Tópico da Fusão do Ritmo com Música Erudita.

Autor Mensagem
Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14


Se você, assim como eu, acha muito legal quando misturam ritmos diversos com a música erudita, te convido a vir e compartilhar grupos, músicas, e tudo o mais que conhecer com essa temática.

Eu vi esses dois vídeos e agora estou doido pra conhecer mais material desse tipo, ambos da música Solfeggieto



E também gosto muito desta versão da Moonlight Sonata do Michael Lee Firkins:



Compartilhem pessoal, principalmente se conhecerem bandas ou grupos dedicados exclusivamente a esse tipo de trabalho.

cafe_com_leite
Veterano
# dez/14
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Wuju Wu Yi

Música erudita com metal até hoje não ouvi banda melhor que Dream Theater:



(PQP, nego vem falar pra mim que DT é só virtuosismo barato, tá louco, to "arrupiado" aqui, que música incrível!)






Mas isso falando de Metal com música erudita. Em outras misturas tem coisas tão bons ou melhores que esses exemplos dos quais gosto muito.

Lelo Mig
Membro
# dez/14 · Editado por: Lelo Mig
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Café com Leite

Com todo respeito...nosso amigo Makumba da de 10 à Zero nesses baitolas do DT....hehehe.





Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14
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Valeu galera. Bem massa os vídeos. Infelizmente o assunto parece menos popular do que eu gostaria. Mas fazer o que. rsrs.

Shredder_De_Cavaquinho
Veterano
# dez/14
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Lelo Mig
Que post bonito, hein velho!!! Salve Robertinho do Recife!!! Salve Sivuca!!! Entrei pensando justamente nessas figuras, Hermeto que é rei... Sivuca que foi aluno do mestre Guerra-Peixe...

JotaEmidio
Veterano
# dez/14 · Editado por: JotaEmidio
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Armandinho também fez algumas coisas legais misturando a música popular e a erudita...



______________________



Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14
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JotaEmidio
Massa, ele pondo Guns and Roses no meio. kkkk! E nem preciso falar como o cara toca.

cafe_com_leite
Veterano
# dez/14
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Lelo Mig
Com todo respeito...nosso amigo Makumba da de 10 à Zero nesses baitolas do DT....hehehe.


Com todo respeito ao nosso grande makumba, mas discordo totalmente de ti huehue. Até porque o trampo ali é autoral, enquanto que do makumbator (pelo que sei) são releituras. São coisas distintas. E eu sei que tu tem uma dorzinha de cotovelo com o DT, confessa vai hahaha

Lelo Mig
Membro
# dez/14
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cafe_com_leite

Eu escrevi prá provocar mesmo, prá zoar....hehehe.

Não tenho nada contra o DT......apenas (e não me pergunte o porquê) não é uma banda que me cativou... não existe um só trabalho do DT que eu tenha viajado. Eles não me dizem nada.

Com relação a "dor de cotovelo"......ela deve existir sim, afinal os caras são muito bons, e isso é inquestionável.

Mas, quem eu mais gosto no DT não são os aclamados Petrucci e Portnoy, nem o Jordan Rules.

É o Xing Ling no baixo.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# dez/14
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Lembrei deste tópico. Estava zapeando pelos blogs de música erudita que costumo baixar música e aí tomei conhecimento de uma "coletânea" amadora de 16 cds, com capas tosquíssimas, chamada "Classical Metal", só de versões metáu de Música Erudita. Já vi que o negócio é amador porque tem umas músicas originais do Epica e do Malmsteen ali no meio como se fossem músicas eruditas.

Enfim, deve ser um prato cheio pra quem gosta.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14
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Die Kunst der Fuge
Interessante. Deixe o link pra gente aqui. :)
Eu, apesar de não dar tanta exclusividade ou preferência pra fusão com o metal em específico, acho bem massa o estilo.
Eu queria achar algo misturado com pandeiros. hahaha! Ou Jazz.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# dez/14
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Wuju Wu Yi
Interessante. Deixe o link pra gente aqui. :)

Não posso deixar o link pois é pirataria. Mas já disse o nome, pra bom Jack Sparrow isso já basta.

Eu queria achar algo misturado com pandeiros.

Procure os dois cds chamados "Clássicos em Choro" do Altamiro Carrilho. É exatamente o que você quer.

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Die Kunst der Fuge
Poxa cara, que Top esse "Clássicos em Choro". Sim era o que eu tava procurando, muito legal mesmo, valeu eim.
Tu conheçe mais coletâneas desse tipo ou com Jazz?
Sobre o lance da pirataria, eu entendo. rs

Edit: Pessoal, se liguem no naipe do negócio. rsrs. *-*


makumbator
Moderador
# dez/14
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Wuju Wu Yi

Um com jazz (e que gosto muito) é o trabalho do Jacques Loussier trio (logo abaixo só música de Bach em jazz):

https://www.youtube.com/watch?v=eaobMVdhUC8


https://www.youtube.com/watch?v=hjaPvdFaJZc


https://www.youtube.com/watch?v=xyqvoK6RXnQ


https://www.youtube.com/watch?v=m0apnw0GGKI


Wuju Wu Yi
Membro Novato
# dez/14
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makumbator
Muito legal cara. Todos os vídeos legais, muito bom esse trio.
Valeu por compartilhar!

fernando tecladista
Veterano
# jan/15
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algumas bolachas que tem aqui em casa:






Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jan/15
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fernando tecladista
Muito muito bom eim cara. Acho muito legal esse efeito que da o ritmo na música erudita. Pra quem sente falta de ritmo fica ótimo.

-Dan
Veterano
# jan/15
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Chorem.



-Dan
Veterano
# jan/15
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-Dan
Veterano
# jan/15
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E também, artistas nacionais:



Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jan/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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-Dan
Legal cara. Achei especialmente massa a passagem dos 6:56 aos 7:28 do primeiro vídeo. Mas são legais todos os vídeos.

Ken Himura
Veterano
# jan/15
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Como ninguém colocou isso aqui????




2o. movimento do Concerto pra oboé, BWV. 1056 (ou Arioso da cantata BWV.156, é a mesma melodia hahaha).

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jan/15
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Ken Himura
Haha! Muito divertido.

Casper
Veterano
# jan/15
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Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jan/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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Casper
Muito top! Eu curto muito dubstep, misturado com essa melodia do Bach ficou show eim.

Edit: Olha que foda isso que achei nos vídeos relacionados desse vídeo ai.

Esse cara Anthony Baney, faz umas versões eletronicas Muito massas.

Tou ouvindo com subwoofer. Não sei como fica sem.

fernando tecladista
Veterano
# jan/15
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-


Adler3x3
Veterano
# jan/15 · Editado por: Adler3x3
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Olha eu vou ser mais crítico.
A maioria destas misturas não dá certo.
Não gosto nem do estilo André Rieu de tocar e apresentar clássicos.
Num passado recente tínhamos Paul Mauriat, Ray Coniff, Richard Clayderman e outros no mesmo estilo, que detestava (to) ouvir.
Não gasto o meu dinheiro com estes trabalhos.
Exceções é claro existem, não estou generalizando.
Um exemplo foi a Gravação de Roll Over Beetthoven nos anos 70 pela Electric Light Orchestra, que conseguiu dar uma super interpretação ao clássico do Rock de Chuck Berry adicionando uma parte clássica do próprio Beethoven, foi algo até inovador, com um super arranjo, o que não acontece na maioria das vezes.


Acho válido para o campo experimental e até certo ponto para incentivar a descoberta pelo público das músicas clássicas.
Pois depois o sujeito vai buscar mais informação e vai ouvir as boas gravações da música.
É bom também para o músico moderno aprender mais teoria musical e sacar como os grandes compositores faziam.
Mas muitas vezes a interpretação só agrada o próprio músico, o som sei lá, embora com a música bem tocada fica com um timbre com muita distorção e o som fica na verdade muito ruim.
Se cometem muitos exageros.
Fazem muito malabarismo aonde não deveriam.
E a gravações e gravações muitas feitas por músicos excepcionais que conseguem acrescentar algo.
Gosto do trabalho que o Makumbator aqui do fórum faz, pois envolve muita pesquisa, informação e cuidados,é um trabalho diferente, que não segue a mesma linha aqui exposta.

Jazz com música clássica também não aprecio, a forma de tocar ao meu ver deturpa a música, não me agrada, talvez por que não seja adepto do estilo.
Agora todo mundo é livre para tocar o que quiser.
E sempre vão existir interpretações as mais variadas de antigos clássicos.
Mas tenho sérias restrições nesta mistura, não é qualquer músico que consegue fazer bem feito.
Muitos tem um apelo muito comercial e talvez seja por isto que não soe bem, outros fazem trabalhos num nível muito baixo, e outros simplesmente assassinam a música.
Quanto ao ELO, segue link do you tube.
É uma gravação em parte ao vivo, boa, mas que não chega perto da gravação em estúdio, que também vale a pena ouvir.



overlappingcircles
Veterano
# jan/15
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As minhas duas incursões nesse mundo:

Com o Rabbit nas guitarras.


e com o Die Kunst der Fuge
https://soundcloud.com/user6677958/albinoni-adagio-overlapping

Wuju Wu Yi
Membro Novato
# jan/15 · Editado por: Wuju Wu Yi
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fernando tecladista
Muito legal. diferente.

Adler3x3
eu não penso que não da certo não. escutava bastante richard clayderman na infância. se bobiar até tenho uns CD's em algum canto aqui.

o lance é misturar a riqueza melódica da música erudita com a riqueza ritmica/harmônica de outros estilos, e vice versa.
sobre uma boa interpretação da peça, isso depende dos músicos, não da proposta em si.

eu gosto de ouvir música erudita pura, pra apreciar as nuances e detalhes melódicos, etc.., mas as vezes sinto falta de um ritmo presente. ai esse tipo de coisa cobre esse buraco.

fora que pra quem é fan de jazz, metal, choro, eletronica, ou qualquer outro gênero, é muito fera ver únido com música erudita. ou pelo menos pra mim é.

Eletric Light Orchestra - Roll Over Beethoven
interessante.

overlappingcircles
muito bom eim. essas versões mais calmas são umas das que eu mais gosto.

edit: vocês que fizeram? se sim, o triplo de parabêns. ficaram muito top! bonito de ver o trabalho do pessoal daqui.

Adler3x3
Veterano
# jan/15 · Editado por: Adler3x3
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Wuju Wu Yi

Complementando:

Não sou contra a mistura em si, acho até benéfica.
A mistura esta ocorrendo o tempo todo, no POP no Sertanejo enfim em quase todos os estilos e ritmos modernos.
A música foi evoluindo assim por séculos.
Até no Celta mais tradicional e no folclore isto esta ocorrendo.
Hoje até existe Celtic Rock.
Claro existe também a necessidade de manter a pureza, mas isto é outra questão.

O que eu acho é que muito do que é apresentado na mídia comercial não tem qualidade, e os arranjos são muito mal feitos.
Quanto a música feita de forma mais amadora e sem compromisso, isto faz parte, mas deve-se evitar a banalização, e até as agressões a uma música que são postadas no nosso dia a dia do YouTube.
Alguns pecam pela falta de criatividade e de imaginação.
Outros por quererem mostrar uma falsa erudição., ou um conhecimento ou técnica que não tem, ou que estão muito longe disto.

E na questão técnica de execução existe um outro tipo de beleza.
A beleza de executar uma peça, ou rearranjar a música num grau de dificuldade extremo.
O piano assim como outros instrumentos passou por esta fase, onde numa música a beleza não estava na melodia e na harmonia e em outros pontos essenciais, e sim no grau de dificuldade de execução da peça.
A maioria das peças neste período de sofisticação do piano não são boas para ouvir.
Assim como quartetos de cordas, que chegou num ponto que parece que esgotou a capacidade criativa, pois o foco estava no grau de dificuldade, e a música em si ficou num segundo plano.
São em teoria boas peças, bem executadas, mas que não soam bem e cansam o ouvinte.
Podem até ser boas para apreciar o grau de técnica do interprete, e o o nível de perfeição da teoria musical da obra, mas nestes casos a música perde o essencial.
Tem a beleza também do processo de composição, mas isto só não garante o principal que é a beleza da música para ouvir.
E se formos ouvir a maioria destas peças vamos constatar que não são boas para a audição, cansam os nossos ouvidos e ficam enfadonhas.
É claro aqui também existem exceções, onde o grau de dificuldade é extremo e existe uma boa música, temos uma obra prima.
E toda obra prima é rara.
Assim como nas interpretações em que se tem a intenção de inventar e fazer a fusão.
A maioria não passam de tentativas mal sucedidas.
Poucas interpretações de peças na verdade se destacam neste sentido.

Mas nos dias de hoje, por exemplo no mundo da guitarra, muitos exageros estão sendo cometidos, e mesmo a música sendo moderna ou numa tentativa de executar uma peça clássica, mil e um malabarismos são feitos.
Assim como no passado aconteceu com o piano, agora esta acontecendo com a guitarra elétrica.
Seres humanos tocando como robôs, onde a velocidade é a tônica, e o grau de dificuldade exagerado, causando lesões irreparáveis.
E se perdeu o básico que é a sutileza, e a capacidade de expressão musical como arte.
E a música em si fica ruim para ouvir, muito embora o interprete atue de forma impecável. (parece, mas não é, pois se fosse impecável soaria bem).
É este ponto que tive a intenção de destacar, mas talvez não tenha encontrado as palavras certas para definir melhor a situação atual.

E os casos de falsa erudição, e os casos de "easy listening", que são aquelas interpretações mais simplificadas para pessoas que não tem muita capacidade mental de apreciar uma música bem feita.
Claro faz parte da educação musical, tem que ter o mais simples para poder evoluir.
Se tem muitas notas e arranjos com sequências de acordes mais complexos, simplesmente não são entendidas e apreciadas.
O próprio Mozart e Beethoven no seu tempo foram acusados de compor músicas com muitas notas.

Mas o simples não significa falta de qualidade ou pobreza.
E o complexo depois de bem entendido fica simples.
Se tem muitas notas e arranjos com sequências de acordes mais complexos, simplesmente não são entendidas e apreciadas.

Alguns estilos são mais apropriados para esta fusão, outros nem tanto.
Mas assim como existe a necessidade de inovar e fazer fusões também existe a necessidade de se manter a pureza.

O que sou contra e acho que não tá dando muito certo é por conta da banalização tão em voga nos dias de hoje.
Os interpretes não conseguem nem interpretar direito o seu estilo, quem dirá para fazer fusões.

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