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Van Filosofia
Membro Novato |
# abr/14
meu artigo publicado no Diário do Centro do Mundo, do jornalista Paulo Nogueira (ex-editor da Veja). Pra quem gosta de jornalismo cultural, gostar do texto e quiser ajudar a manter esse espaço na mídia, ajuda bastante curtir e compartilhar :)
O Lollapalooza e os novos caminhos da música
A chegada ao Lollapalooza já impressionava. Do alto de um morro, com a vista do entardecer, descia-se em direção à multidão, que parecia ainda não saber direito aonde ir. Eram cinco grandes palcos, tendas, lounges, ringue de patinação, roda gigante, uma boate suspensa por um guindaste, tudo isso espalhado numa área equivalente a 22 campos de futebol, os 120 mil metros quadrados do autódromo de Interlagos, em São Paulo.
A cada curva se abria uma nova paisagem, só que as retas às vezes eram muito longas e demorava bastante para ir de um palco ao outro. Mas o problema maior foi mesmo não poder estar em dois lugares ao mesmo tempo e ter que fazer escolhas como Lorde ou Phoenix, Arcade Fire ou New Order. Setenta e cinco mil pessoas a fazer essas escolhas, o que congestionava alguns pontos de passagem. Nada a ponto de comprometer a experiência de estar lá. Talvez o Rock in Rio ainda seja o festival mais querido pelo público brasileiro, mas o Lollapalooza, estruturalmente, é muito melhor.
Quanto às bandas desse ano, o Lolla uniu o que há de mais aclamado pela crítica internacional nos últimos tempos com o que já está além da possibilidade de crítica. Ou como questionar a qualidade de grupos como Pixies, Nine Inch Nails, Soundgarden, New Order...
Ao todo foram 51 shows, que dão também um panorama atual dos rumos da música. A impressão que fica dos novos artistas é que os rótulos tendem a cada vez mais se misturarem, e já não há como distinguir com tanta facilidade o que é rock do que é pop, eletrônico ou jazz. As tribos parecem em processo de simbiose, numa relação mutualmente vantajosa.
Os temas também parecem caminhar numa mesma direção, em que o amor romântico perde força em relação ao amor fati, o amor ao destino e as críticas sociais são expandidas a contextos muito mais amplos, quase cósmicos, filosóficos.
Nesse novo cenário, destacam-se Lorde e Arcade Fire, que fizeram dois dos melhores shows do festival e venceram as principais categorias do Grammy nos últimos anos.
Lorde canta em Pure Heroine, seu único álbum, apresentado quase na íntegra, uma viagem sem volta ao paraíso. A iluminação budista, ou a bem-aventurança cristã, uma experiência mística transcendental de liberdade, de destemor em relação à morte e amor à vida, não o amor romântico. We aren't caught up in your love affair, afirma em Royals, que lhe valeu o Grammy desse ano de melhor música.
A ideia está muito longe de ser inédita, mas poucas vezes foi realizada tão bem por alguém tão jovem. Lorde tem 17 anos e canta o que o Led Zeppelin cantou nos icônicos Led Zeppelin IV e Physical Graffiti, ainda que numa outra abordagem. Lorde é mais singela e direta. Se suas metáforas não alcançam ainda a profundidade de Kashmir ou Stairway to Heaven, compensam em delicadeza. As florestas não ecoam risadas, mas suas costelas doem de tanto gargalhar, na beira da piscina, onde tudo o que existe é bom e estamos todos no mesmo time. Com essa frase ela encerrou o show, sob uma chuva de papel picado e em meio a um transe coletivo.
Já o Arcade Fire parece cantar, entre muitas outras coisas, principalmente Walter Benjamin. É impressionante a mistura entre Filosofia e delírio proposta pela banda canadense. Seu último álbum, Reflekctor, é uma expressão dionisíaca do êxtase, muito bem realizada. Mas sua obra-prima continua sendo The Suburbs, que também lhe valeu o Grammy. Nela o que está em jogo é o progresso, o pensamento preso à superfície do cálculo e como erguemos shopping centers mortos sobre montanhas e montanhas de destroços de civilização, levados por uma tempestade fora de controle. Essa tempestade, como disse Benjamin, chama-se progresso.
A música, ainda assim, progride, incorpora elementos e se diversifica com Arcade Fire, Lorde, Imagine Dragons, Cage the Elephant, Julian Casablancas e tantos outros que não estiveram por aqui, deixou claro o Lollapalooza. Mas assim como os rótulos de gêneros musicais se diluíram uns nos outros, parece não ser mais possível identificar seus movimentos, como no passado. Grunge, punk, gótico, emo, hippie, progressivo, tudo se mistura no selo de indie, marca dessa geração que cresceu ao som de Radiohead. O Lollapalooza é assim a expressão mais clara desse caminho sem fim, em que o progresso na verdade não se trata de nos levar a um lugar melhor, mas sim da impossibilidade de permanecer, um recorte do momento, que em seguida já passou. Vai deixar saudades.
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Van Filosofia
Membro Novato |
# abr/14
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esse é o link
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-lollapalooza-e-os-novos-cami nhos-da-musica/
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IamBack
Membro Novato |
# abr/14
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''novos caminhos da música''
que decepção...
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Van Filosofia
Membro Novato |
# abr/14
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eu acho que não decepciona não rs. Tem muita banda, a maioria misturando tudo e tem dado resultados bem legais, só tem que procurar
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AtalaBukas
Membro Novato |
# abr/14
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Van Filosofia
Muito bem escrito seu artigo, parabéns! Particularmente, não sou dessas bandas novas da geração indie que se apresentaram no festival, mas você destacou a importância delas no cenário atual. Isso que você fez é uma atitude louvável. Talvez, o que eu te daria como um "toque" ao escrever artigos de música, é descrever em nível técnico as perfomances nos shows; você deu um foco maior no conteúdo das letras. Mas está ótimo, enfim.
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JJJ
Veterano
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# abr/14
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Marcando pra ler com calma.
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# abr/14 · Editado por: Luiz_RibeiroSP
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Lorde canta em Pure Heroine, seu único álbum, apresentado quase na íntegra, uma viagem sem volta ao paraíso
essa doeu
a menina entrou direto no estúdio, com letras prontas para serem gravadas. Veio para ficar no lugar da lana del rey. daqui 10 anos provavelmente nem a metade dessas bandas vão existir.
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fernando tecladista
Veterano |
# abr/14
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daqui 10 anos provavelmente nem a metade dessas bandas vão existir
então não sei se estou velho ou sei lá o que
mas vejo essas lista de bandas do Lollapalooza e devo conhecer nem 10%
vejo essa lista de nomes de banda e me parece que estou lendo uma lista de jogos de videogame pra escolher
Arcade Fire
Imagine Dragons
Cage the Elephant
assisti as transmissões e metade não me apresentou nada que eu faça reconhecer o som da banda no meio de tantas outras
integrantes das bandas em nada me cativaram
podem falar mal de rock in rio e tal...
mas tirando as coisas estranhas como cantoras de axé e algumas outras fora do contexto os outros 90% me dão vontade de estar lá todos os dias
festival tem que ter palco, banheiro e barraca de lanche, o resto:
ringue de patinação, roda gigante, boate suspensa por um guindaste.... é muita frescura pra mim
roda gigante eu pago 5,00 pra andar nela na festa do caqui
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-Dan
Veterano
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# abr/14
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Van Filosofia
Bela escrita, mas o conteúdo não me deixou com vontade de ler um segundo texto. Me parece um fã de indie rock com um português desenvolvido (embora eu particularmente não goste nem um pouco desses enfeites estéticos como "expressão dionisíaca do êxtase". Não suportaria ler outra expressão dessas em um mesmo texto.)
E chegar a comparar Lorde com Led Zeppelin me soa a delírio de fã. O que acho que nao pega bem em um crítica intitulada de jornalismo cultural.
Nada contra um festival com foco no indie-rock bem estruturado. Só acho que o futuro da música é muito mais relevante do que isso.
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JeGuitar
Veterano |
# abr/14
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fernando tecladista
Esse festival é um festival da nova geração, de pessoas que vivem o presente, e o presente é esse. Essas são as bandas que os festivais brigam pra trazer. Essas são as bandas que mais ganham grammys e mais tocam nas rádios em todo o mundo.
Se você não conhece nem 10% disso é porque você está desatualizado, ou apenas glorifica tanto as bandas do passado que não consegue ver de bons olhos as bandas de hoje em dia, a ponto de criticar até o nome delas sem sequer buscar entender o som.
E em relação as "frescuras" que você mencionou, isso se chama diversão, se chama entretenimento, e quanto mais opções de entretenimento um festival, melhor! Essa ideia de festival tem que ter palco e barraca de comida já foi a 30 anos atrás, as coisas evoluem, as gerações evoluem, mas sua mentalidade continua lá, parada em décadas atrás. Evoluir é bom amigo, não seja um cara preso no passado pois isso vai te envelhecer muito mais rápido do que deveria.
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cafe_com_leite
Veterano |
# abr/14
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fernando tecladista
Cara, mas que bitolação! Precisa abrir mais essa mente aí.
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# abr/14
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fernando tecladista
roda gigante eu pago 5,00 pra andar nela na festa do caqui (ou no play lama)
lista de nomes de banda e me parece que estou lendo uma lista de jogos de videogame pra escolher
ringue de patinação, roda gigante, boate suspensa por um guindaste.... é muita frescura pra mim
HUEHUEHUEHEUHEUHEUHEUEHUEHUEHEUHEUHEUHEU. podicrê.
quero ver bandas,comer e beber alguma coisa e ter banheiro. Acho que um problema é que quase ninguém, desta nova geração de ouvintes, para pra escutar musica. musica virou uma trilha sonora enquanto mexe no face,joga lol,RPG....parece que tem sempre que fazer 4 ou 5 coisas ao mesmo tempo.
Imaginar este novo publico apenas escutando um disco inteiro, sentados na cama chega ser absurdo. ou praticando seu instrumento tocando junto com o álbum inteiro! eu não chamaria isso de evolução, como citado por alguns.
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cafe_com_leite
Veterano |
# abr/14
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Luiz_RibeiroSP
A arte só acompanha a vida, champs.
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-Dan
Veterano
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# abr/14
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Luiz_RibeiroSP
Imaginar este novo publico apenas escutando um disco inteiro, sentados na cama chega ser absurdo
Qual o problema das pessoas nao fazerem mais isso?
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# abr/14
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cafe_com_leite
O problema é que vou estar pagando por um monte de serviços que não faço questão de ter, se cortar estas despesas e fazer um evento com apenas a musica,que é a atração principal, o preço seria menor. alem do mais eu prefiro ver uma banda, a pegar uma fila pra ir em roda gigante,patinação,carrossel..sei la. Coloca a cobrança por estes serviços a parte, pra quem queira usa-los. duvido que seria viável economicamente pela demanda, então empurram isso goela abaixo de todos e ganham um $ a mais. é a impressão que tive.
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Xeper
Veterano |
# abr/14
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Acho que um problema é que quase ninguém, desta nova geração de ouvintes, para pra escutar musica. musica virou uma trilha sonora enquanto mexe no face,joga lol,RPG
Eu sempre entendi que essas "viadagens" em festivais são apenas para a galera matar um tempo enquanto aquele show foda que vc quer ver não começa.
Festival é foda, msm sendo apenas do estilo que tu curte sempre tem umas paradas que vc não vai curtir. Tipo no ultimo rock in rio, quero ver Slayer, mas não estou com saco para mais um show do Sepultura ou Kiara Rocks (nao levem em consideração que a lotação da parada não me deixaria sair do lugar para poder ver o show direito), então bora tomar umas e aloprar na tirolesa.
Agora se a molecada faz isso nos shows que gostaria de ver para ficar dando selfie no face... ai já acho tosco
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BrotherCrow
Membro Novato |
# abr/14 · Editado por: BrotherCrow
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Pô, maravilha, agora a briguinha do Lollapalooza trocou de tópico. Se o festival é tão ruim, por que tinha tanta gente lá? E se é tão bom, por que tanta gente fala mal a ponto de precisar de defensores?
Conclusão: não é nem tão bom, nem tão ruim. É um festival como qualquer outro, feito pra ganhar dinheiro, e se saiu bem nesse aspecto. Tem gente que gosta (e essas pessoas não se tornam moleques fúteis por causa disso) e tem pessoas que não gostam (o que não as torna velhos caducos que não entendem o mundo moderno).
Sobre o texto, discordo de uma coisa só (na real até discordo de outras, mas dessa eu tenho certeza): nenhuma banda está "além da possibilidade de crítica". É fácil criticar os Pixies, que estão nessa hoje em dia só pela grana. É fácil criticar o Soundgarden, porque a voz do Chris Cornell é uma sombra melancólica do que era nos anos 90. É fácil criticar o New Order, aliás eles já foram criticados no outro tópico por serem ruins de palco. Não tenho nada de ruim a dizer sobre o Nine Inch Nails, mas tenho certeza que alguma outra pessoa teria.
Quase todo mundo que foi gostou. Quase todo mundo que não foi, não sentiu falta. Tá todo mundo feliz. Por que vocês ainda estão discutindo?
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sallqantay
Veterano |
# abr/14
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Sei lá, faltou falar de música e sobrou retórica
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cafe_com_leite
Veterano |
# abr/14
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sallqantay
Que milagre a senhora por aqui.
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Lelo Mig
Membro
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# abr/14 · Editado por: Lelo Mig
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Acho que vocês estão "voando" um pouco...
Festival vêm de Festa (festivus). Festa não é concerto.
É dança, namoro, gente quieta, gente agitada, bem humorados, mal humorados...sóbrios, bêbados, sorridentes, chatos.....é cotovelada, empurrão, dedada no toba.......é chuva, é sol, é barro, é vento, é calor, é frio.
Quem é caseiro, não gosta de multidão, não gosta de barulho infernal e aturar desconhecidos que te tratam como se fosse teu chegado, não curte, não vai. (meu caso).
Quem gosta vai e curte!
E a música?? A música é pano de fundo......
Simples assim...
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fernando tecladista
Veterano |
# abr/14
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JeGuitar
Esse festival é um festival da nova geração, de pessoas que vivem o presente, e o presente é esse
é tanto "nova geração" tão "ver o presente" que até o New Order" estava lá e o Raimundos também
ou apenas glorifica tanto as bandas do passado que não consegue ver de bons olhos as bandas de hoje em dia
não é passado X presente e assistir 15 minutos de show com a mesma levada
diferente de ouvir Queen, Dire Straits, o som do Evanescence idem, eu não gosto de Jamiroquai mas respeito ele também, se reconhece o som dele de longe, Red Hot, Pearl Jam....
Essas são as bandas que mais ganham grammys e mais tocam nas rádios em todo o mundo
pode ser, por aqui também tem uns ganhadores de premios e que rodam o brasil inteiro com 30 shows no mês e tocam na radio todo dia e isso não quer dizer nada referente a qualidade
E em relação as "frescuras" que você mencionou, isso se chama diversão, se chama entretenimento, e quanto mais opções de entretenimento um festival, melhor!
como comentei se quero entretenimento vou no parque, se quer ver banda vou no show, pagar 300 com 5 palcos com bandas tocando e ficar andando de roda gigante eu acho estranho, é igual a ir no putero e chegar lá ficar olhando sacanagem no whatsapp
se nenhuma das 5 bandas que estavam tocando me convenceram a parar e ouvir e o mais interessante foi sair andar de patins, eu reafirmo o que disse no começo
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rhoadsvsvai
Veterano |
# abr/14 · Editado por: rhoadsvsvai
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tenho 21 anos e nunca ouvi falar de nenhuma dessas bandas do festival citadas no texto.exceto talves pixies.
isso não é reflexo de tempos modernos,ou da minha geração em sua totalidade,apenas de uma parte dela.E antes que me chamem de cabeça fechada,tem muita coisa moderna que eu gosto,jonh mayer black country communiom,sungha jung,chickenfoot,musicas autorais de varios colegas do fcc,gosto de varios artistas que vejo pelo youtube,tudo isso é produto da modernidade.
musica moderna é a musica que é feita no presente,não importa se é feita com uma nova proposta,ou se é feita por um artista que esta a 50 anos no mercado e se reuniu com mais 4 artistas que estão a 50 anos no mercado pra fazer um som baseado nos anos 70.
Indie não é a definição de modernidade,indie é um rotulo,um estilo como qualquer outro.
Com todo respeito ao seu trabalho,mas achei a resenha em si tendenciosa me soando como jornalismo amarelo.
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Beto22
Veterano |
# abr/14
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rhoadsvsvai
musica moderna é a musica que é feita no presente,não importa se é feita com uma nova proposta,ou se é feita por um artista que esta a 50 anos no mercado e se reuniu com mais 4 artistas que estão a 50 anos no mercado pra fazer um som baseado nos anos 70.
Indie não é a definição de modernidade,indie é um rotulo,um estilo como qualquer outro.
Com todo respeito ao seu trabalho,mas achei a resenha em si tendenciosa me soando como jornalismo amarelo.
Concordo...Falou tudo!
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Julia Hardy
Veterano |
# abr/14
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Quanto deslumbramento.
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Led Zé
Veterano |
# abr/14
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Quanto deslumbramento (2)
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cafe_com_leite
Veterano |
# abr/14
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rhoadsvsvai
musica moderna é a musica que é feita no presente,não importa se é feita com uma nova proposta,ou se é feita por um artista que esta a 50 anos no mercado e se reuniu com mais 4 artistas que estão a 50 anos no mercado pra fazer um som baseado nos anos 70.
Não, cara, não e não, nada a ver isso aí. Vamos fazer um paralelo com a moda de roupa. Suponhamos que você foi na costureira e mandou ela fazer uma roupa do Elvis Presley pra você sair andando aí pelas ruas, nas festas e tal. Isso te faz um cara moderno?
Que ideia estranha essa sua O.o
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AtalaBukas
Membro Novato |
# abr/14
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Música só é moderna se agrega um novo valor, ou dá início a um tipo de sentimento inexistente. Denominam-se, comumente, como vanguardas. É normal que muitas delas não sejam aceitas, fazem "vista grossa", mas após um certo tempo são reconhecidas. A discussão seria: o que o estilo "indie" tem a oferecer, de positivo, no meio musical? Pensando além, o que influencia para a criação de novos estilos? Não costumo julgar o sucesso dessas bandas, mas ao que me parece, no momento atual, elas se assemelham à estética dos anos 80, misturadas com algumas conquistas de bandas dos anos 90 (por exemplo, a distorção aguda, microfonia, vocais gritados, no estilo de Nirvana). Mas sinto uma falta de coerção musical, na estrutura das letras, da musicalidade em geral, sinto que não sabem onde ir. Ao meu ver, como sou compositor e músico, parece que a maior parte das bandas estão naquele estágio em que já sabem compor, possuem altas influências, mas não tem maturidade musical suficiente, possuem somente a "urgência".
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rhoadsvsvai
Veterano |
# abr/14
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cafe_com_leite
moda se esgota ,musica não, sua analogia não vale.
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cafe_com_leite
Veterano |
# abr/14
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rhoadsvsvai
Como não? Se não se esgotasse estaríamos batendo tambor até hoje. A motivação pra criar novos jeitos de fazer música é exatamente pela saturação, pelo esgotamento. Ainda mais quando se fala de rock, que é deveras limitado.
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cafe_com_leite
Veterano |
# abr/14 · Editado por: cafe_com_leite
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O que quero dizer é: Há espaço pra você compor seu rock setentista? é claro que há! Eu mesmo gosto de muita coisa do rock desta época, principalmente do progressivo. Mas por você fazer o som daquela época nos dias de hoje, isto não te torna moderno, dependendo de como você faz, sai até caricato, pois você tá fazendo música de uma época que não viveu.
Falando sobre o Indie, ele reflete o nosso tempo sim (bem ou mal). A mistura com elementos eletrônicos, fusão de gêneros como rock e música dance etc, milhares de bandas, músicas que falam muito (musicalmente) com pouca técnica e pouco espaço de tempo, muitas bandas que não se assemelham em quase nada mas que estão em um mesmo rótulo, sendo que a muitas delas são independentes, principalmente aqui no Brasil. Isso pra mim é reflexo da globalização, da necessidade de fazer mais com menos, a sincronização do homem com o mundo eletrônico/virtual (vide a utilização constante de samples, que acabam suprindo o lugar de um músico).
Gostando ou não gostando, é ignorância demais negar a retratação do nosso tempo que o Indie faz. Confesso que não sou grande fã do gênero, me reservo a Radiohead e Muse (que nem são lá tanto indie) , algumas bandas nacionais independentes e só, mas vejo claro a colocação deste tipo de música.
Uma outra banda que eu acho a sonoridade bem agradável é essa, que preciso ouvir mais:
Two Door Cinema Club (tocou ano passado no Lollapalooza)
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