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AndreGWild Membro Novato |
# ago/15
Tenho tentado compor letras, eu sou otimo em criar frases e dizer coisas que conseguem entreter as pessoas, mas na hora de compor só sai porcaria, quando eu vejo ja estou falando bobagem. Existe uma forma certa de escrever? Mecetes de poesia ou algo do tipo? Existe aula pra aprender isso?
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sandroguiraldo Veterano |
# ago/15
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eu sou otimo em criar frases
Junte uma porção de frases ótimas.
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AndreGWild Membro Novato |
# ago/15
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sandroguiraldo
Junte uma porção de frases ótimas.
Cara, eu gostaria de rimar, elas nao rimam </3
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Schenker Veterano |
# ago/15
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macete macete eu nunca vi nada.
mas uma coisa que ajuda muito foi uma matéria de sinônimos e rimas que vi uma vez. era bem interessante. falava sobre as rimas que caem bem e as que nem tanto, apesar de rimarem as palavras. dá um google que deve aparecer algo.
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Mu_Cephei Veterano |
# ago/15
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mas na hora de compor só sai porcaria, quando eu vejo ja estou falando bobagem.
Em que sentido? Suas letras soam infantis, pobres? Além disso, para qual estilo musical suas letras são mais direcionadas? ou você compõe a letra primeiro?
Em geral eu componho letras com base em alguma harmonia ou melodia pronta. A temática da música, assim como a quantidade de sílabas e alguns fonemas específicos podem ser derivados de uma linha melódica pronta. Além disso creio que metáforas e "referências internas" são recursos interessantes. Sabe, não dizer tudo da maneira mais óbvia.
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pianoid Veterano |
# ago/15
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pra letra ser musical tem que ser composta atentando para o fenômeno fonético, como sílabas todas se aglutinam num verso através de elisão. Se tem métrica fixa, atente para isso, e para a disposição regular de tônicas na métrica para impôr o ritmo, etc.
Versificar não é simplesmente falar como se fala em prosa, você compõe tendo em mente esse parâmetros até ter uma composição versificada - vulgo poema - que seja naturalmente musical e melódica... há claro os atonais da poesia que só se preocupam com a imagem poética em versos brancos e sem métrica rs
sugiro treinar redondilhas
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Ismah Veterano |
# ago/15
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Escreva, escreva muito... Se de 200 poesias você tirar 1 letra você está no lucro.
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entamoeba Membro Novato |
# ago/15
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Tudo o que já foi dito e:
Atenção à acentuação!
Experimente encaixar as sílabas fortes no ritmo da música. Para dar uma quebrada, faça algumas concessões.
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Lelo Mig Membro
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# ago/15 · Editado por: Lelo Mig
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AndreGWild
Macete não... existe método (pessoal) e muita, muita dedicação e insistência.
Cara, vou passar a fórmula que uso há décadas, ok? Prá mim sempre funcionou e creio que compus algumas boas canções ao longo dos anos.
Não é sempre assim, mas é assim na maioria das vezes...
- Eu escrevo a ideia que me vêm a cabeça, rapidamente, sem me preocupar se está infantil, se as rimas são pobres se o português é pouco... Escrevo a ideia, como ela veem, porque descobri com o tempo, que toda vez que tentava sofisticar nessa primeira etapa, perdia a ideia original.
- Ideia registrada, se eu já possuo uma melodia, começo a melhorar a língua, usar rimas mais ricas, trocar palavras comuns por sinônimos menos óbvios e usuais, contudo, enquanto faço esta "lapidação" já preciso encaixar as quebras, os tempos, as pausas, ao ritmo e melodia. Não adianta frases linguisticas boas que não encaixam numa frase musical, não adianta usar boas palavras e rimas e espreme-las ou deixá-las perder o sentido pela desconexão com a linha melódica e rítmica.
- Lapido, tanto as rimas como as palavras de frase o melhor possível, tentando equilibrar sentido e sonoridade. (Obs: Aqui é pessoal, ok? Existem compositores, como Djavan, por exemplo, que priorizam a sonoridade e muitas vezes as frases acabam não fazendo sentido algum, não é o mais importante prá ele. Prá mim, pessoalmente, não vejo necessidade de letra se não for prá fazer sentido, então faço o equilíbrio citado).
- Feito isso, gravo só voz e violão e engaveto tudo. Ouço só quando já esqueci e sinto como ela bate.
- Se gostar, começo a fazer arranjo. Se não gostar, vai pro baú de "um dia eu retomo".
Abraço!
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AndreGWild Membro Novato |
# ago/15 · Editado por: AndreGWild
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Lelo Mig caraca! que dica boa em mano, vou fazer assim mesmo.
esta funcionando! estou escrevendo bem melhor. Eu tenho um sentimento mas nao sabia como passar pro papel, e seu metodo me ajudou, cara muito obrigado! de coração, eu nao fazia a minima ideia como fazer isso! Vou aperfeiçoar
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# ago/15
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AndreGWild Tem uma que não falha nunca: Talento...
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JJJ Veterano
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# ago/15
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Mauricio Luiz Bertola
Malvado... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Lelo Mig Membro
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# ago/15
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Mauricio Luiz Bertola
"Tem uma que não falha nunca: ...Talento..."
É fato!
Como, independente de tê-lo, compor é minha grande paixão... acho que criar uma metodologia ajuda bem....hehehehe.
Uma vez li que o (não lembro se era o Portinari, o Segal ou outro pintor de igual expressão) acordava de manhã, tomava banho, café, vestia um terno e ia pontualmente as 8:00 hs para o atelier, que era em sua casa. Alegava que a diferença entre o artista profissional e o hobbista não era o talento, mas sim a forma de encarar e se dedicar ao ofício.
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nichendrix Veterano
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# ago/15
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Mauricio Luiz Bertola
A pergunta é de onde nasce o talento, é inato ou é algo que se cultiva ao longo da vida?
Minha experiência pessoal está muito mais pro fato de ser construído do que inato.
Lelo Mig AndreGWild
Escrever a idéia na hora que vem e também fazer um brainstom de idéias em cima de uma delas. Se você já tem algumas idéias que acha que se encaixam, vale a pena sair criando varias frases que estão ligadas ou que se encaixem na melodia. Também sem se importar se estão boas ou não, depois dá pra escolher as melhores ou que tem mais consistência e dar uma polida para funcionarem juntas.
Esse método era usado por caras como o Lennon e o Renato Russo.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# ago/15
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nichendrix Lelo Mig As duas coisas... Já na minha experiência e observações, a pessoa nasce com um talanto (e todos nós temos um ou mais), mas... se não for "cultivado", até mesmo por questões fortuitas da vida... Não rola... Uma coisa é certa: Quem não lê, não escreve... Agora, daí a tornar-se um Miguel de Cervantes... é uma outra coisa... Abçs
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nichendrix Veterano
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# ago/15
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Mauricio Luiz Bertola Eu me encafifo com essa coisa de talento inato, porque eu sou um exemplo de que isso nem sempre funciona, eu por exemplo, sempre fui ruim em matemática, mas em um dado momento na vida, já depois dos 25 anos decidi que ia ficar bom nessa droga, e fiquei bom o suficiente pra fazer mestrado em uma área que é inteiramente derivada de matemática aplicada, agora fui muito trabalhoso, já tem muita habilidade que eu sempre fui bom e que mesmo treinando, não consegui desenvolver no mesmo nível que a matemática.
Então, acho que o lado inato é meio que a configuração padrão que depois pode ser completamente mudada.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# ago/15
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nichendrix Eu também sempre fui ruim em matemática e hoje tenho doutorado em Hist. Econômica... Aprendí à fazer cálculos e à utilizar estatísticas, fazer gráficos, etc... Mas não posso me comparar, de jeito nenhum à, por exemplo, minha filha, que faz cálculos complexos brincando (ela faz Economia...). Talento sem esforço não é nada... Abç
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entamoeba Membro Novato |
# ago/15 · Editado por: entamoeba
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nichendrix Eu me encafifo com essa coisa de talento inato
Eu também! Não gosto muito da ideia de "talento" ou de "dom". Me soa muito "mágico" ou "religioso" - ainda mais se pensarmos em inglês (gift). É como se estivéssemos destinados a um fim, como se fôssemos projetados. Você sempre tem talento para algo. Não dá para se relacionar com o futuro, na natureza isso não existe! Você não vê, na natureza, algo acontecer para determinado fim. Isso é coisa de seres conscientes.
O que se chama de talento, ao meu ver, tem a ver com o histórico de contingências da vida do indivíduo. Não passa de um conjunto de características que se adaptam bem a determinados contextos.
Sou grande pra caralho e todo estranho que vai puxar papo comigo pergunta: "você joga basquete?". Não, não jogo! Mas é visível que tenho uma característica física que se adéqua aos requisitos do esporte.
Talento é mais do que isso? Não acho que seja.
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entamoeba Membro Novato |
# ago/15 · Editado por: entamoeba
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Mauricio Luiz Bertola Talento sem esforço não é nada...
O "esforço", ou "vontade", também é uma característica adaptativa. Tendemos a encará-lo como virtude, que também soa como algo "mágico". Mas não é! Um bom exemplo está na depressão. Gente deprimida não se esforça porque não pode - não tem nada a ver com querer.
Em suma, gente bem adaptada faz. Gente mal adaptada não faz.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# ago/15
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entamoeba Concordo. Abç
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Gilberto Juba Veterano |
# ago/15
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Penso que existem pessoas com maior facilidade do que outras para o desenvolvimento de certas atividades.
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AndreGWild Membro Novato |
# ago/15
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É a velha historia Talento x Esforço Ambos são importantíssimos, porem o ponto fraco do talento é que sem o esforço ele não é nada, o esforço é independente, ele não precisa do talento pra evoluir, portanto o talentoso com 1% de esforço pode atingir o que o esforçado tem com 100% de esforço. O que se esquecem é: Força de vontade, também é uma virtude, um talento, e com ele você pode superar até o mais talentoso que existe, basta correr atrás do que quer incessantemente. Sem contar que podemos "despertar" o talento, porque ele é uma coisa só, porem ele se estende para tipos de artes diferentes, e quem sabe disso nunca desperdiça o que tem, por isso muitos artistas antigos eram "músico, pintor, compositor, escritor". Qual é, vai me dizer que ele nasceu com talento pra tudo isso? SE VOCE NAO TEM TALENTO, DESPERTE ELE se esforce, e é tudo.
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marcelosz Membro Novato |
# ago/15
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Gilberto Juba
Penso que existem pessoas com maior facilidade do que outras para o desenvolvimento de certas atividades.
Isso! Na minha opinião essa história de "talento" na verdade mascara isso daí que vc falou. Uma pessoa com "menos facilidade" terá que ralar muito mais pra fazer algo que uma pessoa "com talento" precisa. Afinal de contas os seres humanos são diferentes uns dos outros certo? Não há como esperar que uma pessoa tenha o mesmo, dito, "talento", que outra.
O lance é: 1) esforço (prática), 2) vontade (insistência) e 3) foco (buscar fazer exatamente o que precisa ser feito pra atingir seu objetivo).
Einstein umas vez disse: "I have no special talent. I am only passionately curious."
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nichendrix Veterano
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# ago/15
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Mauricio Luiz Bertola Eu também sempre fui ruim em matemática e hoje tenho doutorado em Hist. Econômica... Aprendí à fazer cálculos e à utilizar estatísticas, fazer gráficos, etc... Mas não posso me comparar, de jeito nenhum à, por exemplo, minha filha, que faz cálculos complexos brincando (ela faz Economia...).
Mas é disso que eu estou falando cara, você aprendeu matemática porque precisava, fez esforço e aprendeu, eu aprendi porque um dia alguém me mostrou algumas coisas interessantes e comecei a ler e a brincar e a gostar e quando vi tinha transformado numa das habilidades mais desenvolvidas que eu tenho, tanto que uma hora comecei a procurar trazer isso para minha vida profissional e até da minha personalidade, eu não consigo mais olhar o mundo e não ver tudo nele sob esse prisma.
Só que 10 anos antes se me falasse que eu iria não só gostar de matemática, como ficar bom nisso, que ia escolher o curso como minha terceira graduação e uma área relacionada como meu mestrado e outra como doutorado (que terminei adiando por enquanto), eu diria que você era louco e que matemática era a coisa mais chata do mundo, que você fumou muita maconha mofada.
Hoje eu tomo até como uma missão pessoal mostrar para todos que conheço como a matemática pode ser divertida e acrescentar algo à nossa maneira de pensar e de ver ao mundo que faz com que o mundo seja muito mais belo especialmente se você junta a outra grande área que sempre me atraiu que é a arte.
Talento sem esforço não é nada...
Com certeza, mas como diria um amigo meu, um grande educador e professor tanto do curso de letras, como do de música, talento não é alguma mágica que você nasce tendo e que faz tudo ficar fácil pra você, é uma vontade inesgotável de aplicar um esforço, que poderia ser gasto de outra forma, em uma coisa que não se consegue imaginar vivendo sem.
Gilberto Juba Penso que existem pessoas com maior facilidade do que outras para o desenvolvimento de certas atividades.
Sob muitos aspectos, acho que isso se encaixa no contexto que o entamoeba falou, você tem uma pessoa e um conjunto de experiências sociais, sensoriais, psicológicas, etc. pra viver essas experiências é necessário adaptações, muitas vezes feitas instintivamente, e essas adaptações terminam por instintivamente desenvolver certas habilidades muito cedo.
Mas não vejo muitos casos em que haja realmente alguma característica inerente a pessoa que a faça ser melhor, talvez possa se o caso de algum ou outro gênio, talvez um DaVinci, um Beethoven, um Einstein ou um John Von Neumann da vida tinham realmente alguma coisa diferente no cérebro deles, mas aí no máximo explicaria uma parcela muito, mas muito pequena das pessoas muito boas em algo.
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Ismah Veterano |
# ago/15
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Não estaríamos falando de predisposição ? (Sim era pra soar "místico")
Quero dizer, naturalmente percebo que algumas pessoas tem predisposição para algumas áreas, por exemplo meu finado pai e eu, com a matemática, ciências exatas, cálculos etc... Enquanto minha mãe se atrapalha fazendo o balanço do mês, mas tem talento imenso para trabalhos manuais e artesanato...
Aprendi sim algumas coisas, de artesanato, mas não foi de forma autodidata e espontânea, como com os números. E não pode ter nascido do convívio com meu pai, porque este nunca conviveu comigo.
Mesmo se deu/dá na música, sou o único instrumentista na família. Foi natural associar palavras às notas, obviamente até certo grau de complexidade.
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pianoid Veterano |
# ago/15
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predisposição é algo que se descobre. Acho que uma pessoa pode passar a vida inteira sem perceber ter predisposição e facilidade para certas coisas e portanto não se empenha e desenvolve essas atividades. Eu nunca esperava um dia escrever poesia, um dia começou a jorrar. As vezes vem intensa por pura inspiração, geralmente como desabafo para problemas. Outras vezes, não sai nada, mas se começo a escrever, a exercitar a escrita, as palavras começam a ressoar lá dentro e a se aglutinar e os versos escapam.
enfim, a pessoa tem que exercitar, ou nada sai e nunca vai saber
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Ismah Veterano |
# ago/15
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Mas aí que está... Naturalmente já tens uma facilidade para a coisa, outrém conseguiria talvez o mesmo, mas à custo de muito mais esforço/dedicação.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# ago/15
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nichendrix Mas é disso que eu estou falando cara, você aprendeu matemática porque precisava, fez esforço e aprendeu É, mas... Se eu tivesse talento ou "predisposição" para tal linguagem, eu teria aprendido antes, em um outro patamar qualitativo, etc... O que eu acho é que as pessoas são diferentes, elas possuem (ou nascem), ou adquirem por motivos fortuitos, certas "predisposições", que podem ser desenvolvidas ao longo da vida pelo aprendizado, pelo treinamento... E isso fará a diferença em um certo nível de evolução disso e em qualquer aspecto (artístico, físico/desportivo, intelectual, relacional, etc). Se não, todos estacionariam em um ponto comum em um dado nível (alto) de desempenho, e não é isso que ocorre... Abç
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RafaelBernatto Veterano |
# ago/15 · Editado por: RafaelBernatto
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Concordo com o Bertola.
Quanto a pergunta do tópico.. Macete, cada compositor tem o seu.. Existem várias correntes que usam métodos X e Y (Como o próprio Lelo) .. Mas você quem vai descobrir o que funciona melhor... Mas ó... ler ajuda bastante... Leia e treine... Analise as letras dos seus ídolos... Tome estruturas que você goste como base... Leia muito... Estude português... Eu já disse pra você ler muito?... Treine... E leia bastante...
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gpeddino Veterano |
# ago/15
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Dicas:
- ler muita poesia brasileira e gringa (de preferência em voz alta!) - estudar ritmo em poesia (métrica, rimas, pés, etc) - estudar figuras de linguagem (metáfora, antítese, sinestesia, etc) - desenvolva o hábito de escrever sempre
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