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Jefferson_JPD Veterano |
# jul/11
Oi pessoal, ando meio afastado por uns tempo ai: faculdade em outra cidade, eventos, etc...
Mas vou direto ao ponto: Quando eu aprendia teclado, o meu professor falou em algo de "dividir a mente/cerébro". Traduzindo: tocar a mão esquerda do teclado independente do tempo exercido na mão direita. Só que eu não encontrei exercícios pra treinar....
Este é um dos problemas que tenho ao querer tocar piano , e sei q é de uma boa parte dos tecladist
Ajudem a gente q tem esse problema por favor galera . Um forte abraço pra todos e que Deus vos abençoe!
Quem sabe se um de nós que temos esse probleminha não vira um "Vinheteiro" : www.youtube.com/watch?v=TYr2YJpcudU ou www.youtube.com/watch?v=Xh7jbn0itRE (esse kra na minha opinião é o melhor tecladista/pianista atualmente no Brasil!
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Artref Veterano |
# jul/11
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Independência de mãos é treino...invenções de Bach podem ajudar.
E sobre o vinheteiro, ele é ótimo, mas melhor do Brasil? Ae você forçou...
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Gus79 Veterano |
# jul/11 · Editado por: Gus79
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Jefferson_JPD
(esse kra na minha opinião é o melhor tecladista/pianista atualmente no Brasil!
Tá maluco.
E o cara, na música dos Piratas do Caribe, não faz nada de mais.
A mão esquerda tá sendo usada só para fazer o baixo oitavado!!! :p
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Gus79 Veterano |
# jul/11
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Jefferson_JPD
Traduzindo: tocar a mão esquerda do teclado independente do tempo exercido na mão direita.
Tá falando de independência entre as mãos?
Porque pelo que eu entendi na sua pergunta é tocar com tempos diferentes, com compassos diferentes.
Cara, tocar com tempos diferentes deve ser uma loucura. Loucura tão grande que nem imagino para que alguém deve querer fazer isso.
Agora, ter independência entre esquerda e direita é questão de treino. Como o Artref indicou, as "Invenções" de Bach ajudam. No fundo, todos os métodos de piano em algum momento ajudam com isso.
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J.Dionatan Veterano |
# jul/11
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Tem alguns estudo de blues muito bons para isso, a mão esquerda fica segurando no velho estilo shuffle enquanto a direita tem várias variações bacanas que trabalham independência das mãos.
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Ismah Veterano |
# jul/11
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cara te aconselho a começar com músicas fáceis para piano onde o baixo se dá com as notas do acorde, My heart will to go on e Ballade pour adellaine
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Ismah Veterano |
# jul/11
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sobre esse cara ser o melhor músico do brasil não concordo, mas ele tem um talento mto bom pra música, principalmente arranjos
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Gus79 Veterano |
# jul/11
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Ismah
Vocês estão todos loucos...
Não vou nem falar da música clássica, que seria covardia.
Mas quem já ouviu Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal e Tom Zé, só para falar de três caras mais conhecidos, ri quando ouve que esse "vinheteiro" é um grande músico.
Cara, agora levando na sacanagem: arranjador por arranjador, fico com o Caçulinha!!! ;DDD
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dgsoul Veterano |
# jul/11
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O vinheteiro é um excelente "vinheteiro", me lembra muito aqueles pianistas de programas sensacionalistas tipo "Ratinho";"O melhor do Brasil";"Pânico", etc. Mas pra levar música a sério, sério mesmo num sei...domina bem o Piano, mas músico profissa mesmo, ai já é Rafael Vernet, Ranieri Oliveira no mínino, Agora um cara que eu também admiro muito é o Eldar (endoser da KORG) putz o muleke toca D+!!!! Quem já viu alguns vídeos dele sabe do que eu tô falando!!!
Dá uma olhada nesse daqui:
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Matheus Constantino Veterano |
# jul/11
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Gus79 Muitos organistas tocam com tempos diferentes em cada voz.
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Gus79 Veterano |
# jul/11
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Matheus Constantino
Não duvido, não. Tem fera para tudo.
Não duvido que toquem com tempos diferentes. Mas deve ser bizarro.
Imagina a mão esquerda tocando a 100 bpm e a direita a mesma música a 140 bpm.
Deve ficar bem desencontrado.
Se o que você está falando é tocar em compassos diferentes, também não duvido, mas também é bem bizarro.
Imagina a mão esquerda tocando 7/4 e a direita 4/4.
Deve ficar bem estranho.
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R Palma Veterano |
# jul/11 · Editado por: R Palma
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Uma vez conheci um maestro que conseguia conversar comigo e ao mesmo tempo fazer uma métrica de compasso na mão esquerda e outra na direita (tipo 3/4 em uma e 4/4 na outra). Só não casei com ele porque na época eu era menor de idade........huahuahuahua
Abs!
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Darlan Felix Veterano |
# jul/11
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Gus79
Sim, isso existe!
Se não me engano, a Op. 66 de Chopin, Fantasie, é totalmente diferente os bpm ...
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Artref Veterano |
# jul/11
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Pessoal, isso não é nada absurdo, é chamado de polirritmia e várias músicas exploram o recurso. Na faculdade a gente estuda muito isso, até 3 ou 4 coisas diferentes: mão fazendo uma coisa, pé fazendo outra, regência em outro e ainda cantando outra.
A Fantasie Impromptu do Chopin que postaram tem poliritmia: em cada compasso você tem 16 semicolcheias na mão direita, e na mão esquerda você toca 12 notas. Vira 8 notas na direita contra 6 da esquerda, bem difícil sincronizar mas é bem legal.
Um exercício para quem gosta e quer treinar isso é começar com 2 contra 3: bata um compasso de 2 tempos na perna com a mão esquerda, e com a mão direita você bate 3 (palma, estalar de dedos, etc). Tente sincronizar ao mesmo tempo que deixa independente, e tome cuidado pra não virar um sambinha, não mão direita é 3, é tercina, e não semi colcheias deslocadas.
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Matheus Constantino Veterano |
# jul/11
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Gus79 Eu me refiro por exemplo no caso do órgão: o soprano tem uma nota de 3 tempos, o contralto uma de 1, o tenor uma de meio tempo e o baixo uma nota de 1 tempo e meio. A pedaleira uma nota de 4 tempos, entendeu? Na minha igreja, tem um hino que um compasso é 2/4 e o outro é 3/4, uma coisa assim.
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gustavocp Veterano |
# jul/11
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Quem a gente acha que a gente é pra dizer quem é o melhor pianista do Brazil?
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JEFF_SAN Veterano |
# jul/11
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Me interesso por esse asunto tb. É minha maior dificuldade, a independência das mãos. Quais peças seriam indicadas pra trabalhar isso, e quais exercícios mais?
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Artref Veterano |
# jul/11 · Editado por: Artref
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Eu me refiro por exemplo no caso do órgão: o soprano tem uma nota de 3 tempos, o contralto uma de 1, o tenor uma de meio tempo e o baixo uma nota de 1 tempo e meio. A pedaleira uma nota de 4 tempos, entendeu? Na minha igreja, tem um hino que um compasso é 2/4 e o outro é 3/4, uma coisa assim.
Ah, tá. O primeiro caso não é polirritmia, é mais simples, quem usa bastante é Bach em sinfonias ou peças para 3 ou 4 vozes. O segundo é uma mudança de compasso.
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Gus79 Veterano |
# jul/11
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Matheus Constantino
Isso eu entendo e até sei como se faz. Mas o que eu achei que você tava falando é beeeem mais complicado! ;)
Artref
Caramba, é essa a diferença entre quem tá na música por hobby e quem fez faculdade. Existem coisas na música que a gente não imagina.
Eu comecei no piano aos onze anos, mas não levei muito a sério, parei de tocar no final da adolescência, e só voltei alguns anos depois. Claro que perdi muito da pouca técnica que eu havia começado a ter. Bate uma pontinha de arrependimento de não ter levado a música mais a sério... e de não ter feito faculdade de música! :/
Mas a vida é isso mesmo. ;)
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