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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
Boa noite, amigos do fórum.
Estou com o seguinte dilema: adquiro ou não uma GR-55?
Explicarei melhor a situação: aos que não me conhecem ainda, sou casado, pai de dois filhos, trabalho em horários "malucos" e não fixos, finais de semana, via de regra, atualmente tenho o sábado e domingo, porém, nem todos os finais de semana, ou seja, não posso assumir compromissos com bandas.
Tenho um irmão (aliás, único irmão que tenho) que toca teclado. Pode-se dizer que ele tem de tudo e mais um pouco. Um Roland, um Boss, um Hammond, um Yamaha e uma espécie de sintetizador que não me lembro o nome. Resolvemos formar uma "banda de dois", eu nos violões de 6 e 12 cordas e "brincando" nos vocais (não, não sou cantor, é só um quebra-galho) e ele nos teclados. A idéia é tocarmos versões acústicas de músicas não muito conhecidas - a primeira que tiramos, para terem idéia, é "Mother Goose" do Jethro Tull, o que ajudou foi a música não ter bateria e ser bem voltado para o "acústico" em questão.
Enfim, o método tem sido eu fazer base com os violões e ele os arranjos com teclados.
Acontece que, em determinadas situações, algumas músicas ficariam melhores com a base em piano ou algo parecido, porém, os violões acabam sendo muito limitados para arranjos específicos de outros instrumentos.
Minha idéia é substituir os violões pela guitarra com o GR-55. Sei que as simulações de violões jamais seriam iguais aos violões originais, ainda assim, perco um pouco da qualidade dos violões originais e ganho uma gama enorme de possibilidades de simulações com o Gr-55. Caso a coisa "degringole" para algo mais formal como uma banda de verdade (tenho amigos bateristas e baixistas), já tenho um equipamento que dá para segurar a bronca - amplificador Peavey Vypyr 75W e o foot Sampera II, ou seja, não precisaria de uma pedaleira específica para a guitarra, por isso também o interesse no sintetizador da Roland.
Agradeço desde já as opiniões e conselhos de quem conhece bem a pedaleira e de quem a tem (Bog e outros usuários do fórum).
Abração!
Kleber Blacklock
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Bog Veterano
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# out/12
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Kleber Blacklock
Acho difícil eu dar um bom conselho... Eu uso a GR-55 para tirar sons de alguns instrumentos que eu não tenho em gravações. Uso bastante as simulações por DSP de guitarras que eu não tenho (principalmente strato e hollowbody) e baixos. Os synths eu uso mais para preenchimento, porque eles exigem uma execução extremamente limpa para soarem perfeitos - no fundo, os errinhos aparecem menos. Já as simulações de violão são fracas, para ser bem sincero. Mesmo um violão simples com captação piezo soa melhor. Se tocar linhas melódicas de nota simples, até que engana, mas para batidas e acordes, não soa como um violão. A simulação de violão de nylon é ainda mais distante do real.
Mesmo assim, a GR-55 é extremamente profunda e poderosa. Por outro lado, é bem complexa. Dá para fazer muita coisa com ela, mas está longe de ser plug and play.
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
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Bog Eu uso a GR-55 para tirar sons de alguns instrumentos que eu não tenho em gravações.
Grande Bog!
Então, a idéia é exatamente essa, de repente um violino aqui, em outro momento uma flauta ali. Tudo para "detalhar" melhor as músicas que necessitam de uma base em piano, conforme explicado no primeiro post. Sei que "em estúdio" (entenda "em estúdio" como "em gravações caseiras) a GR-55 deve funcionar que é uma belezinha, não sei como se comportaria "ao vivo" no esquema citado anteriormente.
Estou muito tentado a adquiri-la, na pior das hipóteses, usaria para minhas gravações caseiras, muitas vezes tenho idéias de coisas que gostaria de criar e não tenho a habilidade e tampouco os instrumentos para gravar o que gostaria, ou seja, apenas por esse motivo já valeria o investimento numa GR-55, caso servisse para meu esquema ao vivo, aí sim seria um investimento completo.
OBS.: e o GR-55 preto, não vem para o Brasil, não? Só vi em fotos do site no exterior, no Brasil só encontro a azul.
Valeu pelo retorno, Bog! É a segunda vez que me auxilia (a primeira foi com o Eband, lembra-se?).
Abração!
Kleber Blacklock
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
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Bog
Deixe-me fazer uma pergunta: é possível tocar algo como no vídeo abaixo (a primeira demonstração que o guitarrista faz), já que, conforme colocado por você, a "sujeira" na execução acaba por atrapalhar bastante? Pergunto porque no vídeo parece que ele toca normalmente e as notas saem exatamente conforme a execução dele:
http://www.youtube.com/watch?v=u_wGIbgQ0hE
Mais um favorzinho: poderia por gentileza postar os links para as gravações que você fez usando a GR-55? Lembro-me de uma músiquinha do Sonic que você gravou, porém, é a única que vem à minha memória.
Valeu!
Kleber Blacklock
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Talmet_Br Veterano |
# out/12
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Adquiri uma gr55 tem duas semanas.... até fiquei em vir aqui e dar meu depoimento no tópico das primeiras impressões... maaass... acabei nao tendo tempo... pq? Porque a gr-55 simplesmente nao deixa. Rsrsrs
Se ela vale a pena pra vc, acredite, esta é uma resposta difícil de dar por ser algo muito pessoal, agora, se ela vale seu próprio preço... sim ela vale (apesar de todos os abusos que acontecem no brasil...).
Quando fui compra-la fiquei entre pegar uma pedaleira convencional (hd500 ou gt100) e ela. Musicalmente meu hobby se dividi em dois tempo... primeiro eu tenho uma banda onde o som gira em torno de um hardblues/progressivo e segundo eu faço gravações caseiras e tal. Acabei optando pela gr55 por ter efeitos básicos de uma pedaleira (mesmo sem ter a maestria de cadeia de efeitos e pedais individuais para controlar cada um deles como uma pedaleira convencional teria) e também ser um sintetizador.
Mas, verdade seja dita, ela ainda não me eliminou de no futuro adquirir uma pedaleira convencional. Alias, até acho que ela casará melhor se tiver uma por perto.
Seu funcionamento se divide em basicamente 3 partes. -1º- ela reproduz sons sintetizados de uma quantidade enorme de instrumentos através de um método chamado PCM. Destes PCM ela é capaz de reproduzir até dois simultâneos. Som estes com características totalmente sintetizadas como se fossem aqueles sons de teclado e exigem uma tocabilidade muito limpa. (brinquei com o som de sax tocando o tema da pantera cor de rosa... e ficou muito legal... mas se for algo de muita velocidade, acho que não teria a mesma maestria, tanto eu quanto o sintetizador. rsrs) -2º - ela reproduz simulações de instrumentos de corda por um método chamado DSP. Este método, apesar de não ser perfeito, claro, tem uma qualidade bastante agradável. Principalmente para as guitarras e baixos. E aqui ele não tem as mesmas “frescuras” de tocabilidade do que o médoto dos PCM. Tudo sai como se fosse realmente o instrumento em mãos. -3º - ela tem uma cadeia de efeitos e simulações de amplificadores. Neste ponto acredito que ela seja próximo a uma gt-10 em termos de qualidade. Pode não ser a mais top do mercado no momento, mas, depois de algumas regulagens, vc pode conseguir sim tirar um som descente. Um ponto fraco é que vc não tem a possibilidade para colocar vários efeitos em série.
Destes 3 pontos você pode usar tudo junto ou mesmo separado. E isto te da uma gama de opções assustadora (vale lembrar que vc tb pode usar apenas os captadores de sua guitarra... o que seria uma 4ª opção de som).
Os sons de violão, eu concordo com o bog, não são os melhores. Até acho que para uma apresentação ao vivo dê para enganar... mas já numa gravação, não sei, acho que pode entregar que é simulado.
Outro detalhe a ser chamado a atenção é são milhares de parâmetros dentro de paramentros.... ou seja, talvez eu não tenha conseguido um violão descente, maaaaassss.... pode ser que vc consiga.
Agora... tudo depende de muuuita paciência e tempo. A primeira coisa que vc já pode ir sabendo que das centenas de patches e bancos que ela já traz “arrumados” consigo... provavelmente NENHUM deles é exatamente aquilo que vc queria. A maioria deles são combinações muito estranhas. Rsrsr... Ou seja... vc vai gastar horas e horas criandos seus próprios patches e bancos.
Alias... será que a gente poderia abrir um topico para troca de paches aqui no fórum??
Bom... espero que tenha ajudado com todo este texto!! rsrsrs
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
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Talmet_Br
Bom... espero que tenha ajudado com todo este texto!! rsrsrs
Amigo, na situação em que me encontro, toda ajuda é bem vinda, hehe. Não é fácil para mim desembolsar 3K sendo casado e com dois filhos, ou seja, seria uma espécie de "realização de um sonho". Apesar do projeto principal ser usar numa espécie de "som acústico" com meu irmão, com toda a certeza essa pedaleira seria usada também para meus projetos caseiros. Tenho essa vontade de transpor algumas idéias que tenho em instrumentos que não sei tocar, criar uma música inteira, com baixo, teclados, etc, e esse sintetizador seria uma mão na roda.
Muito obrigado por seu retorno!
Kleber Blacklock
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Talmet_Br Veterano |
# out/12
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Kleber... se vc realmente tem interesse em fazer sons sintetizados pela guitarra, apesar de nunca ter tocado em outras coisas do genero antes, acho que a gr-55 seja o que se tem de melhor no momento... principalmente por incluir nao só os recursos de sintese como tambem de simulação de guitarra, amplificadores e efeitos.
mas tenha em mente que é um produto com tantos recursos que vc possivelmente nao vai conseguir o exatamente o som que queria logo que plugar a guitarra.... ele gasta estudo e até mesmo uma programação muito inteligente.
entenda... nele vc vai ter que escolher os instrumentos, equaliza-los, escolher efeitos pra eles, escolher sua resposta de execução (no caso dos PCM), escolher em que ponto da cadeia de ligação eles entram (antes do amplificador, passa pelos efeitos ou vai direto pra mesa), escolher quais pedais vai acionar qual efeito (ou ligar um determinado paramentro) e etc... é um mergulho deveras profundo e que vai te tomar horas e horas....
2 coisas me incomoda nela: - primeira é ter uma pequena linha de efeitos que possam ser colocados em série (por exemplo, nao da pra colocar um tube screamer e um Wah-Wah ao mesmo tempo). Mas, claro, eles ja fizeram isto exatamente para se ter a necessidade de outra pedaleira em conjunto. - segunda e pra mim a pior de todas... tem pouco pedal pra controlar tanta coisa!! ahuahuahau.... cara... vc acaba ficando horas e horas tendando decidir qual a melhor combinação do que que cada pedal vai ligar!!! rsrsrsrs Tenso isto...
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
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Talmet_Br Então, em relação ao "trabalho" que dá para regular, isso é meio que típico da Boss/Roland, são tantas opções que chega a dar dor de cabeça. Na verdade nós é que somos reclamões, se o acessório é simples, reclamamos que há poucas opções de regulagem, se é completo, reclamamos por não conseguirmos assimilar a grande variedade de opções que o aparelho oferece, hehe.
Em relação a possibilidade limitada de colocar determinados efeitos em série, até que eu não teria tanto problema, especificamente no caso apontado por você, já tenho um bom Wah-Wah da Dunlop, não me preocupo muito com isso, não. Na verdade, não penso nem em usar a GR-55 em banda, apenas para gravação caseira e para o projeto com meu irmão, creio que não preciso de mais opções do que ela fornece, porém, para aqueles que pensam em usá-la como substituta de uma pedaleira, sentirão falta de muitas opções que ela não fornece.
Falando sobre a falta de footswitches, como a Roland ganharia mais dinheiro se tivesse feito o aparelho com a mesma quantia de footswitches da GT-100, por exemplo? Isso impacaria a venda de acessórios opcionais, hehe.
Amigo, novamente deixo meu muito obrigado por gastar seu tempo tentando me ajudar.
Abraço!
Kleber Blacklock
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Bog Veterano
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# out/12
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Kleber Blacklock é possível tocar algo como no vídeo abaixo (a primeira demonstração que o guitarrista faz), já que, conforme colocado por você, a "sujeira" na execução acaba por atrapalhar bastante?
Para as simulações de instrumentos com DSP, você não precisa mudar nada no jeito de tocar. Para os synths PCM (que são retirados diretamente de teclados da Roland), você precisa ter a mão extremamente firme e precisa. Não pode ter "barulhinhos", como dedo deslizando pela corda, dedo encostando na corda, corda vizinha vibrando, corda vizinha abafada pela palma da mão, nada disso. Exige algumas adaptações na hora de tocar, mas obviamente é possível tocar como no vídeo - pelo menos se você toca bem como o Alex Hutchings. =P
Mais um favorzinho: poderia por gentileza postar os links para as gravações que você fez usando a GR-55? Lembro-me de uma músiquinha do Sonic que você gravou, porém, é a única que vem à minha memória.
www.palcomp3.com.br/Bog
Lista de coisas feitas na GR-55:
Photograph: baixo, uma das guitarras base SEM os efeitos (i.e. é simulação apenas da guitarra, sem amp ou coisa do tipo) Emerald Hill: tudo menos a percursão Música com Letra Brega: baixo Amor em Vão: baixo Labyrinth Zone: tudo menos a percursão e um dos violões Kokubunji: baixo, as guitarras sem os efeitos Hontou no Kimochi: baixo, as guitarras sem os efeitos Mystic Cave Zone: tudo menos a percursão
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Bog Veterano
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# out/12
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Kleber Blacklock
E reforço aqui o que o Talmet_Br falou sobre a complexidade: são MUITOS parâmetros, com MUITA profundidade. Eu costumo dizer que a GR-55 é o equipamento mais profundo que eu já vi. Ele tem coisa demais. Mesmo.
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12 · Editado por: Kleber Blacklock
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Bog Porca madona, a "Emerald Hill", a "Labirinth Zone" e a "Mystic Cave Zone" devem ter dado um trabalho e tanto, porém, para o meu gosto, de longe foram as melhores que você gravou.
Agora peço sua opinião (e a de quem mais queira contribuir): imagine gravar uma música com a GR-55 para alguém que não seja músico, você realmente acredita que a pessoa perceberá que o baixo ou o piano não tenha sido gravado com instrumentos de verdade? Será que não somos muito bitolados com esse tipo de coisa e acabamos por nos preocupar com coisas que, no fim das contas, não deveríamos considerar se compartilhadas com o público "leigo"?
Vou citar um exemplo: tenho um amigo poeta. Ele pediu que eu transformasse uma poesia sua em música. Acredito que com uma GR-55 conseguirei colocar em prática esse projeto sem precisar de músicos adicionais e, creio eu, o resultado será completamente satisfatório para ele que não é músico e jamais perceberia que os instrumentos foram gravados com simulador.
Mais uma perguntinha: meu maior problema caso eu adquirisse uma GR-55 para gravações caseiras seria a criação da bateria na linha da música que criei, com seus "brakes" e alterações de ritmo. O que você usa para criar a linha de bateria?
Valeu novamente, Bog!
Kleber Blacklock
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Bog Veterano
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# out/12
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Kleber Blacklock a "Emerald Hill", a "Labirinth Zone" e a "Mystic Cave Zone" devem ter dado um trabalho e tanto, porém, para o meu gosto, de longe foram as melhores que você gravou.
Hehhe, músicas do Sonic! :)
imagine gravar uma música com a GR-55 para alguém que não seja músico, você realmente acredita que a pessoa perceberá que o baixo ou o piano não tenha sido gravado com instrumentos de verdade?
O baixo eu acho que não percebem. Para os meus padrões, está ótimo. O piano, talvez.
meu maior problema caso eu adquirisse uma GR-55 para gravações caseiras seria a criação da bateria na linha da música que criei, com seus "brakes" e alterações de ritmo. O que você usa para criar a linha de bateria?
EZDrummer. Até dá para tocar bateria na GR-55, mas eu achei MUITO desajeitado.
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Practus Veterano |
# out/12 · Editado por: Practus
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Kleber Blacklock Será que não somos muito bitolados com esse tipo de coisa e acabamos por nos preocupar com coisas que, no fim das contas, não deveríamos considerar se compartilhadas com o público "leigo"?
Acredito nisso também. Claro, para ouvidos mais treinados, talvez até seja possível sim perceber isso, mas no geral, se a mixagem for bem feita e os timbres estiverem bem equalizados, dá para enganar sim.
O ponto é o seguinte... O Talmet está certo... Não é por que o timbre "seco" do PCM que você estiver usando (flauta, piano, etc), ou até mesmo da simulação de violão, talvez possa ser "pouco verídico" de início, que ele sempre será assim. Realmente a GR-55 tem muitos, mas muuuuitos parâmetros que podem tanto alterar consideravelmente o timbre, quanto acrescentar aquele "detalhe" que faltava.
E como também sou casado e tenho uma filha, sobra pouco tempo para estudar a GR-55 como eu deveria. Isso é que no fundo acaba sendo o mais difícil de conciliar (ainda mais considerando a complexidade do equipamento).
Ahh.. considere ainda a instalação e regulagem do GK-3. Não é nada de outro mundo e dá para fazer em casa (eu fiz, e acho que o Bog também fez), mas requer atenção na instalação (posicionamento correto do GK-3 em relação à ponte e às cordas) e medição de alguns parâmetros da sua guitarra (distância entre o nut e a ponte, altura das cordas, etc) e respectiva configuração na GR-55... Tudo isso é explicado no manual, e se tiver atenção e calma, é bem tranquilo de se fazer. Esses passos são importantes para que o GK-3 consiga captar claramente a ação das cordas, e reproduzir os sons com o volume adequado e o menor lag possível - sim, existe algum lag pequeno, especialmente ao usar alguns synths PCM com os bordões em notas graves, no início do braço.
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
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Bog Pois é, ao contrário da maioria, meu forte sempre foi SEGA ao invés de Nintendo, hehe.
Já "adquiri" o tal do EZDrummer, vou ver se aprendo usá-lo e depois eu conto o que achei.
Practus Então, essa vida de pai de família às vezes nos faz pensar em abandonar de vez esse negócio de música para nos tornarmos pais mais dedicados, porém, a música é como um "encosto", você até consegue abandoná-la, porém, ela não te deixa em paz, hehe.
Minhas preocupações são duas em relação a aquisição da GR-55: preço e tempo necessário para usufruir dela. Pagar 3000 pilas nela e não usá-la como ela merece é jogar dinheiro fora. E conforme já citado por todos vocês, ela exige uma dedicação maior do que eu acredito poder oferecer a ela.
Enfim, estou pensando bastante, mas o problema é que nem durmo direito enquanto não resolvo comprar algo que quero...
Valeu!
Kleber Blacklock
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Practus Veterano |
# out/12
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Kleber Blacklock Enfim, estou pensando bastante, mas o problema é que nem durmo direito enquanto não resolvo comprar algo que quero...
Hahaha... verdade... sou assim também...Pensei muito também, e acabei aproveitando uma oportunidade que tive de viajar para os EUA e trouxa a minha de lá. Confesso que a uso muito menos do que eu gostaria (muito por falta de tempo também), mas quando a uso, percebo que valeu a pena cada centavo!
Boa sorte aí!
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Charles de SOusa Veterano |
# out/12
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Cara, achei ela divina.
É possível, usando uma guitarra, ouvir o som de uma orquestra por trás. Sem dúvidas, o melhor som que ouvi. Depois que toquei com uma, na ExpoMusic, não penso em outra coisa.
Só não comprei ainda por um detalhe básico: A guitarra em questão. Tenho uma Epiphone G400 e uma Ibanez RG. São ótimas guitarras. Mas para esse "trabalho", acho que o mais indicado é uma fender strato mesmo.
Sem dúvidas, o preenchimento de som que ela tem, te daria possibilidades incríveis para quem toca em dupla, com poucos acompanhamentos.
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Bog Veterano
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# out/12
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Charles de SOusa Mas para esse "trabalho", acho que o mais indicado é uma fender strato mesmo.
Eu instalei numa Les Paul. Não precisei furar nem grudar nada. O GK-3 já vem com um apoio para prender o captador na soapbar da ponte - é o mesmo tipo de peça da G400. A única coisa que eu fiz - por opção, não por necessidade - foi instalar o captador de cabeça para baixo, para não enroscar a mão no cabinho (dá para avisar depois a GR-55 que o captador está invertido).
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Charles de SOusa Veterano |
# out/12
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Bog
É, esqueci de mencionar. A Les Paul também é uma guitarra bem versátil. Talvez, até mais que a strato (vai da opinião de cada um).
Mas o que eu queria mesmo dizer é que, acho que é um equipamento que vale a pena ter se for para instalar "NA GUITARRA", saca?
Por isso coloquei a Fender Strato, já que é uma guita que pode ser usada para tudo, tem ótima madeira, ótimas ferragens, ótima regulagem. Esse ótimo equipamento fará a GR-55 ficar ainda mais foda.
Por curiosidade, você não tem nenhum som gravado com ela, não? Queria saber se aquilo não era alguma bruxaria da Roland para que eu comprasse. rs
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carlcarl Veterano
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# out/12 · Editado por: carlcarl
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Kleber Blacklock estou entrando pela janela na conversa. eu uso um sintetizador de guitarra velhissimo (acho que se eu quizer dar de presente pra alguem,vão me jogar pedras e não vão querer o sintetizador)mas ele não tem retardo nenhum,toco naturalmente,quando preciso tocar rapido todas as notas saem limpas. a unica regulagem que fiz foi escolher tocar com os dedos(mão direita)pois ele tem 3 opções para a regulagem da sensibilidade do ataque da mão direita. o meu sintetizador é o GR-09 da roland. atualmente piloto com um violão godin,antes era com uma guitarra ibanez e o captador gk2. o proprio sintetizador tem uma saida direta que deixa passar o som do violão(guitarra) e tem um potenciometro para a mistura entre o som do violão e o do sintetizador.não conheço o GR-55 mas certamente deve ser 1000 vezes superior ao GR-09. dei uma olhadela na ficha técnica do gr-55 e acho que ele so funciona com um captador da série GK da roland,o violão Godin tem um embutido. moral da historia- se voce pode comprar o GR-55 va com fé que vai funcionar legal. desculpe o longo discurso abç Carl
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Bog Veterano
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# out/12
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Charles de SOusa Mas o que eu queria mesmo dizer é que, acho que é um equipamento que vale a pena ter se for para instalar "NA GUITARRA", saca?
Não entendi direito... Eu instalei o GK-3 na minha Les Paul sem problemas, funciona perfeitamente, está toda certinha.
Por curiosidade, você não tem nenhum som gravado com ela, não?
Tenho. Confira alguns posts acima.
carlcarl dei uma olhadela na ficha técnica do gr-55 e acho que ele so funciona com um captador da série GK da roland,o violão Godin tem um embutido.
Também funciona com a captação piezo hexafônica dos Godin. Dizem que antes tinha uns probleminhas, mas a Roland consertou isso numa atualização de firmware.
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carlcarl Veterano
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# out/12
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Bog sim o godin funciona muito bem com o GR-09(que como eu disse é antigão) eu pensei que alem do piezzo ele tinha um captador roland embutido.porque ele tem uma saida no formato plug normal de guitarra e uma outra hexafônica que vai para o sintetizador,as duas funcionam simultaneamente. eu particularmente adoro o meu sistema,so trocarei se um dia o gr-09 quebrar. eu não uso os sons do gr-09 e sim os sons internos dos modulos do logic pro. abç Carl
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
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Practus Charles de SOusa Bog carlcarl Pessoal, muito obrigado pelo retorno! Estou tentando fechar negócio em uma dessas ainda hoje, porém, tá meio difícil devido à porcaria da operadora do cartão. Enfim, estpero que até o final do dia dê tudo certo. Depois eu conto o resultado da negociação.
Abraços e obrigado!
Kleber Blacklock
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Practus Veterano |
# out/12
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Kleber Blacklock
Tranquilo, Kleber... estamos aqui para isso... depois conta se comprou mesmo e quais foram as suas impressões quando tiver pego a bichinha...
Charles de SOusa
Então... Eu acabai instalando na minha Ibanez mesmo (RG), até por achar ela uma guitarra muito boa também... 24 casas, regulei a ação das cordas bem baixas, o que a deixa muito fácil de tocar... A como a GR-55 simula strato e LP, achei interessante usa-la com uma guitarra que tivesse mais casas do que a strato/LP... Assim fiquei com minha strato e LP normais, e uso a Ibanez quando quero usar também a GR-55...
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Talmet_Br Veterano |
# out/12
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Eu tenho uma epiphone standart, uma ibanez rg e uma epiphone sg special. Decidi colocar o captador na tao criticada special... Primeiro pq achei a instalaçao em pontes tune o matic mais fácil.... E segundo pois iria dar um gás naquela guitarrinha que eh tao malhada entre o pessoal (mas que por sinal tem otima tocabilidade e acabamento)
Bom.... Nao tenho nada a reclamar... Mas acrescento uma coisa.... Achei a simulacao de les paul extremamente parecida com o proprio som da special. Rsrsrs.... Tipo... Em um teste cego eu nao saberia distinguir se era a simulacao ou se era os captadores dela mesmo.....
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
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Pessoal, finalmente consegui fechar a compra da pedaleira... Essa é a parte boa, a parte ruim é que chegará só na semana que vem...
Gostaria de esclarecer mais algumas dúvidas antes da pedaleira chegar e conto com a colaboração de todos:
1 - A fonte que acompanha o produto é 110V ou é bivolt? Pergunto porque onde moro a tensão é 220V.
2 - Acompanha tanto o cabo de conexão do GK3 como o cabo de interface ou apenas o cabo do GK3 (o modelo que comprei é o que vem com o GK3)?
3 - Tenho duas guitarras: uma SX stratinho toda modificada - dois HB e um single coil no meio (detalhe, Seymour Duncan na ponte e Kent Armstrong no braço, defasagem nos captadores, split de captação, etc) e tenho uma Seizi Alien toda original conforme veio da fábrica (superstrato com Floyd Rose). Lendo o manual percebi que para a instalação do GK na strato já existe uma configuração de medida padrão (tamanho de braço e corpo), ou seja, eu teria que medir apenas a distância dos saddles até o GK para configurar corretamente. Já a superstrato eu teria que tirar medidas exatas da distância entre headstock e ponte, sem falar que não existe um diagrama mostrando em que ponto dos saddles da Floyd Rose eu devo tirar as medidas até o GK, ou seja, a instalação seria bem mais complicada. A dúvida é: apesar das dificuldades da instalação do GK na Seizi, em qual das duas eu teria um melhor aproveitamento do GK (sei que isso é bem pessoal, gostaria apenas da opinião de vocês caso fossem proprietários dessas guitarras e adquirissem uma GR-55)?
Muito obrigado novamente, pessoal.
Kleber Blacklock
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Bog Veterano
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# out/12
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Kleber Blacklock 1 - A fonte que acompanha o produto é 110V ou é bivolt? Pergunto porque onde moro a tensão é 220V.
Todos os produtos da Roland que eu comprei no Japão (e que vêm com fonte) vieram com fonte universal, 100 a 240v, 50 a 60Hz.
2 - Acompanha tanto o cabo de conexão do GK3 como o cabo de interface ou apenas o cabo do GK3 (o modelo que comprei é o que vem com o GK3)?
Como assim cabo de interface? A minha veio com o cabo de 8 pinos e um cabinho para conectar a saída normal da guitarra ao GK-3.
A 3 eu não vou me meter a responder. Essa parte de instalar e configurar o GK-3 era uma das minhas maiores dúvidas antes de comprar, e eu só fui adiante porque vi que era tranquilo de usar com LP.
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
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Bog O cabo de interface cujo qual me refiro é o USB para conectar ao computador (USB x MIDI, se não me engano).
Valeu pelo retorno!
OBS.: o vendedor ligou para mim agora há pouco avisando que realmente a fonte é bivolt e, para minha alegria, perguntou se eu não queria o modelo na cor preta, aceitei na hora!
Abraço!
Kleber Blacklock
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Bog Veterano
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# out/12
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Kleber Blacklock O cabo de interface cujo qual me refiro é o USB para conectar ao computador (USB x MIDI, se não me engano).
É um cabo USB normal, desses de impressora. Não veio com a minha, mas eu já tinha outros.
Aliás, um aviso se você for usar a USB: alguns usuários (eu incluso) enfrentaram problemas com o rastreamento dos synths PCM quando a GR-55 é ligada ao PC pela USB. O rastreamento fica muito, muito lerdo em comparação ao que seria de se esperar. Por isso, eu ligo a GR-55 em outra interface quando vou gravar synths PCM, e não deixo ela ligada ao PC pela USB normalmente.
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Kleber Blacklock Veterano |
# out/12
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Bog Aliás, um aviso se você for usar a USB: alguns usuários (eu incluso) enfrentaram problemas com o rastreamento dos synths PCM quando a GR-55 é ligada ao PC pela USB. O rastreamento fica muito, muito lerdo em comparação ao que seria de se esperar. Por isso, eu ligo a GR-55 em outra interface quando vou gravar synths PCM, e não deixo ela ligada ao PC pela USB normalmente.
Deixe-me ver se entendi direito: se eu usar a GR-55 como interface USB com o PC terei lag, correto? Como alternativa, tenho um Peavey Vypyr que tem interface USB também. Poderia deixá-lo em bypass, conectar a GR-55 nele e usá-lo como interface entre a GR-55 e o PC? Ilustrando melhor:
- guitarra > GR-55 > Peavey Vypyr (como interface) > PC.
Acha que funcionaria melhor?
Valeu!
Kleber Blacklock
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Practus Veterano |
# out/12
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Kleber Blacklock O cabo de interface cujo qual me refiro é o USB para conectar ao computador (USB x MIDI, se não me engano).
Não me lembro se a minha veio com cabinho USB. Também comprei a versão com o GK-3, e veio com a fonte e o cabo 13 pinos. Já esse cabo USB é um cabo simples, encontrado em qualquer loja de eletrônicos. Ele não é MIDIxUSB... Aliás, uma das sacanagens da Roland foi não permitir comunicações MIDI partindo do PC para a GR-55 via cabo USB. Para fazer isso, você precisa de uma interfacezinha MIDI. Mas ela é completamente supérflua...
perguntou se eu não queria o modelo na cor preta, aceitei na hora!
Boa... achei o modelo preto mais bonito, e em termos de funcionalidade, não há diferenças. A preta sai de fábrica com mais patchs originais, mas a Roland soltou uma atualização de firmware com os patches extras e algumas correções de bugs com piezo para a modelo azul, então no fim, ficou tudo igual...
A 3 eu não vou me meter a responder. (2)
Isso é muito pessoal... Não vejo tanto isso de guitarras que explorem melhor o GK-3 do que outras... Na verdade, a função do GK-3 vai ser a mesma em qualquer guitarra... No meu caso, eu instalei na Ibanez para ter o GK-3 em uma guitarra com maior número de casas no braço. Deixei minhas Fender e LP do jeito que estavam, e quando estou usando a Ibanez com a GR-55 e quero um som mais de strato ou LP, parto para as simulações COSM e corro pro abraço...
Parabéns pela compra!!! Prevejo noites em claro, sentado na frente dela, com um fone de ouvidos na cabeça e a guitarra no colo....
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