Musica classica violenta

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ZXC
Veterano
# ago/07
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Ken Himura
Tenho que escutar esse Malmsteen..fala-se tanto nele aqui.
Espero que sua "faze" com z tenha sido rápida....e aliás poserismo vem de pose? ahahahahaha *desculpe a brincadeira*
O que aconselha como música clássica violenta?
:)

Edu Hendrix
Veterano
# ago/07
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ZXC

Eu escuto bastante concertos de oboé e adoro.

james_the_bronson
Veterano
# ago/07
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Devil Boy
Realmente, "tensão", nesse sentido, só em determinados trechos(como no final da Vinayakrams), afinal o que predomina é grande variação de intenções musicais ao longo dos compassos, mas não é de todo ausente.

Variação de intenções musicais? O vídeo, do início ao fim, é aquele mesmo clima o tempo inteiro, não tem a menor variação. A menos que frase rápida/frase lenta. Mesmo assim o delay é uma constante. Só aquele "frenesi" de "Trilogy" tem muito mais variação do que isso aí, e a música ainda tem coisa diferente no começo e no final...

Denuncie-me por desvirtuar o tópico.

Mas e a graça de ver seus posts???

O fusion em si é uma quebra de conceito. Como diz o "tal" do Mozart Mello, "é quando um músico toca qualquer estilo e erra, mesmo que uma nota".

Meio pejorativo. Então vamos fazer um Axé-Metal "errando" os dois estilos e virar gênios \o\ !!!

Uma coisa é quebrar um conceito olhando adiante, visando o progresso. Outra coisa é quebrar conceito errando...

Pode-se dizer que a Mahavishnu foi o segundo grande precursor do estilo que se ouve hoje por aí(o primeiro foi, um pouco antes, Miles Davis, em cuja banda constavam ainda Jonh McLaughlin e Chick Corea) - logo foi um experimentalismo(na época) que acabou se consolidando como vanguarda.

Mas o experimentalismo é algo muito estranho dependendo dos propósitos. Tem gente que só experimenta porque quer ser vanguardista. Já viu banda de ritmo nordestino + Rock? Eu que gosto de Rock não gosto de nenhuma que escutei até hoje ( nunca busquei me aprofundar, até porque não me despertaram interesse ). Também imagino que o cara que goste do ritmo nordestino não ache aquilo uma maravilha. Ou seja, é algo para quem quer inventar moda ou reforçar alguma idéia de raizes culturais ou sei lá o que...

Se tu tiveste lido antes no que se fundava o meu post com os vídeos, ela muito provavelemnte teria sido desnecessária.

Mas quem falou coisa a mais, sem necessidade foi você...

james_the_bronson
Veterano
# ago/07
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Ah, e aquele vídeo do Shawn Lane fritando aos 16 anos, nem sei onde foi postado, vai de encontro à idéia de que o Malmsteen foi o primeiro cara a fritar "mesmo". A menos que apareça algo dele antes de 1979...

ZXC
Veterano
# ago/07
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Edu Hendrix
Oboé......falando sério? Vou escutar e depois posto.

fernando tecladista
Veterano
# ago/07
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vê este que postei no tópico de videos do fórum de teclado
http://forum.cifraclub.com.br/forum/8/144063/p5#9

Ken Himura
Veterano
# ago/07
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ZXC
Hehehehehe eu acho que foi, ainda bem ;P

O que aconselha como música clássica violenta?
Compositores eslavos, principalmente os russos. A música russa é, de certo modo, muito violenta, muito intensa. Basta ver os expoentes, pra ter uma noção: Stravinsky, Tchaikovsky, Prokofiev etc.

Bartók, que é húngaro, pegou bastante desse feeling eslavo. Até porque Bartók meio que fundamentou sua obra na música folclórica e tradicional daquela região da Europa oriental (Hungria, Romênia, Bulgária e Sérvia, principalmente).

____ // _____

Paganini também tem algo de violento, só que sua obra é mais "lírica" que violenta, é como se o violino dele fosse um cantor de ópera. Eu o chamaria de imponente, no lugar de violento.

Berlioz também é imponente, com aquela toque de violência em muitas passagens.

Música atonal da escola de Viena também. Daqui, eu aconselho escutar primeiro Schönberg (até porque tudo começou com ele), pra sentir o clima das composições. Depois, vieram seus alunos - Webern e Berg. Webern ainda criou o que se chama de "pontilhismo musical", ele isolava cada nota de um jeito que elas não formavam relações de tensão entre si.

No geral, a música atonal, experimental, eletroacústica e vanguardista exprime mais uma sensação de caos do que violência em si. Algo tipo aquelas trilhas de filmes do Hitchcock, hehehe!

ZXC
Veterano
# ago/07
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Ken Himura
Tchaikovsky é considerado um compositor romântico pela bibliografia, mesmo assim tu considera-o sua música violenta?
B. Bartók 1881 - 1945 - Adorei a indicação....realmente me toca sua música.
Schoenberg 1874 - 1951 - forte
Pelo que entendi, te atrai mais compositores dados como do século XX e os considerados românticos.
Ravel, Liszt e Wagner têm algo de emocionante...não sei se violenta. Tu classificaria de....
:)

Ken Himura
Veterano
# ago/07
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Tchaikovsky é considerado um compositor romântico pela bibliografia, mesmo assim tu considera-o sua música violenta?
Sim, os compositores românticos são muito exacerbados. Tem coisas, como a 1812, que eu considero violenta - pela intensidade da música e tal.

Wagner é de um certo modo violento. Principalmente na sua tetralogia de óperas, sobre lendas nórdicas. Músicas muito vigorosas.

Liszt é meu compositor de piano preferido, vai de um extremo a outro.

Ravel eu não acho violento, mas sua música é intensa e muito bem feita.

Realmente, tenho um gosto muito voltado pro Romantismo e Modernismo, mas meu compositor preferido ainda é Mozart hehehe!

Devil Boy
Veterano
# ago/07 · Editado por: Devil Boy
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james_the_bronson

Variação de intenções musicais? O vídeo, do início ao fim, é aquele mesmo clima o tempo inteiro, não tem a menor variação. A menos que frase rápida/frase lenta. Mesmo assim o delay é uma constante.

Isso também, mas há uma constante de variação de intenção melódica: modulações, uso de escalas exóticas, dissonâncias e pentablues a partir da diatônica, e na parte final, cromatismos e ausência total de sistema tonal.
Não é delay, é o teclado do Jonas Hellborg, apesar de não ser possível vê-lo no vídeo.

Mas e a graça de ver seus posts???

Deixo por sua conta.

Meio pejorativo. Então vamos fazer um Axé-Metal "errando" os dois estilos e virar gênios \o\ !!!
É o gênio que faz o estilo, não o contrário.
Para bom entendedor, o "errar" não é "se perder por acidente" em um ou mais estilos. É justamente experimentar, inserir algo de aparentemente ilógico e errado, fazer soar diferente e longe daquilo que é esperado, tendo o mínimo de critério, para se distinguir o genial daquilo que é simplesmente lixo(conceito às vezes subjetivo, por sinal). Esse é o "erro": para ouvidos "mal-acostumados", o fusion soa como algo dissonante, errado, uma deformação do jazz ou de outro tipo de som.

Uma coisa é quebrar um conceito olhando adiante, visando o progresso. Outra coisa é quebrar conceito errando...
Quem poderia imaginar, "olhar adiante", na época de Chuck Berry e Bill Haley, que "errando" aqui, "errando" lá, o rock deles daria origem gradualmente a gêneros como o death metal?

Mas o experimentalismo é algo muito estranho dependendo dos propósitos. Tem gente que só experimenta porque quer ser vanguardista.
Ou seja, é algo para quem quer inventar moda ou reforçar alguma idéia de raizes culturais ou sei lá o que...

O experimentalismo sempre esteve e estará presente como principal mecanismo de evolução musical, ou então ainda estaríamos tocando e ouvindo o mesmo rock'n roll dos anos 50. E, já que é em termos de evolução musical, acho meio irrelevante essa questão de "propósito". Primeiro porque, como exemplifiquei, ninguém pode prever os desdobramentos e campo de influência de sua obra, que pode se firmar como vanguarda ou não; e segundo, porque nem de longe isso se associa à qualidade da música(não dizem que a bossa nova foi criada pelo Jobim para ser música de exportação? Digo apenas: e daí?).
Ou seja, só se consolida no tempo, influencia outros e se firma como estilo/vanguarda(conheço e acho meio improvável que o lance do rock-maracatu entre nessa categoria), se o negócio realmente prestar, independendo dos "propósitos" que o originaram.

Mas quem falou coisa a mais, sem necessidade foi você...
Não hesito mesmo em dar respostas desnecessárias a comentários ainda mais desnecessários.

Ah, e aquele vídeo do Shawn Lane fritando aos 16 anos, nem sei onde foi postado, vai de encontro à idéia de que o Malmsteen foi o primeiro cara a fritar "mesmo". A menos que apareça algo dele antes de 1979...

huahauahauhaua. Aos 15 anos(1978), Yngwie já tinha composto Black Star e Far Beyond The Sun(a menos que ele fosse como Beethoven, acho que para isso precisava tocar também).

Devil Boy
Veterano
# ago/07 · Editado por: Devil Boy
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Ken Himura
Senhor da merda e do poserismo!
Ah, esses hereges despeitados! Não são dignos nem de lamber a sola do salto-plataforma do REI.

Já saí dessa faze de adolescente punheteiro!
Fez voto de castidade?

ZXC
Tenho que escutar esse Malmsteen..

Yngwie J. Malmsteen - Black Star


james_the_bronson
Veterano
# ago/07
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Devil Boy
Isso também, mas há uma constante de variação de intenção melódica: modulações, uso de escalas exóticas, dissonâncias e pentablues a partir da diatônica, e na parte final, cromatismos e ausência total de sistema tonal.
Não é delay, é o teclado do Jonas Hellborg, apesar de não ser possível vê-lo no vídeo.


Como se isso ficasse tão claro. Isso seria um demérito então porque o cara variou, variou e soou constante...

Deixo por sua conta.

Mas você precisa postar para isso...

É o gênio que faz o estilo, não o contrário.
Para bom entendedor, o "errar" não é "se perder por acidente" em um ou mais estilos. É justamente experimentar, inserir algo de aparentemente ilógico e errado, fazer soar diferente e longe daquilo que é esperado, tendo o mínimo de critério, para se distinguir o genial daquilo que é simplesmente lixo(conceito às vezes subjetivo, por sinal). Esse é o "erro": para ouvidos "mal-acostumados", o fusion soa como algo dissonante, errado, uma deformação do jazz ou de outro tipo de som.


Então, daí a gente começa a andar em círculos: Até que ponto aquilo é experimentar por experimentar? Fundir por fundir...

Quem poderia imaginar, "olhar adiante", na época de Chuck Berry e Bill Haley, que "errando" aqui, "errando" lá, o rock deles daria origem gradualmente a gêneros como o death metal?

Ninguém, até porque é mais ou menos gradual. Por que só o pessoal do Fusion é visionário???

O experimentalismo sempre esteve e estará presente como principal mecanismo de evolução musical, ou então ainda estaríamos tocando e ouvindo o mesmo rock'n roll dos anos 50. E, já que é em termos de evolução musical, acho meio irrelevante essa questão de "propósito". Primeiro porque, como exemplifiquei, ninguém pode prever os desdobramentos e campo de influência de sua obra, que pode se firmar como vanguarda ou não; e segundo, porque nem de longe isso se associa à qualidade da música(não dizem que a bossa nova foi criada pelo Jobim para ser música de exportação? Digo apenas: e daí?).
Ou seja, só se consolida no tempo, influencia outros e se firma como estilo/vanguarda(conheço e acho meio improvável que o lance do rock-maracatu entre nessa categoria), se o negócio realmente prestar, independendo dos "propósitos" que o originaram.


Também já ouvi que a Bossa Nova surgiu porque o pessoal não sabia tocar Samba. Se não me engano era uma fala de um cara famoso de Bossa Nova. Por isso fica difícil prever se um cara é visionário ou não. Uma coisa é o Black Sabbath dar uma cagada com o sucesso "Paranoid", que até onde eu sei foi composta às pressas para encher o disco. Outra coisa é eles darem um passo adiante no peso, na temática, sendo constante nisso, nem que por 2 ou 3 discos, mas foi algo que eles fizeram conscientes...

Não hesito mesmo em dar respostas desnecessárias a comentários ainda mais desnecessários.

Pelo jeito os seus textos todos parecem desnecessários então...

huahauahauhaua. Aos 15 anos(1978), Yngwie já tinha composto Black Star e Far Beyond The Sun(a menos que ele fosse como Beethoven, acho que para isso precisava tocar também).

Não necessariamente compôs aquilo rápido. Vide "Hit the Lights" do Metallica que era bem mais lenta antes e ficou rápida depois...

Engraçado você citar isso só agora. No outro tópico que falávamos dele, eu citei o Van Halen como guitarrista rápido e você nem argumentou com isso, deixou na subjetividade do "Malmsteen é mais" ( como se fosse você quem definisse o quão rápido alguém precisa ser para ser considerado um shredder "de verdade" )...

Ele compor é uma coisa, ele tocar é outra. Até que seja em 1978, o que o Shawn Lane fez naquele vídeo parece bem mais rápido do que aquilo que o Malmsteen faz até hoje...

TG Aoshi
Veterano
# ago/07
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Devil Boy
Ah, esses hereges despeitados! Não são dignos nem de lamber a sola do salto-plataforma do REI.

Morra! =)

TG Aoshi
Veterano
# ago/07
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Devil Boy
Para bom entendedor, o "errar" não é "se perder por acidente" em um ou mais estilos. É justamente experimentar, inserir algo de aparentemente ilógico e errado, fazer soar diferente e longe daquilo que é esperado, tendo o mínimo de critério, para se distinguir o genial daquilo que é simplesmente lixo(conceito às vezes subjetivo, por sinal). Esse é o "erro": para ouvidos "mal-acostumados", o fusion soa como algo dissonante, errado, uma deformação do jazz ou de outro tipo de som.

Antes de tudo não sou bom conhecedor da história músical (pra falar a verdade sou péssimo)...
Não sei se vc quis dizer outra(s?) coisa(s?) com o que escreveu, mas eu tenho que discordar de mta coisa que vc disse...
Até concordo que mto da evolução musical venha com o experimentalismo, mas se o seu conceito de "quebra de conceito" é a introdução de coisas novas na música, então, até onde eu saiba experiencias e obras "atonalistísticas" já apareceram décadas antes na música erudita, as dissonâncias então...
Me deu a entender que o seu conceito de evolução musical envolve passos um tanto quanto grandes e repentinos, e pessoas únicas, uma visão que eu acho um tanto quando ingênua...

ZXC
Veterano
# ago/07
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Devil Boy
Não abriu, que pena...tô esperando aquela que prometeu eh....

james_the_bronson
Veterano
# ago/07 · Editado por: james_the_bronson
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ZXC

Aí, "Black Star"...

Arpeggios From Hell

Trilogy Suite Op. 5

Isso já basta ( vai ter gente bolada com este comentário, é só brincadeira )...

ZXC
Veterano
# ago/07
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james_the_bronson
Valeu!

Ken Himura
Veterano
# ago/07
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Fez voto de castidade?
Não, comecei a ouvir Skid Row e várias mulheres começaram a me dar. HAHAHAHA

Midgard
Veterano
# ago/07
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james_the_bronson

foda \m/

Devil Boy
Veterano
# ago/07 · Editado por: Devil Boy
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james_the_bronson
Como se isso ficasse tão claro. Isso seria um demérito então porque o cara variou, variou e soou constante...

E ficou mesmo. Antinomia lógica, como é possível "soar constante" se a própria estrutura harmônico-melódico-rítmica usada não o é?

Mas você precisa postar para isso...
...e alguém responder ou "pedir" uma resposta.

Então, daí a gente começa a andar em círculos: Até que ponto aquilo é experimentar por experimentar? Fundir por fundir...
Outra coisa é eles darem um passo adiante no peso, na temática, sendo constante nisso, nem que por 2 ou 3 discos, mas foi algo que eles fizeram conscientes...

Já disse que a relevância desse tipo de questionamento, ao menos no aspecto puramente musical da coisa, é simplesmente nula. Na prática, a motivação("experimentar por experimentar", "visar o progresso" ou como no último caso, "encher o disco") é o único fator que não pesa em absolutamente nada na afirmação/consolidação da mudança musical e na influência que ela puder exercer posteriormente sobre qualquer som que seja. Para mim, esse tipo de distinção só tem utilidade se você estiver a fim de psicanalisar o indivíduo em questão.

Por que só o pessoal do Fusion é visionário???
Se você pensa assim, então deve saber a resposta. Não me lembro de ter escrito isso em lugar algum. Até porque, não acredito que existam "visionários"(no sentido exato da palavra) em se tratando de nada(não apenas de música). A meu ver, todo músico é "míope", nem mesmo com a imaginação mais fértil, pode "ver" de fato além de sua própria música, as consequências e evoluções introduzidas por sua obra, ou mesmo se o negócio vai "pegar". Logo, sobre o fusion, o seu diferencial não é a "visão" do músico, mas a forma acelerada com que o conceito, colocado por ele, evolui e se desdobra, justamente porque é a quebra de conceito estabelecido que lhe dá razão de ser.

Pelo jeito os seus textos todos parecem desnecessários então...
Que bom que não percebeu tarde demais.

Não necessariamente compôs aquilo rápido. Vide "Hit the Lights" do Metallica que era bem mais lenta antes e ficou rápida depois...

Se você já ouviu algum dos licks de Far Beyond The Sun, sabe que aquele som ser tocado mais lento não tem o menor sentido, logo o que você acabou de dizer também não. (pelo menos falando de Malmsteen).

No outro tópico que falávamos dele, eu citei o Van Halen como guitarrista rápido e você nem argumentou com isso

Van Halen não tem palhetada rápida e toca um estilo mui diferente do REI, logo não teria cabimento qualquer espécie de comparação.

como se fosse você quem definisse o quão rápido alguém precisa ser para ser considerado um shredder "de verdade"
Ele compor é uma coisa, ele tocar é outra. Até que seja em 1978, o que o Shawn Lane fez naquele vídeo parece bem mais rápido do que aquilo que o Malmsteen faz até hoje...

O próprio gênero define.. Isso é shred(Tinhas razão, a "mínima" semelhança com Malmsteen é mera coincidência):

Chris Impellitteri - Screaming Symphony


Michael Angelo Batio - Speed Kills("Lives")


Jason Becker - Serrana


É justamente por isso que Malmsteen foi o precursor do shred, enquanto estilo musical, independentemente de Shawn Lane ou qualquer outro já tocar rápido. É tudo uma questão de influenciar ou não o estilo.

Devil Boy
Veterano
# ago/07 · Editado por: Devil Boy
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Isso já basta
Insinuação infame. É claro que só pode ser brincadeira.

Brothers
Flamenco Diablo
Viking Massacre
Icarus Dream Fanfare
Far Beyond The Sun

TG Aoshi
Morra! =)
Só depois que eu doutriná-lo via empalamento.

"quebra de conceito" é a introdução de coisas novas na música
Não, é fazer um conceito musical destoar(usando de recursos novos ou já existentes) daquilo que é o seu "natural", esperado, tornando-se um outro gênero.

seu conceito de evolução musical envolve passos um tanto quanto grandes e repentinos, e pessoas únicas
Não. Na grande maioria, ocorre gradualmente, envolvendo vários indivíduos na linha cronológica e tendo os experimentalismos como força-motriz. Mas, como na História, sempre há marcos, divisores de águas.

ZXC
Quem espera sempre aguarda.

Ken Himura
Não, comecei a ouvir Skid Row e várias mulheres começaram a me dar.

Não esqueça da camisinha!

ZXC
Veterano
# ago/07
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Devil Boy
Prefiro seu sarcasmo a sua idelizadeza.
:(
james_the_bronson
Gostei muito das suas indicações, obrigado.

james_the_bronson
Veterano
# ago/07
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Devil Boy
E ficou mesmo. Antinomia lógica, como é possível "soar constante" se a própria estrutura harmônico-melódico-rítmica usada não o é?

"Por incapacidade de explorar adequadamente.". Mas tenho certeza que você entendeu. Você pode variar o modo e sugerir um tipo de sentimento da sua música. Variou? Sim, mas não mudou a sensação que a música provoca...

...e alguém responder ou "pedir" uma resposta.

Mas a grça depende basicamente dos seus posts. Com ou sem a minha participação, se você dissesse tudo isso já seria legal...

Já disse que a relevância desse tipo de questionamento, ao menos no aspecto puramente musical da coisa, é simplesmente nula. Na prática, a motivação("experimentar por experimentar", "visar o progresso" ou como no último caso, "encher o disco") é o único fator que não pesa em absolutamente nada na afirmação/consolidação da mudança musical e na influência que ela puder exercer posteriormente sobre qualquer som que seja. Para mim, esse tipo de distinção só tem utilidade se você estiver a fim de psicanalisar o indivíduo em questão.

Que é exatamente o que diferencia a "cagada" da visão. "Paranoid" foi uma cagada, mas a obra do Black Sabbath como pioneiros no som pesado foi algo visionário...

Se você pensa assim, então deve saber a resposta. Não me lembro de ter escrito isso em lugar algum. Até porque, não acredito que existam "visionários"(no sentido exato da palavra) em se tratando de nada(não apenas de música). A meu ver, todo músico é "míope", nem mesmo com a imaginação mais fértil, pode "ver" de fato além de sua própria música, as consequências e evoluções introduzidas por sua obra, ou mesmo se o negócio vai "pegar". Logo, sobre o fusion, o seu diferencial não é a "visão" do músico, mas a forma acelerada com que o conceito, colocado por ele, evolui e se desdobra, justamente porque é a quebra de conceito estabelecido que lhe dá razão de ser.

Mas não falo que o músico tem que ver além de sua própria música. Pode ser além da música que se é praticada até o momento...

Ah cara, mas por princípio o Fusion é fusão. É até esperado que se quebre conceitos. Mas fica sem graça quando se faz por fazer, sem um mínimo de cuidado ou visão ( óbvio, vai ter gente que vai gostar de graça, mas pessoalmente eu gostaria de fazer algo com um sentido e não atribuiria a ninguém mais que ao acaso, um sucesso )...

Que bom que não percebeu tarde demais.

Você ainda não deve ter percebido...

Se você já ouviu algum dos licks de Far Beyond The Sun, sabe que aquele som ser tocado mais lento não tem o menor sentido, logo o que você acabou de dizer também não. (pelo menos falando de Malmsteen).

Já ouvi, e o que não tem sentido é o que você diz. Escutando aqui com a duração dela extendida em 50% e soa normal. Mais lento, óbvio, porém normal. Volto a dizer: Compor não significa que ele tocava com fluência. Tocar não implica que ele tocava rápido como foi gravada...

Outro exemplo é o Petrucci arpejando "The Glass Prison". Não sou fã de Dream Theater, mas já postaram aí dizendo que ele superou a velocidade do cd de modo que fica perceptível. Normal, a técnica se desenvolve com o treino e o tempo...

Van Halen não tem palhetada rápida e toca um estilo mui diferente do REI, logo não teria cabimento qualquer espécie de comparação.

Sim, tem palhetada rápida. Mas mesmo argumentando sobre a palhetada, você poderia ter logo dito que o Malmsteen já tinha composto "Black Star" em 1978. Mas esperou eu falar do Shawn Lane, vai entender...

Mais uma vez, o GORDO não criou nada...

O próprio gênero define.. Isso é shred(Tinhas razão, a "mínima" semelhança com Malmsteen é mera coincidência):

Em outras palavras, o Malmsteen é um Ricthie Blackmore mais rápido, mas nem tanto quanto outras pessoas ( que inclusive já eram mais velozes antes de ele próprio aparecer )...

Insinuação infame. É claro que só pode ser brincadeira.

Mas tem um fundo de verdade...

Só depois que eu doutriná-lo via empalamento.

Não é só porque serviu contigo que vai servir comigo...

Mas, como na História, sempre há marcos, divisores de águas.

Os que criam e/ou os que levam à níveis extremos. Não os que ficam no meio termo...

ZXC
Gostei muito das suas indicações, obrigado.

De nada ;) !!!

Devil Boy
Veterano
# ago/07 · Editado por: Devil Boy
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james_the_bronson
"Por incapacidade de explorar adequadamente.". Mas tenho certeza que você entendeu. Você pode variar o modo e sugerir um tipo de sentimento da sua música. Variou? Sim, mas não mudou a sensação que a música provoca...

Como não?! Toda mudança estrututral no compasso de uma música acarreta uma mudança na forma de ela ser percebida pelo ouvido(o que você chama de "sensação").

Mas a grça depende basicamente dos seus posts. Com ou sem a minha participação, se você dissesse tudo isso já seria legal...

Meus posts são respostas - logo, pressupõe-se a existência de "perguntas", as quais são respondidas.

Que é exatamente o que diferencia a "cagada" da visão. "Paranoid" foi uma cagada, mas a obra do Black Sabbath como pioneiros no som pesado foi algo visionário...

Você vê então "visão" como uma questão de mérito histórico, de se necessariamente estudar, trabalhar e aprofundar um conceito para que ele tenha algum valor/relevância, para que não seja uma "cagada". Discordo. Ainda mais quando penso que toda "visão" e experimentalismo não deixa de ser um lampejo de "inspiração", de acidente intelectual por parte do músico, de simplesmente pensar diferente em determinado momento.

Mas não falo que o músico tem que ver além de sua própria música. Pode ser além da música que se é praticada até o momento...

Salvo algumas exceções, o músico só insiste e aprofunda uma idéia posteriormente se ela tiver tido boa aceitação, algo que é totalmente alheio ao seu controle e percepção inicial. Novamente, o que pesa, mesmo apenas considerando um único artista, não é a motivação, mas o depois.

Ah cara, mas por princípio o Fusion é fusão. É até esperado que se quebre conceitos. Mas fica sem graça quando se faz por fazer, sem um mínimo de cuidado ou visão

Acho que sempre deve haver o mínimo de critério a fim de garantir uma música bem elaborada, mas particularmente acho que música "sem graça" é aquela que não agrada ao meu ouvido de jeito nenhum.

Você ainda não deve ter percebido...
Não mesmo.

Já ouvi, e o que não tem sentido é o que você diz. Escutando aqui com a duração dela extendida em 50% e soa normal. Mais lento, óbvio, porém normal.
A menos que você esteja se referindo ao Adagio que a precede em algumas versões, continuo não vendo como "Far Beyond The Sun lenta" possa existir.

Sim, tem palhetada rápida.

Não, não tem.

Mas mesmo argumentando sobre a palhetada, você poderia ter logo dito que o Malmsteen já tinha composto "Black Star" em 1978. Mas esperou eu falar do Shawn Lane, vai entender...

Poderia sim, mas não vi necessidade. Só porque estão a questionar a majestade do REI, não preciso postar sua biografia nos mínimos detalhes.

Mais uma vez, o GORDO não criou nada...
Em outras palavras, o Malmsteen é um Ricthie Blackmore mais rápido, mas nem tanto quanto outras pessoas ( que inclusive já eram mais velozes antes de ele próprio aparecer )...
Os que criam e/ou os que levam à níveis extremos. Não os que ficam no meio termo...

Crendice sua, não um fato. Como eu já disse, o REI tem muita influência de Blackmore sim(ao menos até a fase do Rainbow), mas seu estilo próprio envereda por um caminho totalmente diferente, em que praticamente abandona as estruturas de arranjos e solo do rock/metal da época, criando uma nova vertente, onde fizeram escola quase todos os grandes shredders que se seguiram a ele.

Mas tem um fundo de verdade...

Um fundo, bem lá no fuuuundo da garrafa mesmo, que é o máximo que os detratores do REI podem(ou poderão um dia) apreciar de sua obra imortal.

TG Aoshi
Morra! =)
Só depois que eu doutriná-lo via empalamento.


Nãi dirigi o comentário a Vossa Senhoria, mas se a carapuça(ou melhor, vara-pau) lhe serviu, faça bom proveito, usufruto e "gozo".

Não é só porque serviu contigo que vai servir comigo...

Empalação é apenas para hereges. Leia o Manual da Inquisição

aindavou
Veterano
# ago/07
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vocês estão só atacando uns aos outros e não fazem nada produtivo. pior eu lendo isso. hahaha

james_the_bronson
Veterano
# ago/07
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Devil Boy
Como não?! Toda mudança estrututral no compasso de uma música acarreta uma mudança na forma de ela ser percebida pelo ouvido(o que você chama de "sensação").

O que digo é que você pode provocar no ouvinte a mesma reação usando modos diferentes e tudo mais. Você entendeu, volto a dizer...

Exemplo é na aula de Percepção Musical: A professora volta e meia coloca músical serial para a gente escutar e o pessoal sempre tece os mesmos comentários: "Parece música de filme"...

Meus posts são respostas - logo, pressupõe-se a existência de "perguntas", as quais são respondidas.

Lê bemo que eu disse:

Mas a grça depende basicamente dos seus posts. Com ou sem a minha participação, se você dissesse tudo isso já seria legal...

Mesmo que não fosse o esquema pergunta-resposta, só de você dizer o que diz já teria graça...

Você vê então "visão" como uma questão de mérito histórico, de se necessariamente estudar, trabalhar e aprofundar um conceito para que ele tenha algum valor/relevância, para que não seja uma "cagada". Discordo. Ainda mais quando penso que toda "visão" e experimentalismo não deixa de ser um lampejo de "inspiração", de acidente intelectual por parte do músico, de simplesmente pensar diferente em determinado momento.

Será mesmo que foi uma "cagada", por exemplo, o Black Sabbath tomar aquele caminho? Não foi uma música ou duas. Tampouco uma ruptura "apenas por romper"...

Salvo algumas exceções, o músico só insiste e aprofunda uma idéia posteriormente se ela tiver tido boa aceitação, algo que é totalmente alheio ao seu controle e percepção inicial. Novamente, o que pesa, mesmo apenas considerando um único artista, não é a motivação, mas o depois.

Então o Heavy Metal era bem aceito e difundido em 1970???

Acho que sempre deve haver o mínimo de critério a fim de garantir uma música bem elaborada, mas particularmente acho que música "sem graça" é aquela que não agrada ao meu ouvido de jeito nenhum.

Mas não falei de música "sem graça". Falei de outra coisa...

Não mesmo.

Ainda há tempo...

A menos que você esteja se referindo ao Adagio que a precede em algumas versões, continuo não vendo como "Far Beyond The Sun lenta" possa existir.

Se fosse um adágio com 50% de duração extendida ficaria mais difícil de ouvir do que "Far Beyond the Sun". Falo da música mesmo...

Não, não tem.

Sim, tem. Até o Jan Akkerman tem...

Poderia sim, mas não vi necessidade. Só porque estão a questionar a majestade do REI, não preciso postar sua biografia nos mínimos detalhes.

Depende da comodidade e/ou necessidade. Estranho esse "fato" ter surgido na sua "argumentação" junto com o Shawn Lane...

Crendice sua, não um fato. Como eu já disse, o REI tem muita influência de Blackmore sim(ao menos até a fase do Rainbow), mas seu estilo próprio envereda por um caminho totalmente diferente, em que praticamente abandona as estruturas de arranjos e solo do rock/metal da época, criando uma nova vertente, onde fizeram escola quase todos os grandes shredders que se seguiram a ele.

Falou, falou e não disse nada. O GORDO é um wannabe Blackmore mais rápido, mas não tanto quanto guitarristas atuais...

Um pequeno ( ainda que seja O GORDO ) intervalo entre a conceção de um estilo e a evolução extrema da técnica...

Um fundo, bem lá no fuuuundo da garrafa mesmo, que é o máximo que os detratores do REI podem(ou poderão um dia) apreciar de sua obra imortal.

Então responda rápido, o que ele prefere: Um Big-Mac com pizza calabresa ou a Escala Menor???

Empalação é apenas para hereges. Leia o Manual da Inquisição


Por isso mesmo: É ato de heresia venerar um reles mortal...

fã de mp3
Veterano
# ago/07
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Gostei de ler as citações aos compositores do séc. XX. Acho que a época contemporânea, junto com a romântica, é a que mais se destaca em "violência" e intensidade.

Devil Boy
Não quero comprar briga, mas, POR FAVOR, pare de chamar um guitarrista de REI. Ironia e sarcasmo têm limites.

ZXC
Veterano
# ago/07
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fã de mp3
Não quero comprar briga, mas, POR FAVOR, pare de chamar um guitarrista de REI. Ironia e sarcasmo têm limites.
Hu, hu.......
:)

Devil Boy
Veterano
# ago/07 · Editado por: Devil Boy
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O que digo é que você pode provocar no ouvinte a mesma reação usando modos diferentes e tudo mais.
Cada escala e/ou modo(não tonalidade) tem uma sonoridade(sequência de intervalos) única.

A professora volta e meia coloca músical serial para a gente escutar e o pessoal sempre tece os mesmos comentários: "Parece música de filme"...

Na "música de filme", você consegue - quando há, é claro – perceber e distinguir mudanças de sonoridade?

Mesmo que não fosse o esquema pergunta-resposta, só de você dizer o que diz já teria graça...

Obrigado. Fico felicíssimo em saber.

Será mesmo que foi uma "cagada", por exemplo, o Black Sabbath tomar aquele caminho? Não foi uma música ou duas. Tampouco uma ruptura "apenas por romper"...

Pontos de vista. Tem gente que diz que Tony Iommi só começou a fazer "música pesada" apenas porque um dia, teve a idéia "maluca" de fazer analogia musical aos filmes de terror. Isso não teria deixado de ser uma "cagada", mesmo que de início, que acabou "pegando" e consolidou-se.

Então o Heavy Metal era bem aceito e difundido em 1970???

Quando diz "bem aceito e difundido em 1970", você quer dizer "o auge do estilo Heavy Metal" ou "o mínimo de estímulo para que ele continuasse evoluindo, até possibilitar bandas como Iron Maiden e Judas Priest"?

Mas não falei de música "sem graça". Falei de outra coisa...

Você falou exatamente que "experimentar por experimentar", "fazer por fazer", implica em música "sem graça".

Ainda há tempo...

Será? A vida é tão curta...

"Far Beyond the Sun". Falo da música mesmo...

Sim, tem.
Não, não tem.

Até o Jan Akkerman tem...
Esse merece um parêntese. Rápido sim, mas tão rápido quanto o REI, que foi "lição de casa" para os shredders que se seguiram a ele?

Depende da comodidade e/ou necessidade. Estranho esse "fato" ter surgido na sua "argumentação" junto com o Shawn Lane...

Isso mesmo. Estranho nada, momento mais propício não houve.

O GORDO é um wannabe Blackmore mais rápido

Hehehehe. Camarada, das duas uma: o seu conhecimento da obra do REI é parco, limitado e/ou reduzido a "Black Star, Arpeggios from Hell e Trilogy Suite"(nem apenas por estes poucos exemplos, eu concordaria com este absurdo); ou tem algo limitando a sua percepção dela, afinal isso não tem qualquer fundamento, nem na prática(basta ouvir qualquer uma das músicas que postei anteriormente, para comprovar) nem na teoria - apenas por usar a escala menor harmônica(que não foi invenção de nenhum dos dois), Malmsteen = "wannabe Blackmore mais rápido"? Besteira.
Mesmo com alguns diferenciais na época, Blackmore era apenas um guitarrista de "british heavy metal"(Deep Purple, né?); o estilo neoclássico que o REI começou foi algo bem à parte disso(novamente, ouça o disco Rising Force).

Um pequeno ( ainda que seja O GORDO ) intervalo entre a conceção de um estilo e a evolução extrema da técnica...

Pequeno, eu não sei. Mas que o REI foi a base do shred e do neoclassicismo na guitarra que se seguiu, ah, isso foi.

Então responda rápido, o que ele prefere: Um Big-Mac com pizza calabresa ou a Escala Menor???

Depende: com ou sem batata-frita?

Por isso mesmo: É ato de heresia venerar um reles mortal...

Seria heresia venerar um falso ídolo(não é o caso).

fã de mp3
Não quero comprar briga, mas, POR FAVOR, pare de chamar um guitarrista de REI. Ironia e sarcasmo têm limites.

Psiu!

ZXC
Veterano
# ago/07 · Editado por: ZXC
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fã de mp3
pare de chamar um guitarrista de REI. Ironia e sarcasmo têm limites
Não entendi.....
O Brasil chama o Roberto Carlos de REI (cantor), o mundo chama o Pelé de REI (jogador), o James Brown de The King, e isso não é considerado nem ironia, nem sarcasmo.... então por que um guitarrista não pode ser chamado assim?
Isso é algum preconceito pessoal, ou racismo? ehehehehehe
:)

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