Existe alguma especie de "macete" pra compor letras?

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Rednef2
Veterano
# ago/15
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entamoeba
O "esforço", ou "vontade", também é uma característica adaptativa. Tendemos a encará-lo como virtude, que também soa como algo "mágico". Mas não é! Um bom exemplo está na depressão. Gente deprimida não se esforça porque não pode - não tem nada a ver com querer.

Em suma, gente bem adaptada faz. Gente mal adaptada não faz.


Discordo. Sei de uma penca de gente que sofria de depressão e saiu do buraco por meio do esforço (meditação, escrever diario, sair pra rua, etc).

Julia Hardy
Veterano
# ago/15
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Existe alguma especie de "macete" pra compor letras?

Compra um dicionário de rimas.

Gui Tsuu
Veterano
# ago/15
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Julia Hardy
Compra um dicionário de rimas.

Eu acho que um macete interessante é descobrir que a letra de uma música não necessariamente tem que estar ligada a alguma rima, e sim a uma melodia.

É bem interessante quando você se abdica da rima em um ou dois trechos da música, sai daquele formato "quadrado" que parece ser imposto na hora de escrever :)

Gui Tsuu
Veterano
# ago/15
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Rednef2
Discordo. Sei de uma penca de gente que sofria de depressão e saiu do buraco por meio do esforço (meditação, escrever diario, sair pra rua, etc).

Segundo seu pensamento, então a pessoa é depressiva por opção?

gpeddino
Veterano
# ago/15
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Um livro interessante (e que já me ajudou muitas vezes) é o Dicionário Analógico da Língua Portuguesa, da Lexicon. Já vi caras como Chico Buarque e Lenine falando que ele é uma ótima "arma secreta" pra quem escreve, e eu concordo.

Lelo Mig
Membro
# ago/15
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Julia Hardy

"Compra um dicionário de rimas."

Sem uma boa imaginação, certa facilidade para "contar histórias", gosto e algum domínio de literatura e poesia, sem muito boa escrita e leitura, sem gosto pela língua, suas formas, propriedades, possibilidades e algum talento... pode comprar uma enciclopédia inteira que não sai nada.

nichendrix
Veterano
# ago/15
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Lelo Mig
Assumindo que se queira fazer uma música boa, realmente é isso, mas se quiser fazer os chicletões sem sentido e movidos a energia sexual e burrice geral, é só ouvir funk carioca, sertanejo universitário ou axé... kkkkkkkkk

Lelo Mig
Membro
# ago/15 · Editado por: Lelo Mig
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nichendrix

Entendo...

Mas, sinceramente, e que se dane o politicamente correto, não considero estas "coisas" como letras. Tudo bem, é canção para diversão e entretenimento, têm sua função e etc.

Mas, musicalmente é uma merda e em termos de letras, coisa de semi analfabeto.

Aliás, semi analfabeto "exemplo de vida e superação" é o que mais têm ultimamente... o mundo tá "tão bunitinho e fofinho"...

nichendrix
Veterano
# ago/15
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Lelo Mig
Desde que cheguei em BH, o que mais rola é carro com um som que não faria feio em um trio elétrico tocando funk passando na rua que sobe pra favela perto daqui de casa, fico pensando que os caras talvez mal tenham que comer, mas gastam mais no som do que no carro.

pianoid
Veterano
# ago/15
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onde andará o tecfrente para combater os pobres oprimidos funkeiros?

parece que sumiu junto com cafe_com_leite e wuju

Gui Tsuu
Veterano
# ago/15
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pianoid
onde andará o tecfrente para combater os pobres oprimidos funkeiros?

kkk não sei, mas quero fazer uma defesa a favor dos funkeiros reprimidos...

Tem muito nego, que procura as palavras mais exóticas no dicionário, busca uma puta riqueza linguística, para escrever letras que não querem dizer nada...

Prefiro LER letra de funkeiro, que apesar de um vocabulário chulo, obsceno e agressivo, de alguma forma expressa sua influência sócio-cultural

Do que aquele cara que escreve algo genérico, cheio de enfeite, mas sem sentido algum até para o próprio autor, e ainda bate no peito exalando "sabedoria".

Acho que em termos de composição, isso me irrita mais do que o MC Catra falando que já comeu o mundo inteiro kkkk

RafaelBernatto
Veterano
# ago/15 · Editado por: RafaelBernatto
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Gui Tsuu

P̶e̶r̶f̶e̶i̶t̶o̶
Nem tanto. kkkk

pianoid
Veterano
# ago/15
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Gui Tsuu
poesia é escultura feita de palavras. Narração coerente com princípio, meio e fim se chama prosa. Funk é um grito, um manifesto e um meio de lucrar com a miséria.

há pelo menos 3 sentidos em toda obra de arte: o que o autor pretendia, o que o autor escreveu e o que o público entendeu. O autor e o público do funk se merecem em sua obviedade repetitiva.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# ago/15
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Prefiro LER letra de funkeiro, que apesar de um vocabulário chulo, obsceno e agressivo, de alguma forma expressa sua influência sócio-cultural
Ou seja: "cultuemos" o lixo, pois esse lixo é "de verdade"...
Funk é um grito, um manifesto e um meio de lucrar com a miséria.
Quer dizer que os "proibidões" são o "grito" das facções criminosas?
Acho que, salvo engano meu (e eu espero estar enganado), lixo cultural é lixo cultural, e não "expressão dos oprimidos", assim como apologia ao tráfico de drogas e à violência, é crime... Ou não é?

Gui Tsuu
Veterano
# ago/15
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pianoid
Sim concordo com você

O fato de eu ter defendido o funk foi mais para impactar e exaltar a minha irritação e indignação...

O que eu quis dizer, é que pra mim mais vale um texto com um vocabulário pobre mais legitimo, do que um texto rico em palavras, rimando proparoxítona com proparoxítona, com estruturas poéticas lindas, mas que o autor ta tão obcecado pela estrutura, que esquece de colocar conteúdo, sentimento e as vezes até opinião.

Não que letras de funk sejam ricas em conteúdo e nem nada do tipo, mas esse ar de superioridade que é dado a letra me irrita bem mais do que um cara repetindo 100 vezes que quer comer o toba da novinha :s

Gui Tsuu
Veterano
# ago/15
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Mauricio Luiz Bertola
Ou seja: "cultuemos" o lixo, pois esse lixo é "de verdade"...

Cultuemos é muito forte kkkk

Não seria cultuar, seria "suportar mais". Em uma situação que eu tenho que decidir entre A ou B, eu escolheria B por tal motivo.

Agora suportar é bem diferente de cultuar.

Mas acho que antes de uma questão cultural o fato de eu preferir tal coisa é uma questão de princípios. Não to defendendo o funk como uma forma de música ou cultura, to defendendo o funkeiro por ter mais autenticidade do que o ser superior "intelectual".

pianoid
Veterano
# ago/15
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vamo rir do anti-intelectual que suporta o grito da periferia a um Cruz e Souza kkkk

Gui Tsuu
Veterano
# ago/15
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pianoid
Por que tanto ódio no coração meu jovem? kkkk

Bom sei la para onde você ta levando o tom dessa discussão, só aproveitei a brecha que você deu sobre "cade os defensores dos oprimidos" para dar uma opinião minha.

Desculpa ai se te causei algum desconforto.

Mas não sou anti-intelectual não, sou anti-pseudo-intelectual! :P

entamoeba
Membro Novato
# ago/15 · Editado por: entamoeba
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Para mim, letra e música têm que formar uma só unidade, de modo que seja impossível separar uma da outra sem que o essencial se perca.

Quanto ao funk, é lamentável que tenhamos pessoas vivendo em uma situação de miséria tão intensa, inclusive miséria intelectual, estética, ética. O funk daqui é um triste subproduto desse cenário terrível, portanto, não deveria ser celebrado (como o produto exótico de condições tão desumanas).

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# ago/15
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Gui Tsuu
to defendendo o funkeiro por ter mais autenticidade do que o ser superior "intelectual".
Intelectualidade ou cultura não que dizer falta de "autenticidade". nem isto ("autenticidade"), pode ser desculpa para falta de cultura ou linguajar "chulo" ou letras de baixo nível (em qualquer estilo musical) ou até mesmo apologia ao crime. Uma obra pode ser popular, ter origem popular, falar das realidades das camadas menos favorecidas sem cair na apelação...
entamoeba
Quanto ao funk, é lamentável que tenhamos pessoas vivendo em uma situação de miséria tão intensa, inclusive miséria intelectual, estética, ética. O funk daqui é um triste subproduto desse cenário terrível, portanto, não deveria ser celebrado (como o produto exótico de condições tão desumanas).
Concordo plenamente!
Mas mesmo artistas da perifiería, com uma "bagagem intelectual" menos privilegiada, podem muitas vezes produzir discursos (o termo aqui é amplo) significativos estética e socialmente, sem cair no baixo nível. Vide o trabalho do Racionais MC's, por exemplo...
Abçs

Gui Tsuu
Veterano
# set/15
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Mauricio Luiz Bertola
Intelectualidade ou cultura não que dizer falta de "autenticidade".

Não quis dizer isso não cara, é bem pelo contrario. O ponto onde quero chegar é que a arrogância de um falso intelectual o faz acreditar que ele criou algo maravilhoso, e tudo que ele fez foi usar sua fonte de estudo para criar algo complexo demais para o entendimento próprio e/ou alheio, mas sem conteúdo algum (acredite já vi muito material assim, inclusive fora da área musical).

Lógico que avacalhei na comparação com um funkeiro, foi pra avacalhar mesmo, pois tem muita gente arrogante que acredita que só porque fez uma "revisão bibliográfica" criou algo de extrema qualidade, e ainda exala aquele ar de superioridade

E é bem nesse ponto que entra os meus princípios morais, onde acho muito menos baixa uma pessoa vulgar, do que uma pessoa arrogante.

Agora sobre conteúdo cultural, concordo com você e o entamoeba, tanto que acho que os pancadões de hoje em dia não se encaixam no termo.

Bom, só pra concluir, pois acabei fugindo muito do que eu realmente queria dizer pro colega AndreGWild:

Acho que a maior virtude de um compositor (ou qualquer "criador de algo") é a autenticidade, a complexidade pode ser um fator irrelevante.

Mais vale você escrever algo simples mas autentico, do que complexo que não te represente nada, ainda mais na música, onde muitas regras linguísticas não são aplicadas :)

Abraços, valeu a discussão :)
...e novamente desculpa ai se ofendi alguém, não foi a intenção

Lelo Mig
Membro
# set/15 · Editado por: Lelo Mig
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Mauricio Luiz Bertola

"Uma obra pode ser popular, ter origem popular, falar das realidades das camadas menos favorecidas sem cair na apelação..."

Pode crê! Cartola, Noel, Pixinguinha, Jamelão, Adoniram (aqui em SP), Lupicínio (lá no RS) e etc., eram todos pobres das periferias e morros de seus estados e vejam as obras dos caras.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/15
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Gui Tsuu
Compreendi e concordo.
Não, vc não ofendeu ninguém não, ao contrário, participou significativamente.
Lelo Mig
Pode crê! Cartola, Noel, Pixinguinha, Jamelão, Adoniram (aqui em SP), Lupicínio (lá no RS) e etc., eram todos pobres das periferias e morros de seus estados e vejam as obras dos caras.
Pois é Lelo, esse é o nível que a música brasileira atingiu e que é o meu padrão (e de muitos outros aqui), reconhecida em todo mundo, e que atualmente rasteja na lama do lixo cultural, e esse rebaixamento é desastroso para o país, para a cultura pátria...
Abçs

nichendrix
Veterano
# set/15
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Mauricio Luiz Bertola
Lelo Mig
Gui Tsuu
entamoeba

Toda essa conversa eu concordo e acho até muito massa tomar umas caipirinhas ou umas cervejas enquanto discuto isso, mas no fim, acho que a arte é reflexo do tempo e da realidade de quem vive.

Uma parcela da sociedade a vida gira em torno de sexo, drogas e trabalhos que eles não gostam de fazer, pontuados por futebol e festas para esquecer a dureza da realidade. Essa música de baixa qualidade é em parte fruto da falta de qualidade na vida do individuo.

Eu vejo pela história da minha família, meu avô que já foi muito, mas muito pobre, viveu em um tempo que mesmo essas pessoas mais pobres, tinham uma perspectiva menos ruim da vida. Perspectiva esta que simplesmente parece não existir mais de 30 anos pra cá.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/15
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nichendrix
Talvez, por não ser um educador como eu, por não viver uma realidade brutal da juventude diariamente vc enuncie tais palavras.
No fundo eu concordo que "...a arte é o reflexo do tempo e da realidade de quem vive...", mas eu, que sou educado, que tenho formação (sem falsa modéstia), não posso concordar com isso, nem compactuar com o lixo cultural.
Se a maior parcela da população sofre e sua cultura é reflexo histórico dessa sociedade brutal e injusta na qual vivemos, isso não é justificativa para aceitar esse lixo, para não oferecer o que é significativo para a população, para não educá-la em valôres morais, artísticos e estéticos razoáveis, para não oferecer uma alternativa ao baixo nível... E quanto mais tempo isso demora, mais fica difícil, e menos eficazes as ações.
Só um detalhe: a sua afirmação de que nos últimos 30 anos as pessoas tem uma alternativa de vida ruim não é verdadeira; é falsa e baseada e parâmetros pessoais; pois é exatamente ao contrario. Ademais, o problema NÃO é esse, mas sim que essas novas perspectivas não são acompanhadas por uma cultura e uma educação adequadas, e esse é um dos grandes problemas do Brasil atual.
Abç

Lelo Mig
Membro
# set/15 · Editado por: Lelo Mig
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nichendrix

Cara... o problema é um só....falta de cultura!

Quanto menor o nível cultural menor o filtro de exigência.

Vivemos num País onde a quantidade de pessoas nas escolas aumentou significativamente, mas isso é só manobra de governos para ter números melhores em estatísticas da Unesco.

O nível de ensino é o pior possível e imaginável. O País transborda com faculdades de medicina, por exemplo, cheias de analfabetos funcionais.

Gente que não aprendeu nada se formando em escolas de gente que não ensina nada.

A situação é caótica... e isso, obviamente se reflete nas artes.

E prá ajudar a grande mídia, que sempre teve como grande público a classe média (pobre não tinha TV e rico não assistia), hoje não é mais a classe média que assiste.

Então, apesar do discurso de inclusão social e igualdade, o que é uma mentira, estes veículos trazem hoje como protagonistas de suas tramas, o pessoal da comunidade (tá na moda), somente para angariar a classe pobre como audiência.

E muito "playboy" de Universidade Federal, acredita nessa balela de expressão democrática de classes e inclusão social.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/15
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Lelo Mig
Eu, como Professor profissional, em todos os níveis educacionais (do ensino médio à pós), corroboro tuas palavras...
Abç

nichendrix
Veterano
# set/15 · Editado por: nichendrix
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Mauricio Luiz Bertola
Lelo Mig

Acho que vocês entenderam errado, porque no fim eu disse a mesma coisa que vocês, que não dá pra achar que vai sair duma comunidade carente um outro Noel Rosa em um contexto que é culturalmente muito mais pobre. E em momento algum eu falei que isso justifica a pobreza desse gosto e dessa visão estética que se tem na cultura atual, meu questionamento é simples.

Ante a realidade que essas pessoas vivem, dá pra esperar que façam muito melhor?

Eu acho que não, que pra fazer melhor eles precisariam de mais educação, de um entendimento melhor da realidade e das alternativas existentes, não só do ponto de vista econômico-social, mas até linguístico, se o cara não estuda minimamente e não tem um minimo acesso à cultura, como ele vai fazer as reflexões necessárias?

Sinceramente você também fala que a situação melhorou, mas na boa, melhorou mesmo? Indicadores sociais e econômicos no papel melhoraram sim, mas as condições reais de vida melhoraram? A população da favela hora vive uma vida com menos crime? Vive uma vida com maior acesso à cultura? Com maior acesso a educação com um minimo de qualidade?

Sinceramente eu não vejo isso, vejo mais gente na escola, mas sem aprender nada, vivendo em um ambiente cada vez mais violento e cada vez mais excluído culturalmente e cada vez menos contato com outras formas de cultura que não sejam a que convivem na comunidade, é uma cultura de exclusão que é muito mais brutal, minha família tem já há mais de 40 anos um trabalho social e o que vejo é que quando eu era mais novo a pessoa aspirava poder estudar para mudar de vida e sair da favela, hoje o cara está estudando para tentar não ir pra uma favela ainda pior.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# set/15 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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nichendrix
Ante a realidade que essas pessoas vivem, dá pra esperar que façam muito melhor?
Sim, dá.
Existe uma produção cultural nas comunidades carentes, nos bairros pobres, mesmo que seja pagode ou "funk", mas não de baixo nível, que é feita aqui mas que não chega a se veiculada por que a "Indústria Cultural" hoje é bem diferente da de 30 anos atrás, muito mais imediatista e predatória. Existe até um segmento dessa indústria que não passa pelos padrões comuns, que é o segmento "gospel", e que atualmente absorve grande parcela da produção e do consumo cultural das camadas menos favorecidas.
Sinceramente você também fala que a situação melhorou, mas na boa, melhorou mesmo?
Sim, melhorou materialmente, mas em descompasso com a melhoria cultural e educacional. Esse é o "gargalo", inclusive do próprio crescimento capitalista em sí.
A 40 anos atrás, ao se subir um morro aqui no RJ (e eu fiz isso algumas vezes), o que vc vía era a mais negra miséria. Hoje vc vê casas equipadas com TV de plasma, microondas, geladeiras, ar-condicionado e etc. A criminalidade aumentou? Sim, e do ponto-de-vista qualitativo, em função da generalização do tráfico de drogas de do acesso à armas de batalha, mas, no geral, as condições de vida das classes menos favorecidas melhorou muito (esse inclusive foi o tema de minha aula ontem...). Aliás, o Brasil, em uma década passou da 18ª para a 6ª economia mundial.
Acho que vocês entenderam errado, porque no fim eu disse a mesma coisa que vocês
Não discordo dessa afirmação não.
Abç

Lelo Mig
Membro
# set/15
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nichendrix

"meu questionamento é simples. ...Ante a realidade que essas pessoas vivem, dá pra esperar que façam muito melhor?"

Agora entendi sua colocação... o que se esperar dessas pessoas em relação ao nível e qualidade de informação que possuem hoje, certo?

Pois é... aí concordo com você, não dá prá esperar nada mesmo, é daqui prá pior.

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