Seria um novo synth Yamaha vindo por aí?

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tiagoalvez2010
Veterano
# jul/14 · Editado por: tiagoalvez2010


https://www.yamahasynth.com/component/k2/item/324-voice-of-customer-an d-product-planning

Richmiranda
Veterano
# jul/14
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tiagoalvez2010

Que synth? Acessei o site e não vi qualquer novidade, mas apenas os teclados que já existem há algum tempo.

Richmiranda
Veterano
# jul/14
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tiagoalvez2010

Agora sim, vi q vc editou e colocou um link correto. Esse aí parece que é para concorrer com o Kronos, rsrsrs

Richmiranda
Veterano
# jul/14
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Pelo que vi e li no site, além de outros assuntos relacionados aos synths, a Yamaha vai lançar uma edição especial da linha Motif. Agora é só esperar pra ver.

tiagoalvez2010
Veterano
# jul/14
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A edição especial do Motif já está no site:
http://br.yamaha.com/pt/products/musical-instruments/keyboards/synthes izers/sy-motif_xf_wh/?mode=series

Com a cor branca e com alguns efeitos de reverb adicionais...

silvG8
Veterano
# jul/14
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Oba!!! Mais um computador disfarçado de sintetizador! É tufo o que precisamos...

O que acho impressionante é que esses troços vendem mais que Nord aqui no BR.

Richmiranda
Veterano
# jul/14 · Editado por: Richmiranda
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Oba!!! Mais um computador disfarçado de sintetizador! É tufo o que precisamos...

O que acho impressionante é que esses troços vendem mais que Nord aqui no BR.


Verdade, rsrs. E o pior que não veio qualquer novidade, apenas a cor.

tiagoalvez2010
Veterano
# jul/14
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Cor chamativa e tela touch screen bem grande, um ótima receita para vender bem, quem não conhece a sonoridade dos nord já os elogia pela cor e desde o Korg M3 que vejo muita gente reclamar da falta de touch screen no Motif, então eis aí.... Mas creio que ele trará algo de novo além disso... O que sinto falta mesmo na Yamaha é um teclado mais voltado para performance, a maioria dos usuários de Kronos e Motif pagam por muitos recursos que nunca usarão.

Richmiranda
Veterano
# jul/14
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Mancada grande da Yamaha. Lançaram um Motif XF branco e com alguns efeitos como disse o colega e, inclusive, tem até vídeo rolando com este "novo" synth. Isso foi apenas jogada de marketing em comemoração ao aniversário de 40 anos dos sintetizadores Yamaha. Não existe qualquer diferença para o Motif XF preto, que é até melhor por machar menos a carcaça, diga-se de passagem.
Enquanto isso o Kronos reinando absoluto no mundo das workstations!

DuduXP
Veterano
# jul/14
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Mais do mesmo...

fernando tecladista
Veterano
# jul/14
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A edição especial do Motif já está no site:
http://br.yamaha.com/pt/products/musical-instruments/keyboards/synthes izers/sy-motif_xf_wh/?mode=series


o interessante é que nesse link fala sobre a edição especial devido aos 40 anos da yamaha fabricando sintetizador
mas não cita qual modelo foi esse

silvG8
Veterano
# jul/14
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Vi alguém comentar sobre o vermelho... muitas empresas estão fazendo isso hoje, simplesmente porque os músicos parecem querer o que as grandes bandas tem, e pro leigo, todas as bandas tem um teclado vermelho. O que muita gente esquece, é que o vermelho de verdade é o Nord. Não adianta disfarçar um Motif em cor vermelha.

Kronos não é impartível como Workstation. Cheguei a usar bastante um e hoje digo com toda certeza que não vale... ele é simplesmente muito frágil pro meu gosto. Acabaria sendo refém de um Motif mesmo, se precisasse de sequencer, etc. O lance é o seguinte: 90% ou + das pessoas que compram workstations hoje, não precisam e seriam muito mais felizes com algo como o Nord Stage. A outra minoria, que usa o sequencer, seria muito mais feliz comprando um Mac e usando o Logic. :)

Richmiranda
Veterano
# jul/14
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A questão é que o Kronos leva muita vantagem sobre o Motif XF devido a sua quantidade de síntese diferente e polifonia independente, sampler mais completo na hora de editar, tela touch screen, HD interno, algo que a Yamaha deveria pensar em colocar em um novo synth para substituir a linha Motif atual.

Já pensou se viesse por exemplo um "Motif ST" com síntese AWM, FM, AN, VL, sequencer com 32 pistas sendo metade midi e metade áudio, HD de 40 Gb com possibilidade de expansão, sampler com crossfade looping, tela touch screen e mudança de timbres, sem deixar de ser resistente assim como a linha Motif atual.

silvG8
Veterano
# jul/14 · Editado por: silvG8
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Richmiranda
Eu vejo sempre essa propaganda de 9 engines internas... sinceramente, acho um pouco enganosa. No fundo, os sintetizadores do Kronos, são a mesma coisa. O Polysix, MS-20 e AL-1 só são diferentes em termos de tonalidade do filtro e algum complemento com efeito, e se comparados com a versão de computador, não tem nada a mais a oferecer. Se pensar bem, as "9" engines, são na verdade umas 4 com pequenos retoques.

Se parar pra analisar, a grande tela do Kronos não é lá essas coisas. A resposta ao toque é no máximo razoável e tudo é relativamente bem pequeno de ler e muito pouco 'user-friendly'. No Motif por exemplo, é tudo tão fácil de acessar que muitas vezes nem precisa ler o manual. Editar os sintetizadores no Kronos é um C*! Na boa... a tela é pouco responsiva e tudo é muito pequeno.

Essa dificuldade de editar coisas simples nos workstations não é ideal... tudo exige muitos acessos a diferentes partes e no final das contas se leva muito tempo pra conseguir o que quer. Tive esse problema com meu G8 na época, e montar qualquer som era um pesadelo e gastava muito tempo! A interface infelizmente nunca é o que deveria ser, e no Kronos isso não é diferente.

Outra coisa ruim é a infinidade de presets dentro dos workstations. Pode parecer vantagem, mas isso é uma merda na vida do músico... se parar pra pensar, muita gente perde tempo vendo TODOS os presets, tempo este que poderia ser gasto para treino ou composição. Logicamente tem o fator diversão, mas de que adianta 9 engines se muitas vezes o usuário não domina nem metade de uma delas? Honestamente, não entendo.

Acho o Kronos uma máquina legal, mas tem muita coisa desnecessária e acho que o marketing em cima dele é muitas vezes falso. O instrumento perde em relação ao Motif (e muito) em relação à qualidade de construção.

Esses workstations são na verdade feitos para o estúdio, mas não entendo como alguém substituiria um Mac por um bicho desses. Vejo por exemplo que o "DX7" dentro do Kronos é inferior ao FM8 da Native Instruments, assim como cada uma das supostas engines dele, que possuem suas respectivas substituições.

Embora o músico sempre procure o máximo possível dentro de uma mesma embalagem, acho que as grandes empresas não estão conseguindo fornecer algo que seja simples o suficiente de usar, e o músico muitas vezes perde tempo demais eternamente adentrando diferentes menus até chegar onde que começar a modificar..... isso é um saco.

O que as empresas precisam, é oferecer um sistema parcialmente aberto a escolhas (como os Nord), onde acessar sons seja mais simples e gravar se torne mais fácil. O sequencer dos workstations está bem longe da qualidade dos DAW e não acho que nunca chegarão num mesmo nível.

Não sei se me embolei, mas acho que consegui falar o que queria...

Não estou detonando o instrumento... na verdade ele é até interessante. Essa é a minha opinião sobre workstations em geral, aprofundando um pouco no que vejo como falha no Kronos. Tenha certeza, pra mim, todos os outros acompanham as mesmas falhas.

DuduXP
Veterano
# jul/14
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silvG8
Concordo plenamente com suas palavras, hoje eu gastaria bem menos pra ter um setup legal.

Synth-Men
Veterano
# jul/14
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Galera boa tarde.

Antes de qualquer discussão de tema, é só mais um aparelho de edição de aniversário.

Acho que não vale ficar cobrando que deveria ter isto ou aquilo. Dificilmente a Yamaha faz algo comemorativo ou de edição limitada. Até a Casio já fez, mas Yamaha é raro.



Meu caro SilvG8

De dez anos para hoje, dificilmente eu vi alguém sequenciando algo em algum Workstation profissionalmente, como faziam na linha XP, JV e Korgs da década de 90.

Músicos faziam suas produções praticamente inteira em Workstations ou sequenciador portátil antes das DAWS.


O Motif é um grande teclado, mas "parece" que a linha Fantom é mais agradável para aquele tipo de usuário que não lê nem o manual e depois de 10 anos descobre que teve uma grande ferramenta nas mãos.

Já postei isto em algum outro luga daqui do fórum, nunca vi os Yamaha brilharem como Workstation, mesmo sendo feito especialmente para isto.

Por incrível que pareça, a maioria compra os Motif para tocar piano, string, sanfona e brass. O piano DX já está passando para velha guarda e o Rhodes o cara fala que é bonito, mas não usa ou não sabe onde aplica-lo.


Sequenciar em Workstation, não é coisa de outro universo, realmente na DAW é muito, muito melhor, mas é extremamente útil. Por mais que o assunto música digital esteja em evidência, o número de pessoas que utilizam DAW em suas residencias e pequenas produções é muito pouco comparando-se ao número total de músicos. A maioria não sabe o que são os dois (Workstation e DAW)

Eu uso DAW há apenas 3 anos (dica da galera boa do fórum), No mundo digital, profissionalmente, sempre sequenciei ou gravava no braço no Audacity.

A DAW me deu a possibilidade de acender o desejo de fazer arranjos com instrumentos acústicos. (Ainda estou aprendendo a tocar guitarra, violão e baixo).

Workstation é ótimo para quem não tem ou está distante de um computador, ou deseja soma-los.

Por exemplo, pode-se sequenciar em um Workstation e enviar para DAW as pistas separadas. Tanto em MIDI, como em aúdio. Ou salvar em um pendrive ou cartão. (antigamente era no disquete).

Se enviar MIDI, Em cada pista da DAW, o individuo pode escolher um VSTI para profissionalizar ainda mais a sua produção, enviando os dados musicais de sua Workstation.

O Workstation neste caso ainda trabalha como uma mesa de som multifunção.



Repare que em todo tópico do assunto Motif, a ordem das conversas são:

1 - Piano, String, Sanfona e Metais
2 - Sample de samples que rola por ai na net a uns 15 anos
3 - Timbres de sintetizadores já prontos (que alguma banda qualquer usou)
5 - Teclas do Motif
6 - Som magro no PA
7 - Efeitos do Motif (que o cara só descobre que tem, no dia que esbarra no botão e o piano fica seco, sem o reverb)
8 - O que fazer com os 1.999.999.999,99 timbres do Motif
9 - Expansão (quase ninguém expande nada)
10 - Qual é o melhor Motif ( AB, CD. EF ou o GH)
11 - Motif controlando outros teclados (deveria se o oposto, mas...)
12 - Desistência de tentar montar um timbre de sintetizador no Motif
13 - Em fim, hoje falamos Motif como Workstation



Pessoal o Motif é uma maquina, se metade dos usuários soubessem as possibilidades que o Motif tem hoje, talvez a Yamaha realmente fizesse algo diferente. Mas parece que este Workstation não foi todo desvendado pelos maior parte de seus usuários.

Então a Yamaha não tem necessidade de apresentar algo novo para os seus exigente usuários de piano, sanfona, string e metais.



Me corrijam se erro nos dizeres abaixo, tratando-se apenas de Workstation:

- O Kronos pode ter seus defeitos interativos, mas é uma evolução da Korg comparando-se aos modelos anteriores.

- A linha PC da Kurzweil é uma evolução em relação aos modelos anteriores.

- A linha XW da Casio é uma evolução em relação aos modelos anteriores

- A linha FA da Roland evoluiu em relação aos modelos anteriores

- O que temos antes ou depois do Motif?

Lembrando que ainda temos os Workstation da linha: MO, MX, S e MM. Quais deles brilharam como Workstation.? A culpa é da Yamaha?

Seria devido a forma de uso dos clientes Yamaha, que migraram de seus PSR'S para estes modelos e o continuam usando-o como um PSR superior? Seria o ego digital, ou seja o querer tudo pronto e fácil?

Brilham como Synth, Piano, Arranjador, mas não como Workstation porque?

Richmiranda
Veterano
# jul/14
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Olha, o nível da galera tá altíssimo!!! Pensando bem, é muito mais prático o tecladista que toca em banda levar um teclado completo como nos casos de workstation ao invés de levar teclado entry level ou controlador, placa de audio, cabos, bom notebook com inúmeros softwares e imagino o trabalho para montar e desmontar os equipamentos. Um Motif, por exemplo, vejo que é um teclado não para estúdio, mas sim para estrada e, na milha opinião, vale mais do que levar um entry level ou controlador, mais placa de audio, notebook ou mac e cabos para serem tocados em shows por aí. Já tive experiência desagradável de levar um notebook com excelente configuração e ainda assim dar problema no meio de uma apresentação musical. A sorte é que o teclado que utilizei para controlá-lo também estava ligado na mesa de som e aí pude utilizar os sons internos.

Atualmente utilizo o sequencer do Motif para disparar trilhas dentro de uma música e mando um "click" para o baterista direcionado em uma das quatro saídas disponíveis no teclado. Até hoje nunca tive problema em utilizar o sequencer do teclado para esse fim. Claro, não há comparação entre sequencer de teclado e uma DAW, até porque as propostas de cada um são diferentes, penso.

Mas voltando ao assunto principal do tópico, eu posso divergir um pouco da opinião dos colegas. Penso que a Yamaha poderia inovar sim dentro daquilo que já vem sendo lançado há alguns anos. Mudar apenas a cor do teclado, sem agregar algo interesante é mancada. Por que não voltar a disponibilizar expansões para placas PLGs como ocorreu no Classic Motif e no Motif ES? Vai ver que quando chegar nas lojas tupiniquins o Motif XF WH vai custar mais caro que o preto, só por pura jogada de marketing, inclusive já tem ele indisponível no site da Teclacenter.

Keyboardman2
Veterano
# jul/14
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Meu sonho de consumo era um Motif e quando tive a oportunidade de ter um pensei: Pra que pagar tão caro para usufruir tão pouco? Na verdade é uma super máquina que oferece 80% do que eu não preciso. Pelos motivos citados nos dais últimos posts acima é que hoje uso um PX5S por ter um bom piano e é também synth, para tocar na igreja que me atende muito bem pela qualidade dos timbres e para tocar em casa sem ter que ligar caixa uso apenas um PSR S550 que também uso para controlar DAW como Kontakt e Reason. Achei muito mais útil investir em outros equipamentos de qualidade profissional para uma gravação de qualidade.

fernando tecladista
Veterano
# jul/14 · Editado por: fernando tecladista
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Synth-Men
Repare que em todo tópico do assunto Motif, a ordem das conversas são:
1 - Piano, String, Sanfona e Metais
2 - Sample de samples que rola por ai na net a uns 15 anos

6 - Som magro no PA
7 - Efeitos do Motif (que o cara só descobre que tem, no dia que esbarra no botão e o piano fica seco, sem o reverb)

11 - Motif controlando outros teclados (deveria se o oposto, mas...)
12 - Desistência de tentar montar um timbre de sintetizador no Motif


esses são os principais que também não entendo, principalmente o 11
o cara gasta 10.000 em um teclado pra usar como controlador de um PC celeron, com samplers no kontakt, então comprasse um controlador xingling de 500 reais

eu vejo essas perguntas de motif sem peso, como assim? da tristeza ler isso

compra o teclado porque o amigo tem um, porque o irmão tem um, ou porque o fulaninho é endorse de um, não se compra porque gostou, não pesquisou, não foi a lojas testar meia duzia antes


quando comprei meu primeiro synth o D20, foi porque alguem me falou que era bom fui lá e comprei usado, aprendi muita coisa nele, dando as traves e nem sabia os termos, nunca relacionei que o "partial" é o que se chama em sintese de "oscilador"
também passei vergonha quando me perguntaram se era um synth monofônico eu respondi que era stereofônico, mas depois fui lá e aprendi

meu segundo synth o 01/W comprei porque era o lançamento e porque um amigo meu tinha, então também fui na onda da modinha do momento, mas antes tive a sorte de ficar com um em casa por duas semanas antes de comprar e comparar com o XP80 que era também a moda da época
esse teclado foi uma escola para mim, eu dormia com o manual, levava o manual na escola pra ler no intervalo, ia ao banheiro com o manual pra ler....

mas metade dessa turma de motif de hoje dá tristeza, ou raiva, não mexe, não arrisca, não testa, não inventa, tem video aula no yotube, mas não vê, até arrisca perguntar em fóruns aqui e no face, mas o pessoal responde a pessoa não passa de volta pra ver, ou não entendeu nada, não faz nem ideia do que é MIDI, canal de midi, também nem procurar saber o que é, perguntam se "midi" tem latencia, você diz que não que a latencia é do processamento do VST, mas a pessoa teima e acha que você está errado

Seria devido a forma de uso dos clientes Yamaha, que migraram de seus PSR'S para estes modelos e o continuam usando-o como um PSR superior?
já li essa frase na internet

a pessoa sai do PSR, mas o PSR não sai dela

Synth-Men
Veterano
# jul/14 · Editado por: Synth-Men
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editado abaixo

Synth-Men
Veterano
# jul/14 · Editado por: Synth-Men
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Richmiranda


"Pensando bem, é muito mais prático o tecladista que toca em banda levar um teclado completo como nos casos de Workstation ao invés de levar teclado entry level ou controlador, placa de áudio, cabos, bom notebook com inúmeros softwares e imagino o trabalho para montar e desmontar os equipamentos"

Exatamente meu caro! Esta é a função número um do Workstation, ou seja, diminuir o que for possível de parafernálias(no bom sentido é claro). Fazer tudo sentadinho, ali, sem precisar de levantar, esticar o braço, virar a cadeira, para manipular outras aparelhagens.

O que falta nas pessoas é paciência para programar um set de músicas, antes de um show ou pensar no Workstation como um estúdio móvel e portátil.

O baterista para tocar bem, treina, o guitarrista e o baixista ambos treinam, mas o tecladista quer resolver tudo com um botão. Quer tocar igual ao músico da banda preferida, mas não quer se dar ao trabalho de programar o timbre 1, na memória A.

Fazer uma programação, equivale ao treino dos outros instrumentistas da banda, antes de marcar um ensaio. O ensaio não é para aprender e sim para sincronizar.

Isto faz a diferença do tecladista profissional, amador e o quebra galho. Cito isto, por que influencia direto na forma de usar o equipamento.


"...Um Motif, por exemplo, vejo que é um teclado não para estúdio, mas sim para estrada..."

É para estúdio também. Um dos mais completos. modernos e mais cômodos. Com interação direta com o CUBASE e compatibilidade com VST3. Não é plug and play, mas comprando os acessórios, tudo dá certo.

É completo para estrada e para estúdio. Dentro de casa é um laboratório musical e tanto.

"Penso que a Yamaha poderia inovar sim dentro daquilo que já vem sendo lançado há alguns anos. Mudar apenas a cor do teclado, sem agregar algo interessante é mancada..."

Meu amigo Richmiranda tomara que a Yamaha lance alguma novidade em relação a tecnologia mesmo.

Pois seria inovação mundial, porque toda alta tecnologia de ponta atual em relação a teclados, estão espalhados e inseridos nas linhas: TYROS, MOTIF, MO, MX, S e MM. Sinceramente, não sei mais o que eles poderiam criar. Mesmo assim, não são consagrados Workstations.

Keyboardman2

"Meu sonho de consumo era um Motif e quando tive a oportunidade de ter um pensei: Pra que pagar tão caro para usufruir tão pouco? Na verdade é uma super máquina que oferece 80% do que eu não preciso."

"...para tocar em casa sem ter que ligar caixa uso apenas um PSR S550 que também uso para controlar DAW como Kontakt e Reason..."

" ...Achei muito mais útil investir em outros equipamentos de qualidade profissional para uma gravação de qualidade."

Meu caro isto é otimização. Otimizar é um grande investimento. É como se o seu set estivesse sempre em alta na bolsa de valores, independente da aparelhagem que você otimizou.

Por que independente da aparelhagem? Comprou a coisa certa, para usar no lugar certo, de maneira certa, no tempo certo, de acordo com a real necessidade e condições de compra.

É muito difícil acertar uma otimização sem parar para pensar.



fernando tecladista

"mas metade dessa turma de motif de hoje dá tristeza, ou raiva, não mexe, não arrisca, não testa, não inventa, tem video aula no yotube, mas não vê, até arrisca perguntar em fóruns aqui e no face, mas o pessoal responde a pessoa não passa de volta pra ver, ou não entendeu nada, não faz nem ideia do que é MIDI, canal de midi, também nem procurar saber o que é, perguntam se "midi" tem latência, você diz que não que a latência é do processamento do VST, mas a pessoa teima e acha que você está errado..."


O número deste tipo de usuário cresce muito. O incrível é que a tecnologia está em alto nível e aqueles termos técnicos antigos, hoje estão simplificados. Manuais gigantescos com passo-a-passo de tudo e videos tutoriais do próprio fabricante na internet.

Este tipo de usuário estão tocando nos bares, eventos, igrejas e até mesmo abrindo shows de bandas regionais famosas. São eles que aumentam o número de vendas de muitos modelos de equipamentos de determinadas marcas.

Tem indivíduos que tem dois da mesma série o AB e o CD e vai comprar o EF, com esperança de lançar o GH para obtê-lo no futuro.

"meu segundo synth o 01/W... esse teclado foi uma escola para mim, eu dormia com o manual, levava o manual na escola pra ler no intervalo, ia ao banheiro com o manual pra ler...."


Putz cara! O 01/W (FD) foi a evolução do M1. O que era aquilo? Coisa dos sonhos.

Hoje não tem como comparar o Motif com o 01/W, porque são 20 anos de diferença, mas o 01/W foi de 1991 a 1995 o que o Motif não é desde 2001, até hoje. Consagrado como Workstation.

silvG8
Veterano
# jul/14
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Vou responder meio aleatoriamente o que li acima...

O lance dos atuais workstations é que não existe necessidade. Se as empresas utilizassem a verba disponível para produzir equipamentos melhores que realmente omitissem o uso do sequencer, ou o deixassem MUITO MAIS SIMPLES, como antigamente, sobraria verba no orçamento para melhorar partes restantes do instrumento.

Isso é uma coisa legal de ver em instrumentos mais raros, como o Prophet 12. O sistema operacional, com todo o código necessário para implementação MIDI, etc. não ocupa a totalidade da memória do instrumento, o que permite adicionar dados no futuro e mudar o equipamento para melhor.

Hoje vemos que as empresas grandes, como Roland, Korg e Yamaha, não investem em verdadeiras atualizações do sistema operacional como no passado. Dificilmente uma atualização adiciona grandes melhoras ao que o instrumento era originalmente... geralmente se limitam a consertar bugs e adicionar "sons" na maioria das vezes, pois isso "é o que os usuários mais precisam".

Tudo isso legitima o que todos aqui tem falado. O tecladista de hoje se tornou desinteressado em aprender a usar seu próprio instrumento. O problema é que grande parte disso acontece porque os instrumentos atuais não ajudam... muitas possibilidades, muitos menus, muito tudo. Nada é muito prático. O único instrumento que na minha opinião está indo na direção certa é o JP-80, mas muitos acham ruim porque não possui sequencer e etc.

As empresas deveriam focar em montar algo monstruosamente bom, mas vender em instrumentos separados, ou colocar um preço verdadeiramente alto... mas deveriam construir algo primoroso. O JP-80 é um dos instrumentos mais robustos que já usei, mas internamente é um reaproveitamento de várias tecnologias mais antigas com um som mais ou menos (em termos de sintetizador - os acústicos são excelentes!).

Muitos citam as 9 engines do Kronos como algo de outro planeta... assim eu me pergunto: por que eles não criam apenas "3 engines", onde existe um sintetizador completo (várias opções de filtros e tipos de síntese em um mesmo lugar) com uma interface mais amigável? Não... o melhor é juntar tudo que a gente tem velho, colocar numa carcaça mais barata e vender caro! (só pra lembrar que todo o Kronos é reaproveitamento de coisas do Oasys, o último workstation de verdade que vale a pena).

Vi que falaram das melhorias de outras marcas... honestamente, só concordo com o PC3, que é realmente um sintetizador. Ele é construído de forma que permite uma edição profunda, mas pra quem quer usar ao vivo é simples e tem todos os sons feitos com uma qualidade suficiente pra começar a tocar logo de uma vez. O engraçado é que ele tem várias formas de gerar o som, mas não fica jogando "9 engines diferentes, blablabla". Eles mostram o produto pelo que ele é...

Como falei antes, o JP-80 está no caminho certo. É uma máquina bem construída, com um apelo visual relativamente singular, com tudo que o músico precisa disponível de uma forma relativamente mais simples. Omitiu sequencer, milhões de arpejos e etc., coisas estas que são na maioria das vezes desnecessárias. O problema, ao meu ver, é que por pura preguiça, reutilizaram parte do V-Synth e parte do Gaia em um instrumento que era pra ser totalmente revolucionário. Poderiam ter investido em uma nova arquitetura para a parte de VA, melhorar a série VK para órgãos (não que deveria ser melhor, mas pelo menos chegar perto - é um tiro bem longe!), adicionar mais controles para editar as coisas na tela, etc.

"Gosto de jogar click pro cara da bateria, como fica isso?"
Eu ouço falar isso e não entendo porque... quem tem que mandar ritmo pra alguém é o baterista. Se eles precisam de click, comprem algo digital, liguem o metrônomo e mandem o áudio pros outros músicos. Quem orienta o ritmo da banda é o baterista e não o tecladista.

Enfim, cansei... :D

Vamos debatendo o assunto aqui...

Synth-Men
Veterano
# jul/14
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SilvG8

Há mais ou menos 10 ou 12 dias, falávamos detalhadamente, justamente do que você falou, até mesmo sobre o Kurzweil. bem aqui:

http://forum.cifraclub.com.br/forum/8/144063/p26

Harva
Veterano
# jul/14
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Tópico quente! Pessoal resolveu criticar tudo e a todos.

Lembro que quando estudava piano, vi muitos amigos iniciarem com teclados com ritmos, fazia o acorde na mão esquerda e a melodia na mão direita e o acompanhamento automático fazia todo o resto. Eu particularmente achava ridículo, não considerava estas pessoas como músico ou que soubessem tocar um instrumento. Lembro que eu tinha 13 anos, montava minha primeira banda e na verdade a tecnologia estava entrando em ação, facilitando a vida de quem sempre sonhou em tocar um instrumento e não tinha muito talento para coisa.

Hoje temos infinitos recursos, possibilidades e a tecnologia sempre será desenvolvida para facilitar a vida do usuário. Fazendo um paralelo, muitos amigos, mesmo conhecendo o caminho, ligam o GPS, mais precisamente WAZE! Vc pode dirigir, curtir sua música sem ter que se preocupar qual o caminho, o software pensa por vc e se errar, recalcula.

Na mundo da música, principalmente teclados, não poderia ser diferente. Lembro que quando estava na faculdade, tinha uma banda que tocava em bares e etc., o tempo livre eu usava para estudar, praticar e tirar as músicas, pois este concorria com a faculdade, namorada e amigos. Não tinha tempo de descobrir e programar meu teclado, quanto melhor os presets, melhor era o teclado. Hj totalmente ao contrário, gosto de passar o pouco tempo que tenho, descobrindo como programar o instrumento.

Posso estar errado, mas vejo que músicos profissionais geralmente usam equipamentos que são fornecidos pelo dono do espetáculos, patrocinador e etc. Caso contrário, vejo que poucos profissionais, em sua maioria, não tem condições de comprar instrumentos de 10k, 15k.

Lendo os assuntos do fórum, percebo que a maioria que possui os tão famosos "tops" independente da marca, são músicos por hobby. São em sua maioria das vezes profissionais de outras áreas, bem sucedidos que possuem condição financeira de comprar um instrumento caro, o melhor que existe, independente se precisa ou não de todas as funções. Aos poucos vai descobrindo as possibilidades e vai aprimorando seus conhecimentos. Mundo injusto? A pessoa tem seus méritos de ser um excelente profissional que é muito bem remunerado, pode pagar, péssimo músico, mas deseja ser um.

Muita gente criticando, muita gente escreve de uma maneira que sabe muito, mas será que sabem?

Pq não mudamos as coisas e ao invés de criticar tanto, não criamos mais fóruns para descobrirmos como fazer? Falar mal faz parte, mas vamos fazer também.

fernando tecladista
Veterano
# jul/14
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Pq não mudamos as coisas e ao invés de criticar tanto, não criamos mais fóruns para descobrirmos como fazer? Falar mal faz parte, mas vamos fazer também.

até se tenta "fazer" mas o ser que vem com a pergunta precisa de ter um pouco de matéria prima pra poder trabalhar no assunto, mas se aparecer um tópico com titulo, mi judem, quero sequenciar mas não sei como a pessoa não sabe o que é track, part, rec overdub, micro edição.... no final da história vamos transcrever todas as paginas do manual aqui
o que é diferente de quando aparece algo assim "sequenciei uma música mas não sei apagar as notas erradas, então você já sabe que ele tem de materia prima: track, part, seleção de timbres, só falta entender micro edição e quantize.. ai dá pra ajudar
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vejo que poucos profissionais, em sua maioria, não tem condições de comprar instrumentos de 10k, 15k
são músicos por hobby.. São em sua maioria das vezes profissionais de outras áreas, bem sucedidos que possuem condição financeira de comprar um instrumento caro
acho que isso já vira outro assunto interessante pra outro tópico, mas só entendo que, tocando somente sexta e sabado por "cenzinho" em um barzinho não vai ter nunca mesmo, o cara do hobby tem uma jornada de trabalho no minimo de 8 horas por dia, e nada impede dele mesmo assim ser um ótimo músico, ou ele na verdade é um músico mas tem como hobby ser dono de uma microempresa e ficar 8 horas por dia no seu hobby, se alguem acho ridiculo esse comentário já tem o próprio preconceito nele, o cara é pedreiro e músico, se ele tira a mesma grana nos dois, porque classificamos pedreiro como profissão e músico como hobby, porque não o contrario?
o outro cara do cenzinho pode ou ir atras de outro emprego de dia de semana pra ter a grana pra ter seu lindo synth, ou correr atras de outros trampos musicais durante a semana, tem local ai que vira música de terça a domingo, melhor ainda pra tecladista fazer piano bar em restaurante de bacana, mas ai já surge outro problema que ele teria que estudar bossa e jazz mpb pra tocar nesses lugares, mas o estudar já esbarra na mesma preguiça que faz o cara ter o motif ou o mox e ligar um kontakt e usar piano do sp76 carregado nele, então prefere continuar tocando seu sertanejo de 4 acordes de sexta e sabado
Mundo injusto?
nem um pouco

fernando tecladista
Veterano
# jul/14
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pra ficar no assunto, entendi que esse link da yamaha é sobre um canal pra ouvir o que o cliente quer

dúvido que o cliente quer alguma coisa, dúvido que alguém vai pedir um synth com sintese aditiva porque subtrativa já encheu
vão perdir mais memoria e mais velocidade de carregamento de timbres, ou que a cada conectada do teclado no pc ele vá direto ao site da yamaha e carregue o piano dos sonhos porque o da semana passada já não presta mais

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gostaria que a yamaha surpreendesse com alguma coisa
porque se alguém aqui trabalha com vendas sabe que se você perguntar para seu cliente "o que você deseja da nossa empresa?" ele sempre vai dar a mesma resposta "preço mais baixo e prazo de pagamento mais longo"

Harva
Veterano
# jul/14
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fernando tecladista , eu assino a Keyboard Magazine e sempre pegam alguns assuntos interessantes ou que tiveram mais participações e publicam, não muito diferente dos nosso fórum, mas com mais objetividade, sempre surge o assunto de como reproduzir determinado som, independente do teclados, as discussão sempre surge em qual oscilador usar e não qual teclado utilizar. Um exemplo bem simples, como fazer o som de Jump, muito simples, mas já li no fórum, muitos dando dicas em juntar patches/prog para montar uma combi para ficar igual, sendo que o timbre basicamente é constituído por dois osciladores Saw e um deles com uma afinação diferente (detone) para causar o efeito de chorus. Podemos ajudar tecladistas a reproduzirem este som em seus teclados programados por eles mesmos. Acredito que assim, todos nós podemos aprender, cada um vai achar uma parametrização diferente. Isso acho interessante.

Em relação ao segundo assunto, vejo também que estes teclados "tops" são idolatrados quando são lançados e depois criticados ou quem possui porque outros não podem comprar. Tenho um Kronos, concordo com muitos pontos levantado pelo colega silvG8, com certeza utilizar um computador é melhor, mas vc precisa estar o tempo todo conectado e utilizando um workstation, tem a praticidade de apertar o rec e grava idéias quando está tocando sem ter que ligar o computador.

Todos colocam sempre polêmica de vsts, melhor montar um notebook e um controlador com um monte de software. Todos estes apps famosos não são de graça, os softwares da Native Instruments, mais bibliotecas custam bem caros, tirando o custo Brasil, um workstation tem um bom custo benefício na minha opinião.

Um Mac no Brasil custa por de R$ 6,5k um Kronos X61 por volta de R$ 9,5K. Para comprar um bom controlador, interface e softwares, não sei se R$3k são suficientes?

Novamente, mundo justo? Não e nunca será!

Synth-Men
Veterano
# jul/14
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Harva

utilizando um Workstation, tem a praticidade de apertar o rec e grava idéias quando está tocando sem ter que ligar o computador

Meu caro, é justamente este o foco central do nosso assunto (apesar de não se o do tópico).

No enredo do tema do tópico e do assunto, surgiu as hipóteses dos motivos pelas quais os Workstation da Yamaha não deslumbram e não são utilizados como Workstation em sua maioria. É somente isto.

De contraponto o outro amigo acham melhor uma DAW do que um Workstation. Citou algumas marcas só como exemplo e custo beneficio. Não por via de regra.

Não trata-se de criticar negativamente a situação econômica, tempo, atividades diárias, hobby, níveis de aprendizado e outros mais. Não trata-se de criticar negativamente a marca e o modelo do produto.

Não há nem comparações, apenas citamos como as outros fabricantes evoluíram e consagraram alguns modelos como Workstation no uso cotidiano.

fernando tecladista

Meu caro, lendo os seus dois post, também penso que quem faz o produto é o consumidor. O próximo lançamento e inovação depende disto

A exemplo:

Com certeza, os fabricantes de televisão, não inseriram a televisão colorida no mercado, para oferecer imagem colorida aos seus consumidores.

Na verdade foi por que os seus consumidores pediram para que fabricassem televisões com imagens coloridas.

Imagem colorida não bastou. Pediram o controle remoto. isto não bastou, pediram a tela grande. Isto não bastou, pediram melhor resolução na imagem e som. E o aparelho de televisão é o que é hoje.

A televisão evoluiu? Sim, mas o consumidor evoluiu primeiro, após desvendar os mistérios do primeiro, segundo e os modelos que vieram sucedendo uns aos outros.

Com teclados seria diferente?

Se nós consumidores, não catucar, aprender, mexer, ler, perguntar, usar, testar, praticar, insistir, entrar em contato com um SAC, entrar nos fóruns, comentar, criticar, ler tutoriais, correr riscos do ridículo, vamos evoluir?

Então como exigir evolução do fabricante?

Casper
Veterano
# jul/14
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Não tenho nenhum interesse em possuir uma workstation nos moldes
do que hoje existe no mercado, por vários motivos:

a) Ficar preso nas decisões do fabricante;
b) Ficar refém dos upgrades do fabricante;
c) Ficar limitado ao que existe e/ou é possível fazer com o hardware;
d) As ferramentas são genéricas, e tentam fazer o
que um equipamento específico invariavelmente faz melhor;

bem, a lista poderia se estender muito.

Um trio desses, abaixo, atropela qualquer workstation do mercado:

http://i58.tinypic.com/107l1qg.jpg

silvG8
Veterano
# jul/14
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Depois volto pra conversa... fiz uma apendicite ontem e estou internado. Respondo com mais calma depois. Abraço a todos!

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