Tecfrente Membro Novato |
# jul/15
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todos
Obrigado.
Eu queria mesmo era um livro bom e didático de "Harmonia".
Não penso no momento em livro de "Improvisação".
Acredito que se o sujeito aprender pra valer mesmo tudo o que estiver num livro de "harmonia" e souber passar aqueles conhecimentos para o instrumento, será imperioso ele saber também "Improvisar". Daí, se ele chegasse ao nível de conhecimento de que falei em Harmonia (estou falando teoria e prática), comprar um livro e querer estudar "improvisação" será apenas a "cereja do bolo", pois ele já estaria com a faca e o queijo na mão.
Acho que é isso. Se quiserem discordar, fiquem à vontade.
Outra coisa:
Esses livros de Harmonias "famosos" vem com CDs para acompanharem as frases, passagens, escalas, etc ... não vem ? Ou apenas alguns ? Quais são ? Se não me engano do Ian Guest vem, não é ? Antigamente parece que eram em forma de fita k7, pois são livros bem antigos.
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Adler3x3 Veterano |
# jul/15 · Editado por: Adler3x3
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Bem.
Na minha opinião, no meu modo de ser e pensar, a melhor maneira de aprender é estudar um pouco de teoria, ler bons livros, mas não todos, pois isto pode se transformar numa tarefa super chata para quem é mais auto ditada. O certo é o tradicional, fazer um bom curso com professores experientes. Mas nem sempre isto é possível, o nosso ritmo de vida, as nossas diversas atividades, enfim o dia a dia compromete um estudo mais eficiente.
Entretanto, nos dias de hoje com os recursos que a tecnologia nos fornece, o mais prático ao meu ver: - Softwares - - Um bom editor de partituras, só aqui lendo os arquivos de ajuda se aprende muito de teoria musical, e você mesmo editando se aprende muito mais ainda.; - DAW - uma boa, não precisa ser top, mas pode ter um editor interno de partituras, mas que seja forte na edição de mid, e tenha uma boa biblioteca de instrumentos musicais; - outros softwares auxiliares: como arranjadores, edições de funções midi mais avançadas;
um bom teclado eletrônico workstation ou arranjador;
E a medida que se ganha mais experiência começa-se a usar instrumentos virtuais de mais qualidade, mais inspiradores. E como se ganha experiência? - praticando e ouvindo os próprios arranjos.
Prática: - pegar uma boa partitura da música que você gosta ou quer; - editar (ou montar) ou importar de midi somente a parte da melodia; - tentar fazer sozinho a harmonia, seja somente de piano, ou com mais instrumentos; - depois que você termina, compara como ficou a sua partitura, com a partitura, original, aonde você acertou e errou em Cifrar, ou em montar os acordes, aonde poderia fazer inversões e usar outras técnicas descritas nos livros (isto é experimentar na prática, ou tentar entender porque naquele compasso e na sequência de acordes se fez de tal forma. E faz uma avaliação do seu progresso. Afinal o juiz mais severo para nós, somos nós mesmos, exceto quando ficamos cegos pelas vaidades. Mas de qualquer forma as vezes pode ficar diferente mesmo e não quer dizer que esta errado, mas simplesmente a harmonia acaba se confundindo com o arranjo. Se você pegar dois ou mais músicos, para fazer isto cada um vai fazer uma harmonia diferente. - fazer harmonias com mais instrumentos, pois cada instrumento completa o outro. Uma determinada linha na pauta pode não soar bem e não encaixar bem para certo instrumento, mas se mudar o instrumento pode encaixar bem. E ainda na prática tem que ir aprendendo a humanizar o midi, pois vai aprender e estudar em tempo real, a cada compasso que é criado, vai se ouvindo. E a harmonia tem que soar bem, mas para fazer isto com instrumentos virtuais, tem que ir humanizando ao mesmo tempo. As vezes a harmonia esta certa, mas falta humanização, e quando se coloca para ouvir não soa bem, não porque seja que a harmonia esteja fraca, mas sim porque os instrumentos no computador soa robótico. E assim tem que no mínimo fazer: - pequenas alteração de tempo nos compasso; - alterações de velocidade, que exprimem desde o pianíssimo até o fortíssimo; - pequenas alterações no tempo de início que as notas começam a soar e terminam; - variações nos níveis de expressão; - variações nos níveis de modulação; - usar os recursos de humanização do instrumento virtual; - usar os recursos de humanização da DAW; - saber usar tracks de automação que criam mais variações na linha do tempo, isto incrementa em muito o processo. - saber usar as corretas articulações (modo de tocar) de diferentes instrumentos e entender a tessitura dos mesmos; - uso de pedais e muito mais... - é a combinação de uma série de técnicas que vai propiciar isto.
As vezes vê vai se deparar com problemas, pois não tem conhecimento de uma parte da teoria musical, e aí vai correr atrás do que significa aquilo, e como é na prática.
É a melhor forma de por em prática, aí sim vai aprender de verdade. Alguns softwares tem um grande repositório e constituem um verdadeiro curso de teoria da musica (são milhares e milhares de páginas, por exemplo no Finale), que pode ser colocado em prática, não fica só na teoria.
Improviso: Tocar no seu caso o teclado de forma livre seja solando ou com acompanhamento, sem se preocupar em não errar,e usar o recurso do teclado e gravar o midi. E aprender a controlar a síndrome da gravação, as vezes quando vamos gravar parece que ficamos meio apavorados, quando se aperta a tecla "rec" como se tivesse tocando ao vivo e ficamos com medo de errar, e a nossa interpretação fica prejudicada. Tem que ficar natural e deixar fluir, e se errar não tem problema continue tocando, você não vai divulgar isto para ninguém, e esta tocando sozinho. E depois analisar numa DAW como ficou a sua performance e avaliar os acertos e os erros, e salvar sempre os arquivos deixando com nomes bem claros, para futuras pesquisas. Algumas partes não vão ficar boas, e aí quanto mais se faz isto mais se aprende instintivamente a fazer improvisos. Mas vai ter partes que vão ficar boas, e um dia você pode usar e encaixar numa composição sua.
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