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Dogs Veterano |
# abr/04
Na época do lançamento do VH 3, Eddie Van Halen concedeu uma entrevista à Cover Guitarra e eu vo colocar uma parte dela aqui.
Cover Guitarra - Você poderia contar aos nossos leitores algumas peculiaridades sonoras a respeito desse disco, que fossem diferentes de tudo que você já vez?
Eddie - Bom, a coisa mais marcante foi o fato de ter feito os vocais principais em "How Many Say I", além do que as letras surgiram antes que as melodias, ao contrário de todos os outros discos. Eu mesmo participei da elaboração dessas letras, como em "Without You", que eu compus no banheiro do estúdio. Achei o resultado tão legal que mandei instalar lá uma unidade móvel de gravação, com um gravador Tascam DA88 e um mixer (risos). Em "Primary " - que serve de introdução para "Ballot and the Bullet" - eu usei uma velha Danelectro Coral Sitar. Na própria "Ballot...", usei um dobro com slide, e a miniatura da Peavey Wolfgang do meu filho para fazer o solo. Em "Once", fiz um solo num baixo de seis cordas, e em "Dirty Dog", uso apenas um único pedal, que foi um Whammy .
CG- Não pude deixar de notar que os seus solos estão muito mais concentrados na melodia da canção do que antigamente...
Eddie - Pois é, os solos deste novo disco estão entre os mais ‘humanos’ que já compus. Não fiquei preocupado em impressionar ninguém, mas sim em transmitir emoções reais. Se você e seus leitores escutarem com atenção, vão notar que eu até chego a errar em alguns deles. Mas preferi mantê-los, em nome de uma sinceridade para com o ouvinte. Também pensei que, se revelasse isso, eu talvez pudesse fazer com que a pessoa ouvisse esse disco várias vezes, pois só assim as músicas serão compreendidas na sua essência. Hoje, dou muito mais valor aos solos feitos com acordes do que aquela loucura toda de antigamente. Eu nem penso mais em seguir essa linha de virtuosismo. Estou cansado disso. Quanto menos eu pensar nisso, melhor. O que costumo dizer é que os solos são como uma trepada: se você ficar preocupado com o seu desempenho, você está ferrado! (risos).
CG- Já que estamos falando em solos, aquele que você compôs para "Beat It", do Michael Jackson, é considerado um dos momentos mais brilhantes da sua carreira. Você concorda com isso? Você poderia nos contar um pouco a respeito dessa gravação?
Eddie - Sim, eu também acho isso. Me lembro perfeitamente da liberdade com que Quincy Jones (produtor do referido disco) me deixou no estúdio, não estabelecendo nenhum tipo de regra ou orientação sobre o que eu deveria fazer naquela música. Acabei fazendo esse solo como que um teste e ele acabou valendo. Só que o técnico de som teve um trabalho imenso para editar a música em função dele, pois ali a coisa funcionava com uma base-guia ‘qualquer nota’ e o vocal do Michael. Todo o restante foi composto pacientemente nos meses seguintes.
CG- Como surgiu "Eruption"? ‘Guitarristicamente’ falando, ela é, na minha opinião, a mais revolucionária peça musical de todos os tempos.
Eddie: Gostei do termo ‘peça musical’ (risos)... Foi a primeira coisa que compus na afinação em G (Sol) aberto, mas apenas como um exercício de aquecimento. Uma noite, estávamos no estúdio gravando nosso primeiro disco quando comecei a tocá-la, de brincadeira. Nosso produtor, Ted Templeman, ficou tão surpreso com aquilo que exigiu que eu gravasse. O pior é que eu nem sabia tocar aquilo direito...
(incrédulo) Desculpe, mas eu acho que não entendi direito...
CG- Você disse que não sabia tocar "Eruption" de uma maneira correta?
Eddie: (com muita simplicidade) É. Se você e seus leitores prestarem atenção, há um pequenino erro no finalzinho dela. Se Ted tivesse me dado mais tempo, eu a teria gravado de uma maneira melhor. Aliás, nosso tempo de estúdio era tão curto que o primeiro disco foi gravado praticamente ‘ao vivo’ lá dentro. For Unlawful Carnal Knowledge demorou um ano para ser gravado, enquanto Balance foi escrito e gravado em quatro meses, principalmente pelo bom trabalho do produtor Bruce Fairbairn. Aliás, acho que o principal papel do bom produtor é criar um astral legal no estúdio.
CG -Como funcionava o seu processo de composição naquela época?
Eddie - A maioria das músicas dos três primeiros discos surgiram de idéias que eu tinha na hora de dormir. E das jams que eu fazia com meu irmão. Depois, levava a espinha dorsal dos arranjos para o restante do grupo. A melhor maneira de compor é aquela em que você se livra de todos os pré-conceitos com relação ao formato do que deve ser uma música. Eu nunca consegui sentar no estúdio e dizer para mim mesmo "agora vou compor uma canção!". Na única vez em que fiz isso, compus "Amsterdam" (do disco Balance), música da qual não sinto muito orgulho
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Tripa Seca Veterano |
# abr/04
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eu tenho essa cover..
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André Gomez Veterano |
# abr/04
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Esse solo da Beat it é realmente fenomenal, passa uma sensação indescritivel!
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Dogs Veterano |
# abr/04
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Tripa Seca
eu tenho essa cover..
Que massa, posta o resto da entrevista por favor!
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Tripa Seca Veterano |
# abr/04
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Dogs
só no fds, aqui no trampo não da tempo pra digitar tudo
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Dogs Veterano |
# abr/04
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Tripa Seca
blz!
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The Blue Special Guitar Veterano |
# dez/04
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taí um cara que toca pra caramba e não é convencido...
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Agente Smith Veterano |
# dez/04
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The Blue Special Guitar
issaê!!! O eddie é mó gente fina
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Adriano Medeiros Veterano |
# dez/04
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cara, o EVH é mais chinelo do q eu pensava
po, e eu sempre estranhei alguns solos dele mesmo, e agora q ele adimitiu errar eu to mais tranquilo
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gustavo macaco Veterano |
# dez/04
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Ted Templeman, ficou o surpreso com aquilo que exigiu que eu gravasse. O pior que eu nem sabia tocar aquilo direito...
caralho imagina se soubesse
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Hammer Veterano |
# dez/04
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é o cara..
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Xander Veterano |
# dez/04
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outra vez vi uma entrevista dele axu q era pra mtv americana sei lah alguma coisa assim....ele flao com moh cara d orgulho e convencido...
eh c eu nao tivesse inventando a tecnica d toka com as duas maos na guita (tapping) ngm teria criado isso ateh hj....e gracas a mim essa tecnica existe....
e pelo q eu sei...nem foi ele qm invento
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gustavo macaco Veterano |
# dez/04
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no orkut li uma entrevista dele pra guitar player americana falando mal do jeito do stanley jordan tocar two hands, que o estilo dele era melhor e etc
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Guitarrante Veterano |
# dez/04
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Eddie Van Halen é o cara! Um dos maiores genios da guitarra que já existiram. O que seria de Joe Satriani e Steve Vai se não fosse o Van Halen?
Comprie a nova coletanea dele e não consigo parar de escutar! muito show!
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Hansen Veterano |
# dez/04
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Guitarrante
Só complementando o q vc falou, que eu concordo plenamente:
o q seria de malmsteen, rhoads, enfim, todos os guitarristas dos anos 80 se ele num tivesse aberto as portas da guitarra?
Melhor que ele só Jimmi Hendrix, ou igual a ele, os dois subiram degraus, os outros, por mais melhores de baum que sejam, apenas aprimoraram o que eles criaram, o que eles colocaram na guitar. A humanidade só evolui quando alguém dá um pontapé inicial, e na guitarra dos últimos 35 anos foram Hendrix e Van Hallen. Pena q parou por aí e hoje só ouvimos repetições do que já foi clássico um dia... agora a onda é anos 80... realmente a atualidade não tem criatividade pra superar e ser melhor do que eles.
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Xander Veterano |
# dez/04
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A humanidade só evolui quando alguém dá um pontapé inicial, e na guitarra dos últimos 35 anos foram Hendrix e Van Hallen.
nao foram soh esses q "evoluiram" a guitarra...tem mtss outros caras q revolucionaram
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Guitarrante Veterano |
# dez/04
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Xander
Cite exemplos...
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Dunha Veterano |
# dez/04
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cover guitarra é uma merda!!!
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Guitarrante Veterano |
# dez/04
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Dunha
por que postou isso? gosta de perder tempo?
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John Johns Veterano |
# dez/04
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o q seria de malmsteen, rhoads, enfim, todos os guitarristas dos anos 80 se ele num tivesse aberto as portas da guitarra?
Descordo! O EVH eh criativo, mas d genial ele nao tem d nada! Antes as pessoas tocavam com feeling, e numa velocidade razoalvel. Gracas o EVH, os guitarristas sao uns neandertais d velocidade e experimentalismos musicas, q nao fazem drogra nenhuma. Claro q tem excessoes. Mas excessoes, boa parte nao...
Minha Opiniap
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Bruno_Guitarplayer Veterano |
# dez/04
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Eddie revolucionou o jeito de tocar guitarra. Acho que todo mundo quase que pratica tapping tem ele como principal influência e referência.
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André Gomez Veterano |
# dez/04
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John Johns
É, ele juntou o melhor da velocidade e do Feeling, por isso ele é bastante reverenciado.....
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TASIVA Veterano |
# dez/04
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Viva \o/
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Igor Martins Veterano |
# dez/04
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O Eddie VH fazia música, e tinha feeling sim.
O Randy Rhoads é outro bom exemplo disso.
Mas depois dele muita gente achou mais legal tocar rapido do q com feeling.
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John Johns Veterano |
# dez/04
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André Gomez
Mas ele criou neandertais como o Petrucci (desculpa, mas eu acho isso)
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André Gomez Veterano |
# dez/04
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John Johns
Ele não criou nada. Cada um segue sua vida conforme lhe é dado, mas isso não é necessariamente uma opção.
Petrucci é um excelente guitarrista, muito técnico. Não vejo nada de tão errado quanto a isso. Se você não gosta de algo é só não ouvir, mas desmerecer o telento das pessoas já é prova de falta de personalidade.
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Agente Smith Veterano |
# dez/04
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O Eddie não é convencido, pelomenos com quem respeita sua musica. A mtv costumava tirar sarro deles, pelo estilo poser, e vinham falando com ele, como c eles entendessem de tocar guitarra, o vh ficou puto e respondeu daquela forma. Ele alem de ter influencia do feeling do blues(eric clapton e jimmy page) tinha influencia da musica erudita(Piano classico), REalmente, c não fosse ele, ninguem usaria tapping hj em dia. Alguem pode ter usado tappin antes dele, maS FOI ELE QUE DESENVOLVEU toda a tecnica em si.
VIVA EVH
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Hansen Veterano |
# dez/04
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Se não fosse ele os anos 80 seriam só new wave e a gente teria q aguentar muito mais U2 do que aguentamos agora hahah
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gustavo macaco Veterano |
# dez/04
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Se não fosse ele os anos 80 seriam só new wave
se bem que o proprio vh foi bem influenciado pelos sintetizadores ehehe
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ThiagoJazz Veterano |
# dez/04 · Editado por: ThiagoJazz
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Incrível que quando se fala de Van Halen muita gente só fala de two hand tapping.
Eu achei muito instrutivo o comentário do Smith sobre as influências do blues, aliás, o Eddie é um dos poucos guitarristas que improvisam decentemente sobre escalas e acordes bluesísticos, principalmente dissonâncias e atonalismos, coisas que muitos trapezistas voadores de pentatônicas passam longe...
Também é interessante a maneiras originais do Eddie de arrancar harmônicos, que muita gente copiou e os licks furiosos em staccatto, que realmente intimidam.
Entender a importância do EVH na música exige certa sensibilidade e o considero uma figura tão colossal quanto o Wes Montgomery, Clapton, Beck, Hendrix, Gilmour, Page ou SRV.
Não gosto de ficar medindo a genialidade de fulano ou ciclano, cada gigante da guitarra tem seus méritos e deram enormes contribuições para o desenvolvimento da guitarra.
Quanto às afirmações sobre ele ser convencido, discordo. Já vi muitas entrevistas com Eddie desde o início de sua carreira e digo que é impossível ignorar seu carisma, sinceridade e acessibilidade, muito diferente de um troglodita egocêntrico como o Malmsteen.
Abraços a todos,
Thiago
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