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Fernando de almeida Veterano |
# jun/16 · Editado por: Fernando de almeida
Fala galera, eu estava assistindo o vídeo abaixo onde o Kiko Loureiro mostra seu sistema de efeitos (no Megadeath) completo ...
Tem um lance de programação MIDI onde ele só se preocupa em tocar ... Os efeito se acionam e desacionam sozinhos ...
Pra mim, só o lance de ter um foot MIDI para comandar os efeitos do tipo do Sistema Bob Bradshaw (onde é tudo no MIDI, porém quem toca é quem aciona/desaciona os efeitos) já é algo fora da minha realidade ... esse que se auto aciona/desaciona então ...
Alguém aqui manja disso?? O que é usado para isso?? Conhecem algum curso??
Vejam:
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Ismah Veterano |
# jun/16
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Foi mal Fernando...
http://forum.cifraclub.com.br/forum/16/326765/
Alguém aqui manja disso?? O que é usado para isso?? Conhecem algum curso?
Não existe bem curso para o que tu quer, sei que existem livros sobre MIDI. Lá na gringa tem leis severas, sobre o que pode ser controlado por protocolos - DMX principalmente. Tecladistas mais antigos que gostam disso rsrs
Tava com esse link aberto mais cedo... http://www.musitec.com.br/loja/produto.asp?cod=1044
E aqui fala da diferença do DMX pro MIDI https://www.controlbooth.com/threads/dmx-midi.7994/
Mas ali é bem simples pelo que parece. É uma layer MIDI (acho que no Ableton LE) com pontos marcados, como se fosse uma música. Esses pontos são enviados por alguma saída MIDI, USB, FIREWIRE, ou talvez até por rede (wireless). Então são recebidos pela máquina que executa os comandos...
Funciona e fica bom, e dá abertura para uso de trilha/VS/playback... mas é preciso que todos da banda estejam no metrônomo ou no começo pra quem puxar a música e depois sai, e o batera sempre. Se tiver mais de uma coisa acionando outras (tipo a GrandMA, e automações na mix, que o Megadeth deve usar), é preciso de um wordlclock (caro pra porra, coisa de milhares de dólares).
Se tua ideia é automar a sua banda, funciona, ajudei um amigo a fazer isso com teleprompt. Um note porrada, e um ou mais shows montados, playlist fixa e fim.
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Ismah Veterano |
# jun/16
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Quem usa muito isso é a a TSO
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demian e eduardo Membro Novato |
# jun/16
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alguem poderia colocar o link do video por favor, obrigado =D
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Iversonfr Veterano |
# jun/16
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Fernando de almeida (onde é tudo no MIDI, porém quem toca é quem aciona/desaciona os efeitos) já é algo fora da minha realidade ... esse que se auto aciona/desaciona então ...
Marcando pra acompanhar se alguém explica mastigadinho porque a minha realidade é igual essa sua aí kkkk
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Calime Veterano |
# jun/16
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Vamos lá, achei interessante tbm, mas não saco nada, rs....marcando pra acompanhar e aprender.
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Ismah Veterano |
# jun/16 · Editado por: Ismah
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demian e eduardo Tá na mão!
Do Kiko
https://youtu.be/VDaEy1G-tag
Que eu citei mais tarde, da TSO - Trans Siberian Orchestra
https://youtu.be/5Sqxc7CwzyM
Iversonfr Calime
Não tem muito como deixar mastigadinho. Cada um dá o nome que quer para os bois, isto é, os canais serão outros para cada aparelho executar tarefas semelhantes.
Estou aguardando a Line6 mandar resposta sobre se é possível isso com a HD500.
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Lelo Mig Membro
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# jun/16 · Editado por: Lelo Mig
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Caras, é outro nível de apresentação, é coisa de "guitarrista contratado" que sobe no palco para cumprir sua função burocrática no piloto automático. Se bobear o Dave Mustaine não dá nem boa noite pro cara.
O Kiko nem sabe que efeito usa em que música, ele faz mais perguntas durante o vídeo do que afirmações. Tá boiando tanto quanto qualquer um de nós assistindo ao vídeo....kkkk
Resumindo, ele apenas entra no palco e toca. Quem sabe, decide e controla os efeitos é o Zé Ruela aí do vídeo.
"Gozou paga no caixa!"
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demian e eduardo Membro Novato |
# jun/16
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obrigado Ismah
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Adler3x3 Veterano |
# jun/16 · Editado por: Adler3x3
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Bem tudo isto para nós simples mortais é fabuloso, é impenetrável. Contam com especialistas na área, é outro nível. E como foi dito no próprio vídeo dá uma trabalheira danada, é muita dedicação, são muitos os detalhes, mas os caras só fazem isto mesmo, tem mais tempo e melhores recursos. O que eles fazem, depende da criatividade e dos recursos. Observa-se no vídeo que existem linhas de automação e efeitos de tudo que é tipo, e efeitos para certas músicas pré programados. São pedais e pedais, pedais de efeitos mas também pedais de seleção para ativar certo efeito no computador, que por sua vez comanda as máquinas. Se o músico errar vai dar problemas sim. Não quer dizer que tudo esteja sincronizado ao extremo, somente que quando o músico começa a tocar certa parte, ativa os efeitos para aquela parte, não é que o sistema tenha a percepção de dosar o efeito na linha do tempo, mas sim que foi programada para aquela parte, para aqueles compassos, não existe piloto automático, automação musical é outra coisa. Neste nível tão elevado acredito que não exista um curso específico, o que leva a chegar neste ponto é a experiência e principalmente o acesso aos recursos. De que adianta fazer um curso se não tem os mesmos recursos? Como vai praticar? No mais são os recursos dos computadores, dos softwares, a quantidade e a qualidade das conexões, e ir aprendendo aos poucos as mais variadas funcionalidades, e suas aplicações na prática, bem dizer ilimitadas, que dependem mais da criatividade.
Quem não tem todos estes recursos tem que ir explorando com os meios que tem, e partir para o campo experimental, mesmo com um simples notebook e alguns softwares mais acessíveis, que permitem certas inserções, dentro da realidade de cada um. E vai aprender aos trancos e barrancos, mas que dá para fazer algo mais dá, mesmo com recursos mais escassos, mas que dá uma trabalheira danada dá, depois que esta tudo funcionando parece simples e lógico, mas até chegar neste ponto muita dedicação foi necessária.
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Ismah Veterano |
# jun/16
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Meu caro Adler3x3, acho que não te entendi bem, mas todavia, posso te garantir que tudo que existe sim automações que tornam o show impecável. A Malta levou 14 horas pra passar o som de um show de 1h30 (ou menos), F&S leva umas 8~10... Tecnologia de ponta... Cada música ou pout-porri/medley é uma cena de mix. E sim, tudo é sincronizado religiosamente por um world clock. Nesse nível, lá na gringa é padrão isso já, pois evita muitos problemas.
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Adler3x3 Veterano |
# jun/16 · Editado por: Adler3x3
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Sim Ismah é tudo sincronizado até certo ponto. O que me referi é a uma parte em que o músico toca a guitarra e aplica os efeitos via automação. O músico toca, logo tudo não é 100% sincronizado, pois se assim fosse não passaria de um playback e não de um show ao vivo. Claro.
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freitas_silva Veterano |
# jun/16
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"Tudo 100% sincronizado" não tem nada a ver com playback. É importante saber separar o que é automação e o que é dublagem.
Não é necessário um profundo conhecimento em MIDI para programar algo desse tipo. Isso faz da tarefa de automatizar efeitos um processo bastante simples, porém trabalhoso e que requer muito, mas muito ensaio.
Praticamente qualquer DAW ou sequencer pode enviar informações MIDI e, através de uma interface, levar essas informações até um módulo de efeitos. Além disso o clock tem que ser bastante preciso. Para isso é necessário bons hardwares, para evitar o mínimo de latência possível.
Mas, para vocês verem.... Mesmo com toda essa tecnologia e automação, o assistente ainda deixa à mão e bem visível a boa e velha pedaleira MIDI. No caso de tudo dar errado, vai "na mão" mesmo! ...rs
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SkyHawk Membro |
# jun/16 · Editado por: SkyHawk
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Fernando de almeida Minha pedalboard é hibrida, uso MIDI e Bluetooth para controlar tudo, mas tudo muito simples tipo ligar e desligar efeitos individualmente, ligar e desligar vários efeitos ao mesmo tempo em patchs prontos (para não ficar sapateando), trocar canais do amp, ajustar ganho e volume do amp, mudar de amp durante a música.
Já sincronizar tudo através de uma trilha MIDI no sequenciador não é difícil mas é muito arriscado para quem não é profissional e tem cada batida do metrônomo ensaiado ao extremo. Se der uma errada mínima no tempo vai tudo entrar na hora errada, e não é só você é a banda toda. A coisa deixa de ser natural e vira uma banda totalmente robô. Eu sei que é lindo e profissa no último a banda inteira tocar fechada na grade do metrônomo mas isso não é para mim não. Sou fãn do rock clássico anos 60 e 70 e nunca vi uma banda dessas cravar tempo.
Detalhe, adeus improviso.
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Ismah Veterano |
# jun/16
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Adler3x3
Não tome como ofensa, pois tens o triplo de minha idade, mas tu já tocou com trilha/VS/Playback e/ou automação ao vivo?
A apresentação é engessada, negócio chato pra caramba de tocar, com o click batendo na orelha a música toda... Chegar nisso exige muito ensaio mesmo. Aqui na banda foram 3 meses de 3, 4, 5(!) ensaios semanais, além dos ensaios individuais, e ainda está apenas razoável, pois pode melhorar muito pra tocar com trilha.
O colega freitas_silva tem toda razão, automação não tem relação nenhuma com playback. Se considerada a troca de efeitos ser feita pelo músico, algo primordial, lamento informar que desde muito tempo não é assim. Não posso provar exatamente, mas creio que o próprio Led e Pink Floyd já usavam isso pelas performances ao vivo.
SkyHawk
Estou trabalhando no set analógico da banda, e isso é algo que quero implementar, acho que a Joyo que tem um Looper analógico, com opção digital de patch's que permite isso - meio que um PentaSwitch com opção de criar X cenas combinando ordem, e quais efeitos entram na cadeia. Não vi por aqui ainda, só no eBay...
A coisa deixa de ser natural e vira uma banda totalmente robô.
Não e sim. No começo pela insegurança fica assim, mas com o andar da carruagem e alguns (vários) meses de ensaio fica bom, pois tu não te preocupa mais em trocar de efeito, e quando vê está dançando em cima dos subs, se insinuando pra roqueira gostosa da platéia, enquanto toca a intro de Fear of the dark... Ou seja, pode-se focar ainda mais em performance (vide o vídeo que postei lá em cima)...
Detalhe, adeus improviso.
De 80 pra cá, ao vivo já quase não tem isso de modo isolado, em músicas ou ele é pensado (X compassos de improviso sobre a base pré-definida) ou não tem.
Já pensou o que seria do rock, sem a chance do Lord solando improvisos, pra salvar o show das birras do Morse? Ou do G'n'R pelos solos do Slash pra tapar as birras do Axl? Randy Rhoads pra tapar furo enquanto o Ozzy se chapava... E o Cliff Burton se empolgando nos solos de baixo?
Mas realmente não tem muito disso em show montado, posições pra cada coisa acontecer, e até o tempo pra interagir com a platéia (falas ensaiadas inclusive) e beber água é pré-definido. A turnê é tipo pastelaria, todos os shows/pastéis saem iguais. rsrs
Performance 10, e muitas vezes natural, vide Queen + Adam Lambert, Rammstein, Iron Maiden... Mas d'outro lado da moeda, não é isso que torna um show técnico... Slayer usa tudo analógico, 6 geladeiras de periféricos, console não sei do que, horas pra plugar tudo, e tem um show técnico como o do R'i'R...
Algumas bandas ainda não usam isso, e rende cenas engraçadas, como o Lars Ulrich decendo da bateria para xingar o Kirk Hammet que entrava no 3, invés do tempo 2 da contagem. rsrs
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Adler3x3 Veterano |
# jun/16 · Editado por: Adler3x3
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Ismah è que na minha mente o nível de refinamento da aplicação dos efeitos é mais sutil, do que vocês pensam, e até mais sutil que os artistas em tela estão fazendo. É somente uma questão de instrumento por instrumento, que não consegui me expressar, e não consegui encontrar as melhores palavras. Mas vou tentar explicar melhor o meu ponto de vista, pode ser que consiga, mas pode ser que não consiga me expressar até um nível melhor de entendimento.
E na verdade não sou o mais indicado para comentar sobre participações ao vivo, nisto você tem total razão, mas o que vi e imaginei é algo mais detalhado ainda, que faço comigo mesmo e as vezes com outro parceiro musical. E o estilo metal não comporta muitas sutilezas, e megadeth assim o faz. Mas do jeito que a coisa parece se apresentar concordo com o SkyHawk. E não sou do tipo de músico que usa metrônomo o tempo todo, para mim isto é irritante, o metrônomo é uma bengala, de músicos que não tocam muito no ritmo certo. Então pelo que pude entender, lendo todos os comentários, sobre as técnicas utilizadas pela banda, e o vídeo não é tão detalhado assim, é que existe sim uma forma de playback, ou sei lá outra "palavra", ou outro termo técnico, mas se o músico toca e não esta interagindo com o pedal de verdade, e a máquina esta fazendo isto por ele, é uma forma de playback sim, pois ele esta enganando a plateia não esta tocando o som que tá saindo nas caixas. E a minha forma ou técnica de lidar com efeitos durante os compassos é diferente destes músicos, para mim tem que ser mais sutil na questão da aplicação, que pode e deve variar na linha do tempo. É um outro enfoque, para mim o músico quando esta tocando num compasso, pode já estar pensando como vai tocar num compasso mais a frente, com variações (com duas, três, quatro opções diferentes, e mais), não sempre aquele mesmo jeito de tocar e de efeitos, claro o estilo do megadeth é repetitivo, e fica enfadonho. Esta dita sincronia é falsa, pois leva a falta de sincronização no sentido musical, pois inibe e afasta a criatividade, e sem criatividade e sem sentimentos a música se perde, e fica robotizado, tudo o que um músico que usa os recursos de midi tenta evitar usando técnicas de humanização, e não o contrário. E é um pequeno grupo de músicos, quatro, e as vezes podem ter mais acompanhantes, então para que tanto preciosismo da máquina. Os próprios músicos deveriam por si interagir melhor, quando se vê eles tocando, parecem estar fora de sincronia no sentido musical, cada um toca ou finge que toca, um distante do outro seguindo a automação na risca, e aí falta aquele feeling ou sentimentos. Assisti vários vídeos das últimas apresentações deles, comparando com outras antigas, e me parece que o grupo perdeu a essência. Mas na hora que vão fazer uma nova música esta automação tem que ser reinventada, e acredito que isto vai fazer com que os músicos percam a criatividade, ao não usarem mais os pedais na apresentação, pelo que pude entender, e fica robotizado sim. E estas nossas diferenças de opinião são neste sentido, agora com músicos tocando ao vivo, o que eu quis dizer é que nunca existe um sincronismo em 100%, pode até existir um certo sincronismo a nível de compassos, mas 100% não, nunca. E esta forma de automação pode gerar uma forma de tocar que não é humana, isto é um humano mesmo com toda a tecnologia a sua disposição não consegue tocar como sai na caixa de som, pois pode ter vários efeitos ao mesmo tempo, que por uma questão prática mesmo o ser humano não consegue reproduzir, então aquele som que sai na caixa é virtual,não é humano, pois se o músico for tentar tocar não consegue, pelas suas próprias limitações físicas. O Homem é que tem que controlar a máquina, e não a máquina controlar o homem, o mesmo vale para quem anda de moto, nunca o piloto deve se deixar levar pela máquina, e ficar dominado, quando isto ocorre, acontece um acidente. Este é o ponto fundamental das nossas diferenças de opinião. E não quer dizer que grupos que se sujeitam a automação, ou que estejam dominados pela máquina, sejam melhores, e que esta seja a melhor opção para todos, muitos bons guitarrista jamais vão se sujeitar as esta automação de pedais e clock.
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Adler3x3 Veterano |
# jun/16 · Editado por: Adler3x3
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Ensaiar por ensaiar. O que é melhor? Ensaiar amarrado numa automação, ou ensaiar a música com os músicos interagindo entre si. Um guitarrista faz um solo, e o outro responde livremente, com a automação deste jeito não dá para improvisar. Numa peça com centenas de instrumentos, quase uma opera, com instrumentos antigos e modernos, uma peça de horas de execução, palcos diferentes em espaços diferentes até uma certa automação pode ser necessária, mas não num grupo de 4. Claro não estou falando de uma opera tradicional, onde os músicos dirigidos pelo maestro fazem a sua interpretação, onde conforme os atos as cortinas se fecham, para a mudança do cenário. De qualquer forma o ensaio pode ser enfadonho, mas o que é mais enfadonho. Ser livre ou ser dominado. Dominar ou ser dominado. Ser livre é a resposta, e quem deve dominar é o músico. E se os músicos tem problemas de falta de ritmo e não conseguem tocar no tempo certo, não são bons músicos. E erros sempre vão existir na música interpretada por humanos. De qualquer jeito tem que ensaiar, se tem que ensaiar melhor ensaiar interagindo e tocando de verdade. Os pedais são uma extensão do instrumento. Claro não vamos ser radicais e excluir outras possibilidade, a tecnologia esta a nossa disposição, e variações e misturas são sempre bem vindas, mesmo entre o virtual e o real.
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Calime Veterano |
# jun/16
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Cada coisa com sua aplicação, em determinadas situações, só isso. Acho interessante, e acredito que de repente até venha utilizar recursos do gênero futuramente(claro, nem de longe algo parecido com o vídeo do Megadeth).
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Fernando de almeida Veterano |
# jun/16
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Adler3x3 Ser livre é a resposta, e quem deve dominar é o músico. Fala fera ... Concordo com vc 100% ...
Mas com o cachê que o Kiko deve receber lá, eu participaria fácil de shows e ensaios enfadonhos (pelo menos até fazer um bom "pé de meia")... Não sei o valor do cachê, mas quando chamaram o Pepeu Gomes, garantiram que ele receberia cerca de 25 mil dólares por mês (hoje seria uns 85 mil reais ) ...
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Ismah Veterano |
# jun/16
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Adler3x3
Acho que estás confuso.
Eu uso o termo automação no sentido de automatizar ações, como em mixagens, onde se faz alterações ao longo da linha do tempo. No caso, o liga e desliga de efeitos ("pedais"). Como ele usa um processador digital, mesmo que controlasse trocas, ele ainda controlaria automações, pois cada botão pressionado, corresponderia a troca de diversos parâmetros. E isso já existia no Queen, e de forma analógica, desenvolvido pelo Pete Cornish.
Da mesma forma, é uma automação eletro-mecânica, pisar num footswitch, e este chavear/alterar algo no amplificador, seja alteração de ganho (alterar entre clean e drive), ou efeitos embarcados, como tremolo e reverb.
Até um piano não deixa de ser uma automação mecânica, para os martelos percutirem as cordas, ou no caso d'um órgão, o abrir e fechar válvulas das flautas ou cornes, que dão cada nota. No seu caso, não deixa de ser uma automação, executar notas num controlador, e estas disparar samplers na máquina.
O exemplo mais direto e antigo de máquina fazendo música, são as caixas de música, órgãos, carrilhões, pianos etc controlados por alguma forma de pré registro.
Basicamente estás dizendo que tudo que não é feito de forma manual, não presta. Logo, apaga da história quase toda música produzida.
se o músico toca e não esta interagindo com o pedal de verdade, e a máquina esta fazendo isto por ele, é uma forma de playback sim, pois ele esta enganando a plateia não esta tocando o som que tá saindo nas caixas.
Então não seria o pedal a bengala de quem não pode ter o amplificador? Não seria o amp a enganação de quem toca guitarra, já que o som não sai da guitarra?
Não meu caro, eu entendo sua indignação, mas ela não se justifica. O cara toca sua guitarra, os pedais processam o sinal, apenas o liga e desliga dos pedais é que são automatizados. A muito tempo os roadies que fazem isso em diversas bandas. Praticamente qualquer coisa de fins de 60 pra cá.
Existe sim partes pré-gravadas que a banda não tem viabilidade de ter ao vivo e o metrônomo é por causa destas. Não acho que seja errado usar, nem que torne isso um músico melhor ou pior, mas dá para viver sem ele. A questão é apenas para colocar todos no exato mesmo tempo.
um distante do outro seguindo a automação na risca, e aí falta aquele feeling ou sentimentos
Em partes... O Megadeth é uma banda de um estilo mais técnico, quando Beatles se preocupava em transmitir uma mensagem, eles se preocupam em demonstrar a técnica, o virtuosismo etc. São escolhas.
De modo geral, sua visão é de MIDI disparando samplers, mas é mais amplo. Tecladistas que o digam, o Schiavon foi quem melhor usou esse tipo de coisa ao vivo.
Mas na hora que vão fazer uma nova música esta automação tem que ser reinventada, e acredito que isto vai fazer com que os músicos percam a criatividade, ao não usarem mais os pedais na apresentação, pelo que pude entender, e fica robotizado sim.
Meu caro, novamente o objetivo é reproduzir tal e qual a música está no CD gravado em estúdio. Focados na execução, perfeita, e com complemento de músicos convidados para somarem a obra do disco.
Outras automações presentes, são de momentos em que se teria uma alteração específica para a mixagem, por exemplo um reverb para a voz, ou cortar algum microfone em desuso. Mais comum ainda alterações para o cenário de luzes.
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Adler3x3 Veterano |
# jun/16 · Editado por: Adler3x3
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Ismah/Freitas É que vocês não estão conseguindo entender outro ponto de vista. E estão forçando a barra para o lado da sua interpretação cometendo sérios equívocos. Não sou fera, mas neste caso só tenho uma opinião divergente, e como uso mais sutilidades, vocês não conseguem entender. Se olharem em posts meus anteriores vão observar que sempre destaco a importância da automação nos processos musicais não só no disparo de samplers, mas de tudo e qualquer efeito ou filtro, mas com mais detalhes do que vocês imaginam. E um pedal é ou não é uma extensão do instrumento? Isto vai ser uma discussão inútil. Eu tento escrever com mais profundidade, e nem detalhei muito, se for para detalhar mais, estou pronto, mas acho que não vamos chegar a lugar nenhum, pois vocês querem adaptar os meus pensamentos aos seus, mas não vão conseguir.
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Ismah Veterano |
# jun/16
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Adler3x3
Não meu caro, estou apenas sendo extremista para tentar te mostrar que automação é algo presente no cotidiano, tanto analógicas quanto digitais. Do acender de uma lâmpada a escrever um texto de resposta...
Todo evento que tem momento pré-determinado e invariável, para acontecer precisa de um clock. O metrônomo no caso do show, e o horário marcado para encontrar minha quase-namorada... Compassos não são numerados a toa...
Concordo que se perde a dinâmica na apresentação, mas dentro do contexto do Megadeth, o objetivo não é ter dinâmica na apresentação. O objetivo é soar ao vivo, tal e qual é o disco. E quem paga para ver a banda, espera isso. Nem certo nem errado, apenas uma opção, e buscada desde que se passou a registrar música: reproduzir algo tocado (composto no caso), num momento a posteriori.
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Adler3x3 Veterano |
# jun/16 · Editado por: Adler3x3
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E outra coisa que percebi. Nas últimas apresentações deles não conseguiram agradar o público. Dá para perceber que o povo não se empolga. E os bateristas parecem que são os mais afetados com este método, e estão trocando de bateria a toda hora. E nos vídeos mais recentes, senti que a bateria não esta legal, parece como disse meio fora de sincronia por paradoxo que pareça, é só escutar e reparar a perfomance deles esta cheia de erros, muito longe da perfeição. É só ouvir e tirar as suas conclusões. Não é problema de vídeo ou atraso por causa da conexão da internet, são erros de verdade dos músicos, e tem outros erros não só do baterista, principalmente nas partes de transição da música, em que os efeitos mudam, e aparece o efeito colateral desta automação, que como já foi dito engessa a perfomance, mas que perfomance? Tem horas que fica tudo embolado. Sim vão dizer, mas é metal e é assim mesmo, mas não concordo.
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Ismah Veterano |
# jun/16
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Ficar tudo embolado é problema de mix, algumas coisas de delay também são problemas de mix... Faça as contas... Sinais viajando 1km ou mais, aliados ao delay de todos os processamentos... Mesmo ficando só no domínio digital a coisa começa a atrasar...
Existe também o delay gerado por uma filmagem a distância... 17m longe do músico já são 50ms de atraso entre som e imagem no som acústico...! Hoje com processamento digital isso existe, mas numa época tal Woodstock era bem nítido, e por isso se filmava bem de perto.
Nas últimas apresentações deles não conseguiram agradar o público. Dá para perceber que o povo não se empolga.
Faz tempo que o senhor não vai num show... Voltamos a era das apresentações técnicas onde apenas e aplaude no final... No resto do tempo, pessoal fica bebendo cerveja e conversando... Pra fazer a galera cantar tem que ser algo mui empolgante.
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freitas_silva Veterano |
# jun/16
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Adler3x3
Amigo, em nenhum momento quis parecer enérgico e desrespeitoso. Apenas sou bem incisivo no que acredito, mas respeito sim a opinião dos colegas, até porque, o bom mesmo é que sejamos flexíveis.
Entendi suas colocações e concordo em alguns pontos, assim também como a de outros colegas que comentaram aqui. Pra falar a verdade eu também não gosto dessa "automação em alto grau". Acho que deixa a performance muito engessada e sem graça pra quem está tocando.
Ismah mencionou o lance de que essas bandas fazem de tudo para o show soar que nem o disco. De fato isso acontece, mas eu condeno piamente! Estúdio e palco são mundos completamente diferentes. O clima é outro!
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Adler3x3 Veterano |
# jun/16 · Editado por: Adler3x3
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Freitas-Silva Ismah
Nenhum problema, o que importa disto tudo é aprender. Alguma coisa eu aprendi, e não me senti ofendido, e as divergências estão só nas aparências das palavras, na verdade não consegui me expressar bem. A automação é uma ferramenta que por incrível que pareça serve para ajudar a humanizar. E isto já vem do mundo antigo, no Coliseu já existia um órgão primitivo de tubos, mas nem tanto, que funcionava com automação, com a queda do império romano muito conhecimento se perdeu. É que estas bandas são fortes financeiramente falando, e a estrutura que tem, os técnicos acabam fazendo um papel preponderante.
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fernando tecladista Veterano |
# jun/16
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Tem um lance de programação MIDI onde ele só se preocupa em tocar ... Os efeito se acionam e desacionam sozinhos ...
Se muda sozinho tem que tocar com click, usar alguma daw que mande o click via audio e os comandos via midi
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