Troca de informações entre usuários do Nord Stage 2

Autor Mensagem
waltercruz
Veterano
# mar/13
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Onde é o churrasco de PSR?

(brincadeirinha hein!)

Edson Caetano
Veterano
# mar/13
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waltercruz
Desde que ele não seja invertido com queijo em pasta, está valendo Hehe

Mais coisas em comum com o Véio, também não vou com a cara de Picanha invertida, todas que eu tive o desprazer de experimentar estavam uma bela porcaria, mas se só tiver ela... Certeza que vem pra dentro

Leo Vaz
Veterano
# mar/13
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waltercruz

Kkkkkkkkkkk. Gostei do martelo de amassar TUDO. Bom comparação pro meu jurássico DX

Leo Vaz
Veterano
# mar/13
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O único problema que eu vejo em arranjadores, é a proporcionalidade dos preços. Com um PA3X, vc compra quase 2 Kronos, e ele ainda faz 1/3 do Kronos, em timbragem. Me lembro de quando comprei um i3 achando que ia ter um 01/W. Me ferrei...

Mas, enfim, se vc quer curtir um acompanhamento para suas invenções, se inspirar para criar, são bons equipamentos (além da necessidade do trabalho daqueles que já foram citados aqui...).

Acho que se lançassem algo em synths, complementarmente, para executar seqüências controladas por acordes, como tentaram no MM6, diga-se de passagem, fraaaaaacoooo (posso falar né. Afinal já tive um), talvez criassem outra atmosfera receptiva para eles, dentre aqueles que usam synths. Outra coisa, deviam acabar com as Polkas, BiG Bands, e outros styles nesse possível futuro modelo, como fizeram no MM6. Afinal, nao da pra cativar quem gosta de synth analógico, workstations com varias layers, com ritmo de bolero, né? Isso fica pro cartão de expansão daquele q gostar.

#odeio-digitar-no-ipad

Gus Martins
Veterano
# mar/13
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Só pra polemizar mais um pouco.
Pensando na tecnologia que envolve os teclados em geral, a comparação de dedicado com Workstation cai por água na minha opinião.

Acho que podemos ter resultados sonoros densos e de mesma qualidade tanto em um equipamento dedicado, quanto em um Workstation.

Peguem como exemplo esse comparativo entro NORD Stage 2, KORG KRONOS E KURZWEIL PC3K:



Tudo usado no vídeo é preset de fábrica, se formos explorar cada possibilidade dentro de cada máquina, temos uma infinidade de sons impressionante.

Eu acho por exemplo que Nord é muito mais "o teclado da moda" do que "o melhor simulador de eletromecânicos". E isso não é porque eu trabalho com Kurzweil, por exemplo, entre um NORD e um KRONOS, eu ficaria com o KRONOS, por me proporcionar muito mais possibilidades. Tanto com os timbres que já vem prontos, como com outros recursos.

Se for pensar na metáfora.
O Nord coloca o prego precisamente de forma perfeita.
Os Workstations colocam o prego da mesma forma, mas também colocam parafusos, rebites, presilhas, etc...rs

E sobre os arranjadores, eu não me envolverei, a Kurzweil não faz arranjadores... =P (se bem que não é má ideia).

Aliás, me envolverei sim. Com um Workstation Top, e muita dedicação na programação, dá pra fazer quase tudo (ou tudo) que um arranjador faz.

Enxergo o arranjador como um facilitador, que traz mais opções rítmicas, fills, e templates prontos. E como sempre digo, a tecnologia existe para facilitar a nossa vida.
Se a KORG quisesse, o Kronos e o PA3X seriam um teclado só.

Pronto, podem me xingar...rs

Saudações amigos!

Edson Caetano
Veterano
# mar/13
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Gus Martins
Falou o que penso e vindo de um especialista em produtos fico mais tranquilo, sinal que não sou o único

Leo Vaz
Falando só do recurso Karma que tem em alguns teclados da Korg, se você dominar esta ferramenta tranqüilamente transforma seu work em arranjador

4 módulos karma independentes com 8 scenes cada, pelo soft aumento para 8 módulos, são 32 possibilidades ou 64 no meu caso que tenho o soft também (custa 170 dolares e estou como referencia o Kronos)

Dá para montar acordes e harmonizações complexas, tudo controlado por pedal, tudo com layers violentas, splitagens a perder de vista, velocity, wav sequences, mais, e mais, e mais

Não está tudo a mão como no PA3x com seu start, fill, end... Mas trabalhando em cima monto um preset incrível

Agora quero ver o martelo vermelho parafusar, rebitar e colocar presilhas como este Hehe, sem desmerecer seus excelentes timbres claro

Casper
Veterano
# mar/13 · Editado por: Casper
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Caros colegas:

O motivo de pelo qual não aprecio arranjadores não tem nenhuma
relação com os timbres ou preço ou preconceito com os usuários.

O motivo é puramente conceitual, e vou explicar, para acabar
com as dúvidas.

Alguns tipos de equipamento que usamos no dia a dia tem
um comportamento determinístico, ou melhor, respondem de forma
determinista. Isto quer dizer que ele responde (e é feito para isso)
a certos estímulos de uma forma que pode ser prevista antes desse
estímulo acontecer. Quando eu clico no ícone do Firefox, eu espero
que uma janela se abra para eu poder navegar. Qualquer outra
resposta seria um acontecimento não desejado, erro ou catástrofe.
E é ótimo quando ele faz exatamente o que tem que fazer.

Ponto.

O arranjador é um sequenciador que responde de forma determinística.
Ele é basicamente alimentado por alguns comandos (velocidade,
acordes, sequências, progressões etc) e responde de acordo,
gerando uma sequência de sons que é determinada pela entrada.

Não importa se é um preset de fábrica ou se foi programado pelo Yoda,
ele vai responder de forma a respeitar os dados de entrada.
Alguns recursos tentam "humanizar" a geração de sequências,
induzindo pequenos "erros" controlados nos andamentos ou
"harmonias" extras que se encaixam dentro da tonalidade.
Na minha opinião, são ferramentas desastrosas. Mas isso somente
daria um tópico de 10 páginas.

Fazendo uma metáfora que no meu ponto de vista é muito válida,
a mecanização do arranjador é muito similar (em alguns casos
idêntica, literalmente) a uma máquina de karaokê. A diferença
é que um foi pré-programado, o outro permite modificações
em tempo real. Modificações com resultados pré-determinados.

E o que isso causa?

Por um lado permite que uma pessoa sozinha "toque" vários
instrumentos de uma vez. Esse toque entre aspas se dá porque,
na prática, pouquíssimos seres humandos conseguem gerar mais
que 3 linhas de instrumentos ao mesmo tempo. Já ví organistas
sensacionais fazerem isso, sem pré sequênciamento algum,
mas isso não é a regra. O que o usuátio de arranjador faz é tocar
um ou dois (raramente mais que isso) e delega o restante para
a máquina.

A máquina não tem capacidade de improvisar, criar. Ela não tem como
interagir com o humano, ela apenas responde aos estímulos.

Vou falar, e espero que não se ofendam, porque estou generalizando,
e toda generalização é estupida (portanto assim sou). De cada 10
vezes que ouvi pessoas com arranjadores, 9 vezes o resultado me
desagradou muito. Muito mesmo. A sensação de uma pessoa
tocando com um playback no fundo (eu sei que não é isso)
é enorme e indelével. A sensação que é tudo de mentira, frio
e sem alma.

Por isso não aprecio arranjadores.
Espero que meu ponto de vista tenha sido claro.

Artref
Veterano
# mar/13
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pouquíssimos seres humandos conseguem gerar mais
que 3 linhas


Não raramente, qualquer pianista toca 4 linhas, como por exemplo em Preludios e Fugas de Bach. Tudo bem que é no mesmo instrumento, mas você tem que pensar nas 4, ora enfatizar uma, esconder outra, depois enfatizar outra, enfim.

Eu respeito a opinião, mas eu particularmente detesto arranjadores. Soa artificial pra caramba, mecânico e tira emprego de músico de verdade. Pior que isso só aqueles que pegam MIDI pronto da internet e saem "tocando" por aí.

Edson Caetano
Veterano
# mar/13
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É que o efeito Arranjador, e outras maquinas, pode cair na mão de músicos sussegados, extremamente dependentes de ferramentas extras

Muita gente não tem tempo ou vontade aprender do jeito certo, aí abusa mesmo do arranjador, por exemplo alguns cantores de barzinho que simplesmente ligam sequencias midi, as vezes nem é style, é o midizão Tosco pronto

Isso sim, vai dar dezenas de páginas para discussão, mas é assim, que eu penso, os recursos estão aí, então é porque tem quem use, ou seja, oque que tem usar né... deixa o cabra achar que está tocando alguma coisa apertando Start, Fills, Ending, e abusando do Chord Melody e outras ferramentas facilitadoras

As vezes é o tempo que o cara tem para curtir música, fazer um videokezão do key, porque não

Mas acabamos generalizando, e como arranjadores acabam sendo instrumentos de iniciantes, pois são os mais baratos mesmo (e tambem os mais caros) os mestres Yoda deles acabam embarcando na generalização

Mas e o Nord Stage 2 mesmo? como que anda heim hehe

Desculpa ao colega, não foi intenção fugir tanto do assunto, mas só para ficar claro, tem uma máquina violenta em mãos e que nada tem haver com arranjadores e nem workstations, e um teclado top que faz o que ele precisa fazer, ser tocado com excelentes timbres

Leo Vaz
Veterano
# mar/13
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Casper

Sua opinião é muito ponderada, bem embasada, digna de reflexão.

Mas, como curioso sou e percebendo a profundidade do seu comentário, o que me faz querer "sugar" um pouco do conhecimento aparentemente vasto que possui, o que vc pensa sobre o sequencer em si, como complemento para o palco?

Pra te ser bem sincero, como gosto tanto da música clássica como da popular, aprecio quando ela, a popular, quando é executada com o acompanhamento de uma sinfônica. Sem dúvidas, o resultado é espetacular (vide show no DVD Peter Cetera - Live in Salt Lake City). Se é rock, talvez a sonoridade nua e crua de um quarteto, ou quinteto, eletro-acústico, sem gravações e pirotecnias digitais, também soem bem.

Entretanto, há aqueles que, por questões meramente financeiras, não podem ter 50 elementos nos seus shows, e não tocam rock ou outra coisa que demande poucos elementos. É nesse caso que eu fiquei com a curiosidade de como, na sua opinião, a coisa deve se proceder? Simplifica-se o arranjo, ou usa-se a pirotecnia de Nuendos e afins para "enriquecer" o resultado?

Leo Vaz
Veterano
# mar/13
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Edson Caetano

abusando do Chord Melody

É meu caro, é triste - na minha opinião, pro meu gosto pessoal - os abusos da tecnologia. Mas é assim mesmo. Por outro lado, se você pensar bem, existem violonistas clássicos e violeiros de 2 acordes. Tem espaço pra todo mundo. Tem ouvinte pra todos. Vou além, quando criança, achava clássico uma chatisse sem tamanho. Ainda odeio ópera.. Gosto de Jazz... Ou seja, não há formulas. Se tecnicamente exímio músico fosse sinônimo de sucesso, as rádios só tocariam clássicos, músicos eruditos seriam milionários (todos, sem exceção).

Berg Varela
Veterano
# mar/13 · Editado por: Berg Varela
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"Todo mundo enxerga o que estar podendo,e tá todo mundo certo....De onde estar Vendo....."

Casper
A máquina não tem capacidade de improvisar, criar. Ela não tem como
interagir com o humano, ela apenas responde aos estímulos.


O PCs são maquinas digitais controlada por estímulos,elas não pensa ainda.
Quando vc Joga FIFA no seu PS3 contra a CPU,não pense que vc estar jogando com uma Inteligencia Artificial de verdade,essa AI é um software pre-programado com linhas de códigos para criar uma falsa sensação de que um ser um humano estar jogando contra vc.
Com o tempo vc começa a perceber as falhas desse software e começa a explorar essas falhas e consegue placares impossíveis de serem feitos na vida real.

Saindo da AI e voltando para os teclados que também são uma especie de PC dedicado,tudo ali estar pre-programado em linhas de códigos em forma de software,em OS amigável para vc manejar o equipamento.

Num arranjador eu acho até mais fácil a concepção,pois peguemos um exemplo real de precisarmos tocar uma musica que saiu agora e estar fazendo sucesso.

Os arranjos já foram criados por um produtor arranjador e a musica já estar em execução nas rádios.

O Produto já foi criado e os estímulos também,não posso mudar o arranjo original,pois estaria dando outra arranjo ou roupagem pra musica e esse não é o objetivo aqui.

Agora o tecladista vai fazer um estudo em cima da musica,sobre qual vai executar,quais tipos de baterias,caixas bulbos,que tipo de guitarras,baixo,piano e etc,pra criar o clima da musica e depois as notas e as cifras.

A Parte de dissecação da musica,tirar linha de baixo, percussão,viradas e ritmos da bateria,e GRAVAR tentando não errar muito em mais de 18 patterns,fora as notas menores e sétimas que triplicam a gravação,são trabalhos que levam 6 horas,depois vem mixagem e masterização e o estudo de como vc vai tocar a performance junto com o style criado.

Não vou me aprofundar mais de como se constrói um style para uma musica especifica,pois que faz ou fez,sabe o trabalho que dá e não é pouco.Mas posso dizer com toda franqueza,é trabalho pra poucos e já vi muita gente que destrói no piano,não consegui dissecar uma musica e dominar um software de edição por diversos motivos.

Se uma musica estiver perfeita editada num arranjador com todas os seus arranjos,Não vai ficar artificial,pois estaríamos reproduzindo a própria musica como ela é e com o poder de fogo de um PA3X,PA 2X,G70 V3+SRG-01,E80 V2+SRG-01,que tem sabe do que eu estou falando,pena que este post estar no lugar errado.

Sobre tirar emprego de músicos,tenho que concordar que sim,mas a informatica como um todo tirou e extinguiu varias profissões também.

O mercado que eu uso arranjadores,eu não entro em competição com bandas,pois o porte da festas é entre 100 a 1000 pessoas,para cidadães que não tem o poder aquisitivo de alugar uma banda para o seu evento,mas tem o sonho de realizar a festa de 15 anos da filha ou casamento do filho e um MIX simples com Teclado(arranjer)Sax,Percussão com 10 peças e Voz,consegue suprir o evento tanto em qualidade e com pouca densidade sonora,pois a maioria dos buffet são em áreas residenciais.

E sobre tocar com MIDIs,por aqui eu não conheço e nem lembro de ninguém que faz esse tipo de trabalho.

Nos clubes,só da banda de forrós sem teclado e quando tem,a maioria é MOTIFXS/XF e Fantom X/G só pra faze cama com Slowstrings,leads e piano as vezes numa intro de alguma versão internacional.

Nos Barzinho,a configuração quase nunca foge disso,Violão e Voz e as vezes acompanhada de uma timba ou Cajon com vassourinha com o repertorio exclusivamente de MPB com alguns sucessos do momento.

Nas Boates ainda rola um Axé com synth antigo,tipo XP-80,KORG Tr. e uns Cover de rock(não usam teclados) e muito pouco de bandas autorais.

Como vcs podem ver,Arranjador ou piano nem entra,no circuito.

Tem um cara que faz musicas clássicas no piano Kawai RX-3 de cauda,mas ele faz é a recepção,ou seja a entrada das pessoas no buffet,20 minutos no máximo e ganha muito bem.

E sobre esse assunto,peço algum moderador que desmembre ou cole no tópico certo pois esse tópico é dos NORDs e estar todo desvirtuado.

waltercruz
Veterano
# mar/13
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O texto do Casper sobre arranjadores, aliás, toda essa discussão sobre arranjadores merece um tópico próprio.

Leo Vaz
Veterano
# mar/13
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Gus Martins

Não gostei do piano do Kronos.. Sem expressão.. Vou de Nord, depois de Kurzweil, apesar do meu gosto ter os dois muito próximos em sonoridade, e da minha suspeição por ter um Kurz...

Casper
Veterano
# mar/13 · Editado por: Casper
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Caro Artref:

Concordo. Bons pianistas manipulam 4 ou mais vozes.
Mas acredito que bons pianistas não são os típicos usuários
dos arranjadores. Concordo também com seu último
posicionamento.

Caro Edson Caetano:

Já ví mais de uma vez o cidadão carregando a MIDI inteira
sem nenhuma vergonha. E até fingindo tocar partes mais
complexas, que eram MIDI... Deplorável.

Caro Leo Vaz:

Ceros tipos de sequênciadores são voltados para apresentação ao vivo,
por exemplo o genoQs octopus tabletop sequencer. Em certos
gêneros de música eletrônica, e com esse tipo de equipamento,
(mais os sintetizadores necessários, claro) pode-se criar tudo em
tempo real, é bem complicado, mas é possível.

O mais honesto é simplificar o arranjo, se necessário for, acredito eu.

Caro Berg Varela:

...o Produto já foi criado e os estímulos também, não
posso mudar o arranjo original, pois estaria dando outro
arranjo ou roupagem pra musica e esse não é o objetivo aqui...


Então entendo que o objetivo é recriar a música original
literalmente. Pois bem, se a música original tem uma origem
também em um arranjador e é toda formatada,
até concordo que o resultado pode ser excelente.

Mas se na música original houver um ou mais instrumentos
complicados de serem emulados (violão de nylon, violino, etc)
o arranjador vai se dar muito mal tentando chegar minimamente
próximo do resultado original. Ou vozes onde a função harmônica
o ser humano está especialmente treinado (pela evolução) para
reconhecer até as menores imperfeições.

Concordo que é um trabalho enorme copiar cada trecho,
cada nuance, cada timbre, cada detalhe de uma música
já pronta. Sem dúvida é um trabalho onde só os fortes tem
a determinação para realizar.

Seu comentário seguinte é bem interessante:

...não vai ficar artificial,pois estaríamos reproduzindo a própria
musica como ela é e com o poder de fogo de um PA3X,PA 2X,
G70 V3+SRG-01,E80 V2+SRG-01,quem tem sabe do que eu
estou falando, pena que este post estar no lugar errado...


porque:

a) Pressupõe que eu não possuo ou nunca cheguei perto de
nem um deles, nunca tive nada parecido, nenhum tipo
de experiência e, portanto, não conheço o tal
"poder de fogo". Então eu estou emitindo uma opinião
sem fundamento, obviamente se eu possuísse algum deles
ou tivesse algum contato com esses equipamentos, eu
saberia sobre o que o senhor está falando.

b) Podemos deduzir que, segundo suas próprias palavras,
esses equipamentos citados tem a capacidade de
"reproduzir a própria musica como ela é". Um exercício
interessante é fazer o teste de "o quanto" é
"suficiente" de "capacidade de reproduzir a música
como ela é
" cada pessoa considera "suficiente".
Certamente cada indivíduo tem uma percepção variável sobre
esse parâmetro de "suficiência". Alguns são mais
sensíveis, outros mais tolerantes, certamente.

Berg Varela
Veterano
# mar/13 · Editado por: Berg Varela
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Casper
...não vai ficar artificial,pois estaríamos reproduzindo a própria
musica como ela é e com o poder de fogo de um PA3X,PA 2X,
G70 V3+SRG-01,E80 V2+SRG-01,quem tem sabe do que eu
estou falando, pena que este post estar no lugar errado...


Só falei isso,porque se tivesse,um tópico certo onde usuários que tem esse equipamento, pudessem dar sua opiniões também,certamente eles opinariam,tem gente que usa esses arranjadores e nem entra neste tópico porque ele é do NORDs,e nem sabe o que estar se passando ou discutindo aqui.

vc entendeu tudo errado.

e sobre seu comentários que vc deu exemplos de violões,tanto o G-70 como o PA 3X tem um Guitar Mode tipo o real guitar que é uma maravilha,esse segmento fica bem real sim,e quanto ao violin,esses teclados sempre tiveram bons timbres de violin.

Arranjadores tem defeitos de timbre sim,mas não esses,se quiser posso dizer qual,mas não esses.

Leo Vaz
Veterano
# mar/13 · Editado por: Leo Vaz
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Berg Varela

e sobre seu comentários que vc deu exemplos de violões,tanto o G-70 como o PA 3X tem um Guitar Mode tipo o real guitar que é uma maravilha,esse segmento fica bem real sim,e quanto ao violin,esses teclados sempre tiveram bons timbres de violin.


Meu caro, me desculpe. Na casa dos meus pais tem um G70v3 e um PA500. Na minha opinião, pro meu gosto, desculpe... Mas estão há anos luz do instrumento real, todas as suas peculiaridades, o jeito único de tocar na corda a cada vez (não toco instrumentos de corda, portanto, estou tentando ser isento na opinião), mesmo com os recursos real guitar... É a minha opinião, claro, respeitando a sua...

Alias, pra mim, violão é violão, violino é violino. Teclado é harmmond, lead, synth pad, eletronic Drums, no máximo um piano... Houve épocas na minha vida em que eu acreditava que teclado tinha que emular bem. Hoje, acredito que ele tem vida própria, ou seja, uma timbragem peculiar que nasceu com ele, ele não precisa imitar, pior, o que já existe.

Berg Varela
Veterano
# mar/13 · Editado por: Berg Varela
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Leo Vaz
Nenhum teclado vai substitui um instrumento real nem o Kronos,nem um MOTIF e NORD e JUPITER,por mais que se assemelhe,se vc ouvir o instrumento real,sempre será melhor.

Nem o Ivory(VST) que tenho aqui com mais de 22 giga de samples,nem chega perto de um piano de cauda de verdade.
Nada,mais nada, substitui um instrumento de verdade,todos nos tecladistas sabemos disso.

Mas há um limite do que é bom e do que é aceitável,por isso quando falo que um timbre de certo teclado é bom,estou levando em comparação com timbres de teclado também.

Pensei que nem precisava explica isso aqui.

Um violão de nylon de um KRONOS de $14,0000 nunca vai chegar aos pés de um simples Giannini que custa $800,00.

Mas se vc comparar o Violão de nylon com um do MOTIF,JUPITER e etc...vc vai saber se o timbre é bom ou não,ou se e tolerável pra tocar.

e sobre Guitar mode, também nem estava levando em consideração ao timbre,e sim as levadas prontas e os arpejos que seria impossíveis de serem feito na mão devido a particularidade do instrumento.

Leo Vaz
Veterano
# mar/13
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Berg Varela

Nenhum teclado vai substitui um instrumento real nem o Kronos,nem um MOTIF e NORD e JUPITER,por mais que se assemelhe,se vc ouvir o instrumento real,sempre será melhor.

É isso ai, concordo plenamente!

Mas há um limite do que é bom e do que é aceitável,por isso quando falo que um timbre de certo teclado é bom,estou levando em comparação com timbres de teclado também.

Pensei que nem precisava explica isso aqui.


E não precisa mesmo... Fui consultor e especialista de produtos, por muitos anos, quando mais jovem, sequenciava em MS-DOS com Voyetra e sonhava poder gravar áudio em computador...
Só falei sobre "os anos luz atrás do real" pq no outro post vc mesmo disse: tanto o G-70 como o PA 3X tem um Guitar Mode tipo o real guitar que é uma maravilha,esse segmento fica bem real sim,, e eu penso como o Casper, quando ele diz: o arranjador vai se dar muito mal tentando chegar minimamente
próximo do resultado original
, aliás, vou além, como você disse e eu concordo: Nenhum teclado vai substitui um instrumento real nem o Kronos,nem um MOTIF e NORD e JUPITER,por mais que se assemelhe,se vc ouvir o instrumento real,sempre será melhor.

Enfim, essa discussão é inócua, porque é como discutir futebol ou religião. Não vamos chegar em um denominador comum.

Gugu tecladista
Veterano
# mar/13
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penso que os arranjadores realmente artificializam a musica, acredito que os arranjadores são usados de maneira equivocada, aqui na minha região pessoas gravaram seus cds e basearam suas carreiras em músicas feitas com arranjadores, na minha opniao um equivoco. acho que um arranjador serve sim como foi citado para casos específicos de eventos menores e etc, mas na questão de simulaçao de instrumentos, na proposta de cada um, a função do arranjador que é simular uma banda, esta mais aquem do que works e dedicados, ou vcs nao acham q um rd 700nx emula melhor um piano do que um pa3x emula uma banda mesmo custando seus 16 mil??

Berg Varela
Veterano
# mar/13 · Editado por: Berg Varela
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Leo Vaz
Enfim, essa discussão é inócua, porque é como discutir futebol ou religião. Não vamos chegar em um denominador comum.

"Concordo em gênero,numero e grau(caso)"

Gugu tecladista
penso que os arranjadores realmente artificializam a musica

Concordo plenamente,mas qualquer timbre de qualquer teclado vai tornar uma musica que foi gravada com instrumentos acústicos reais em artificial também.

uso VSTs aqui pra fazer trabalhos em Sequence no CUBASE 5 e fica com uma qualidade até aceitável,mas sempre vai ser artificial também.

Só consigo uma qualidade exemplar quando uso Baixo,guitarra e acordeon de verdade,ai dar pra passar nos ouvidos dos mais puristas.

e sobre simular uma banda,um KRONOS vai ser até mais parecido do que um PA 3X no Sequence,mas Sequence é uma coisa e Arranjador é outra.

Tenta fazer o trabalho de um arranjador num works num evento de 3 ou 4 horas pra ver no que vai dar..SÓ NÃO ESQUECAM DE AVISAR O CANTOR E OS OUTROS MÚSICOS DA TROCA.

vcs não acham q um rd 700nx emula melhor um piano do que um pa3x emula uma banda mesmo custando seus 16 mil??

Não entendi a comparação,vc estar comparando os dois teclados ou só timbre de piano?
Porque se for só o timbre de piano do RD700NX,ganha sim do Piano do PA 3X pro,mas as baterias,baixos e levadas de guitar com os arpejos,que são os timbres mais importante num arranjador(a chamada cozinha) pra vc ter uma qualidade satisfatória no PA,na minha opinião não ganha não.

EX:Tenta fazer a musica com os timbres originais do PSY-Gangnan Style no RD-700 NX pra vc ver.
O buraco é mais embaixo.

Artref
Veterano
# mar/13 · Editado por: Artref
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EX:Tenta fazer a musica com os timbres originais do PSY-Gangnan Style no RD-700 NX pra vc ver.

Aliás, não sei de onde tiraram aqueles timbres, pois toda tentativa que eu vi, minha ou de alguns tecladistas aí da net, ficaram pífias, sem graça, sem vida, sem pegada e etc, hahahahaha.

Sobre o tópico, tirando a parte de qualidade de som, fidelidade na reprodução, enfim, tirando tudo isso da discussão, tem algo nos arranjadores que eu abomino: o tecladista que aprende/treina/toca muito neles fica com uma mão esquerda deficiente. Esse negócio de deixar a mão esquerda segurando o acorde não ajuda em absolutamente nada para o desenvolvimento da técnica, independência das mãos, sonoridade, noção de fazer um acompanhamento por si mesmo na mão esquerda, etc. Acho que pelo menos nisso todos concordam. Ou não? rs

Leo Vaz
Veterano
# mar/13
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Gus Martins

Acho que podemos ter resultados sonoros densos e de mesma qualidade tanto em um equipamento dedicado, quanto em um Workstation.

Gustavo, concordo com a afirmativa, do ponto de vista do hardware. Desde que equipamentos com hardware similar. O grande diferencial está no software, na expertise dos engenheiros de áudio e software que programam o equipamento. A timbragem, a facilidade de acesso, os recursos, tudo, hoje em dia, é software nesses equipamentos.

E software, apesar de não parecer, é caro. O valor do desenvolvimento é diluído nas unidades vendidas e tem que pagar o alto custo de desenvolvimento. Há soluções pontuais, que custam 1 milhão/mês, com contrato de 1 ou 2 anos. Imagine a trabalheira de samplear timbre acústico, além do desenvolvimento prévio da solução? Fora o equipamento de ponta necessário para tal sampleamento, para que o resultado seja satisfatório. Os emulados, precisam esmanjar estudos para o desenvolvimento da solução. Imagino que isso nem esteja documentado para o desenvolvedor. É um trabalho de pesquisa e desenvolvimento multidisciplinar.

Resumindo, hardware é commodities.. O que pega, como pensando na década de 80, muito inteligentemente pelo Bill Gates, é o software.

Berg Varela
Veterano
# mar/13
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Artref
Com pouco tempo,apenas 1 ano de aprendizado,ia assisti uma banda ensaiar pro carnaval,o tecladista tocava muito e é um dos maiores ainda hoje em dia por aqui,faltando uma semana pro carnaval,o pai dele requisita a sua presença pois o mesmo tinha uma banda e pegou um carnaval de ultima hora,então aquele garotinho que tava assistindo o ensaio foi convidado a assumir os teclados,logo um JV-80 e um JV-90,aquilo pra mim parecia uma espaçonave,o tecladista me deu umas aula intensivas de 2 horas de como manejar os teclados e me lembro até a primeira musica que ensaiei quer era do Araketu Bom Demais com direito a viagem no começo e tudo com Synthstrings.

Esse foi meu batizado de fogo,me lembro que ia pra casa exausto com tanta informação pra processar na cabeça.Assim que chego do carnaval.entro em outra banda pra tocar numa casa que é muito conhecida por aqui Chico do Caranguejo,onde passei 1 ano tocando lá.

Graças a Deus eu primeiro conheci os synths,suas técnicas,pra depois conhecer arranjadores,e com muita humildade ficava na pontinha de palcos tentando pegar técnicas de tecladistas das outras bandas com seus JV-1000

e vc tem razão sim se tivesse sido ao contrario talvez a minha mão esquerda hoje estaria toda atrofiada,pois nos arranjadores só serve pra fazer acordes parados.

Só me interessei por arranjadores na época do Roland G-800 pra frente.onde comecei a me interessar por MPB,Bossa Novas e aquelas harmonias geniais que nenhuma banda por aqui tocava,mas nos barzinho tocavam,e aqueles compositores me fascinavam,como Geraldo Azevedo,Caetano,Flavio Venturini,Cassiano e etc...não dava pra não querer tocar aquilo.

Mas tem muita gente boa,por aqui,que toca nos dois lados também,eu vejo muito dessa deficiência no interior,pois vejo tecladista fazerem solos de forros dificílimos,mas com a mão esquerda,não sai nada.

isug80
Membro
# out/13
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Novo sample de piano vertical na Nord Piano Library, já testei e achei bem legal, segue o link ai pra que se interessar...
http://www.nordkeyboards.com/main.asp?tm=Sound%20Libraries&cllibr=Nord _Piano_Library&clplib=Upright_Piano

jrpianissimo
Veterano
# out/13
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isug80

Esse piano é excelente, aqui no fórum falta muito conteúdo sobre os Nords...a Nord Sample Library tem muita coisa mas não é tão simples escolher o que usar e o que adicionar de efeitos...

Conti_
Veterano
# out/13
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Olá pessoal,

Li no início do tópico que já foi perguntado sobre o manual em português do Nord Stage 2, porém o tópico acabou se desvirtuando um pouco. Após este tempo alguém possui o manual do Nord Stage 2 em português ?

Berg Varela
Veterano
# out/13
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Conti_
porém o tópico acabou se desvirtuando um pouco.

Ja pedi a algum moderador que desmenbre esse tópico,pois é um dos topicos mais desvirtuado que vi por aqui.

isug80
Membro
# dez/13
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Presentinho de natal da Clavia galera! Novo sample de Wurlitzer na Nord Piano Library... Segue o link ai...
http://www.nordkeyboards.com/main.asp?tm=Home

André Luiz Keys
Veterano
# jan/14
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Ressucistando o tópico...

Este final de semana me deparei com uma cena que me fez pensar.

Tem muita gente comprando Nord Stage, pelo visual, pela moda, não?

Fui tocar num lugar que prefiro não mencionar, o cara com um Stage 88HP e não sabia fazer um Layer de Piano com Pad...

Será que vale a pena investir tudo isso num equipamento pra usar 3 timbres (piano, rhodes, órgão) ?

Será que estamos vivendo uma realidade muito diferente da do dito tecladista!?

Abs

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