Tocar com ritmos,...Qual o é Problema.......?

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LucMcLeite
Veterano
# jun/12
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Olha galera, eu toco com banda e também com arranjadores, digo que com banda é uma coisa, muitooo melhor q apenas os arranjozinhos, mas não os discrimino pois também os uso, devido a muitas vezes ficar sem opções de banda, e tendo que me virar sozinho, ai é so levar meu arranjador, o qual não uso direto (como arranjador), nao gosto de usa-lo, mas tem coisa que é impossivel so com o piano.....

Quando toco na igreja e estou sozinho, nas musicas lentas, uso so um piano, ou piano com pad, EPs, mas quando é pra agitar, nao da, tenho que ligar o arranjador...

Edson Caetano
Veterano
# jun/12
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LucMcLeite e a todos ...
e tendo que me virar sozinho, ai é so levar meu arranjador

Porque então não fazer a produção completa da música em um sequenciador??

Tá certo, isso é recurso de teclados mais caros... mas o que justificaria um Pa3X no lugar de um Kronos, ou um Tyros 4 no lugar de um Motif Xf, em ambos os casos, os arranjadores são muito mais caros do que os workstations tops...

Fico sempre me indagando sobre isso, que recursos extras tem estes modelos que justifiquem os mais de 5000 reais a mais no preço, seria exploração do brasileiro, país dos arranjadores?

Um exemplo, o Kronos não é arranjador, não tem caixinhas de som, não tem botoes de start, fill in, fill out, ending... mas eu garanto que faço algo muito mais espetacular usando o Sampler, o Sequencer, o Karma, os Drum Kits (que alias são os do Pa3x), os recursos que tem em um work top do que em qualquer arranjador

Ou seja, deixando as controvérsias de lado e o gosto pessoal, um arranjador, é sim um teclado destinado ao pessoal iniciante, seja pela sua facilidade de ligar, poe na tomada faz barulho, seja sim pelos acompanhamentos automaticos, inclusive com complemento de acorde, ou seja o cara toca uma nota e sai a triade pronta, duas vai a tetrade, é destinado ao cara que canta em barzinho, vai ser a sua backtrack praticamente, muitos colocam o midi pronto e vão embora...

Não desaprovo esta categoria de teclados, mas não há nada, digo nada, que um teclado não arranjador com os recursos certos não faça...

Aos caras Hardcore dos arranjadore, que fazem ritmos, montam esquemas excelentes... porque não fazer tudo isso em um sequencer??

Taí uma linha de pensamento para a gente debater Ok ...

Piece Folks

Jube
Veterano
# jun/12
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Gosto de usar os ritmos do meu "arranjador" entre muitas aspas só para testar umas progressões e dar umas ideias na hora de compor alguma coisa, mas raramante uso. Não vejo problema algum em utiliza-lo para qualquer fim.

fernando tecladista
Veterano
# jun/12 · Editado por: fernando tecladista
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porque não fazer tudo isso em um sequencer??

interatividade com público
sequenciador tem começo meio e fim, por mais que ainda tenha alguns com opções de marcar trechos, mas ele ainda é amarrado nesse conceito
em baile por exemplo, tem música que tem esse conceito de começo meio e fim, dificilmente alguem resolve mexer na hora de uma: "new york, new york, what a wonderful word, dust in the wind se resolveu mudar arranjo vai ser sempre a forma nova

diferente de um wisk a gogo, esses sambas de dancinhas, algum forró que eu tive banda onde cada vez que se tocava ela tinha uma forma nova, cantava metade porque o publico estava desligado ou repetia quando estavam dançando ou solava mais uma vez porque o cantor resolveu pular do palco e dançar com alguem lá embaixo
outro fato que notei é que cantor fica mais a vontade quando sabe que é loop não sequencer, eles ficam mais soltos

para um pessoal que é batuta em criar ritmos não vejo diferença de um que sequencia, é uma forma de sequenciar não linear
me disseram que os antigos teclados ensoniq eram assim praticamente tinha que sequenciar em partes: intro chorus, ponte.... e depois montar o song, a unica diferença é que não mudava acorde como um arranjador

LucMcLeite
Veterano
# jul/12
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pra falar a verdade, sei que são coisas diferentes, mas por tudo o que já mexi em teclados e ouvi de músicos daqui e de outros lugares, o sequencer e o arranjador tem um mesmo propósito: ser "backtrack", não sou muito experiente com sequenciadores, nunca tive um pra ficar muito a vontade mexendo, mas sei que eles são como se fossem playbacks (ou estou errado o.O), bem seja como for, no sequencer você divide a musica em partes que podem ou nao se repetir, e ela se transforma em algo parecido com um playback, estou certo?!?!?!?!

bem, e num arranjador, voce pode montar as partes da musica, com introduções e finalizações, voltando a hora que precisar, e pode ficar parecido, dependendo de quem programa o ritmo...

Bem, talvez alguns prefiram os arranjadores mais por uma questão de praticidade mesmo, pra poder voltar mais facilmente em uma certa parte da musica (me perdoem se estou falando alguma besteira, é que eu realmente preciso de um workstation em casa pra mim o.O)

O que esta "quebrando as pernas" dos arranjadores top é o preço deles mesmo, mas eu gosto de criar arranjos, é interessante, é legal, kkkk ;)

bem, mas o que eu queria mesmo, era um set assim: Motif XF, korg PA3x e um Nord electro 3, kkkkkk ^^. Vou continuar sonhando um pouquinho, tenho 17 anos ainda, kkkkk

Edson Caetano
Veterano
# jul/12
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Com um sequencer você pode criar intros, viradas e finalizações e direcioná-las para serem acionadas por pads

Mesmo em uma situação ao vivo, bastaria deixar o Loop rolando

Mas certamente dá mais trabalho... Porque o trabalho é individual por música, mas a customizaçao é muito mais profunda

Alias isso está na moda, muita gente anda tocando com sequencers... É uma realidade

CRAASH 1
Veterano
# jul/12
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O fato de poder fazer ao vivo, de maneira fácil, precisa e rapidamente, viradas de bateria, intros, ainda mantendo os PADS com outras funções.

O Tecladista arranjador precisa fazer muito mais que simplesmente "cantar em cima do playback". Tornar cada apresentação única, poder deixar somente a bateria para o povo cantar contigo, viradas com quebradas, quebrar tempos, cantar o refrão novamente, "emendar músicas", enfim...

Na minha opinião, acho que é mais fácil levar meu arranjador para o palco com uma banda grande, do que pegar um sinth e fazer um baile sozinho.

Concordo que os preços estão muito altos. Mas saibam que um não substituiu o outro. A tendência é que os dois se complemetem, já que vemos hoje em dia arranjadores com timbres muito bons (inclusive com sequencers) e sinths/workstations com recursos de arranjador.

Edson Caetano
Veterano
# jul/12
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CRAASH 1
Na sua opinião e da maioria, o arranjador é um teclado mais fácil, isso é fato, ele foi feito para ser o que é, uma máquina de acompanhamento que providencie inicio, meio e fim ao gosto do músico...

Concorda, sem levar em consideração os recursos avançados, que a grande maioria das pessoas não se interessam, o arranjador é o teclado mais fácil para começar, isso gera inumeras consequencias...
- enorme gama de modelos, desde brinquedos de 50 conto até máquinas de muito mais de 15mil reais
- enorme gama de usuários, desde a criança até músicos profissionais
- por ter muita gente, acaba sendo a categoria mais comentada, vide os trocentos mil topicos de PSR
- por ser um instrumento caro, é dificil trocar para outras categorias de teclados ou mesmo incorporar coadjuvantes, vide as trocentas mil bandas que tocam com os PSRs

Concluindo
iniciantes acabam começando nesta categoria mesmo, aquele típico perfil de uma pessoa, que nem sabe o que quer, mas acha bonito, quer algo tranquilo e o arranjador proporciona isso, satisfação rápida e fácil

Não estou entrando agora no mérito dos recursos de cada modelo, porque se o tecladista for hardcore mesmo, vai arrumar muito o que fazer em qualquer teclado, e tambem simplesmente porque na minha cabeça is teclados cada vez mais ficam díficeis de se classificar, estão realmente virando hibridos, um work vira um arranjador, ou pelo menos consigo fazer com que ele tenha todas as características de um arranjador , e principalmente o que sempre meche com as pessoas, não estou falando da qualidade do músico que faz opção por um ou outro modelo, por isso entra a questão mais polemica hehe

Para ser tecladista o cara precisa saber tocar as teclas ou saber operar o teclado ?? ou ambas as coisas qualificam o músico

Teclados modernos, principalmente os arranjadores, claro, arrumam muitas bengalas ao músico, muitos recursos que limitam a curto prazo e inviabilizam a longo prazo uma boa técnica e desenvolvimento músical, até que ponto poderemos considerar válido usar um recurso

Acompanhamento automático sim, um arpejador legal... mas e estes recursos de completar arcodes, até mesmo harmonias, ou apelaçoes de deixar literalmente playback rolando e fazer uma dublagem bacana ???

É isso aí...

Vejam só, só estou puxando conversa heim... nada de levar para o lado pessoal

Abração a todos

CRAASH 1
Veterano
# jul/12
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Tudo bem Edson Caetano, te entendo perfeitamente...
Também não apóio playbacks, mas uma vez que um acompanhamento é formado por loops, que são alternados basicamente pela mão esquerda, poderia estar qualificando um tecladista arranjador como "cantador de playback"?

Assim como em todos os equipamentos eletrônicos, a capacidade de gerar música com qualidade, depende dos dois fatores: técnica do tecladista e capacidade de operação do equipamento. Não é uma característica única do tecladista arranjador.

Realmente, para iniciantes, o arranjador é um facilitador, já que com três acordes e ritmos da internet, o pessoal já tá abrindo banda. Mas continuo afirmando que o problema é do tecladista, e não do estilo ou equipamento arranjador. A qualidade final da música vai dizer isso.

Acredito também que não há muitos conflitos entre as duas categorias. Pois em geral, bandas grandes com tecladistas "tradicionais" tocam eventos de maior porte, até por cobrarem um valor maior.

Bandas com arranjadores, eu particularmente não vi ainda uma que tenha mais de 4 componentes, mas acredito que exista. Os eventos são menores, a banda cobra um valor reduzido, e as pessoas podem dançar e se divertir da mesma forma.

Espero que interprete positivamente minha colocação. Acho bastante importante esse tipo de discução. Sucesso!

Edson Caetano
Veterano
# jul/12
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CRAASH 1
Não é uma discussão, é um debate com exposição de pontos de vistas diferentes, não existe uma verdade absoluta... Por isso é muito interessante esses tópicos, até mesmo para saber o que outros colegas pensam acerca do assunto

Se o cara quer tocar com um dedo na base, dando só o baixo para o teclado se virar sozinho, o problema é dele, cada um sabe exatamente até onde quer chegar e qual nível de satisfação está querendo...

O mesmo penso sobre equipamentos tops sub-usados na mão de quem nao se interessa por recursos, tem uma Ferrari para andar a 30 por hora, o problema é de cada um, parabéns pelo esforço pessoal de ter alcançado mais esta conquista

O que gera, eu acredito, um enorme preconceito, é o descaso de muitos iniciantes com os teclados, e quase sempre é um arranjador, nao quer saber de nada mesmo, atropela as regras do forum, vide o rapaz que perguntou hoje em 8 tópicos sobre um arranjador CSR de 180 conto... Ta na cara que é uma porcaria descartavel... Precisava mesmo trolar o fórum inteiro

também por serem os mais baratos a associação feita a instrumentos de baixa qualidade ou vagabundos muitas vezes é feita, e o que fecha com chave de ouro é exatamente a qualidade do acompanhamento, muitas vezes extremamente superior a da Pecinha controlando o instrumento

carlcarl
Veterano
# jul/12 · Editado por: carlcarl
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vou sair um pouquinho da direção do post.
a mais de vinte anos faço apresentações misturando playbacks e banda.
comecei com um computador "atari",cubase e um expander roland u220.que levava pros palcos.
as midi files eram todas feitas por mim.em seguida comecei a misturar audio e midi(ainda não dava pra gravar audio em computador caseiro) um gravador de fita de rolo 8 pistas,servia para gravar contra-baixo(eu toco),algumas percussões,emfim 6 pistas com o que era possivel gravar em casa e nas outras duas pistas gravava a mixagem midi que vinha do computador.em seguida um mix das 8 pistas num gravador de mini disco portatil.levava pro palco somente o gravador de mini disco para tocar o playback junto com a banda.
atualmente tenho duas opções:gravo tudo numa daw(com mesa de mixagem digital integrada)em pistas separadas.esta mesa toca 16 pistas gravadas + 8 pistas (microfones,guitarras,baixo etc...)faço a mixagem e as saidas são enviadas para o P.A e para os monitores.
em função do evento e numero de musicos na banda basta fazer mute dos instrumentos que serão tocados pelos musicos no palco.
a outra opção é quando estou sozinho no palco uso um drive de mp3 com o playback e tudo bem.
de vez em quanto aparece um musico que diz pow voce toca com playback,a minha resposta é sempre a mesma:estes musicos não chegam nunca atrazados e não erram nunca.
nunca com arranjador do teclado.
o publico na maioria dos casos esta procurando emoções e não conhecimentos técnicos,
pra nos musicos é obvio que tocar com banda é o ideal mas,nem sempre é possivel por varias razões.
inclusive foram os grandes nomes e sobretudo a televisão que motivaram o uso dos playbacks.
Carl

Edson Caetano
Veterano
# jul/12
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carlcarl
Tenho esse tempo aí de banda e confesso que este negocio de bt é novidade para mim, ainda estou digerindo a idéia, alias estou montando um projeto com dois tecladistas e voz, vai ter muita automação

Mas vou fazer na raça o máximo que puder... Nada de pegar a bengala do teclado e afrouxar a técnica hehe me considero um instrumentista e não um programador de teclado apenas

Mas outro dia ouvi um cara dizer que é sintesista, a preocupação dele é fazer timbres e não tocar, ou seja se o cara quer dar uma de dj de teclado qual o problema

carlcarl
Veterano
# jul/12 · Editado por: carlcarl
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Edson Caetano
acho este teu projeto interessante porem te garanto que ter algum suporte(bt) facilita a vida,no teu projeto os 2 tecladistas ficam livres para criar.
no meu repertorio toco mpb e jazz com direito a improvisos e tudo mais,é como tocar com a banda.
por favor,o que voce quer dizer com " vai ter muita automação" ?
como digo sempre,eu sou musico e não deixarei nunca maquinas fazerem o que posso fazer.
respeito o direito de quem queira faze-lo.
abç
Carl

Edson Caetano
Veterano
# jul/12
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carlcarl
Automação é programar o equipamento para fazer automaticamente...

Posso fazer um seqüência onde se troque automaticamente de timbres, a bateria e o baixo terão que ser eletrônicas do ou dos teclados, ou seja vai ter uma automatização , o essencial para rolar, baixo e batera tem que ter

carlcarl
Veterano
# jul/12
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Edson Caetano
agora entendi,voce vai usar o sequencer para enviar as mudanças dos timbres dos teclados entre outras coisas.
no inicio eu usava quase que uma sinfônica pra acompanhar a banda(estava na moda)atualmente eu tambem vou com o minimo bateria,baixo e adiciono o resto tocando.
quando o teu projeto estiver rodando,espero que seja rapidinho,avisa pra gente.
valeu Edson.
abç
Carl

Berg Varela
Veterano
# jul/12
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Sou um musico que piso em vários terrenos,não me prendo só em um,mais pelo motivo de viver da música que tenho que tocar em bandas de baile e de Forrós(com 10 músicos),tocar barzinho com dois,tocar em igreja só piano sozinho,gravar em estúdio,ensaiar,programar teclado.

Ou Seja ou eu to dormindo,ou to tocando,Posso dizer as colegas aqui do fórum a minha experiencia de tocar com arranjadores.

Aqui em Fortaleza-CE tem muitas casas que tem musicas ao vivos,mas com bandas de rock, cover dos beatles,Forros pé de Serras(4 músicos) e Violão e Voz,ás vezes acompanhado por uma Timba,bandas de Axé tocando em barracas de praia e muitas bandas de forrós,(mas muita banda mesmo)que tocam nos clubes em geral(Obs: Forró aqui se resumiu a Vanerão)

Não Tem mais,teclado e voz que tinha antigamente tocando brega e boleros antigos, isso vc não ver mais por aqui,claro que tem em algum lugar,mas se resumiu muito a barzinho de periferia vendendo espetinho na porta(não discriminando)pois já toquei e se precisar eu toco.

A galera que usa arranjador migrou para os Bailes de casamento,15 anos e Buffet,com a Formação:Teclado,Sax,Guitarra,Percussão,Voz Masculina e Voz Feminina,Usam KORG Pa-50,Roland G-70,KORG Pa500,Pa 1X pro e Pa 2x pro,Roland E-60.

As programações e o Styles são todos feitos pelos tecladistas com INTRO,deixando um instrumentos pra executar ao vivo,FILL igual as da músicas que estar sendo executada,VAR com glooves bem swingado para a Dançar,com END e Passagem para a Musica seguinte.

1 Styles por Musica executada no total de 40 a 50 por baile de 4 horas.

Ou Seja,pro ouvinte,a qualidade que se vende musica aqui é muito grande,se vc que entrar no circuito, vc tem que ter bagagem muito boa.um tecladista deste nível em Fortaleza-CE vale ouro,é igual ou maior que sanfoneiros que aqui são muito procurados.

Dissecar uma musica,e programar instrumento por instrumento com INTRO,VAR 1,2,3 e 4, FILL 1,2,3 e 4 e END dá muito mais trabalho que tocar em uma banda,numa banda eu pego a parte de teclado de uma musica em 10 minutos,levo de 4 a 6 horas para pegar todos os instrumentos,bateria,percussão de uma musica,decorar e gravar parte por parte no teclado e aprender como vai ser executada pois um simples erro de não apertar um FILL na hora certa,pode ocasionar um erro.Fora a responsabilidade de a banda inteira estar em cima de você,um erro numa nota, a banda inteira erra junto.

Vejo que o tópico tem muito preconceito de tecladista que tocam com Styles,mas não vê o trabalho por trás das cortinas,não vê que o arranjador se transformou em uma nova técnica de tocar teclado.

Um baterista de verdade nunca vai ser substituído por arranjador,uma banda também não.mas esse novo formato de fazer música vai ter o seu lugar também,as vezes para cortar custo,as vezes pelo ambiente ou palco não comportar uma banda,a vizinhança que não aceita um buffet com banda tocando pois densidade sonora é maior e perturba o sono das pessoas,as vezes pelo cachê do contratante que estar pagando,pois não nascermos todos ricos,mas o contratante tem um sonho de fazer a festa de 15 anos de sua filha,e não tem o poder aquisitivo de pagar uma banda inteira.

É ai que entra os arranjadores meus colegas,não defendo nem um e nem outro,pois toco nas duas vertentes,defendo que cada cachê tem o seu formato.

Maestron
Veterano
# jul/12
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Berg Varela

Muito bom o seu depoimento e parabéns pela sua experiência no ramo. Tudo o que você escreveu me faz muito sentido e por isso acredito que, não só em Fortaleza, mas em outras cidades (resguardando as diferenças culturais) acontece de forma muito semelhante.

CRAASH 1
Veterano
# jul/12
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Berg Varela

Concordo contigo em 100% do que falou...

Confesso que não gravo um style para cada música, gravo só as mais "hits". Gravei alguns ritmos que uso em várias músicas, por exemplo "Vaneira Monarcas", "Chamamé Mano Lima", etc...

LucMcLeite
Veterano
# jul/12
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Berg Varela
cara, gostei muito ;)

tenho uma linha de pensamento parecida, mas não pude me expressar, pois não tenho a experiencia o.O

mas é isso ai!!!!!!

kokada
Veterano
# ago/12 · Editado por: kokada
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To escrevendo nesse tópico, pq ontem tive uma festa de família, em que eu e minha prima revezamos pra tocar. Ela tocando com o arranjador de um Roland FP3 (sim, anterior ao 4!), e eu com músicas sequenciadas no MOX6. Devo dizer que ambos ficaram legais tanto quanto, apesar de ser teclados com propósitos diferentes. E a festa com música ambiente, só musicas calmas pra almoço... mas depois pensando bem, putz, tive um trabalho do cão pra sequenciar as poucas músicas que toquei(do tipo ficar madrugada e fim de semana sequenciando), enquanto minha prima segurou a maior parte da festa(pq não consegui sequenciar muitas - toquei só umas 12 músicas) e depois rolou um CD de fundo pra complementar afinal a gente tb é gente rsrs

Então... pude sentir como faz falta um arranjador pra eventos desse tipo... pra tocar sozinho, um sintetizador ou workstation é meio barra pesada... só se tiver várias músicas sequenciadas. E mesmo assim, não é tão divertido quanto tocar tudo ao vivo. Pelo menos quando uso o sequenciador, eu "muto" o canal da melodia, e no máximo faço um split do teclado pra mão esquerda trabalhar tb rs

To me sentindo meio frustrado pelo trabalho enorme que tive, noites sem dormir, sequenciando, enquanto podia fazer tudo com um simples arranjador à la PSR. Por isso, to considerando vender e pegar um arranjador... :(((( vai que me aparece mais um evento desses e tenho que ficar sequenciando um monte de músicas... haja paciência... rsrsrs se bem que se eu tiver um arranjador, vou querer editar os estilos... rsrs mas acho que no momento de tocar vai ser mais prazeiroso, que é o que importa... ou estou errado?

Deem as opiniões de vcs aí, o que acham... estou quase decidido a anunciar meu MOX6 e partir pro plano B de ter um arranjador e um piano digital futuramente... rsrs

hmm editei a msg pq já anunciei meu MOX6 rsrsrsrs mesmo assim, postem aí suas opiniões...

Edson Caetano
Veterano
# ago/12
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kokada
Seqüênciar é bacana, mas você tem que aprender tocar sozinho

Um recurso interessante nos korgs, é o karma, ele cria um padrão de acompanhamento, com bateria, outros instrumentos, dá para levar sozinho

É só ir mais a fundo nos recursos do key

rick.sam
Veterano
# ago/12
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Esta questão é muito ligada a gosto, se vc gosta de tocar de tocar com ritmos e as pessoas acham bacanas é só isto que importa.

Acho muito bacana fazer e usar ritmos personalizados além dos que já vem com o teclado pois do contrário ao longo do tempo você irá enjoar dos atuais e vai querer um teclado novo.

Observe que tem muito tecladista de forró que usa apenas 1 ritmo o evento inteiro e ganha dinheiro.

Resumindo, você sempre tocará bem tocando da forma que gosta.

hbraga
Veterano
# ago/12 · Editado por: hbraga
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kokada

Se esse tipo de evento é eventual, use um programa chamado Band-in-Box. Ele gera um arranjo para você, baseado nos acordes e estilo que você fornecer. E você não precisa vender teclado nenhum. Sempre se perde dinheiro na venda, sempre. Eu só tenho um piano digital, é o que eu faria se eu tivesse que participar nesses tipo de evento.

Videomaker
Veterano
# ago/12
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fernando tecladista
pão durou que não pagou a vinda da banda e a falta de visão para o tipo de evento

Não foi "pão durismos" do empresário não.
A banda estava lá...!!!
Eu citei que todos(e eu) nós achávamos que a banda iria começar a tocar,mas ficou só violão e o renato Borghetty.

Na terra do forró eletrônico, um músico tocar vaneirão só com sanfona e violão é f***...!!!

Acho que é questão de educação musical do povo mesmo, ritmo(batidas)seja ela de um PSR ou de um Cajön anima mais...!!!
Afinal, era um showmício não um show de Jota Quest...!!!

kokada
Veterano
# ago/12
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Edson Caetano
aprender a tocar sozinho como, com um workstation como o MOX só sequenciando ou usando o modo Perform... como falei, não fico satisfeito em tocar com sequenciador, pq seria como cantar com playback... tira aquele ar de "ao vivo"... modo perform acho limitado.

Edson Caetano
Veterano
# ago/12
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kokada
Também nao gosto de tocar com excesso de seqüenciamento, mas fica no final um resultado mais legal para a musica do que com ritmo, embora mais díficil de montar tudo

Se eu fosse ficar fazendo os eventos que você citou, com um monte de musicas aleatórias e cifras, certeza que iria de arranjador, mais pratico mesmo

Mas dependendo do nível que quer, vai dar tanto trabalho quanto Seqüênciar Hehe

aldair22
Veterano
# ago/12
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Pra ser cincero eu monto os estilos muito indenticos a musica existente tipo Roberto Carlos Jovem guarda,os sons bem proximos e nao vejo problema nisso e molnto tambe pop dance bem ralistico imagine tudo isso sendo criado de um Korg Pa500,acho que supero minhas espectativa estou terminando de criar um estylos da Erika-"I dont'Know" alguem deve conhecer quero ver alguem postar aqui se ja conseguiu faser um estilos assim,eu nao preciso baixar nem comprar eu mesmo os faços no meu PA500 hehehe*?




riado

kokada
Veterano
# ago/12 · Editado por: kokada
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Edson Caetano
Sequenciado fica mais próximo ao original... mas acho que se for com ritmo, na minha opinião o legal é fazer uma "versão" um pouco diferente da original, até mudando o estilo. Porque não dá pra ficar igual ao original só com o ritmo do arranjador. Pra ficar igual, deve dar um trampo editar o estilo...

aldair22
posta umas demos de áudios do que vc tem aí do PA500... no youtube só achei vídeos de "arroxa" e Tchu Tcha Tcha! rs

Berg Varela
Veterano
# ago/12
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Eu tinha Roland G-800 em 2004 e de vez por outra aparecia um engraçadinho que dizia que eu não estava tocando e que era o Disquete.
Tinha que andar com 5 cinco disquete,comprava até aqueles que tinha varias cores,usava o branco para MPB,Azul para Sertaneja e etc...pois fazia muitos styles.
Graça a Deus a informatica engoliu esse formato,pois eu não sei se eu ficava triste porque o cara tava dizendo que eu não tava tocando,ou feliz por o som estar muito bem feito,já tirei até mão de teclado para provar que eu tava tocando.
Isso me desestimulou a usar Sequence,imagina eu tirar a mão do teclado e a musica continuar tocando,era o fim para minha auto estima,pois tocava em banda e pedia pro dono da banda comprar um set com 3 a 4 teclados para tocar com as duas mãos nos dois sets,pois a banda não tinha metais e acordeon,tinha que fazer sax,metais,acordeon nas musicas,a carga em cima de mim era muito alta,mas eu gostava,admito que sofri um pouco para me adaptar aos arranjadores.
A auto estima da gente baixa um pouco,mas comecei a programar os teclados e comecei a sentir prazer em tocar novamente,criando styles bem complexos,só assim consegui a me adaptar aos arranjadores,vc vira um pouco o centro das atenções e isso é bom,faz vc se sentir valorizado,já que em banda vc é só mais um e fica lá atras no canto.

Já vi o cumulo da banda do Léo Jaime no programa Amor e Sexo em que o produtor do programa escondeu o tecladista quase atrás do cenário que era no formato em "V" a câmera que pegava de frente escondia totalmente o coitado,e olha que o cara tocava pra caramba.
Eu escutava o cara detonando no orgão e procurava ele e só via a ponta do suporte em X.

O sequence realmente fica mais perfeito,mas tira todo o tesão de tocar,confesso que no dia que esse tesão acabar,vou fazer outra coisa.
Toco por que gosto e dinheiro é bom,mas é conseqüência do que eu gosto de fazer.

kokada
Veterano
# ago/12
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Berg Varela
taí... resumiu o que acontece comigo tb - é exatamente assim quando sinto quando uso sequencer: tira todo o tesão em tocar, apesar do som ficar perfeito.

Já vi gente fazendo bom uso de arranjador... é só saber usar e pros mais exigentes, editar os estilos.

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