O que está acontecendo com o rock? Está amolecendo?

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Ismah
Veterano
# jan/17 · Editado por: Ismah
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Lelo Mig

Eu sou do partido que as coisas se reinventam e a cada meio século ou menos, um novo artista, repete o que outro já fez, e isso renova a arte...

São bandas com certo potencial, talvez em 20 anos, nós não estejamos mais aqui, mas será que o Skynyrd e o Allman Bro's ainda será lembrado? Por regra de probabilidade, é mais possível que alguma dessas bandas que eu citei, venha a se tornar grande, do que as antigas serem lembradas...

Renato Carosone lançou uma música em italiano, algo entre um jazz, rock, piano rock, rock'n'roll, chamada Tu'vuò'fa'l'Americano (é difícil de ler), mas Carosone é quem mesmo? Mas boa parte de nós lembra o de We no speak americano, mais conhecido como "Papanamericano", que a banda australiana, Yolanda be cool (banda), regravou em 2010, e foi de grande sucesso liderando paradas mundo afora...

Provavelmente os australianos, serão lembrados ainda algum tempo, quando praticamente ninguém hoje sabe quem é Renato Carosone...

Como disse, posso estar errado, mas eu aposto nessas bandas novas. Elas tem agradado onde passam, mesmo que fazendo mais do mesmo, são a nova geração...
Não se sinta ofendido, mas acho que resistir a ouvir bandas novas porque alguém já fez algo assim, é uma das coisas que barra bandas novas de se destacarem...

BrotherCrow
Membro Novato
# jan/17
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Ismah
Renato Carosone lançou uma música em italiano, algo entre um jazz, rock, piano rock, rock'n'roll, chamada Tu'vuò'fa'l'Americano (é difícil de ler), mas Carosone é quem mesmo? Mas boa parte de nós lembra o de We no speak americano, mais conhecido como "Papanamericano", que a banda australiana, Yolanda be cool (banda), regravou em 2010, e foi de grande sucesso liderando paradas mundo afora...
Então né.... hehehe


Ismah
Veterano
# jan/17
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BrotherCrow

Uma penca de gente regravou, mas ninguém emplacou essa música como YBC... O próprio Setzer eu nunca lembro de ter visto mais gordo...

É questão de ser popular, estar na memória das pessoas... Temos gente fazendo novas, e re-fazendo antigas as pencas, mas sem destaque...

BrotherCrow
Membro Novato
# jan/17
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Ismah
Mas essa versão do YBC eu não considero uma regravação. É uma música nova que apenas usa um sample da antiga, porque a música em si não tem nada a ver.

Mas é uma música famosinha. Além da versão do Setzer (que eu não postei por ser famosa, mas sim por eu achar muito boa) me lembro de ter uma versão também naquele filme O Talentoso Ripley.

E vá, o Setzer é famosão, até apareceu nos Simpsons!

JJJ
Veterano
# jan/17 · Editado por: JJJ
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Ismah
mas Carosone é quem mesmo?

Puta merda, cara... Agora você foi fundo pacaráio, hein?!

Renato Carosone foi trilha sonora da minha infância... Meus saudosos pais eram italianos e trouxeram de lá um vinil, que vivia na vitrola! kkkkkk

Eu curtia quando era moleque.

Lembro que a contra-capa do LP (talvez eu ainda o tenha em algum canto) dizia que ele era representante do "rock and roll napolitano" (seja lá o que isso queira dizer... hauhauhauhauha).

Ismah
Veterano
# jan/17 · Editado por: Ismah
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BrotherCrow
É uma música nova que apenas usa um sample da antiga, porque a música em si não tem nada a ver.

Não de modo nenhum! Relação zero! Só o nome já é o mesmo, mas traduzido para o inglês...

O original é muito, mas muito difícil mesmo... Pelo que entendi, ele descreve algo como seriam o que chamamos hoje no Brazil de "militantes de facebook", e que protestam coisas diversas, de formas e em locais diversos, mas que são mantidos pelos pais... A letra do último refrão (Whisky soda i rock'n'roll) também foi parar na "Pa pa l'Americano"...*

Se observar as melodias são iguais, e quem canta do YBC canta num italiano um pouco mastigado, ou é um dialeto desconheço - é bem possível, são vários e diferentes entre si.



* Quando que ela não é cantada como "Papa americano", "Pa-panamericano"... Hehe Chorei de dar risada disso várias vezes no ensino médio, afinal era o único (mezzo) italiano, com um domínio muito básico de italiano, no meio de um "alemonzedo" quase puro... Teve muita gente que pediu pra ensinar a música...

JJJ

Há de convir que ele representa muito pouco - aliás o rock'n'roll europeu, salvo inglês, não é lá muito representativo fora do velho mundo... A maioria das bandas de sucesso são americanas ou inglesas... Alemanha, Noruega, Finlândia, Áustria, Croácia, tem uma cena rock/metal muito forte, com muitas bandas locais, mas que tendem a ficar por lá mesmo...

Foi a primeira, das muitas tentativas (falhas) de meu pai, em me ensinar italiano, me dar um disco do Carosone... Só que a sborra do dialeto napolitano é tão complicado, que nem ele conseguia entender pra traduzir...

Somos descendentes de Parma (sobrenome Parmeggiano não deixa muita abertura), eu sou quinta geração, e se tudo der certo, um cittadino italiano em breve. Parma é uma cidade da região Emília-romagna, com capital em Bologna. Já os demais italianos mais próximos da região da serra (o pai é natural de outra região), em maioria são da região de Vèneto...

Ou seja, non capivano qualche cazzata!

E sim, pra quem não saiba, a fama dos italianos com uso excessivo de parolaccia, não é estereótipo... Há grandes chances de ouvir um "va cagare!", se algum achar devido, mesmo sendo uma conversa séria (se isso existir naquelas terras)...

locostras
Membro Novato
# jan/17 · Editado por: locostras
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JJJ
Ismah
kkkk hahahahaha hahahahahaha ahahhahahhahhahahhahahhahahahhahahahhahha
editado é que achei engraçado o JJJ falar do cara com nome hilário que o disco tava na vitrola e que os pais do JJJ vieram da Itália kkk

Lelo Mig
Membro
# jan/17 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah

"Não se sinta ofendido, mas acho que resistir a ouvir bandas novas porque alguém já fez algo assim, é uma das coisas que barra bandas novas de se destacarem..."

De forma alguma me sinto ofendido. Apenas penso diferente em alguns aspectos... vou abrir outra cerveja, vamos lá....

Eu ouço bandas novas e gosto de algumas... Minha playlist, nesse momento, por exemplo, esta com todos os álbuns do Mastodon e do Meshugga (já que eu não conhecia tudo e baixei a discografia deles).

Começa por aí. Quando gosto de uma banda, uma música ou álbum, procuro ouvir a discografia toda, conhecer a banda... alguns me decepcionam, fico só naquele álbum mesmo, outros me surpreendem.....o trabalho, ou boa parte dele se mostram bons e consistentes.

Acontece, que independente de algo um pouco mais novo ter mais chance de ser lembrado no lugar de algo mais antigo, você é muito "generoso" e usa exemplos de bandas que são coadjuvantes no cenário, não fizeram nada relevante, algumas, como o Papa Roach, como irão entrar para "história do rock" se já foram esquecidas em seu próprio tempo?

Você cita o exemplo de Renato Carosone, de forma equivocada. Você não pode fazer uma análise sem considerar o "todo". Carosone foi um sucesso na Itália e parte da Europa nos anos 50, mas no Brasil nunca foi.

E olha, que nesta época, a música italiana bombava no Brasil... mas aqui, ele não emplacou. Se você perguntar para qualquer um de minha idade quem é/foram Rita Pavone, Sérgio Endrigo, Peppino DiCapri e etc., todos sabem, já Carosone não. Até porque Carosone se aposentou da música muito cedo.

No entanto, o fenômeno Papanamericano", com a banda australiana, Yolanda Be Cool, se deve a música e a internet.

A música "re estourou" e não a banda. Ninguém sabia quem era a Yolanda Be Cool e continuam não sabendo! Ainda que nova, ainda que requentando um sucesso dos 50, ela consegue ser mais inexpressiva que o autor original.

JJJ
Veterano
# jan/17 · Editado por: JJJ
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Ismah

Ah, sim, com certeza o Carosone não deixou grande influência (nem lá na Itália, possivelmente). Mas a música italiana, sim, deixou marcas no Brasil, como o Lelo Mig falou. Roberto Carlos, pra citar um exemplo, é um dos influenciados (aliás, boa parte da "jovem guarda"). Se quisermos ir para o lado mais "pop", vai de Radio Taxi a Engenheiros do Havaí (ou Os Incríveis, melhor dizendo). Sem falar nos "clássicos", como as óperas e tal, Verdi, Puccini, etc, que até hoje são referências pro pessoal mais erudito.

Quanto a seus familiares não entenderem o dialeto napolitano; sendo do Norte é bem capaz de se enrolarem mesmo... Os meus eram do Centro-Sul, pouca distância de Nápoles (e, mesmo assim, os dialetos não eram exatamente iguais!).

locostras

Não foi tão engraçado assim... rs

Lelo Mig
Membro
# jan/17 · Editado por: Lelo Mig
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JJJ

"Mas a música italiana, sim, deixou marcas..."

O Pop italiano fez muito sucesso aqui, mas "para além" do sucesso, quem é fã de Rock Progressivo, como eu, o Progressivo Italiano é uma grande influência.

As bandas de Prog Italianas dos 70 são absolutamente maravilhosas!

Casper
Veterano
# jan/17
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Caro Lelo Mig:

As banda de Prog Italianas dos 70 são absolutamente maravilhosas!

Senza dubbio!

JJJ
Veterano
# jan/17
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Lelo Mig
Casper

Tenho vários LPs da PFM. Coisa fina.

Casper
Veterano
# jan/17
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Caros JJJ e Lelo Mig:



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