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Mensagem |
Punk x
Veterano |
# mar/14
Estou pensando em largar tudo para ir fazer música em outra cidade e morar de favor na casa de algum parente.
A pergunta que fica: Vocês acham isso um capricho meu?
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kiki
Moderador |
# mar/14
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Punk x
sua pergunta sem contexto nenhum não dá pra responder.
Largar tudo o que?
Voce tem emprego?
Voce faz alguma outra faculdade?
Voce precisa hoje trabalhar pra sustentar a familia ou pagar alguma conta?
Seu parente te aceitará numa boa?
Voce realmente quer cursar musica?
Fazer uma faculdade não é capricho, é algo que vai direcionar sua vida. Se voce consegue, faça.
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Jeff.guitar
Membro Novato |
# mar/14
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Punk x
Traga sua dúvida a um contexto, por favor =]
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Punk x
Veterano |
# mar/14 · Editado por: Punk x
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Não quis ser arrogante, foi mal..
Voce tem emprego? Tenho
Voce faz alguma outra faculdade? Faço
Voce precisa hoje trabalhar pra sustentar a familia ou pagar alguma conta? Não só as minhas contas
Seu parente te aceitará numa boa? Durante o curso todo não.
O problema é dinheiro mesmo, pois o curso é integral..
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kiki
Moderador |
# mar/14
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Punk x
Não quis ser arrogante, foi mal..
não chegou a soar arrogante, mas pareceu bem perdido.
agora ficou um pouco mais claro.
Voce tem emprego? Tenho
Voce faz alguma outra faculdade? Faço
sim, isso é largar algumas coisas importantes, entao tem que pensar bem.
seu emprego é bom? voce ganha o suficiente pra se virar sozinho? voce gosta dele?
voce gosta da sua faculdade hoje? falta muito pra acabar?
porque ter aquele papelzinho chamado diploma abre portas pra voce arrumar trabalho, as vezes isso pode te ajudar a tocar a musica como segunda facul.
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GloriaGaiaIA
Membro |
# mar/14
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Bom, o assunto me chamou atenção, então, mesmo que não seja bem um conselho, compartilharei minha "experiência".
Sempre gostei de música, produção musical, mas, claro, nunca fui incentivada a fazer nada disso. Então, por uma série de fatores, eu quis engenharia.
Acabou que não passei na USP e, pelo Enem, consegui alguns cursos de engenharia. Escolhi o mais perto de casa achando que sairia mais barato - tinha 17 anos na época, nem trabalhava.
Enfim, o curso é de engenharia ambiental e, apesar de não ser bem o que eu queria, agora que já perdi 3 anos nele, pretendo ir até o fim, arrumar um emprego e continuar aprendendo sobre o que eu gosto por fora.
Cheguei em alguns momentos a pensar que não tinha nada a ver eu perder um dia com o violão, microfones, fios e mais fios enquanto meus colegas estão todos empolgados falando de TCC. Porém, mesmo tendo dado uns hiatos quando necessário, consigo hoje trabalhar, tentar gravar minhas coisas e estudar. Acho que farei isso por um bom tempo ainda.
Agora - tirando o discurso prolixo -, se você é mais corajoso: faculdades públicas costumam oferecer bolsas...
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Punk x
Veterano |
# mar/14 · Editado por: Punk x
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Agradeço por compartilhar sua experiência!
Conta muito ouvir(ler) sobre o que os outros já enfrentaram/enfrentam para chegar até seus objetivos.
Como funcionam essas bolsas?
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Jm7
Veterano |
# mar/14
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Como funcionam essas bolsas?
Boa pergunta, nunca ouvi dizer nada a respeito.
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ViniciusBorges
Veterano |
# mar/14
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Punk x
Jm7
Depende da área, existem bolsas de Iniciação Científica(PIBIC, Jovens Talentos para a Ciência), o que provavelmente não se aplica à música, Iniciação à docência(PIBID), que é voltado para as pessoas voltadas à área de licenciatura, e algumas outras, como o Ciência sem Fronteiras, mas os mais comuns são o PIBIC e o PIBID.
A questão é que essa bolsas para graduandos oferecem uma remuneração muito baixa, em torno de quatrocentos reais, o que não é suficiente para ninguém, basicamente. As pessoas que usufruem dessas bolsas normalmente são estudantes que ainda moram com os pais, porque com relação à remuneração por hora, elas ficam abaixo de qualquer estágio que você arruma por aí, sendo interessante mais pelo aspecto prático, de entrar em contato com laboratórios e docência precocemente, do que pelo dinheiro em si.
Eu, por exemplo, sou participante do Jovens Talentos para a Ciência, que basicamente consiste em eu fazer um projeto científico, executá-lo, analisar os dados e comunicar ao CNPq, sendo esse processo interessante porque a maioria das pessoas só fazem algo do tipo nas matérias de estágio obrigatório, lá pro oitavo semestre do curso, e eu estou fazendo isso desde o segundo semestre.
Desculpem-me se isso foi meio prolixo, mas é o que eu conheço. Com relação ao curso de música em específico, eu não conheço essa área tanto.
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Insufferable Bear
Membro |
# mar/14
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Existem bolsas moradia se sua família tem renda baixa, e já que o plano é morar em outra cidade...
Se você não gosta do seu trabalho atual ou da faculdade, vai fazer o que gosta, ué, um trabalho é tipo 40% do tempo do resto de sua vida.
Eu fiz o mesmo, só que ao invés de música, matemática (meus pais ficaram mó decepcionados quando eu falei que preferia matemática), saí de BH e vim pra RJ sozinho e não tenho nada do que reclamar não.
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GloriaGaiaIA
Membro |
# mar/14
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Punk x
Jm7
Me referia mais a essas bolsas de auxílio permanência, como citadas pelo Insufferable Bear, mas existem outras como o ViniciusBorges disse.
Em todo caso, muitos dos meus colegas vivem de bolsas, moram em repúblicas e você ainda tem a possibilidade de arrumar empregos com horários alternativos - passei 18 meses num projeto de pesquisa em que trabalhava menos de 20h por semana e dou aulas de inglês há mais de 2 anos.
E, claro, se tiver alguém pra te ajudar, melhor ainda.
Quanto aos meus objetivos, em geral, não são tão ambiciosos: concluir meus devaneios musicais, um emprego legal... e as consequências. Tá bom. rs
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Punk x
Veterano |
# mar/14
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Valeu galera!
Ajudou muito!
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