx
Honestamente, está equivocado... As crianças, são abertas a aprender qualquer coisa, a maioria dos grandes músicos, grandes dançarinos, grandes atletas começam nessa idade. E salvo as primeiras vezes, em maioria não são obrigadas a ir pelos pais.
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Ken Himura Veterano |
# dez/17
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xmarhunterx Só por curiosidade, quanto é esse salário? Último concurso que eu li a chamada (dez-16) era 13000 para solista e spalla ou demais chefes de naipe, 12000 para assistente-chefe de naipe, 10300 para violinista solista de violino II, uns 9000 para violinista tutti, todos com plano de saúde, décimo terceiro, 6 semanas de férias e demais benefícios.
Porém, a exigência é bem alta, nível internacional. Sendo que uma orquestra internacional do mesmo grau de exigência artística paga uns 80% a mais e em dólar.
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Lelo Mig Membro
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# dez/17 · Editado por: Lelo Mig
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xmarhunterx
Nosso amigo Ken Himura já respondeu. Para recém concursados de 8 a 10 mil.
Não sei como funciona a carreira, nunca perguntei o salário de meu amigo, mas ele têm, pelo menos, 25 anos de OSESP.
Nos musicais gringos que foram montados aqui deve ganhar isso num final de semana.
Obs 1: Musicais internacionais (tipo o Rei Leão) trazem somente os atores principais, maestro, coreógrafo, bailarinos e etc. Figurantes, músicos e etc. são contratados aqui (os custos de passagem e estadia são muito altos)... Só que os caras não têm tempo a perder com testes imensos, recorrem diretamente ao regente ou diretor de Orquestra local solicitam músicos, de preferência com inglês fluente e aplicam um teste rápido.......é um teste curto e grosso de partituras "as cegas" do musical. (claro que o músico se prepara antes), mas em tese é isso. Uma vez aprovado no teste, teu nome tá na lista e na graça dos gringos.......aí é só alegria, vão te chamar sempre (prá que outro?)
Americanos são muito práticos, se você dá conta do recado e não pisa na bola (o nível de profissionalismo é altíssimo), tá no time. Agora anda meio devagar (o País tá parado), mas há 3, 5 anos atrás, que bombou musicais, meu amigo fez um monte. (cheguei a assistir alguns "na faixa/cortesia"....)
Obs; 2 - A OSESP ficou bastante tempo (não sei se ainda está) com vagas em aberto para alguns instrumentos, falta gente para preencher as vagas, não aparecem candidatos aptos à aprovação... se alguém quiser tentar!
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Ismah Veterano |
# dez/17
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É que tem instrumento que é mosca-branca... Tubista é muito difícil de achar e é muito específico, não tem mercado. Pouca gente interessada, porque é caríssimo o instrumento. Violino, trompete, e trombone, chuta-se uma pedra saem 3. Acho que contra-fagotista é outro, mas já to me arriscando...
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TendTudo Membro Novato |
# dez/17
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Esqueçam...é senso comum entre os músicos...o que filtra talento e determinação é a nossa querida guitarra. Fui claro ou preciso ser mais sério?
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xmarhunterx Membro Novato |
# dez/17
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TendTudo Foi uma piada, não foi?
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TendTudo Membro Novato |
# dez/17
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xmarhunterx É a pura verdade se entende quem começa com violão pensa muito mais alto...veja os caras do KLB e Restart...beatlemania.
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Ken Himura Veterano |
# dez/17
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Ismah Contra-fagote quem toca geralmente é um fagotista mesmo, a adaptação é rápida pra um profissional, tipo quem toca oboé e pega o corne inglês, ou pega um sax tenor e passa pro alto, ou o clarinete e pega a requinta ou clarone.
Geralmente o instrumento é da orquestra também, porque né, a mordida no bolso é salgada pra ter um.
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