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Ismah Veterano |
# out/14
Amigos, venho a alguns meses com essa ideia. Não me agrada em nada saber que estou "esmagando" a onda, e se forçar a barra, distorcendo. Assim estou pensando em algo mais perto de uma automação de volume, que num compressor exatamente - mas com o mesmo resultado.
Algumas idéias, que preciso de gente experiente em DIY e construção de pedais para apoiar, seguem abaixo.
The Door (Gate Compressor)
- Amplificação do sinal em X vezes. - Duplicação do sinal - Agora tenho Sinal 1 (S1) e Sinal 2 (S2) - Um diodo atua como gate (esse valor atua como treshold) - S1 é invertido (como fazer?) - S1 é somado a S2, (diminuindo os picos por cancelamento - parcial - de fase) - Sinal é amplificado novamente - Output
Lummus (LDR compressor)
- Amplificação do sinal em X vezes - Duplicação do sinal - Agora tenho Sinal 1 (S1) e Sinal 2 (S2) - S1 aciona um led - led aciona um LDR (que aumenta a resistência)
Aqui pensei em duas opções:
Opção A
- LDR controla S2 (diminuindo o volume dos picos por resistência) - Amplificação - Output
Opção B
- LDR controla alimentação de um transistor/válvula (menos amplificação = menos volume) - Amplificação - Output
Nesse caso aqui, o volume de S1 controla o treshold.
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Slash_1989 Veterano |
# out/14
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Ismah Cara, eu não entendo nada de eletrônica, mas achei meio sem sentido isso...
Não me agrada em nada saber que estou "esmagando" a onda, e se forçar a barra, distorcendo. Assim estou pensando em algo mais perto de uma automação de volume Compressor É um abaixador de volumes automático. Na essência, nada mais que isso! O mal uso dos parâmetros que vai esmagar a onda...
No mais, não entendi direito como inverter a fase causaria uma compressão... Pra mim causaria problemas bizarrolentos que nem consigo imaginar...
MASSSS
Posso estar muito errado.
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Ismah Veterano |
# out/14
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Slash_1989
To sem mic pra gravar, mas vou ver se faço o vídeo da minha experiência.
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Fernando de almeida Veterano |
# out/14
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Ismah - S1 é invertido (como fazer?) Isso é fácil ... dá pra fazer com transistor ou com amplificador operacional ... Mas isso de somar sinais em fases diferentes tem maus função de Gate do que de Compressor, embora seja possível dar uma segurada no sinal tb ...
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Fernando de almeida Veterano |
# out/14
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Ismah - S1 é invertido (como fazer?) Isso é fácil ... dá pra fazer com transistor ou com amplificador operacional ... Mas isso de somar sinais em fases diferentes tem maus função de Gate do que de Compressor, embora seja possível dar uma segurada no sinal tb ...
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JJJ Veterano
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# out/14
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Ismah
Se eu entendi minimamente... Você quer "somar" o som original com a sua inversa (atenuada) pra reduzir o volume? É isso?
Se é isso, é só reduzir o volume do som original, né?
Ah... tem um "gate" aí, certo?
Então, o gate faria com que a inversa atenuada só atuasse em momentos de pico (definidos por um controle de threshold). É isso? Captei a mensagem?
Ainda assim... não precisa da inversa. É só reduzir o volume, assim que ele passar do threshold...
Ou então, não entendi nada...
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Ismah Veterano |
# out/14
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JJJ
Captou. E como reduziria o volume?
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Ismah Veterano |
# out/14
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Fernando de almeida
Verdade. Havia esquecido que todos os métodos analógicos de amplificação invertem o sinal.
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Fernando de almeida Veterano |
# out/14
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Ismah
Verdade. Havia esquecido que todos os métodos analógicos de amplificação invertem o sinal. Só tem que ver direito pois para isso tudo funcionar como Compressor, vc teria que inverter somente a quantidade que vc quiser atenuar ... Se vc inverte o sinal todo, ao somar com o sinal não invertido eles se cancelarão ... Agora se vc inverter somente a quantidade que vc quiser atenuar, o sinal diminuirá somente essa quantidade ...
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entamoeba Membro Novato |
# out/14
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Slash_1989 Compressor É um abaixador de volumes automático. Na essência, nada mais que isso! O mal uso dos parâmetros que vai esmagar a onda...
Também posso estar enganado, mas, que eu saiba, a função do compressor é "esmagar a onda" sim! É levantar o que está baixo e abaixar o que está alto. A maior fonte de sabedoria da humanidade não me deixa mentir
"A manutenção do nível de sinal dentro de limites estabelecidos provoca uma diminuição da varição entre os picos e vales da onda sonora, consequentemente reduzindo a intensidade das alterações de dinâmica. O uso desse efeito pode evitar altos níveis de sinal indesejados ou ruídos em baixos niveis de sinal, proporcionando um maior controle de amplitude" WIKIPEDIA.
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Ismah Veterano |
# out/14
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Fernando de almeida
Exato. Por isso o gate, para determinar o ponto de treshold.
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JJJ Veterano
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# out/14
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Ismah Captou. E como reduziria o volume?
Em um plugin (software), em tese, eu pegaria o valor de cada sample, isoladamente, e o reduziria (no percentual de atenuação desejado) quando a "janela" do arquivo de áudio analisada (a porção que seria definida para testar contra o threshold) tivesse seu valor absoluto médio acima desse threshold. Tem que tomar cuidado com as bordas da janela para evitar gerar glitches (é só ir reduzindo o valor do percentual ao chegar perto da borda da janela).
Em hardware, eu não faço a mínima ideia...
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Ismah Veterano |
# out/14
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JJJ
Não entendi. Mas de qualquer forma, a ideia é fazer em hardware, e isso vir a ser um pedal.#CountryRules kk
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JJJ Veterano
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# out/14
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Ismah
É, num pedal eu não tenho competência pra te ajudar...
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Ismah Veterano |
# out/14
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JJJ
Pode. O analógico (hardware) não difere do digital (software), apenas muda a forma de como opera. Um gate vai sempre atuar igualmente.
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JJJ Veterano
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# out/14 · Editado por: JJJ
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Ismah
Não creio que seja da mesma forma...
Imagina um VU meter. Ele não mede cada bytezinho de áudio do arquivo e treme de acordo. Ele mede um valor "médio" de volume de um "pedaço de áudio" e tremelica de acordo.
Em software, temos que definir uma janela, um "chunk", a quantidade de samples que será analisado de cada vez. Você não pode pegar um sample único (o valor de um byte específico no arquivo de áudio) e dizer: "ah, esse cara está acima do threshold! vou reduzir!"... Você tem que analisar o "pedaço" de áudio onde esse sample está inserido, pra dizer se aquele pedaço está "alto" demais e aí, sim, atuar no pedaço todo, não só nos bytes mais altos. A menos que queira diminuir todo o áudio, claro... nesse caso é só reduzir todos os bytes.
Não tenho a mais remota ideia de como se faz isso em hardware analógico. Nem sei se é por aí...
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Ismah Veterano |
# out/14
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JJJ
Entendi o que vc quis dizer. E faz sentido. To Conseguindo diminuir o volume a X valor, mas não reduzir picos dele. Alguma forma tem que existir. To sem nada de hardware aqui (furtaram minha maleta com tudo dentro).
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Slash_1989 Veterano |
# out/14
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entamoeba
Sinal normal:
/\ / \ /\ / \/ \
Sinal "comprimido"
/\ /\ / \/ \
Sinal "achatado":
_ / \
diminuição da varição entre os picos e vales da onda sonora, consequentemente reduzindo a intensidade das alterações de dinâmica.
É o segundo exemplo. Eu não preciso achatar a onda sonora pra reduzir a dinâmica, basta reduzir o volume desse pedaço, seja por meio de automação, ou compressão (que eh uma forma de automação).
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Ismah Veterano |
# out/14
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Slash_1989
A maioria das compressões, funciona com a diminuição do sinal de alimentação, como num valvulado. Certo?
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Fernando de almeida Veterano |
# out/14 · Editado por: Fernando de almeida
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Ismah A maioria das compressões, funciona com a diminuição do sinal de alimentação, como num valvulado. Certo?
Basicamente existem os compressores que funcionam das formas: 1) Após o sinal original passar por uma série de Op.Amps./transistores, é feita uma realimentação com da saída com a entrada com uma parte do sinal exatamente invertida ou no mínimo com a fase deslocada e isso causa o achatamento do sinal;
2) Como o ganho de um Op.Amp é definido pelo resistor de realimentação e o resistor de entrada (falando de modo bem básico, é claro) um desses resistores é substituído por um LDR ... Quanto maior for a saída, mais um led que está ligado à essa saída vai brilhar e esse brilho vai alterar a resistencia do LDR e esse diminui o ganho no Op.Amp. ...
3) Existe um modelo em que um filtro pega o excesso (pico) da onda e "joga fora" (manda ao terra do circuito). Um circuito detecta o pico e no momento do pico parte do sinal vai à terra.
Seu modo: Dvidir o sinal em 2 partes, inverter uma delas (nem que seja parcialmente) e somar os sinais esperando que como estão com fases invertidas os sinais cause um efeito compressor ....
Seu modo lembra o primeiro modo que descrevi ...
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Ismah Veterano |
# out/14
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Fernando de almeida
Verdade, o The Door se baseia no modo do primeiro. Já o Lummus lembra o modo do segundo.
Fico feliz que tenha chegado a isso, apenas me perguntando como comprimir o sinal. Basicamente desenvolvi essas ideias do zero.
Teria exemplos dos três tipos? De preferência esquemas elétricos, pra mim estudar.
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Fernando de almeida Veterano |
# out/14
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Ismah Teria exemplos dos três tipos? De preferência esquemas elétricos, pra mim estudar. Tem vários na net ... Vou passar uns esquema simples.
Tipo 1 - Note que após o Op.Amp. parte do sinal é reinserido na entrada - não sei exatamente o quanto os capacitores, transistores e diodos interferem nesse sinal que é usado na realimentação, mas interferem: http://www.geofex.com/FX_images/orgsqz.gif
Tipo 2 - Note no alto do circuito um componente chamado CLM-50 que é um led + ldr em um único componente (mas dá pra usar led e ldr independentes) e a parte do Ldr está na realimentação ... quanto mais o led, que está ligado à saída, brilhar, menor sera a resistencia do lrd que segurara a ganho do Op.Amp. : http://www.generalguitargadgets.com/wp-content/uploads/opcomp280_sc.gi f
Outro do Tipo 2: http://sslstudiodesign.free.fr/DIY/COMP/comp.gif
Do tipo 3 não achei por enquanto ... assim que encontrar eu posto ....
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Ismah Veterano |
# out/14
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Mastigando os circuitos elétricos...
Circuito 1 - Orange Squeezer (curti pra caramba)
Tenho os circuitos de filtragem
LPF - 4.7M + 0.047uF = 720,5Hz HPF - 82K + 0.047uF = 41,3Hz
Devidamente filtrado, eu chego o resto começa a perder sentido....
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Ismah Veterano |
# out/14 · Editado por: Ismah
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O segundo...
C1 + R3 = HPF R1 = redutor de sinal (tensão)
R11, R12, C8 = filtragem de alimentação R17 = redutor de tensão
R4 controla a compressão, certo?
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Ramsay Veterano |
# out/14
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Ismah
The Door (Gate Compressor)
- Amplificação do sinal em X vezes. - Duplicação do sinal - Agora tenho Sinal 1 (S1) e Sinal 2 (S2) - Um diodo atua como gate (esse valor atua como treshold) - S1 é invertido (como fazer?) - S1 é somado a S2, (diminuindo os picos por cancelamento - parcial - de fase) - Sinal é amplificado novamente - Output
Esse sistema é antigo, está ultrapassado e comprime pouco o som da guitarra. Sinais invertidos e somados só funcionam direito em phasers analógicos.
Lummus (LDR compressor)
- Amplificação do sinal em X vezes - Duplicação do sinal - Agora tenho Sinal 1 (S1) e Sinal 2 (S2) - S1 aciona um led - led aciona um LDR (que aumenta a resistência)
Esse sistema é melhor que o anterior, mas, na prática ele funciona mais como um sustainer, amplificando mais os sinais fracos e menos os sinais fortes.
Aqui pensei em duas opções:
Opção A
- LDR controla S2 (diminuindo o volume dos picos por resistência) - Amplificação - Output
Nesse caso seriam necessários 2 LDRs (um para S1 e outro para S2) e como os 2 LDRs nunca serão iguais, haveria uma discrepância na amplitude do sinal que, em tese, prejudicaria o som da guitarra.
Opção B
- LDR controla alimentação de um transistor/válvula (menos amplificação = menos volume) - Amplificação - Output
Isso seria inviável, porque LDRs são dispositivos de baixíssima potência e não foram feitos para controlar a alimentação de um transistor/válvula.
O fato é que, atualmente, os melhores compressores são aqueles que mesclam o fator analógico (LDR) com os diferentes chips digitais OTA que são usados, por exemplo no Boss CS3, no Marshall The Compressor e outros como, por exemplo, o compressor do link abaixo: http://www.bbesound.com/products/stomp-boxes/VariComp_VC-3080.aspx
Mas, assisti vídeos do BBE Varicomp no Youtube e confesso que não me impressionei nem um pouco.
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Ismah Veterano |
# out/14 · Editado por: Ismah
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Ramsay Nesse caso seriam necessários 2 LDRs (um para S1 e outro para S2) e como os 2 LDRs nunca serão iguais, haveria uma discrepância na amplitude do sinal que, em tese, prejudicaria o som da guitarra.
S1 seria apenas para acender o LDR, enquanto S2 seria o sinal tratado.
Interessante o que vc colocou, mas minha ideia é mesmo ficar nos analógicos, gosto das latinhas - e são relativamente fáceis de se entender o funcionamento e manter. Mesmo que isso acarrete em certa ineficiência.
Isso seria inviável, porque LDRs são dispositivos de baixíssima potência e não foram feitos para controlar a alimentação de um transistor/válvula.
No caso da válvula sim, faz sentido. Mas creio que um LDR possa gerar uma variação AC.
Nem que precisasse ser amplificado... Poderia usar resistores para diminuir 9V para um valor X e amplificar novamente esse sinal com um Amp Op ou Transistor (acho que convinha mais), para jogar no coletor de outro transistor...
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Ramsay Veterano |
# out/14
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Ismah
Nesse caso, sendo a opção A, ele funcionaria mais como um compressor ótico tradicional que funciona muito bem em sons clean, mas, não tão bem em sons distorcidos.
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Lelo Mig Membro
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# out/14
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Ismah
Não encare minha colocação como uma crítica desestimulante, é realmente uma dúvida.
Compressores não passam de um "amplificador nivelador" ou um "compensador automático de volumes".
Os dois compressores mais aclamados do mercado, são da década de 60. Não estou falando que são os melhores, nem que são ruins, mas, por conta destes "cultos" e objetos de desejo, são cobiçados por 9 entre 10 "técnicos". Vale lembrar, que mesmo no mundo "profissional" muito pouca gente lê manual, faz testes comparativos, experimentos e etc. e alguns equipamentos são defendidos com unhas e dentes por gente que nunca botou a mão num deles.
Alguns equipos se tornaram clássicos, apenas, porque alguém de renome disse em dado momento que ele era espetacular... mesmo que alguns não passem de meia boca.
O 1176 de Bill Putnan é de 1966. O Teletronix LA2A é de 1958 (acho).
Tem, ainda, muita gente disposta a pagar 30 mil dólares num vintage destes, caindo aos pedaços, e provavelmente cheio de defeitos.
Mas, encurtando, para chegar onde desejo, quase todos os compressores obedecem a duas, no máximo três lógicas de circuítos, e semelhantes entre elas.
A pergunta é:
Com tantos compressores bons no mercado e que basicamente funcionam da mesma forma que os primeiros dos anos 60, porque inventar um novo, usando os mesmos conceitos antigos?
Veja bem, eu não sei o que poderia ser feito de diferente em termos de eletrônica. Não possuo este nível.
Mas, acho que você, se conhece bem eletrônica, deveria buscar uma ideia nova, diferente e até radical.
Sob o risco de, apenas, fazer mais um "hand made", entre tantos.
Me ajude a entender sua lógica e posso buscar ajuda com amigos que conhecem absurdamente da parte técnica/eletrônica da coisa.
Abraço!
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Ismah Veterano |
# out/14
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Lelo Mig
Na verdade elaborei as ideias iniciais por conta própria, sem saber que já existiam projetos assim.
Meu objetivo além de tudo é avançar em eletrônica, e a longo prazo criar uma apostila com explicações da composição dos diversos circuitos de cada pedal.
A ideia surgiu do esquema de programação em blocos... Afinal um pedal, são diversos blocos de circuitos... Geralmente seguem uma ordem, separando o joio do trigo fica mais fácil entender a raíz do que produz um efeito.
Acoplamento e filtragem > amplificação > efeito > amplificação > acoplamento
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Ismah Veterano |
# out/14
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Ramsay
Pasme, mas não tenho um compressor... Nunca sequer testei um como pedal de efeito de guitarra... Apenas em mix...
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