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BinLaden Veterano |
# mai/10
Na hora de fazer aquela virada rapida em todos os tons,...
os caras usam a munheca,...ou descem o braço ?...
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Amok Veterano |
# mai/10 · Editado por: Amok
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A técnica para rolls rápidos é muito precisa e necessita muito treino para ser executada adequadamente. Normalmente não é necessário "descer o braço", embora muitos bateristas optem por isso. Dave Weckl faz uma analogia muito interessante: você pode tocar como quem luta boxe ou como quem luta kung-fu. Ambos são muito eficientes, mas o boxe é focado em força muscular e o kung-fu em técnica e agilidade. Em geral os iniciantes e bateristas de rock são mais "boxeadores". À medida em que o músico vai amadurecendo, começa a trocar a força por técnica, com resultados igualmente interessantes. Independentemente do estilo, existem técnicas de pegada da baqueta que otimizam o movimento de golpe. Não é recomendado deixar o punho "duro" ao tocar, assim como não é legal deixar só os dedos fazerem todo o trabalho. Em geral, o movimento é distribuído por todo o membro superior, principalmente cotovelo, punho e dedos. Se quiser mais informação sobre pegada, confira o post "Pega na baqueta" em meu blog. O link tá no meu perfil.
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harturo Veterano |
# mai/10
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Q eu saiba virada rápida tem q ter muita técnica de munheca, tipo tree cool (greenday) em basket case, alguns bateras q tocam pesado, q nem é tão pesado assim é o Ben do silverchair nas antigas, perceba q ele toca pesado e lento. Eu gosto de usar meio peso meio técnica. Quando a musica é rapida, não adianta descer a mão, na metade da execução o cansaço vai matando.
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Nike Drummer Veterano |
# jun/10
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Que eu saiba tem q se usar a MUNHECA!
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Thiago Yoshiki Veterano |
# jun/10
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harturo
Desde quando tree cool é rápido? E o que vem a ser técnica de munheca?
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harturo Veterano |
# jun/10
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Quanto ao greenday (tree cool) me refiro as musicas antigas tipo essa: http://www.youtube.com/watch?v=acQycPRNpFU&feature=related A técnica de munheca q o amigo tá questionando, pelo q entendi, seria a diferença entre esse estilo do tree e outro baterista como o ben. http://www.youtube.com/watch?v=aHs5P0e6JiA Forças diferentes, tecnicas diferentes. Quando se toca muito rápido, fica mais confortável deixar as batidas leves. Quando se toca mais forte, buscando volume, a rapidez é deixada de lado. Lembrando q esses caras tem amplo patrocinio. Eu não me atrevo a tocar como o ben pois meus pratinhos d bronze b8 não passariam de 1 ano, e as baquetas durariam 1 hora (ou menos).
Thiago Yoshiki Rápido só é considerado krisium pra cima?
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Thiago Yoshiki Veterano |
# jun/10
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harturo
Não, Krisium é extremo
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Aloy Veterano |
# jun/10
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Desculpem se eu estiver falando alguma besteira...
Mas eu realmente desconheço outras tecnicas de mãos senão as habituais...
Temos os grips, temos as posições de baquetas (posições alta,média e baixa), temos os modos de strokes (full, down, up e tap), temos as diferentes dinâmicas...
Não creio que se aplique técnicas diferentes para uma musica mais forte.
Existem músicos que sentem-se extremamente confortaveis tocando musicas rapidas e dinamicas mais fortes com tradicional...
Eu por exemplo, só curto este tipo de tecnica para aplicar as fantasmas ou tocar musicas brasileiras ou algo latino...
Douglas Las Casas é um cara que aplica em tdo o tradicional... só para citar um dos varios exemplos.
Stewart Copland fez coisas incriveis na batera com uma pegada errada de tradicional... ele colocava a baqueta entre os dedos indicador e médio ( e não entre os médio e anelar )... não sei se esta errado, por favor me desculpem... mas ele sempre encontrava-se com lesões... porém o cara é um monstro... perguntem ao Barone... hehe...
Enfim... esta é a minha opinião... mais uma vez peço desculpas se disse alguma besteira...
Abração!!!!!!!!!!
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Amok Veterano |
# jun/10 · Editado por: Amok
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Aloy A posição do dedo médio na pegada tradicional sempre foi motivo de controvérsia. Sabe quem segurava a baqueta de um modo parecido com Stewart Copeland ? Ninguém menos que Buddy Rich, provavelmente a mão esquerda mais rápida que já existiu. Freddie Gruber orienta a segurar a baqueta com o polegar. Dave Weckl recomenda a "cradle position", que é deixar a baqueta aninhada entre os dedos, e a abrir a mão (!) durante os rolls. Neil Peart (que bate forte e desistiu do "trad") falava em "desenvolver um polegar forte" pra dominar o "trad". O fato é que a "trad" não é muito adequada pra tocar com dinâmicas muito fortes e constantes. As lesões geralmente surgem por conta disso. No caso de Stewart Copeland (e vaŕios outros bateristas), o problema provavelmente ocorreu porque ele usava quase exclusivamente toques em rimshot para o backbeat da caixa. Já Buddy Rich, que morreu com a mão plenamente saudável, aplicava o "trad" para obtenção de velocidade e controle da dinâmicas, usando o rimshot somente para acentuações.
[ ]'s
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Aloy Veterano |
# jun/10
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Amok
Obrigado pelos esclarecimentos, meu amigo... para mim foi um tanto trabalhoso desenvolver um certo tipo de velocidade e conforto com o tradicional ( ou trad conforme vc disse... hehe )...
Realmente o matched, por ser a primeira técnica q me foi passada, e axo q para todos, é muito mais aplicavel para o tipo de som q eu faço... e uma questão de costume tbm... hehe... afinal, depois de anos tocando desta forma, decidi aprender a tocar com o tradicional de curioso mesmo...
E me foi passado que a forma correta era mesmo do modo que eu citei como correto... obrigado por me mostrar que eu estava um tanto equivocado...
Mais uma vez, valeu pelo toque!!
Abração!!!!!!!!!!!!!!
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Thiago Yoshiki Veterano |
# jun/10
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Eu preciso aprender a usar a Flying Finger, minha tendinite no pulso direito não me deixa mais tocar.
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JCSK8 Veterano |
# jun/10
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Olha, um baterista experiente usa tudo. Braço, pulso e dedos. Quanto mais rápido, mais tende a ficar focado nas extremidades, ex: virada rápida. Normalmente usa-se mais os dedos somente, ganha-se velocidade e perde-se um pouco de articualação. Numa tocada 'normal' vc usa braço e pulso junto, e menos dedos. É saber abrir mão de todas as técnicas na hora certa.
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