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Mensagem |
Artref
Veterano |
# mar/08
Olá, pessoal!
Estou pensando em prestar "Música popular - Teclados" na Unicamp. Pelo visto, terei que tocar piano na prova de aptidão, e terei que ler de primeira vista.
Toco há muito tempo, mas minha leitura não é muito treinada, embora eu tenha aprendido quando era criança. Comecei a dar uma estudada e no momento consigo tocar numa boa partituras como as encontradas no livro 2 do "Leila Fletcher". Mas tenho o ano todo para estudar...
Minha questão é: qual o nível das partituras que eles usam pro candidato ler de primeira vista? Será que tenho chances de entrar se estudar bastante nesse ano?
Um abraço!
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fernando tecladista
Veterano |
# mar/08
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pelo que andei vendo algum tempo, mesmo que seja música popular, teclado/piano tem influencia de estudo erudito, então espera-se que a sua leitura seja compativel com o que você toca
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CheshireCat
Veterano |
# mar/08
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Artref
Minha questão é: qual o nível das partituras que eles usam pro candidato ler de primeira vista?
tava querendo saber isso também =)
queria prestar piano erudito na unicamp... estudo faz quase 2 anos... meu professor disse que preciso de mais uns 10 anos =( como eu queria ter começado a estudar quando era criança...
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fernando tecladista
Veterano |
# mar/08
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CheshireCat
queria prestar piano erudito na unicamp
é interessante fazer conservatório primeiro ou ter um professor que te deixe o mesmo nivel de um que sai de conservatório
conservatório é como se fosse "ensino médio" e depois você passa pro "ensino superior"
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Artref
Veterano |
# mar/08
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O lógico é que a prova de piano erudito seja BEM mais difícil que a de música popular, não concordam? Pois o cara que presta piano erudito quer ser concertista. Então ele tem mesmo é que arrasar no instrumento.
Mas a proposta do curso de Música popular, segundo a Unicamp, é ser "Multifuncional". Então, na minha cabeça, o 'público-alvo' é aquele músico que quer fazer um pouco de tudo - produção, arranjo, harmonia, enfim - e que toca um instrumento. Mas ele não tem que tocar e ler tão bem quanto um concertista, penso eu...
Sei lá, só espero que seja um teste que privilegie o talento, e não o treino de leitura. Pois já vi muita gente que lê partituras de piano como se lesse um gibi, e no entanto não sabe nem o que é polifonia. Ou então não tem um pingo de ouvido.
Fico com medo, principalmente agora que li que a prova de instrumento é eliminatória. Ou seja: foi mal, não soube ler de primeira vista, não faz as outras provas.
Ahh, tô com medo, hahahaha
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fernando tecladista
Veterano |
# mar/08 · Editado por: fernando tecladista
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Artref
ouvi uma vez de um que prestou que eles colocaram na prova de música popular uma partitura pra leitura em primeira vista, só que esta estava cifrada (pro cara criar em cima) mas a melodia escrita em clave de "fá"
pelo pessoal que cursou e eu conheci, todos tinham leitura boa, não tocavam como concertista, mas tinham leitura "fluente"
tem que saber o que toca e como escreve, se o cara toca um dó diminuto e na pauta ele escreve
do-mib-solb-la no lugar de Sibb vai levar bomba na certa
o 'público-alvo' é aquele músico que quer fazer um pouco de tudo
não é o que quer fazer e sim o que quer aprimorar
aqui tem algo falando sobre a prova do ano passado, o arquivo é uma mistura de todos os cursos, mas tem lá a parte de música popular
http://www.convest.unicamp.br/vest_anteriores/2008/download/comentadas /musica.pdf
e tem algumas coisas cabiludas:
-lá tem prova de aptidão "percepção musical" o cara vai tocar um trecho e vai ter que por na pauta
-na prova teorica tem transposição vai ter que escrever a música em outro tom
tem que ouvir uma música e achar os erros na partitura
-tem prova oral, tem que ler uma partitura e cantar o que está escrito
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como a prova é com teste de aptidão eles vão separar os melhores, ler partitura pra eles é o basico, qualquer coisa a mais que você saiba pode ser o diferencial, creio que só não levam em conta se o cara for um genio: foi otimo de improviso, tem um super ouvido, otimo em interpretação ... mas de partitura é fraco, vai entrar lá só pra lapidar, mas se for mediano como a maioria dos mortais e capenga na leitura duvido que passe
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tempos atras eu estava vendo pra fazer, mas teria que parar de trabalhar pra cursar durante o dia
só que tendo aula o dia todo, revendo as matérias em casa a noite e pegando uns troco tocando no fim de semana não há quem sobreviva financeiramente a isso sem "paitrocinio"
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CheshireCat
Veterano |
# mar/08 · Editado por: CheshireCat
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fernando tecladista
é interessante fazer conservatório primeiro ou ter um professor que te deixe o mesmo nivel de um que sai de conservatório
minha escola de música não é exatamente um conservatória, mas a qualidade é bem boa... e meu professor também é bom, ele é formado pela unicamp então sabe como é o vestibular... o meu maior problema mesmo é ter começado a estudar tarde =\
Artref
O lógico é que a prova de piano erudito seja BEM mais difícil que a de música popular, não concordam?
sim, a prova teórica de música-instrumentos(o erudito) e música popular também é diferente... na de música popular cai mais cifras e coisas do tipo...
e também você pode escolher o que tocar... não vou afirmar que seja mais difícil, mas é diferente... eu tô aqui opinando de intrometida mesmo hehe =P
Fico com medo, principalmente agora que li que a prova de instrumento é eliminatória.
antes não era, isso eles mudaram este ano...
deve dar um nervosismo danado saber que é eliminatório =\
fernando tecladista
-lá tem prova de aptidão "percepção musical" o cara vai tocar um trecho e vai ter que por na pauta
-tem prova oral, tem que ler uma partitura e cantar o que está escrito
isso sim é foda, principalmente porque meu ouvido é horrível...
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Artref
Veterano |
# mar/08
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De todos os testes, os de percepção são os que menos me aterrorizam. Graças a Deus tenho um ouvido bacana e não vejo problema algum nesses testes.
Meu medo é do cara colocar uma partitura pra eu sair tocando e na hora não sair nada...pois nesse caso não adianta p**** nenhum ter um ouvido legal, pois já sou eliminado e nem faço as outras provas.
Outra dúvida que me ocorreu: será que posso tocar um arranjo próprio de uma música? Se posso, tenho que levar a partitura?
Sei lá, vamos supor que queira tocar um arranjo meu, adaptado para o piano, de uma música dos Beatles (sei lá, viajei)...posso? Tenho que fazer a partitura para os examinadores acompanharem?
Ahhh, preciso achar um cara lá na Unicamp que é da banca, estou com muitas dúvidas...rs
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CheshireCat
Veterano |
# mar/08
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Artref
Outra dúvida que me ocorreu: será que posso tocar um arranjo próprio de uma música? Se posso, tenho que levar a partitura?
Sei lá, vamos supor que queira tocar um arranjo meu, adaptado para o piano, de uma música dos Beatles (sei lá, viajei)...posso? Tenho que fazer a partitura para os examinadores acompanharem?
ah, no manual diz que a escolha da música é livre, então acho que pode sim...
mas na dúvida leva a partitura ué, você não tem nada a perder mesmo... ou então prepara uma música reserva... ou encontre alguém da banca hehe =)
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Ken Himura
Veterano |
# mar/08
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Sei lá, só espero que seja um teste que privilegie o talento, e não o treino de leitura. Pois já vi muita gente que lê partituras de piano como se lesse um gibi, e no entanto não sabe nem o que é polifonia. Ou então não tem um pingo de ouvido.
A parte que mais desequilibra na prova é percepção. Ler e ouvir é fundamental, o instrumento é mais secundário aqui - o que não faz a prova de instrumento ser mais fácil. Eles avaliam sua musicalidade; "talento" é algo que não tem bem uma definição, não conta muito.
Você deve, sobretudo, entender o que significam estas provas. Eles querem que você toque com a cabeça, não com as mãos - é isso que diferencia um bom músico de um macaco treinado.
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Faop
Veterano |
# mar/08
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Cara, se você quer ler bem mesmo, tem que começa numa peça básica com muitos acorde (na minha opinião o que pega mesmo são os acordes), como Let it Be dos Beatles por exemplo, pega umas partituras feitas para acompanhamento total, uma base no piano geralmente tem mais acordes que voz.
Depois disso apela pro clássico, pega algumas peças de Mozart, que ele altera muitas coisas num compasso único, como tom, tempo das notas e talz.
Têm tambem aquelas notas que transpõe a partitura, decora algumas notas que podem servir de ponto de referência. Por exemplo, o lá5, que é a primeira nota que usa das linhas auxiliares (num lembro se o nome é esse mesmo) da clave de sol, à partir dele você pode toma ponto de referência até +/- o ré6, ai à partir dai vai pegando vários pontos para decorar mesmo todas as notas.
E aonde tiver mais dificuldade é onde tem que força mais, teve época que eu ficava na clave da fá o dia inteiro, até que eu peguei todas as notas, desde as 5 linhas principais até as auxiliares (já que eu so loco pra toca no grave).
Espero ter ajudado
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Ken Himura
Veterano |
# mar/08
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Eu ainda acho que o melhor método pra ter fluência em leitura é ler, sobretudo, os módulos iniciais do Mikrokosmos (o I e o II).
Mas cada professor tem seu método.
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