Yamaha P95 x Yamaha CP33 - Custo benefício

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Rekens9
Veterano
# out/11


Olá! Estou prestes em comprar um piano digital da Yamaha, pois pra mim, timbres de piano acústico tem que ser Yamaha. Pois bem, eis a questão, minhas atuais dúvidas são o P95 e o CP33. Estou pesando mais pelo lado do P95 pelo fato dele possuir alto falantes, que por sinal ficaram com uma excelente qualidade sonora e bem discretos, e também porque ele é mais leve e compacto que o CP33, além de ter uma estética de piano melhor que o CP33. Mas em se falando do quesito timbre de piano, ao ouvir algumas demos no youtube do CP33 o achei bem superior ao P95, percebi que o timbre do CP33 tem mais harmônicos que o P95. Tenho medo de comprar o P95 pois vou usar o teclado para apresentações em palco, e ainda não ouvi como fica seu timbre quando ligado em uma mesa de som, pois só possui saída para fones. Já sei que pode-se fazer um cabo em Y para solucionar essa deficiência, mas será que mesmo assim o som não vai sair distorcido? As saídas dos fones não já são pré-amplificadas? Quem aqui possui o P95 ou já teve a oportunidade de tocá-lo ligado em algum PA poste ai dizendo se há uma grande perda de qualidade de timbre. O problema do CP33 é que ele não tem alto falantes, o que vai me restringir a usá-lo em casa para estudos somente com fones ou ligá-lo ao meu microsystem. Tirando isso, compensa investir uns R$1.000 a mais no CP33? Qual seria o custo benefício?

Artref
Veterano
# out/11
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-Se você vai levar bastante pra palco, tem que ser o CP-33. O outro só na base da gambiarra, e não fica bom. As saídas do P95 já são pré amplificadas sim, e mesmo que funcione na gambia, ele não foi feito pra isso.

-O timbre de piano do CP é bem melhor.

-As teclas do CP (GH) são bem melhores que as do P95 (GHS)

-O fato do CP-33 não ter falantes você resolve ligando no seu microsystem e o som fica muito bom se ligar certinho em estéreo.

Na minha opinião vale a pena o investimento a mais sim, especialmente no caso de quem vai levar para o palco. Falante pra estudar em casa você resolve fácil, qualquer aparelhinho com qualidade já funciona.

Rekens9
Veterano
# out/11 · Editado por: Rekens9
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-O fato do CP-33 não ter falantes você resolve ligando no seu microsystem e o som fica muito bom se ligar certinho em estéreo.
Nesse caso Artref, me corrija se eu estiver errado: para fazer essa ligação em estéreo eu teria que comprar um adaptador e encaixa-lo na entrada de áudio do microsystem, assim ligaria os dois canais L e R do teclado nesse adaptador utilizando-me de dois cabos? Veja se seria esse adaptador: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-206192937-adaptador-p10-stereo- x-2-jack-p10-stereo-niquelado-_JM ou seria esse apenas com um cabo P10 tb estéreo: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-200963846-adaptador-plug-saida- p2-macho-estereo-entrada-p10-fmea-_JM

Realmente, mas mil conto a mais é muita coisa não? Não tive a oportunidade de testar o CP33 pessoalmente, mas ainda tenho dúvidas se ele realmente vale isso.
As saídas do P95 já são pré amplificadas sim, e mesmo que funcione na gambia, ele não foi feito pra isso.
Vc já teve a oportunidade de fazer essa gambiarra? E a possibilidade de microfona-lo, não seria uma boa idéia?

bravo57
Veterano
# out/11 · Editado por: bravo57
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Artref
Ponto para vc.

Rekens9

O Artref disse tudo. Vai de CP sem medo de ser feliz. As teclas GH (GHS no P95), o som, tudo no CP é mais adequado.

P95 = Teclado de estudo
CP-33 = Teclado de palco

Vc pode colocar o CP para estudo e te servirá mais que o P95, com exceção da amplificação interna. Já o P95 não será uma boa para palco, junto com uma banda ele tende a sumir.

Use fone de ouvido, microsystem, home theater, ou o que vc puder, mas o CP-33 é um piano pra durar muito tempo.

Vlw

Edit: Cara, fuja dessa história de microfonar teclado.

Artref
Veterano
# out/11 · Editado por: Artref
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Rekens9, seu microsystem não tem entrada RCA auxiliar atrás? Teria que ser essa. Aí você liga dois cabos p10 no CP-33, e na outra ponta dos dois cabos você coloca um adaptador P10->RCA em cada uma.

Ou o contrário: compra um cabo RCA duplo (acha em qualquer lojinha, custa uns R$5) e nas pontas que vao no CP-33 coloca dois adaptadores RCA->P10 (R$2 cada um)

Se seu aparelho não tem entrada auxiliar RCA, aí acho que vai ter que ser na entrada de microfone (se tiver), e já virou gambiarra de novo, hahah. Mas pra estudar em casa acho que não tem problema.

Em último caso você compra um desses aparelhinhos de 100 ou 200 contos com entrada estéreo, ou então caixinhas dessas melhores pra computador com entrada RCA, pô, só pra estudar em casa mesmo, não precisa volume. Tem umas baratas com boa qualidade.

Eu nunca fiz a gambiarra nesses pianos que não tem a saída, e mesmo que desse certo, eu teria minhas dúvidas, pois você está fazendo uma adaptação, tá tentando usar o instrumento de uma maneira para a qual ele não foi concebido.

É muito simples, cara: o P-95 é um piano pra você estudar em casa, ou para tocar acompanhando um cantor, ou no máximo um coralzinho. Ele foi feito pra isso, qualquer coisa que não seja desse estilo seria o mesmo que botar um carro esportivo na lama. Pode até dar certo adaptando isso ou aquilo, mas não é o recomendado.

E por fim, eu não acho que 1000 reais a mais seja muita coisa, considerando que o CP-33 é um piano profissional de palco, com um timbre melhor e com teclas bem melhores. Enquanto o outro é um piano de estudo em casa ou para apresentações pequenas que o povo insiste em levar para o palco fazendo adaptações.

Falando por mim, minhas principais preocupações num piano digital são o mecanismo e o timbre de piano, por isso eu não teria dúvidas e pegaria o CP-33.

Essa de ligar o P-95 com cabo Y aí eu nunca fiz. Tem gente aqui que fez, melhor o pessoal responder. Acho até que dá certo; não sei se teria problemas de impedância pela saída ser amplificada, não sei como ficaria o estéreo (você não pode perder canal), sei lá. Mas mesmo que funcione, ô soluçãozinha nada profissional, né. Não é mais fácil comprar logo o instrumento adequado? De quebra você ganha teclas bem melhores que vão ajudar na sua técnica e um timbre melhor.

Mas fica à seu critério, só estou expondo minha opinião.

EDIT: Ponto pro meu amigo aí de cima.
EDIT 2: Microfonar piano = Nada indicado, nada profissional, nada nada. rs. Vai ferrar o som do teclado pois aí o som que chega lá na mesa vai depender da captação do Microfone, e cada mic tem uma, e você não quer um negócio que tire ou ponha frequências no seu teclado, que é um instrumento que usa todas as frequências do espectro.

Imagina o desastre que vira: som do teclado vindo da saída de fone > caixa que não responde muito bem a todas as frequencias > microfone captando sinal conforme a curva característica dele e mexendo ainda mais na frequência > Mesa com técnico "manjador" > PA deficiente em algumas frequências ou colorido demais em outras...

O resultado do cenário acima, meu amigo, desculpe a expressão, mas é uma m****, rs

Rekens9
Veterano
# out/11
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Tem apenas uma entrada que se chama Audio In, não sei se é RCA. Mas quando eu tinha meu Kurzweil Sp88 ligava ele nesse microsystem, usava aquele adaptador que mostrei no post acima, mas o timbre dele não ficava bom, ai depois comprei um cubo da Roland para teclados e parece que eu tinha comprado um outro teclado.
Vou dar uma olhada no CP33 pessoalmente na Serenata aqui em BH ainda nesta semana, e tb vou aproveitar para conferir o Korg Sp170 que segue a mesma linha que o P95, mas o diferencial é que esse possui entradas específicas para ligá-lo a um sistema de som.

Mestre Duarte
Veterano
# out/11
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bravo57
Artref

O CP33 também tem 3 pedais?

Edson Caetano
Veterano
# out/11
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Mestre Duarte
Imagem traseira do CP33

Disponiveis apenas Duas conexões para pedais, uma sustain tradicional, outro para funções endereçaveis

Mestre Duarte
Veterano
# out/11 · Editado por: Mestre Duarte
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Edson Caetano

Ah! que legal. E quando eu precisar dos sustain, sostenuto e una corda?

Tem alguma "GAMBIARRA" que resolve esse problema?

fábio_soul
Veterano
# out/11
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Mestre Duarte

Para o CP não...

Gus79
Veterano
# out/11
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Mestre Duarte
Voce so precisa disso se for tocar musica erudita.

Acho que os cp nao foram feitos pra isso.

Rekens9
Veterano
# out/11
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Gus79

Concordo plenamente.

Amanahã vou até a Serenata testar o CP33 e postarei aqui minhas impressões.
Ninguém comentou a respeito do Korg Sp170, ele segue a mesma linha do P95 e ainda possui saídas de linha, além de ser um pouco mais barato, o que vcs acham?

jrguedes
Veterano
# out/11
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nao vou causar redundancia de informacao, pois jah falaram tudo.
mas uma coisa lhe digo

cara... cp33 sem duvidas.

Tenho um. Vc vai se adimirar como ele fala legal no PA e fica bem marcante junto com a banda.

Mestre Duarte
Veterano
# out/11
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Sostenuto até que passa, mas sustain e una corda são mecanismos que já não consigo dispensar. Sinto muito para o CP!

Rekens9
Veterano
# out/11
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Aproveitando o tópico, o fato do Korg Sp170 possuir uma saída de linha, apesar de que o timbre de piano do Yamaha P95 ser bem melhor, compensa mais para uma apresentação em palco do que o P95 conectado a um PA via saída de fone?

hbraga
Veterano
# out/11 · Editado por: hbraga
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Mestre Duarte

O CP 33 além do pedal de sustain, tem um pedal Aux que pode ser configurado como:

1) pedal de expressão;
2) pedal una corda (soft pedal);
3) pedal de sostenuto;

Mestre Duarte
Veterano
# out/11 · Editado por: Mestre Duarte
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hbraga

Ah! Bom!...Daí é outra história. Nesse caso vale muito a pena, porque tu vai ter um timbre bem melhor, sustain e o una corda, além do pedal de expressão, que é uma mão na roda.

Esses dias eu precisei tocar num XP30, só com o sustainzinho básico, pareceu-me que faltava domínio ou controle sobre o tímbre do piano.

Não é por nada, é que depois de acostumar com o som abafadinho, gordinho, macio e suave que o una corda proporciona nos pianíssimos, é difícil ficar sem.

Mestre Duarte
Veterano
# out/11 · Editado por: Mestre Duarte
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Rekens9
compensa mais para uma apresentação em palco do que o P95 conectado a um PA via saída de fone?

Cara, sinceramente, essa questão das saídas headphones é um problema que só existe nas cabecinhas de quem nunca usou o P95/85.
Eu tenho o meu há mais de um ano, toco numa banda gospel aqui em Nova Santa Rita-RS e nunca tive problemas nem com o ganho, nem com os cabos, pois usar cabo stéreo, pelo menos para mim, é algo básico do básico, mesmo para teclados com saídas de audio como é o caso do XP30 que eu também uso NO PALCO com dois cabos L/R.
Mas se o nome "headphone" causa tantos problemas assim, sugiro que colem um adesivo nas saídas dizendo: "OUTPUT"
ASHUASHUAHSU (brincadeirinha)

bravo57
Veterano
# out/11
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Mestre Duarte

Cara, é totalmente off, mas quanto vc pagou no XP-30. Tava inteirão?

Vlw

jrguedes
Veterano
# out/11
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Mestre Duarte

Não é por nada, é que depois de acostumar com o som abafadinho, gordinho, macio e suave que o una corda proporciona nos pianíssimos, é difícil ficar sem.

o cp33 possui variacao dos timbres e a variacao do piano 1 (principal) do cp33 tem justamente esse som macio suave e gordinho q vc falou, um som mais melodico, o mellow piano, sem a necessidade do pedal, se for o caso. Claro q o pedal ajudaria muito na dinamica da coisa.


Mas se o nome "headphone" causa tantos problemas assim, sugiro que colem um adesivo nas saídas dizendo: "OUTPUT"

so espero q o pessoal realmente tome cuidado em utilizar estereo com estereo e mono com mono.

sugiro ver uma pequena explicação em um topico aqui no forum:

http://forum.cifraclub.com.br/forum/8/271966/

tecladoprofusao
Veterano # Enviado: 14/out/11 22:42
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Alex guitar man
Olha... Posso te dizert que sim e não, ao mesmo tempo hehe...

O cabo estéreo tem aquelas três divisões: a ponta, o anel (o meio do plugue) e a base. A ponta é o esquedo, o anel o direito e a base o terra. Quando vc coloca um cabo mono numa saía estéreo (fones), a ponta e a base tem os contatos normais, mas o contato que iria no anel é "curto-circuitado" com o terra, matando o canal direito. O que sai pelo cabo é só o canal esquerdo. Então sim, há um curto-circuito.

E pq o "não"? Pq isso não queima a saída do teclado. Normalmente essa saída é preparada pra essa situação. Não é recomendado (força mais um canal que o outro, com o uso rotineiro pode dar alguma diferença), mas o uso eventual não danifica.


Mestre Duarte
Veterano
# out/11
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bravo57

Infelizmente, ou "felizmente", sei lá, essa belezinha é do guitarrista da minha banda. Ele tem me emprestado para tocar nos cultos das terças-feiras. Cara, é muita máquina, tu não tem noção (aliás, tu deve saber melhor do que eu). Eu não tenho certeza, mas acho que já vem com 6 (seis) placas de expansão: techno, sinfonic, sinth, piano, pad, brass.

Não te garanto que ele queira vender, mas se tu me mandares o teu e-mail eu te envio o telefone dele.

Porém, eu vou lamentar muito! hehehe

Artref
Veterano
# out/11
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XP-30, o teclado com o qual eu mais fiquei: 10 anos. o.O

Mestre Duarte
Veterano
# out/11 · Editado por: Mestre Duarte
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O estranho é que os melhores timbres de piano dele, na minha opinião (os que eu mais gostei de usar), são os que vem com a legenda do JV.

Rekens9
Veterano
# out/11
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Mestre Duarte
Caro amigo, ontem testei o Yamaha P95 ligado a um PA na loja da Serenata em BH, e vou te dizer, mudei drasticamente minha opinião, ficou doido demais, até melhor do que a própria amplificação dele. Não sei se era por causa do PA da loja e da mesa, tinha caixas espalhadas por todo o lado da loja, quando o tecladista da loja ligou ele no sistema e me pediu para tocar, fui logo de cara sentir a nota mais grave do piano, oitavada, foi um som tão alto que tremeu todos os pratos das baterias que tinham na loja, tive a sensação de estar ouvindo um piano de cauda em uma orquestra, que experiência maravilhosa! A nota ficou viajando pelo ambiente por cerca de uns 40 segundos, show de bola! O vendedor me explicou que a saída de headphone do P95 é P10, ao contrário dos seus antecessores que eram P2, mas ambas em estéreo. Acontece que nos modelos antigos com saída P2 era necessário usar um adaptador P2 para P10 para se conectar com o PA, aí é que tava o problema, pois esse adaptador causava interferência no sinal vindo do teclado. Com o P95, esse problema já não existe mais, mas é necessário a utilização do DirectBox para melhorar a qualidade do sinal, até mesmo para fazer a conversão P10 para XLR. Testamos com e sem o directbox e digo que a diferença é drástica, parece outro instrumento. Testei outros teclados por lá, mas decide-me pelo P95 pelo seu custo benefício, aliás R$1900,00 tá de bom tamanho. O CP 33 saiu de linha, seu substituo é o CP50, que custa R$6000,00. Testei tb o Roland FP4F me agradou muito, mas o que mais me agradou no quesito piano foi o Roland Rd300nx, esse é uma maravilha.

J.Dionatan
Veterano
# out/11
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mas decide-me pelo P95 pelo seu custo benefício

Bem vindo ao clube, ótima escolha.

Darlan Felix
Veterano
# out/11
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Rekens9

Bem vindo ao clube!!! Acabei de rescusar uma proposta no meu P95. Costumava usar ele na igreja e nunca deu problema! :D

Rekens9
Veterano
# out/11
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Pois é. Mas infelizmente só vou poder comprá-lo na terça-feira. Até lá vou ter que aguardar! Mas como o gerente da loja me disse, pianos digitais são Roland e Yamaha, o resto são apenas teclados mascarados de piano, hahahhaha. Me desculpem os Kurzweilanos e os Korganos e também afins.

korgman
Veterano
# out/11 · Editado por: korgman
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Caro amigo Rekens9,

MECANISMO

Se me permite colaborar com este tópico extremamente relevante, expondo minha opinião pessoal a respeito, acho que se o assunto é piano digital a primeira coisa que deve observar nestes produtos são os mecanismos e acredite este item é o mais importante do pacote.

Fui pianista dos 4 até os 18 anos de idade, e confesso.. ter a oportunidade que tive de estudar em um piano acustico usando a ação do piano real me ajudou muito a desenvolver minha tecnica pianistica que usufruo até hoje, inclusive quando me utilizo de teclados com teclas leve, onde uso um tipo diferente de tecnica para tocar os de plastico para conseguir a mesma dinamica como se usasse teclas pesadas.. mas isto é coisa do passado, pois tomei coragem e resolvi recuperar minha antiga tecnica e para isso utilizo agora de um Korg Kronos 73 teclas com ação dinamica RH3.

Aprendi que teclas de ação de martelo confortáveis leves ou de peso semelhante por toda a extensão do teclado não evoluem a técnica pianística de ninguém.

Vejo o Jordan Rudess, que é pianista de fato e claro um musico excelente, vejo o Jordan tocando no seu ultimo trabalho no Dream T com seus speeds e também seus pianisticos usando as teclas pesadas de seu Kronos 73 de mecanismo RH3. O cara tem um tecnica invejável para fazer isso, é como se um velocista de 100 metros rasos, corresse os 1500 metros com a mesma velocidade., isto sim é tocar com tecnica.. assustador.. coisas do Jordan claro..

Afinal tocar as coisas do Jordan em teclas leves não é o fim do mundo.. tem uma penca de videos no youtube com gente tocando.. Isso devido a falta de peso dos teclados de plastico, basta treinar muito semanas talvez, e um musico dedicado consegue..

Mas... fazer aquelas coisas em teclas pesadas.. com aquela dinâmica linear que o Jordan ou os pianistas classicos de carreira possuem.. seriam necessários anos e anos de dedicação.. e eu estou correndo atras disso a partir de agora e sei que o caminho será duro.. mas sei que será uma evolução crescente assim quando eu era jovem e só estudava piano.

Digo isso porque no piano acústico as teclas da esquerda são mais pesadas que as teclas da direita, e com este diferencial de peso gradual no piano de verdade, pois os martelos que tocam as cordas mais graves são maiores que os martelos que tocam as cordas mais agudas e seu mecanismo é bem complexo para propiciar o rebote preciso conforme o vídeo abaixo mostra:



Todo pianista necessita dominar a tecnica de execução de maneira que consiga uma sonoridade linear do pianissimo ao fortissimo levando se em consideração o diferencial de peso gradual do mecanismo do piano acústico de verdade, o diferencial de força aplicado para cada região é bem diferente e esta busca pela dinamica perfeita também chamada de Touchée consome anos de estudo.. Mas apenas se o pianista se utilizar de um mecanismo com este diferencial dinamico.. e aí está a chave da questão

Hoje a tecnologia já nos propicia mecanismos bem precisos e próximos a dinâmica do nosso querido piano acústico de verdade, colaborando com esta busca da dinamica perfeita, onde quando mais pesos variados no mecanismo possuir, mais preciso e dinamico ele o será.

Para colaborar com esta questão tão importante mostro abaixo dois vídeos .

Neste primeiro é monstrado com minucias o funcionamento todos os mecanismos fabricados atualmente, exibidos devidamente abertos, este primeiro é muito interessante e nele você poderá avaliar o toque e do rebote em relação a precisão dos contrapesos que cada mecanismo de cada fabricante possui..




Este segundo vídeo eu mostro um raio X completo do mecanismo RH3 da Korg que na minha opinião é o mecanismo compacto, preciso e pesado no limite certo do mercado..



Informo que os mecanismos acima citados compõe apenas pianos digitais e workstations top de linha. Mas é sempre interessante conhecer os mecanismos top de linha para termos uma base de como serão fabricados os mecanismos dos produtos similares de custo benefício. Produtos cujos mecanismos possuem um design e projeto com custo beneficio competitivo com o preço do produto.

SOM

Após avaliar o mecanismos conhecendoa evolução nesta relevante ferramenta, avalie finalmente o som, afinal um piano digital, necessita ter na realidade um som de piano de verdade, com a reprodução dos harmonicos e espacialidade.

Não adianta o som só ser estéreo, o som tem que se projetar a medida que você utilizar diferentes regiões do teclado, afinal quando se toca em um piano de verdade, o som não vem apenas dos limitados L&R dos falantes convencionais.. no piano de verdade ele vem de dentro do instrumento, frontalmente, e debaixo , por entre as teclas, um som que viaja carregado de harmonicos, com um volume especifico para fortissimos e pianissimos.

Uma dica, teste um piano digital da seguinte maneira.. experimente tocar o instrumento descendo em ou mesmo tocando fazendo uma evolução lenta dos agudos em direção aos graves, faça isso aproximando sua cabeça bem proxima do do central do piano C4.

Verifique ao passar pela região central se o som se projeta frontalmente do instrumento e por debaixo dele nesta região. ou por entre as teclas. Isto é o que eu chamo de espacialidade.. A "ACUSTICA" produzida pelo instrumento afinal pianos acusticos não possuem saídas p2 ou P10 ou XLR pois..são acústicos!

Afinal independente do conector, plugar um piano digital em um sistema de som vai depender da qualidade da mesa de som, do Slew Rate "velocidade de envio do sinal eletrico" da potencia, da qualidade o equalizador master estéreo e finalmente a qualidade dos transdutores "caixas acustricas" que forem utilizadas.

E para um bom equipamento qualquer tipo de saída de linha é irrelevante.. afinal o som enviado para o PA será o som da placa de saída do instrumento, e não o som da acustica gerada pelos seus falantes originais, em conjunto com a vibração e acustica do gabinete do instrumento.

Podem até me chamar de pouco por aqui pelo que vou dizer.

Mas.. se eu me utilizasse de apenas um piano digital em uma igreja eu colocaria dois microfones a condençador um em cada um dos falantes do instrumento, abertos em estéreo com o Pan em 15 para a 3HS na mesa de som. Assim captaria a simulação acustica dos falantes, e também os harmonicos e o vazamento sonoro propiciado pelo gabinete, e claro escutaria ao mesmo tempo o som dos falantes do instrumento somados com o som captado do PA, com certeza seria algo celestial..

Pode parecer ridúculo um pensamento desses, mas lembrando os guitarristas, estes musicos microfonam seus amplificadores, justamente para que o som original do amplificador que o musico escolheu para mostrar suas musicalidade sua timbragem seja enviado para que a sonoridade do falante seja replicada o mais fiel possível para o PA, pois se enviar o som da guitarra usando a saida de linha do amplificador o som no PA irá soar diferente, mascarando os harmônicos e acustica produzidos amplificador e compartimento do amplificador.

Digo isso apenas para o caso dos pianos digitais, ou orgãos com caixas leslie, pois toda a acustica do instrumento foi projetada e caculada para ser fielmente enviada pelos falantes em um piano digital de qualidade

Por isso é que a acústica natural propiciada pelos seus falantes embutidos e claro o desenho do corpo do instrumento projetado para gerar corpo, brilho, médios espacialidade e ambiencia é que deve ser relevado em primeiro plano, levando se em consideração que o produto tenha um som de qualidade , e quase todos os simililares deste segmento possuem boa qualidade. Por isso pondero para que teste TODOS os produtos, e irá se surpreender com a variação acústica de um para o outro.

Por isso a necessidade de testar todos os produtos similares antes de adquirir o piano digital desejado, testar é muito importante, afinal que vai utilizá-lo vai ser você e o instrumento deve no geral satisfazer todas as suas necessidades, mecanicas e sonoras.

Korg SP-170S

Se me permite, reporto que neste segmento de pianos digitais com custo benefício competitivo, a Korg desenvolveu um instrumento excelente, o piano digital Korg SP-170o piano Digital Korg SP-170

Um piano destinado a estudantes de piano, onde 80% de sua memória foi destinada apenas para dois sons de piano de ultima geração um piano de concerto alemão e outro Japonês, afinal o que interessa em um piano digital é justamente isso um som de piano real, denso e brilhante.

M
Informo em tempo que o mecanismo do SP170 é o novíssimo NH3 e possui custo benefício compatível com produtos deste nivel, entretanto ele curiosamente vem com a ação de martelo e a dinâmica de peso gradual só encontrada nos top de linha, afinal o piano digital pode ser mais barato, mas o mecanismo e a qualidade sonora tem que ser compatível com a necessidade daqueles que estudam piano classico ou mesmo se utilizam do produto para eventos ao vivo, pois a Korg só produz instrumentos profissionais, por isso demorou tanto tempo para introduzir no mercado este piano Digital de custo benefício competitivo.

Reitero que o Piano Korg SP170 vem com fonte original de fábrica, o que o torna mais competitivo entre seus similares no mercado, também vem com 1 ano de garantia, manual em português e pedal de sustain e suporte para partituras.

O Korg SP170S é bastante Leve, pesa apenas 13 Kgs, e devido a isso pode ser utilizado em qualquer suporte para teclado convencional.

o SP170S tem como item opcional, o suporte de madeira que ao ser instalado compõe a decoração de qualquer ambiente, com seu design classico e de muito bom gosto, e para usar o SP170 em locações externas, basta soltar suas borboletas na parte inferior para que o piano possa ser rapidamente destacado deste suporte opcional,



O SP170S pode ser adquirido em duas cores Branco ou Preto..


SP170 e SP170S - Tutorial de operação



Montando a estante/ Timbres



Espero ter colaborado com este excelente tópico, e caso queira tirar alguma dúvida adicional entre em contato comigo através do e-mail korg@pridemusic.com.br, será um prazer dirimir todas as suas dúvidas.
.

Valeu Galera,

Áureo Galli - Suporte Korg
www.youtube.com/korgmann

_BLACKMORE_
Veterano
# out/11
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korgman

nesse seu post, eu gostei da sua apresentação do 170, particularmente eu não gosto desse piano, mas depois de sua detalhada apresentação deste instrumento me fez dar uma atenção. Foi meio que um ensinamento de uso das funções com leitura de manual de instruções ... mas que me deu outros olhos para esse equipamento.
Parabéns!

Mestre Duarte
Veterano
# out/11
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Korgman, tu é o cara.

Tenho colocado você em minhas orações para que o Senhor Jesus continue te abençoando e fazendo de você um verdadeiro sucesso.

Como dizemos aqui no Rio Grande do Sul: Tu é um baita profissional, tche!!!

Abração do tamanho da Korg e da Yamaha juntas!

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