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Delavê Membro Novato |
# jan/17
Gostaria de saber quem daqui usa teclado arranjador pra tocar sozinho, como usa, onde se apresenta e o que pensam sobre a utilização .
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homemsemsobrenome Membro Novato |
# jan/17
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Eu acho muito interessante esse assunto. É preciso um planejamento incrível para fazer isso bem.
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fernando tecladista Veterano |
# jan/17 · Editado por: fernando tecladista
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Hoje só uso um g1000 como piano digital
Antigamente usava os recursos de arranjador dele é de um modulo technics Eramos um grupo onde eu era teclado e mais 2 cantores Tinha uns banco de usuario então dava deixar ali uns ritmos como forró, xote axé. .... os outros era usar os ritmos normais que ficavam mais próximos das músicas Não usava arquivo midi Não usava playback em mp3 Só usava ritmo
Tocava em festa de casamento
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SILVANOFDS Veterano |
# jan/17
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Uso 2 arranjadores com minha Banda de Dança de Salão. Um Roland E-50 e um Casio WK7600. Também tenho um Synth Juno D que não uso nos Eventos. Os Arranjadores são mesclados conforme a características de Timbres. Quando o Roland faz o principal o Casio dá auxílio para timbres como Piano Orgãos etc e quando o Casio é Usado como arranjador faço a mesclagem com o Roland em timbres. Ainda temos pra reforço nos arranjos Sax, Guitarra, Batera e 2 cantoras. Como o Fernando Tecladista disse. Não usamos midi, nem mp3 e nem playback.
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Ismah Veterano |
# jan/17
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Não é via de regra, mas uma música mais progressiva, cheia de viradas e acidentes, já começa a complicar um bocado...
Funciona bem em ritmos mais "quadrados", isso inclui creio que uns 80% das músicas existentes...
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Adler3x3 Veterano |
# jan/17 · Editado por: Adler3x3
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Bem. Neste final de ano passado, fui numa festa de confraternização.
Se bem me lembro.
Tinha um grupo de músicos, com a seguinte formação:
01- Tecladista com um Yamaha PSR S 550 destes mais modernos (não lembro exatamente) 02- Um Cantor; 03- Uma Cantora; 04- Um músico no notebook com DAW, acredito que era o Sonar, que disparava a introdução e o tecladista fazia a sua parte, e os cantores também, e ficou muito bem sincronizado. Não consegui descobrir que interface de áudio usavam, pois na minha visão parecia escondida numa pequena mesa em que ficava o note.
E duas caixas de som que acredito serem ativas, mas não sei descrever as conexões, mas não tinha mesa de som, se tinha devia ser pequena escondida na mesa do músico do note. Hoje em dia existem boas interfaces de áudio para este tipo de apresentação. E tinha horas que não dava para saber se o tecladista estava usando os timbres internos do teclado ou usava VSTs, mas o acompanhamento, bateria e percussão vinham da DAW, pois durante as viradas dava para perceber que o tecladista não acionava botões, mas tinha um pedal, e quem sabe poderia ativar algo. E o teclado estava bem configurado. Enfim um setup que acredito não deva custar tão caro. Claro baratinho baratinho não. E para poder fazer isto ao vivo acredito que o note deveria ser dos muito bons, com sobras de recursos. Se tinha algum modulo não percebi, mas poderia estar escondido também na mesa do note.
E ficou muito bom. Tinham um bom repertório, e as músicas não soaram quadradas, e os arranjos eram muito bem feitos, não soava tipo backtrack, ou som de mp3, acho que usavam OGG ou Waw num formato que em momento nenhum deu latência ou travou. O arranjo era muito bem feito um trabalho personalizado. Os cantores se movimentavam no salão com liberdade usando microfones sem fio.
É possível fazer um bom trabalho sim, mas exige muita preparação e cuidado nos detalhes.
Eu acho que vale a pena o esforço, mas tem que buscar um diferencial, fugir dos ritmos pré-programados originais do teclado que são muito ruins e limitados, cada música é uma música e requer uma programação especial, e personalizar os arranjos, fazer caprichado e tudo sozinho, inclusive cantar.
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Delavê Membro Novato |
# jan/17
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No meu caso toco mais em cerimonias de casamento, uso o SP 76 com piano acústico e digital e levo também um Juno Di de apoio onde, quando preciso, uso strings, alguns efeitos, pra tocar junto com as Clarinadas quando tem, as vezes quando necessário edito algumas backing tracks no SONAR X3 e uso no formato MP3 reproduzindo no próprio Juno. Sou eu e minha parceira como vocalista.
Ja li aqui no fórum que alguns levam apenas um teclado em casamentos, não seria muito arriscado? E se der pau no bicho, como é que fica?
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SILVANOFDS Veterano |
# jan/17
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Ja li aqui no fórum que alguns levam apenas um teclado em casamentos, não seria muito arriscado? E se der pau no bicho, como é que fica?
Por isso trabalho com dois teclados arranjadores. Ainda estou terminando de programar o Casio pra deixar a par em ritmos com o Roland no caso de pau. Uma ferramenta muito útil nos arranjadores hoje em dia é o Sinc Stop aonde dá pra fazer breques com baixo junto. Na questão de inversôes os arranjadores hoje em dia já funcionam muito bem se bem programado os ritmos. Tenho a intenção de pegar o MZ-X500 pois pude testar em uma loja e a questão dos loops em áudio e midi dá pra pular pra outro patamar aonde você pode começar um exemplo uma música com um loop de percussão no pad e emendar no ritmo. Podendo inclusive dispensar alguma DAW ou algum progrma de computador pra usar ao vivo pois é um equipamento a menos na equação.
Delavê, há muito tempo fiz uma cerimônia e usava um yamaha DX100 e um PSR730 antigâo. Usava um timbre mesclado por conexâo midi com um tipo de strings no DX100 e outro no PSR730, e deu pau na fonte do DX100. Por sorte ninguém percebeu a mudança do timbre pois estava tocando no 730 midiado. O pessoal arrisca demais, eu que não sou louco. Você pode ter o teclado da NASA e mesmo assim o risco de ter um só instrumento é alto. Quem tem dois tem um!
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Delavê Membro Novato |
# jan/17
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Concordo com você SILVANOFDS, Eu sou muito cismado nesta questao e sempre estou com os dois Piano Digital embaixo e o synth pronto pra qualquer eventualidade ou vice e versa... Meu sonho atual é o Módulo Roland BK7 m, achei ele perfeito pra compor meu Set up, gostei muito do som e styles , da pra fazer muita coisa. Tem musica em cerimonia que pede algo mais cheio...
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Lelo Mig Membro
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# jan/17
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Delavê fernando tecladista SILVANOFDS
Não sou tecladista, ok? Por isso, minha pergunta pode ser imbecil... mas vamos lá, tolerância comigo aí galera....rs
Para casamentos, eventos, trabalhos com muito deslocamento e por vezes em locais distantes não seria mais seguro, barato e cômodo usar teclado controlador + notebook?
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Delavê Membro Novato |
# jan/17
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Pra mim, nao confio em notebooks, só uso pra editar, fazer trilhas em casa usando o Sonar X3, salvo tudo e passo pro teclado. Quanto a deslocamentos é chato de carregar sim, não nego, mas é mais seguro ter dois teclados pra garantir, como geralmente toco mais em cerimonias, os timbres serao quase sempre pianos e EP's e com dois estou garantido
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Synth-Men Veterano |
# jan/17
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Ismah
Não é via de regra, mas uma música mais progressiva, cheia de viradas e acidentes, já começa a complicar um bocado...
Funciona bem em ritmos mais "quadrados", isso inclui creio que uns 80% das músicas existentes...
Já não é parcialmente assim desde 1995/96. Por exemplo, toquei em um KN 920 da época que tinha 4 variações e dois tipos de virada, mais introdução que podia ser usada como virada improvisadamente.
Tinha também o controle de baixo, do qual dava para montar acordes dissonantes tipo C7(9)/G.
Ainda tinha o acompanhamento com o baixo manual. Isso é muito massa. Nem parece um teclado que está tocando, mas uma banda mesmo. Era assim que tocava na igreja.
Os teclados de hoje, só faltam servir cafezinho. A galera tem que explorar todas as possibilidades que tiverem.
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Synth-Men Veterano |
# jan/17
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Lelo Mig
Um arranjador(profissional) e um notebook com vários balangandãs garante a firmeza no trabalho sozinho sim.
Controlador e notebook, se for tocar algo dançante, fica devendo. Mas se for algo pianistico ou com banda, garante o trabalho tranquilo.
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Ismah Veterano |
# jan/17 · Editado por: Ismah
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Synth-Men
É verdade que estamos cheios de recursos. Dá para fazer milagres com e eu sou ciente disso. Só não te esqueça que isso se restringe a teclados top de linha, e ainda é uma realidade distante para muitos músicos... Normalmente, quando alguém me fala que comprou um arranjador, eu penso primeiro num Yamaha PSR ou Casio S, do que num Fantom G...
Mas ainda mantenho minha palavra, alguns estilos com muita coisa quebrada, pitadas de progressivo, e se quiser seguir fielmente ao arranjo original, a banda faz falta. Como também disse, isso é uma parcela muito pequena das músicas existentes. Mas sim, dá para tocar quase tudo.
EDIT: outro problema são contrapontos, de instrumentos diferentes...
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Lelo Mig Membro
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# jan/17 · Editado por: Lelo Mig
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Synth-Men
Então amigo...
Perguntei, porque vejo vocês falarem em teclados de 3, 5, 7, até 10 mil Reais, e a maioria são "parrudos", além de caros, chamam à atenção.
Por isso, fiquei pensando se não pode ser uma solução viável.
(até uso um Yamaha PSR como controlador no PC para minhas composições) e os resultados são muito bons, mas estou longe de ser um tecladista, então pode haver problemas que não estou vislumbrando.
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Ismah Veterano |
# jan/17
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Lelo Mig
Teclado não é caro Lelo, guitarra, baixo e violão que são baratos! Os problemas são vários... Teclado eu nunca vi parar de funcionar do nada, VSTi o tempo todo rsrs
A questão é que o arranjador, trás consigo loops de bateria e acompanhamento, coisa que não conheço um controlador que tenha.
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Lelo Mig Membro
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# jan/17
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Ismah
"A questão é que o arranjador, trás consigo loops de bateria e acompanhamento, coisa que não conheço um controlador que tenha."
Mas existem arranjadores virtuais...você pode usar o controlador como um arranjador, não pode?
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Ismah Veterano |
# jan/17
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Não conhecia os virtuais! Poderia me mostrar? Como não sei até que ponto está na mão os controles. E ainda, a chance de dar "pal" que eu desconfio sempre.
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DuduXP Veterano |
# jan/17
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Notebook nunca trava em casa, já testei por horas, montei setlists gigantescos e testei, nunca travou, cheguei no palco, com meia hora... travamento, também não confio, só notebook não, como complemento de set aí é de boas.
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fernando tecladista Veterano |
# jan/17
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Lelo Mig Para casamentos, eventos, trabalhos com muito deslocamento e por vezes em locais distantes não seria mais seguro, barato e cômodo usar teclado controlador + notebook?
Eu nao confio levar só um, sempre levo dois mesmo que eu nem tire o 2o do case Quanto comtrlador também não gosto, é muito fio, fonte plaquinha... No meu teclado o timbre já e bacana pra ocasião Eu uso só piano uns 80%, os outros 20% e pipe organ pra marcha e strings pras primaveras da vida Teclado um p10 e um ac tá ligado, controlador +note é muito mais tempo
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fernando tecladista Veterano |
# jan/17 · Editado por: fernando tecladista
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Já não é parcialmente assim desde 1995/96. Por exemplo, toquei em um KN 920 da época que tinha 4 variações e dois tipos de virada
Concordo, tive o kn1200 melhor dos que eu tinha na epoca, psr 600 e depois o 510, fazia mais de meio baile no KN
Também nao gostava de muito perequetê, o KN só tinha 3 trilhas de arranjo (fora baixo e bateria) Então eu tinha espaço pra criar, quando passei pro g1000 foi pra 8 trinhas, eu desligava umas 4
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Ismah Veterano |
# jan/17
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fernando tecladista
Macaco veio...
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Lelo Mig Membro
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# jan/17 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah DuduXP fernando tecladista
Legal, entendi. Gosto de saber a realidade de outros músicos, por isso sempre venho aqui no "teclados" xeretar!
Obrigado!
Ismah
Não conhecia os virtuais! Poderia me mostrar?
Cara sei que tem vários.... Softonics, Onyx, One Man Band, vários. Mas, como não sou tecladista, não tenho competência de avaliar qualidade/eficiência para esta função que sugeri.
Esperando os comentários dos profissas....
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Synth-Men Veterano |
# jan/17
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Ismah
Sim, verdade. Por isso escrevi parcialmente desde 1995/1996. Tem muita gente se apresentando com teclados simples ainda. Aí fica do jeito que você falou.
Mas por outro lado, tem teclados que não são top de linha que fazem tudo que eu escrevi lá em cima. O KN920 que eu citei por exemplo, não era top, mas tinha bastante recursos.
A questão é que teclado é bicho caro demais, mesmo os mais simples e acessível. Hoje um WK ou CTK da Casio salva a paróquia e faz de tudo.
Lelo Mig
Compreendi o que citou. São opções barateadoras sim. Em outra ocasião eu vi no YouTube um indivíduo rolando acompanhamento direto do computador, mas acabei não me aprofundando no assunto.
Tem a opção de módulos também. Tem uns antigos aí que dão um caldo bom ainda.
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Synth-Men Veterano |
# jan/17
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fernando tecladista
Prefiro os hardwares também. Teclado já é um trem grande demais.
A questão do controlador e notebook, são as programações também. Fader 1 efeito X, Pad 2 timbre A, são trabalhosas e requer tempo. Se perder alguma lascou.
Mas tudo é válido nesse mundo véi de guerra.
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Ismah Veterano |
# jan/17
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Synth-Men Tem muita gente se apresentando com teclados simples ainda.
Não é por ser simples, mas é pela música ser complexa.
Um exemplo fácil
https://www.youtube.com/watch?v=pw583TZlnRY
Um deveras complicado pela sua extensão, não complexidade...
https://www.youtube.com/watch?v=fJ9rUzIMcZQ
Disparando MIDI as coisas ficam mais fiéis, que usando loops. Simplesmente porque são muitas passagens, totalmente diferentes entre si... Poderia usar um exemplo extremo como as nada lineares Crazy Train, ou Knocking on heavens door pelo G'n'R...
Claro que sempre pensando em fidelidade ao original! Basta um re-arranjo e voi la... A música sai rs
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Delavê Membro Novato |
# jan/17
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Pessoal, hoje em dia tudo esta mais difícil, o pessoal não quer pagar o preço, ou não tem condições de arcar com um grupo maior numa cerimonia por exemplo.
Toquei num casamento onde tinha Eu ,teclado, mais um sax, violino, dois trumpetistas, fica bem mais caro....
Eu quando sozinho, mais cantora, é piano e meu synth de apoio pra alguma eventualidade, por isso abri esta questão dos arranjadores e penso em usar um pra algumas coisas também, mas é legal saber que ainda tem espaço pra arranjadores que as vezes são tão massacrados, no meu caso eu acho o máximo os arranjadores e suas infinitas possibilidades
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SILVANOFDS Veterano |
# jan/17
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não seria mais seguro, barato e cômodo usar teclado controlador + notebook?
Lelo Mig Se você somar o preço um bom notebook, placa de som e um bom controlador já daria pra comprar um arranjador ou synth que seguara a parada e dificilmente dará pau. Notebook por enquanto considero como um enxerto e não como oficial. Meu E-50 vem totalmente preparado pra rodar com vsts no arranjador, ele mostra até os números pequenos perto do instrumento pra casar com kontakt da vida, e também permite salvar configurarçôes inteiras sem mexer com a parte Arranjador. Posso criar uma tabela de timbres chamada VST e depois carregar a tabela de timbres salvos do outro arquivo que são os timbres internos do teclado USER. Ma ainda não tive o saco de aprofundar neste quesito. As empresas de teclados para não ficar pra trás já estão chegando junto na tecnologia de samples tanto pra Synth e para Arranjadores.
Pra quem tem Synth este programa é a salvação da lavoura http://www.varranger.com/
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SILVANOFDS Veterano |
# jan/17
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mas é legal saber que ainda tem espaço pra arranjadores que as vezes são tão massacrados, no meu caso eu acho o máximo os arranjadores e suas infinitas possibilidades
Arranjadores sempre estarão por aí, o grande problema é ele sendo usado por mãos erradas (E como tem bico neste quesito kkkk) Você que domina o arranjador e não o contrário. Não fique só nos ritmos e timbres de fábrica, crie,edite, aprenda a montar seus ritmos
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Ismah Veterano |
# jan/17
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Delavê
Eu ficaria só no piano+synth, um violão quem sabe... Nessa horas menos é mais...
Ou não https://www.youtube.com/watch?v=-noUdkz6CGA
Mas cuidado não virar pé de galinha, que é uma doença que só dá em tecladista que usa arranjador rs
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