Bandas perdem espaço para artistas solo e duplas

Autor Mensagem
erico.ascencao
Veterano
# fev/15


Unidos perderemos. Esse é a lição para artistas que buscam sucessos em rádio nos últimos anos no Brasil.
De acordo com matéria do portal G1, o número de bandas que conseguem emplacar hits nas no país despencou, dando lugar a formações enxutas: artistas solo e duplas. No ano 2000, das 100 músicas mais tocadas, 60 eram de bandas. Em 2014, foram apenas 15 grupos, segundo a empresa de monitoramento Crowley.

O fenômeno não é só brasileiro. No top 100 anual da revista “Billboard” dos EUA, há mais bandas que aqui, mas elas também caíram: de 34 em 2000 para 21 em 2014. O início deste século era propício a bandas pop (Backstreet Boys, N-Sync) e rock (Creed, Blink 182, Matchbox Twenty). Agora é a hora de cantoras pop (Taylor Swift, Katy Perry, Lorde) e super DJs (Calvin Harris, Avicii, David Guetta). Se antes era legal chamar amigos “montar uma banda”, o caminho hoje é mais “cada um por si”.


Fonte: Guitarload.

Dissertem.

fernando tecladista
Veterano
# fev/15
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Banda tem que soar como banda e isso acabou
músicas de banda tem que ter o momento Slash, a hora do John Bonham, a hora do Luiz Schiavon,

Qualquer coisinha pop que toque por ai é aquela intro merdinha de violão de 2 compassos, refrão chegando em menos de 1 minuto, e a música acabando em 3 min, som todo comportado no fundo e a voz estourando na frente

erico.ascencao
Veterano
# fev/15
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fernando tecladista
Pensando bem, o conceito de música pop sempre privilegiou o vocalista, daí a tendência da individualização do formato. Grandes nomes do estilo são artistas solo: Michael Jackson, Madonna, Cindy Lauper... até chegar nos atuais. Considerando que a música pop domina as paradas em todo o mundo, esta reportagem faz todo o sentido.

RafaelBernatto
Veterano
# fev/15
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fernando tecladista

Concordo com você...

Mas hoje há muitas músicas também com participações... Como você disse.. Tem a hora do A do B e às vezes do C... O que pode trazer esse sentimento..

cafe_com_leite
Veterano
# fev/15
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Sei lá. Essas paradas não me atingem, to me vagando pra essas estatiscas. Ainda existem bandas em abundância como sempre teve, até mais que no passado e tá tudo no alcance dum click. Isso é maravilhoso.

rcorts
Veterano
# fev/15
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Apesar de não ter uma opinião completamente formada a respeito deste assunto, tenho uma hipótese.

Decorre da própria era em que vivemos essa tendência ao individualismo. Passei por uma banda por 4 anos que nunca saiu do lugar, pois cada membro da banda tinha seu ideal particular de banda. Eu e o baixista éramos mais pés no chão. Eu tocava e compunha pra banda. O baixista a mesma coisa. Mas o baterista e o vocalista cada um tinha um projeto próprio na cabeça e foda-se o que fosse projeto comum. Nas reuniões que a gente fazia após os ensaios até que ficava tudo bonitinho "no papel". Mas na hora do vamo vê mesmo faltava espírito colaborativo, o que fez com que nesse período tivéssemos uma rotatividade de pelo menos uns 10 caras entre bateristas e vocalistas.

Enfim, apenas um ponto de vista diferente sobre o assunto.

Rednef2
Veterano
# fev/15
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rcorts
Legal teu ponto de vista.
Dá até pra fazer uma espécie de estudo sociológico hehehe.

Estou em duas bandas.
Numa delas, a galera mal se fala, só na hora dos ensaios (e nem tanto assim).

Já na outra rola aquela coisa meio de "brothers", o que é mais legal e dá até mais liberdade pra compor coisas juntos, sugerir mudanças nas composições de outros, etc.

rcorts
Veterano
# fev/15
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Rednef2
Dá até pra fazer uma espécie de estudo sociológico hehehe.

He he! derrepente...

Já na outra rola aquela coisa meio de "brothers", o que é mais legal e dá até mais liberdade pra compor coisas juntos, sugerir mudanças nas composições de outros, etc.

Então, isso é legal mesmo, inclusive eu e o baixista dessa ex-banda permanecemos brothers, mesmo após eu deixar a banda. Essa coisa de "brothers", no bom sentido (de entrosamento e tals), é muito massa. Mas em relação a ser compreensivo em exagero pode ser crítico para o futuro de uma banda.

Exemplifico: o cara vive furando os ensaios, e pior, só avisa na hora do ensaio e sempre tem uma desculpa como "minha sogra veio pra minha casa", "meu cachorro saiu no meu carro", "meu chefe torce pro Corinthians". Enfim, hoje em dia eu fiquei até meio ignorante com isso mesmo sabe. Não que eu esteja tocando em banda atualmente, mas se tivesse não seria mais condescendente com esse tipo de cara não.

Ou o cara está engajado com a banda ou não está, não pode ter meio termo.

Lelo Mig
Membro
# fev/15 · Editado por: Lelo Mig
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O conceito banda não vem acabando por conta de estética ou estilo, na verdade não têm nada a ver com música e sim com o mercado.

Em meados dos 90, essa tendência se acentuou por pressão das Majors, para diminuir custos.

No Brasil, era o momento áureo dos grupos de pagode e quase todos, sem exceção, foram desmontados pelas gravadoras e injetado capital nas carreiras solos dos vocalistas, é só puxarem pela memória: Alexandre Pires, Salgadinho, Belo, Netinho, Rodriguinho e etc, todos oriundos de bandas que faziam muito sucesso na época, que estavam no auge, e foram todas, quase sem exceção, desmontadas pelos executivos.

Mas no que vai baratear destruir uma banda e montar uma banda para o vocalista?

Em tudo. Estes músicos acompanhantes têm "paga fixa" (não dividem o cachê como faz uma banda), não ficam em hoteis 5 estrelas e muitas vezes nem viajam de avião. Não podem e não fazem exigências com relação a comida, bebida e roupas e mais uma série de coisas que possuem um custo alto.

Sai muito mais barato, têm muito menos problemas para administrar (já que o músico é contratado e se não estiver contente toma um pé na bunda e chamam outro, diferente de um "integrante de banda") dá para reduzir os cachês e vender mais shows e todos ganham mais.

O mercado decidiu isso e não pretende reverter essa decisão.

A próxima etapa é acabar com as duplas. Sertanejo "solo" como Luan Santana, Paula Fernandez, Gustavo Lima e etc. são sucesso e a prova de que "dupla" só dá despesa e dor de cabeça.

entamoeba
Membro Novato
# fev/15
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A próxima etapa é acabar com as duplas.

Nesse caso, não me parece má ideia!

Ismah
Veterano
# fev/15
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Mas há ainda o mercado para bandas... A minha banda atual (onde trabalho), está crescendo a passos largos... Conseguimos uma porciúncula na revista Caras, é pouco, mas considerando que a 6 meses não existíamos fora do RS.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/15
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Lelo Mig
Concordo inteiramente.
Abç

Lelo Mig
Membro
# fev/15
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entamoeba

Dupla sertaneja, com raríssimas exceções, é formada por dois amigos, onde um canta e o outro só bebe e arruma treta.

Ismah

As bandas de forró e brega do NE também estão sendo destruídas e resumidas a um cantor e um DJ. Aproveita, pois logo, logo a máquina vai moer aí no Sul também.

Ismah
Veterano
# fev/15 · Editado por: Ismah
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Lelo Mig

Estou fora do bailão/pop a quase meio ano rsrs
Meu trampo é com a Dinamite Joe. O autoral é pop rock (mais pop que rock), e no palco o som é pesado. Bem estranho, mas é assim '-'

Mas em resposta... Não creio que dê certo essa troca, já tentaram e foi rejeitado pelo mercado.

PQP precisei editar 7 vezes pra aceitar o link ¬¬'

Rednef2
Veterano
# fev/15 · Editado por: Rednef2
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Ismah
Lelo Mig

Eu acho que está chegando o momento - pelo menos no Brasil - em que os músicos vão ter que se unir de verdade e criar sua própria cena, independente de gravadoras, empresários, rádios, etc.
Os próprios musicos criarem festivais em rua, etc. Mas pra isso prosperar tem que ter o apoio do público alvo.

erico.ascencao
Veterano
# fev/15
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Lelo Mig
Em meados dos 90, essa tendência se acentuou por pressão das Majors, para diminuir custos.

No Brasil, era o momento áureo dos grupos de pagode e quase todos, sem exceção, foram desmontados pelas gravadoras e injetado capital nas carreiras solos dos vocalistas, é só puxarem pela memória: Alexandre Pires, Salgadinho, Belo, Netinho, Rodriguinho e etc, todos oriundos de bandas que faziam muito sucesso na época, que estavam no auge, e foram todas, quase sem exceção, desmontadas pelos executivos.


Rolou no axé também: Ivete Sangalo, Cláudia Leitte (que na época usava a mesma banda Babado Novo como banda de apoio, vai entender...), Gil (lembro do nome dela, não lembro de que banda era antes), mais recentemente um tal de Saulo...

Ismah
Veterano
# fev/15
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Rednef2

Os músicos vão ter que existir, não tem como eu tirar um baixo, um naipe de metais, uma guitarra, e etc do nada... Alguém tem que gravar, ou ao menos sequenciar (to salvo por mais uns anos kkk).

Henry D. Thoreau
Membro Novato
# fev/15 · Editado por: Henry D. Thoreau
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o rock morreu no final do século passado. é óbvio que ninguém dá mais a mínima pra bandas.

e na real, com a tecnologia de hoje fica bem mais fácil emular uma banda através da música eletrônica. eu mesmo faço isso com um amigo. a ideia inicial era uma banda de 5 pessoas. depois acabou virando um coletivo em que qualquer um pode juntar pra gravar/apresentar. o único EP gravado foi em dupla (tivemos 100 downloads, oh que coisa linda).

Ismah
Veterano
# fev/15
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Henry D. Thoreau

Cara... Saia do PC... O rock não morreu, temos bandas novas a cada dia, com som autoral do caralho... O rock saiu das paradas de sucesso, mas morrer falta muito...

Charlizard
Membro Novato
# fev/15
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Cara, depois de descobrir bandas do tipo The Sword e saber que uma galera do Tool vai se juntar com uma galera do Mastodon, fica difícil dizer que bandas de Rock "morreram".

Tá bem mais difícil se manter no mercado, isso é verdade. Mas ainda tem publico.

Adler3x3
Veterano
# fev/15 · Editado por: Adler3x3
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Bem o tema é interessante, é bem complexo e na situação dos tempos atuais várias questões estão envolvidas, sobre a prevalência do individual sobre o grupo de músicos.
Vou enfocar outros pontos de vista, não tanto do lado comercial.

01- O principal formato dos estilos é o da canção, sendo da canção é óbvio que o cantor(a) é o que mais se destaca;
02- Questões de mercado como o Lelo Mig explicou, a questão financeira tem influenciado, ao longo dos anos o sistema de playback foi tomando conta;
03- Os dias modernos:
- as nossas residências estão cada vez menores, salas mais baixas e apertadas, garagens minúsculas que mal cabe o veículo e outros apertamentos o que prejudica a reunião das pessoas;
O tempo de banda de garagem acabou, pois simplesmente não existem mais garagens, dignas de assim serem chamadas;
Sempre quando se falava de banda de garagem se referia a uma coisa simples e modesta, revelando a origem humilde da banda.
Mas hoje, ter uma boa garagem já exige mais status, e coitados dos músicos, tocam se acotovelando em espaços tão pequenos que quase nem reverb tem.
Tudo por conta da especulação imobiliária e pela atuação de grandes construtoras nível nacional (causada pela centralização e concentração de renda), que através de suborno fizeram com que as câmaras de vereadores votassem leis comprimindo o tamanho dos terrenos e das construções, e aí esta o resultado, tudo superapertado, e esta cada vez ficando menor o espaço.
- o custo de vida que não para de subir pela incompetência dos nossos governantes que não param de aumentar impostos e taxas. Não é fácil promover uma reunião de 4 ou 5 pessoas, tem a questão de ser anfitrião e bem receber, fazendo um bom lanche (vai custar caro). (até o fim dos anos 60, você ia visitar e era sempre bem recebido, com bolos e refrigerantes, salgadinhos e doces, mesmo pelas famílias mais humildes, hoje com o custo de vida lá no alto, e o arrocho salarial promovido por décadas, nem a classe média consegue ser uma boa anfitriã.)
As pessoas se visitavam mais e as amizades eram mais sólidas.
Naquela época se dividia o bolo, e graças ao regime militar que tinha a teoria de que primeiro tinha que fazer o bolo crescer para depois distribuir.
E o que aconteceu foi o aumento da concentração de renda, e o bolo acabou não sendo dividido.
Veio a dita redemocratização do país, e os políticos o que fizeram, arrocharam mais ainda.
- os meios de transporte, as nossas cidades estão com excesso de veículos e o trânsito esta um caos, o ato de se locomover para se reunir e ensaiar delonga uma perda considerável de tempo, contando a ida e a volta perde-se mais tempo dentro do veículo do que ensaiando, isto para quem tem veículo, e andar de bus então nem se fala;
O Século XX foi o do automóvel e do Petróleo, e já estamos adentrando mais a frente no Século XXI e o problema dos transportes nas Cidades de Médio Porte para cima esta um caos.
Temos que revisar o nosso modo de vida;
- a violência ultrapassou qualquer limite de bom senso, hoje em dia sair por aí com instrumentos musicais no carro é um risco alto de sofrer perdas, tem que esconder tudo, e junto com a perda de tempo no trânsito implica em mais perda de tempo, além de que estacionar o carro hoje em dia na frente das residências é muitas vezes impossível, e de alto risco principalmente a noite.
Além de que os veículos estão cada vez mais compactos, e o bagageiro não cabe nada, um bom teclado ocupa muito espaço;
E estacionar dentro da casa , com terrenos diminutos pior ainda.
Enquanto não tivermos um transporte público decente e uma verdadeira segurança a situação não vai se reverter.
E as enchentes, imagine você com instrumentos no carro e é pego por uma chuva forte, nas ruas com péssima pavimentação, cheia de buracos, com os terrenos impermeabilizados, em que qualquer chuvinha inunda tudo.
Esta opressão isola as pessoas.
E as paredes das casas, que hoje em dia são germinadas, e não tem isolamento, dividem a mesma parede.
O construtor economizou, aonde tinha que ter duas paredes, tem uma só.
Antigamente as casas tinham um espaço vazio entre as casas, além de muros ou cercas, hoje em dia qualquer ruído numa casa se ouve na outra, e aí surgem as brigas entre os vizinhos, no caso de ensaios, ou pelo simples ato de tocar qualquer instrumento, e tem que usar fones de ouvido, mas no caso de uma bateria real, ou instrumentos acústicos não tem jeito não.
Existia quintal, arvores frutíferas, e além da boa recepção no lanche , você podia comer frutas a vontade. Hoje só se consegue frutas no supermercado ou estabelecimentos especializado.
04- a Internet e os recursos de informática que dispersa a atenção e leva ao individualismo;
05- A tecnologia digital do home studio nos isola, é muito mais fácil gravar e trabalhar sozinho, no Brasil devido a Internet lenta não é possível ainda fazer gravações ao vivo, cada um tocando na sua casa.
05- e outras causas que não me ocorrem agora.

Mas cada grupo tem o seu papel a desempenhar, isto não pode ser alterado.

Quanto ao Rock é um estilo maduro, e sempre passa por fases.
É um ciclo atrás do outro, mas sempre se renovando.
Mas por outro lado no Brasil devido ao efeito "China", muitos instrumentos ficaram disponíveis, e este outro lado aumentou consideravelmente o número de bandas, e o pessoal vai improvisando e se adaptando a realidade, e a vida contínua.
Queiram ou não queiram nunca se tocou tanta música.

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# fev/15
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Adler3x3
Ótima descrição, muita coisa eu nem me dava conta.

Por coincidência hoje eu li uma entrevista sobre o Andre Midani, explica bem como funcionava o mercado e as gravadoras.

http://cultura.estadao.com.br/noticias/musica,andre-midani-conta-passa gens-obscuras-sobre-a-industria-do-disco,1614015

Casper
Veterano
# fev/15
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Tem uma questão de relacionamento complicado.
Imagine uma banda, sei lá, tipo os Titãs no começo,
com 8 (n) integrantes:

A B C D E F G H I

A briga com B e F defende, mas ai o H fica irritado
porque na outra treta o F brigou com C...

A chance de combinações de atrito é (n-1)!
(se o cidadão criar atrito com ele mesmo sobe para n!).

Se o artista solo se irritar com o baterista, é só colocar outro no lugar.

Adler3x3
Veterano
# fev/15
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Luiz_RibeiroSP

Muito boa a reportagem do Estadão.

Casper
Gostei dos trocadilhos sobre as vaidades humanas e os atritos nas bandas.

rcorts
Veterano
# fev/15
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Tô gostando do tópico. Tem visões mercadológicas, sociológicas, filosóficas, artísticas.

Tá rendendo.

Lelo Mig
Membro
# fev/15 · Editado por: Lelo Mig
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Casper

"Tem uma questão de relacionamento complicado..."

Exato!

A galera, mais jovem, monta banda com os amigos, que ama mais que seus pais, e acham que este sentimento irá durar a vida inteira, mas a realidade não é assim.

Quando entra a fama e a grana, um não tá nem aí prá nada, nem ensaiar quer. Outro se esbalda em baladas com mulheres e "aditivos". Outo fica paranoico e acha que o resto da banda montou um complô pra lhe roubar pelas costas. Outro casa com uma megera ciumenta que fica fazendo a cabeça de que ele é o único que têm talento e o resto sangue suga.

Junte a isso, passar semanas inteiras viajando com os mesmos caras, almoçando, jantando e dormindo, ao longo de anos. Cada um com suas queixas, a coisa começa a ficar insuportável.

O empresário, produtor, gravadora e etc, esta vendo seu negócio ruir... tem de fazer malabarismos para controlar egos, administrar conflitos e etc. Aprendemos a ver estes profissionais como ladrões e exploradores, mas não é bem assim. Muitos caras botaram muito dinheiro e suor em seu "negócio". Pelo menos 50% das bandas devem seu sucesso a empresário. Conheci alguns empresários de sucesso, alguns pilantras, mas vagabundo nenhum. Os caras trampam muito, não é mole fazer uma banda acontecer.

A coisa é complicada, lidar com uma "estrelinha" só é bem mais fácil.

Ismah
Veterano
# fev/15
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Lelo Mig
Junte a isso, passar semanas inteiras viajando com os mesmos caras, almoçando, jantando e dormindo, ao longo de anos. Cada um com suas queixas, a coisa começa a ficar insuportável.

Os casórios não duram mais que isso, e olha que são só duas pessoas, e tem mais coisas entre os dois que entre uma banda (groupies não vale).

lidar com uma "estrelinha" só é bem mais fácil.

Só eu que marco o canário com "✩" kkk

jprpfera
Veterano
# fev/15
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Estou com um projeto que é uma dupla, só que não é sertanejo é só rock and roll msm!
Acho que vai funcionar melhor assim, nós contratando músicos para tocar com nós...
E sobre a matéria, realmente carreira solo(dupla) está na moda.

entamoeba
Membro Novato
# fev/15
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Em geral, a economia nos empurra para eficiência. Mas quando ela se mistura com a arte a coisa dá uma desandada!

Headstock invertido
Veterano
# fev/15
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Essa parada do "foda-se, existem milhões de bandas boas hoje em dia e basta usar a internet" é uma maravilha e não é mentira.

Mas isso mata uma coisa que pode ser muito importante para alguns: show.

Você pesquisa e conhece uma puta banda do noroeste da Macedônia. Mas nunca vai ter o gostinho de ver essa banda ao vivo, porque eles obviamente nunca vão crescer o suficiente pra excursionar no exterior.

Muitas vezes você é obrigado a se contentar com um MP3 solitário dentro do seu quarto.

Pra uns, isso é tranquilo e não incomoda (me incluo aqui), mas é inegável que boa parte da experiência musical (ir aos concertos) é completamente aniquilada.

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