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Al Majíd Veterano |
# dez/04
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Botelho
Eu demorei um pouco mais que isso pra ver que só estava lendo bolinha.
Me desculpe, mas este seu comentário foi um dos mais infelizes que já li neste fórum.
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Cesar Constantino Veterano |
# dez/04
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Botelho
Eu demorei um pouco mais que isso pra ver que só estava lendo bolinha.
Me desculpe, mas este seu comentário foi um dos mais infelizes que já li neste fórum.
Eu acho que o Botelho quis dizer que estava apenas se preocupando em "ler as bolinhas" e esquecendo do resto. Esquecendo a essência da música... Tudo baseado no que já foi dito por aqui...
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anonimo_83 Veterano |
# dez/04
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Caramba! Fixo fora uns dias e a confusao se prolongou!
EM PRIMEIRO LUGAR: BOTELHO!!!
Cara lamento muito pela sua experiencia ruim dentro do violao erudito! Isso deve ter sido causado principalmente por um professor mal qualificado, agora entendo sua revolta, mas acho q vc deveria tentar novamente e ver q tudo isso nao é apenas ler bolinha! blz!?!!!
EM SEGUNDO LUGAR: CESAR CONSTANTINO: Cara ! Agora te entendi! Vc é q nao compreendeu minha msn! ;) A questao é a seguinte, eu achei q a discução estava indo bem, so q o criador do topico incluiu o choro na musica erudita, o q nao é verdade nem coerente, entao eu ajudei-o explicando de forma descontraida q o choro é musica popular, nao o fiz de forma depreciativa pois eu adoro choro, a intenção foi mais explicativa! Acho q foi vc q me julgou mal!
VAMOS PARAR DE BRIGAR NESSE NOVO ANO EM PESSOAL!!!! HEHEHEH!!
FELIZ NATAL E ANO NOVO A TODOS!
Abraços!
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João de Vilhena Veterano |
# dez/04
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Cesar Constantino
Eu agradeço mas penso que vc desviou um pouco o que e queria dizer.
Pessoalmente não estou interessado em fazer crítica da ética comportamental daqui do pessoal do fórum e muito menos de político (mesmo tratando-se de analogia)! Não é que não tenha reagido numa ou outra situação de confusão do fórum, mas o que me interessa a mim e que era a intenção da minha mensagem seria de orientar o debate sobre ESTÉTICA e sobre MÚSICA. Claro que nem toda a gente pode comprar violões de mais de 2000 US$ (o que é pena mas é a realidade), no entanto isso não implica que os que têm meios (ou que os procuram meios com sacrifício) deixem de comprar sem remorsos. O preço de um violão depende de várias coisas; se vc contar que um luthier leva em média, para o BOM violão, 150 horas de trabalho. Isso dá 13,33 US$ à hora nos quais vc terá que incluir o preço das madeiras e todo o resto das despesas.
"Tudo que aprenderam serve apenas de "erudição". Se tornam pessoas clássicas na aparência e no íntimo nem "populares" conseguem ser... "
Vc ta misturando tudo o que eu disse logo vc é o único responsável do que escreveu.
Abraços.
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Al Majíd Veterano |
# dez/04
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Cesar Constantino
Eu acho que o Botelho quis dizer que estava apenas se preocupando em "ler as bolinhas" e esquecendo do resto. Esquecendo a essência da música... Tudo baseado no que já foi dito por aqui...
Então tá beleza, entendi errado...:D
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Cesar Constantino Veterano |
# dez/04
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Cá estou eu novamente!!!
Al Majíd
Então tá beleza, entendi errado...:D
Brother... acho que foi isso que ele disse. Não disse que você entendeu errado, talvez você tenha até razão, até porque não vi o próprio se manifestar a respeito colocando de forma apropriada a "indigna" frase!
Valeu! Um abraço!
João de Vilhena
Cara... não me lembro de fazer qualquer relação com o que foi dito por sua pessoa! O que eu disse faz parte de meus pensamentos no contexto geral deste "tópico" (que sempre foge um pouco à sua origem) e não a algo específico! Tem sim o pessoal que fala de violôes de 2.000 até 5.000 dólares. Eu se tivesse dinheiro compraria um sim. Mas isso deve estar longe da possibilidade de 90% dos que frequentam o fórum. Eu acho indevido a forma como colocam esta questão. Ao invés de falarmos de valores, vamos falar de suas qualidades. Assim como tentamos falar de música. A música não é expressa por valores... pode até ter seu valor comercial, mas para nós a única coisa que "custa" é o sacrifício (ou não) de treiná-la!
Desculpe... mas não quis falar para ninguém em especial, nem de ninguém em especial. Quando escrevo aqui penso em todos que frequentam este espaço!
Um abraço!
Balbino Júnior!
Brother... gostaria de externar minha satisfação pela sua conduta. Acho que o fato de você se manisfestar explicando de forma justa e argumentando com clareza acaba por eliminar a impressão ruim que estava começando a ter de ti! Eu li algo aqui no fórum (um comentário) do que pode vir a ser o verdadeiro sentido da música clássica, que fugia ao meu entendimento. (sempre me confessei leigo a este assunto, e quando tive aulas sobre isso, somente achava que lia bolinhas prestas também, pois não via função, não via uma aplicação que fizesse sentido). Pelo que pude entender a música clássica a grosso modo é uma espécie de "culto" a obra de algum compositor! Isto até acaba por conferir com sua afirmativa de que choro não tem nada a ver com música erudita! Acabo até por isso fazendo um pedido à você ou a quem possa fazê-lo que explique o que é verdadeiramente a música clássica. Não o aspecto somente técnico da coisa como saber ler partitura, usar metrônomo, fazer bem os ligados, qual o tempo de uma fusa no compasso tal. Digo, ou melhor, peço que explique isso satisfazendo a parte filosófica da coisa. Acho que além de ser melhor aceita entre os guitarristas e tocadores de "tonantes", faria-nos saber separar as coisas e por consequência entender que a música clássica não é somente saber "ler bolinhas pretas" rsrs, mas sim o que inspira seguir o trabalho de "tal" compositor... sei lá! Digam vocês!!!
Abraços!!!
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yellowbear Veterano |
# dez/04
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A discussão do tema música clássicaxpopular pode levar um tempão, tamanha a abrangência do assunto. Acho que todos poderemos aprender, colocando idéias próprias , e sendo humildes o suficiente para ouvir e tentar entender o que o colega do forum escreve. Não podemos nos perder com discussões pessoais, pois muitas vêzes chateia todo mundo. Ainda bem que, depois de tudo, pelo jeito todo mundo se entendeu (pelo que vi das últimas mensagens).
Acho que a partitura é o modo mais correto e completo de se registrar uma obra musical. Portanto, eu faço uma analogia com o fato de ler um texto em Português. O que o autor escreveu, está ali - não se muda a essencia, somente a interpretação do executante. A técnica é uma coisa que tem que se buscada ao extremo pelo instrumentista. Não se deve entrar no mérito se coincide ou é oposta conceitualmente ao fato de se executar uma música popular na praia, num violão barato. Tudo é música, tudo se discute, nada se joga no lixo por não coincidir com o conceito próprio de cada um. Certamente cada participante do fórum tem um nível diferente de teoria/execução/história musical. Então, uns podem não entender tecnicamente o que o outro está dizendo, o que origina comentários incoerentes. Cabe a todos os participantes não deixar esta diferença ir para o lado pessoal. Eu, pessoalmente, estou aprendendo bastante, tentando aproveitar sempre o lado técnico das discussões. Agradeço a todos que opinam aqui.
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Al Majíd Veterano |
# dez/04
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Cesar Constantino
Tá falado, amigo.
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João de Vilhena Veterano |
# dez/04
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Caro Cesar Constantino, vc diz agora : "Cara... não me lembro de fazer qualquer relação com o que foi dito por sua pessoa!".
No entanto vc começou a sua última intervenção desta maneira : "Muito bom seu texto... espero que tenha entendido o que escreveu!!! rsrs
Brincadeira... Acho que o último parágrafo sintetiza o que quero dizer.
Pois vou repetir...".
Bom, não há problema, mas seja só um pouco mais preciso e exigente consigo mesmo.
Um abraço.
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João de Vilhena Veterano |
# dez/04
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yellowbear
Realmente este assunto é talvez um dos mais interessantes e férteis que poderia ser tratado neste forum!
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Cesar Constantino Veterano |
# dez/04
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João de Vilhena
Caro Cesar Constantino, vc diz agora : "Cara... não me lembro de fazer qualquer relação com o que foi dito por sua pessoa!".
No entanto vc começou a sua última intervenção desta maneira : "Muito bom seu texto... espero que tenha entendido o que escreveu!!! rsrs
Brincadeira... Acho que o último parágrafo sintetiza o que quero dizer.
Pois vou repetir...".
Bom, não há problema, mas seja só um pouco mais preciso e exigente consigo mesmo.
Um abraço.
Deixa eu tentar me fazer mais claro... pois não quero que fique subentendido!!!
Realmente achei seu texto muito elegante e elucidativo relativo ao fato de tentar fazer as pazes entre clássico e popular. Mas estou tendo a impressão de que de alguma forma eu agredi sua pessoa com minhas observações. Fiz menção ao texto e lá está claro que não é de sua autoria. Apenas fiz um disse que concordava com a "teoria" de seus parágrafos. Se de alguma forma eu o indignei, por favor diga em que ponto eu fui leviano! Eu ainda não consegui ver como posso estar lhe causando desagrado.
Quanto ao seu comentário em que preciso ser mais exigente e preciso comigo... Posso até concordar, pois é exatamente isso que buscamos não só na música como em todos os aspectos da vida. Incoerente e talvez por desconhecer um assunto eu ainda vou comenter indefiníveis e infindáveis injustiças. Por isso mesmo lhe peço que me diga onde posso estar lhe causando desconforto com minhas palavras. Sei que muitos já devem estar de "saco cheio" deste "tema", mas eu prefiro conversar até sentir que não existam mais dúvidas. Então seja mais "preciso" comigo. E não diga que estou sendo muito exigente!
Valeu! Um abraço!
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Cesar Constantino Veterano |
# dez/04
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João de Vilhena
Brother,
Eu li novamente todos os comentários deste tópico e infelizmente não consegui ver onde posso estar errando contigo. Como eu disse, usei seu texto da melhor forma. Acho até que ele colaborou para apaziguar a exaltação que tomava conta dos diálogos. Falei sobre os violões que custam caro, coisa que não constava em seu texto.
Estou realmente sem saber o que está lhe chateando...
Reitero meu pedido... pode falar mais claramente!?
Abraços!
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João de Vilhena Veterano |
# dez/04
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Cesar Constantino
Amigo, eu passo a explicar melhor : como se diz correntemente a minha praia é a ESTÉTICA ou filosofia da arte cujo o significado inicial era o significado conhecimento da sensação, ou do sentimento. E segundo o que posso compreender da sua intervenção vc desviou o debate para o campo da ÉTICA que diz respeito aos costumes à moral e comportamento do homem. Muita gente tende a não ver a diferença entre estes dois campos, tornando-se até um debate bastante duro no campo da filosofia : o próprio Platão no seu conceito de democracia previa a expulsão dos artistas (o pessoal vai ficar a pensar que eu sou filósofo, hehe!). Digamos que metaforicamente se pode dizer que a estética é a pele e a ética é o corpo.
Por esta razão eu não penso que utilizou o meu texto da melhor forma.
Bom, não vamos estar aqui a brigar (se é que se pode falar de briga!) por um assunto destes, eu só queria dizer que não concordava com vc sobre o entendimento que fazias destes conceitos (é a minha liberdade de estar de acordo ou não).
Mas tudo bem! Tudo numa boa.
Abraços.
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Cesar Constantino Veterano |
# dez/04
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Caraca!!! rsrs
Você tá lendo umas coisas nervosas. rsrs
Eu não posso opinar sobre estes conceitos pois não sou leitor de tais filósofos! Acho que posso até me dizer "solidário" a este assunto... sobre filosofia eu também gosto. Na sua concepção fiz mal uso de argumentos tão bem elaborados e por tão importante figura da história deste planeta! Mas entendo que tudo na vida se relaciona, algumas de forma muito sutil, outras nem tanto. O homem se manifesta e manifesta seus sentimentos em todos os momentos da vida, quer ele queira ou não. Então entendi seu "texto" filosófico agregando meus valores perante a vida. Creio que a música é umas das melhores formas de unir as pessoas. Então a ética e a estética não existem uma sem a outra!
Mas podemos entender também que ética e estética são coisas exclusivas de cada um. Apesar de termos uma conceituação generalizada, acho que ninguém pode negar que intimamente temos a nossa própria. Se não fosse assim todos seríamos plenamente iguais! Quando fiz meus comentários fiz exatamente pensando na ética de se criticar algo que não vem de encontro ao que é bom para "ti". Só peço que entenda que Platão e seus "afins" colaboram até hoje com nossa psique, mas não tem a verdade sobre a vida!
Em verdade eu acho que estou filosofando demais...rsrs. E não estou me fazendo claro!
Mas quero que creia que posso até ter errado em algum aspecto (no seu entendimento), mas não foi de ma fé. Por isso mesmo pedi que fosse mais claro, pois não queria me desculpar por algo que nem sei o que é, pois isso seria menosprezar sua pessoa e seus sentimentos!
Mas eu gosto destes assuntos e se for criar um fórum para este assunto, pode falar que acho maneiro divagar sob/sobre... rsrs a condição humana!
Abraços!
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João de Vilhena Veterano |
# dez/04
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Cesar Constantino
"Então a ética e a estética não existem uma sem a outra!"
Eu estou de acordo é por isso que digo : estética é a pele e a ética é o corpo. Mas tal como no tratamento médico destes (pele e corpo) existem especialistas para cada caso. Para a pele é o dermatologista!
Quanto a criar um tópico sobre esse tipo de assuntos prefiro ir dando a minha opinião nos tópicos já existentes.
Por exemplo ando atualmente procurando as diferenças e fronteiras entre a música e as outras artes e sobre a especificidade da música do ponto de vista antropológico ("função/finalidade"). E por isso tenho pesquisado no sentido do mito de Orfeu. Vc acha que posso criar um tópico sobre esse assunto?! Hehe!
Abraços.
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Cesar Constantino Veterano |
# jan/05
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Criar o tópico... rsrs. Acho legal. Mas acredito que você vai ser apedrejado!!! rsrs
Isso é uma busca íntima, ou tem algo de trabalho de faculdade ou coisa parecida?
Não sei qual o verdadeiro sentido da palavra antropológico, mas se for o que está logo a frente (função/finalidade), acho que deve fazer uma pesquisa com o pessoal. É uma boa pergunta? O que nos leva a essa busca?
Você teria algum ponto de partida para esse assunto?
Tente resumir para nós o mito de Orfeu...
Acho que você arrumou pra cabeça!!! rsrs
Abraços!
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João de Vilhena Veterano |
# jan/05
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Cesar Constantino
Antropológico é a História natural do homem. De Anthropos em Grego = Homem e Logos em Grego = tratado. Trata-se de pesquisa pessoal. Quanto a ser apedrejado não estou certo, penso que seria mais ignorado!
Onde nos leva não sei dizer com precisão mas dada essa "finalidade sem representação de um fim" que é comum a todas as artes, o interessante é também de encontrar o que é específico a cada uma delas. A música tem um lugar bem à parte e isso sente-se no mito de Orfeu (faço o resumo quando tiver mais tempo nos próx. dias). Não pergunte o que é essa história de finalidade sem objecto... É muito complicado... Hehehe! Talvez da próx. vez.;-)
Abraços
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Junião Veterano |
# jan/05
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Puxa este tópico andou parecendo o Iraque:tiro pra todo lado...rss... Mas agora que as coisas se acalmaram vou dar minha opnião. Primeiro uma reclamação, por que ninguém respondeu minha pergunta sobre tempo e depois uma afirmaçaõ que ouvi sobre a mpb cabe muito bem para o popular e o erudito. ( Na minha humilde opnião) É o seguinte: enquanto a maioria das músicas populares esta voltada para o entretenimento, as músicas erúditas voltam-se para o campo da arte. Isso não quer dizer que não hajam músicas populares que sejam verdadeiras obras de arte nem que não hajam músicas eruditas que entreteêm o grande público. É apenas o fim pretendido que difere. Apesar que o concerto de Aranjuez foi considerado popular quando foi escrito. E na minha opnião foi uma das coisas mais lindas escritas pelo homem.
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Santi G Veterano |
# jan/05
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Pessoal...
Sou formado em Violao Popular, e classico. (tenho especiolizacao em ambos)....
Deve se ter muito cuidado com a transicao Popular -> Classico....
Pois eh completamente diferente estudo... e formacao...
Mude somente se vc tem um cordenacao motora estavel (atravez do estudo) um conhecimento geral... formacao de acrodes... escalas etc....
E outro item muito importante.... a leitura da partitura...
pois o classico nao se aprende por tablatura... (ex: Guitarra)
Entao exige uma tecnica mto Boa... antes eu ir para o o classio fiz guitarra (curso completo, e expecializacao com Kiko loureiro) (guitarristo do angra)
o classico eh maravilhoso mais exigem tecnica e dedicaçaõ (o que nao diferente de outros instrumento)
Abraso
Giovani santi
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João de Vilhena Veterano |
# jan/05
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Cesar Constantino
É muito complicado fazer aqui o resumo do mito de Orfeu sem escrever um romance! Vou só explicar o princípio e dar o meu ponto de vista : Orfeu, incapaz de aceitar a morte da sua amada (ninfa Eurídice) resolve descer aos infernos (o conceito destes na cultura grega é um pouco diferente da que se tem na religião católica) para a resgatar. Munido da sua cítara consegue chegar até Plutão e Perséfone chegando mesmo a encantá-los através da sua música (Orfeu é um músico muito singular). Estes então lhe concedem partir acompanhado da sua amada que o segue, com a condição de ir tocando sempre e de nunca se voltar para a ver, até que cheguem à superfície. O pobre Orfeu não resiste e nos últimos momentos com receio que a sua amada não o siga e de ter sido enganado pelos deuses volta os olhos para traz, o que acaba por condenar para sempre o seu amor (uma segunda morte). A História é mais ou menos assim. Ora enquanto que as outras artes têm como fim de certo modo levar o "Homem" a aceitar a sua própria morte como uma reconciliação, isto sente-se bem no quadro de "Os Embaixadores" de Holbein, ou em peças como "Édipo Rei" de Sofocles (estes dois exemplos são antigos mas podem encontrar-se muitos mais em tempos recentes). A música como já disse atrás tem por fim encantar a ideia da própria morte dando mesmo a ilusão de que esta pode ser contornada. São modos diferentes e que dão à música um estatuto à parte das outras artes.
Aqui está resumida a minha ideia sobre a música.
Peço desculpa por saír do assunto do tópico.
Abraços
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Cesar Constantino Veterano |
# jan/05
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João de Vilhena
Olá brother!!! Desculpa a demora em ver e comentar suas idéias pois estava praticando um pouco de ócio na praia! rsrs
Nem violão eu levei!! Tive até pesadelos desejando tocar uma musiquinha que fosse!!!
Mas vamos ao que interessa!!! rsrs
Você me parece ser uma pessoa acima da média no quesito cultura da filosofia! Particularmente eu me amarro nesta questão, não talvez baseado nos mesmos princípios que ti. Sua busca é inusitada para mim, mas ao mesmo tempo vejo qualidades neste assunto pois sempre existe a possibilidade de tentar levá-los para a minha realidade e realidade de nossas organizações... seja em família, seja no trabalho, bairro, cidade e por ai vai...
Quanto ao nosso "personagem" Orfeu... isso me parece ser uma metáfora, quase uma passagem Bíblica (rs), tentando mostrar o que não está contido, o que não está previsto, o que não parece comum, mas que acontece com todas em qualquer época da vida. Ainda não entendi muito bem a relação da morte pois não sei do que se trata "Os Embaixadores" nem "Édipo Rei" e a "mensagem" contida em suas palavras sobre "encantar a idéia da própria morte dando mesmo a ilusão de que esta pode ser contornada"! Estou tentando relacionar o Mito explicado e sua música com esta idéia... mas ainda não consegui! São pensamentos novos e muito sutis... mas sinto que tem algo de novo para agregar aos meus pensamentos!
Estou tentando perceber a música captando esta nova versão sobre a vida/morte.
A propósito... vc se familiariza com alguma religião?
Pergunto isso pois sempre tive a impressão que muitas coisas que nos norteiam na vida, se não são sempre o que nos foi incutido em gerações, são pelo menos resquícios de histórias sobre as mesmas... e com isso elaboramos nossos conceitos e direcionamos nossa busca sobre o que é importante na vida.
Já ouvi dizer que morrer é deixar de viver... sei que parece redundante, mas acho que consegue perceber a sutileza dessa frase.
Existem música "imortais" e consequentemente seus compositores se perpetuam na história. Quadros admirados e de valores orbitais, mas que só tem seu reconhecimento após a morte. Será que é sobre isso que você se refere!?
Abraços!
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João de Vilhena Veterano |
# jan/05
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Cesar Constantino
Eu sei que o que digo não é sempre acessível pois vem de campos bastante especializados.
Religião se tiver alguma será sob a forma de arte ou de antropologia....
Vc não acha estranho que o ser humano tenha tantas actividades sem finalidade como a música e que no entanto são tão velhas quanto se julga ser o ser humano? Essas práticas fazem mesmo parte da sua vida e morte. A música é um exorcismo da ideia aterradora da morte. Ela ajuda-nos a enfrentar momentos de desgosto de qualquer tipo. Só quem não esteve ainda apaixonado é que não sabe quanto pode tocar uma música que fale de amor, não é? ;-)
Vida/Morte não é uma nova versão pois o mito antigo de Orfeu trata exactamente deste aspeto! Esse fato da tragédia grega acabar sempre mal vem da sua função "medica" que tem por objeto nos tratar a alma dos seus receios. Mas vamos deixar a coisa por aqui ou teremos de falar de Aristoteles. Hehehe!
Há um velho provérbio que diz : Quem canta seus males espanta.
Acho que aqui está tudo dito!
Música imortal não é bem isso de que falo. O que interessa é a relação com ela e não as condições que a levam, na prática, a ser conservada na memória. O caso dos hinos dos países que são tão pouco interessantes em termos de música mas que se perpetuam através de gerações poderia entrar neste caso que vc apresenta.
Para acabar digamos que a música é aspirina para a enxaqueca da vida.
Abraços
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Cesar Constantino Veterano |
# jan/05
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João de Vilhena!!!
Fala garoto!!! rs
Coloca especializado nisso hein! Mas eu acho legal conhecer pessoas que nos ofereçam condições de irmos mais além da nossa cotidiana história!
Falando francamente não me lembro de haver questionado minha pessoa com indagações a respeito da arte neste sentido... a finalidade que não exibe um fim concreto. Há não ser uma música que sempre tem seu final e seu propósito! Mas porque exercemos nossa capacidade de tentar burlar o que é rotineiro, cotidiano... confesso que não!
Penso até que a arte está em qualquer lugar, não somente em campos específicos da convenção humana! De alguma forma tentamos escapar da morte ou senão tentamos adiá-la mesmo sem saber de onde ela vem, que dia ele aparecerá e pra onde nos levará! Tudo que fazemos com o devido carinho, nos faz esquecer as intempéries da vida e instintinvamente relevamos o porvir inerente a raça carnal! Acredito também que a imensa maioria carrega pelo menos uma música dentro de si que o torna imortal! E que a música trata muitos males... como tudo que conseguimos ver beleza!!
Entendi sua colocação sobre a imortalidade e a relação com nossa psique!!
Mas se quiser falar de Aristóteles... fique a vontade, pois tem em mim um ouvinte interessado. Gosto de aprender sobre este "infame" tema!!! rsrs
Mas somente se sentir a vontade para isso... não se sinta cobrado!!!
Um grande abraço!!!
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João de Vilhena Veterano |
# jan/05
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Cesar Constantino
Fico contente por a coisa ter ficado mais clara.
Estou com trabalhão para os próximos dias e não sei se vai dar para falar já de Aristoteles. Mas fica prometido.
Valeu.
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Botelho Veterano |
# jan/05
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EM PRIMEIRO LUGAR: BOTELHO!!!
Cara lamento muito pela sua experiencia ruim dentro do violao erudito! Isso deve ter sido causado principalmente por um professor mal qualificado, agora entendo sua revolta, mas acho q vc deveria tentar novamente e ver q tudo isso nao é apenas ler bolinha! blz!?!!!
Caro Bambino,
Quem é você para dizer que minha experiencia com violão erudito foi boa ou ruim? Você não sabe quem sou, não sabe quando nem como nem com quem eu estudei.
Aliás, fica esperto que muita gente te acha um chato. E não é gente daqui do fórum.
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ilzo fuzaro Veterano |
# jan/05
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desculpem a minha opinião, toco erudito desde os 14 anos, estou com 39 e ainda não acho que esteja apenas lendo bolinhas, tambem adoro chorinho e muitos outros generos, mas aprender erudito me deu uma boa base e facilitou muito a execução das músicas populares mais complicadas.
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