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Insufferable Bear Membro |
# abr/17
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Mas toco guitarra a mais de 20 anos Mas já leu um livro de acústica? Sabe o que é viés cognitivo? Sabe como suas expectativas mudam a forma como seus sentidos funcionam? Achar que 20 anos de guitarrice vale algo é prepotência. Se você quiser acreditar no misticismo que permeia o mundo guitarristico e é sustentado pelas grandes marcas pra poder te vender lixo pelo maior preço, a escolha é sua, siga seu coração. Agora, se quiser discutir a validade dessas afirmação você vai precisar mais do que sua impressão.
Ismah Tá falando das tremolos? A transferência de energia seria mínima independente, e ainda existem pontes fixas "string thru body" que nunca me deram problema de feedback.
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Deji Veterano |
# abr/17 · Editado por: Deji
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Insufferable Bear Sim, já estudei acustica, tenho formação em áudio, acompanhei todo processo de contrução e estudo da minha guitarra, pelo Luthier, e já conheci caras como você, que acham que lendo alguns tutoriais na internet sabe mais que o Leo Fender, e que todos os grandes guitarrsitas do mundo.
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JJJ Veterano
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# abr/17
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Lelo Mig
Se o pessoal encrencado pela Lava-Jato ler esse texto do Carl Sagan vai querer que ele seja testemunha de defesa psicografada! kkkkkkkk
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Insufferable Bear Membro |
# abr/17
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que acham que lendo alguns tutoriais na internet sabe mais que o Leo Fender Idolatria não tem lugar na ciência.
Sim, já estudei acustica, tenho formação em áudio Já vi mestre em telecomunicações que não sabia o que era transformada de Fourier então você não me surpreende. O que realmente importa é: já LEU um livro de acústica? E um livro que não cita Navier-Stokes nem conta.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# abr/17
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Minha guita é uma schecter, ponte fixa tipo de LP, string thru, e eu toco som higain sem problema nenhum de microfonia.
O engraçado é que veio um novato random com uma pergunta super batida e ainda existe toda essa discórdia acerca do assunto, cada um chega a uma conclusão diferente e no final todo mundo acha que tá certo.
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Deji Veterano |
# abr/17
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Insufferable Bear Não devo satisfação da minha experiência pessoal, e não é esse o ponto do forum ou do tópico. Seja lá o que eu responder, você vai procurar algo para diminuir, ou para se mostrar superior. Não vou entrar nesse ciclo de mediocridade. Você só está fazendo uma papel ridiculo em falar de algo que não tem nenhuma experiência, pq se tivesse, saberia a vergonha que está passando.
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ogner Veterano
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# abr/17
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Deji Velho, relaxa, deixa o cara. Ele é Phd em OT, entao ja viu né? A pegada dele nao é apenas conversar é ganhar a conversa. E desse jeitinho q ele se expressa ae...
Vamos manter nosso nivel apenas nas guitarrices mesmo!!
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Deji Veterano |
# abr/17
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ogner Vc tem razão meu velho ;)
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Ismah Veterano |
# abr/17
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Insufferable Bear
Estamos falando a mesma língua abiguinho! A ideia é justamente isolar a vibração das cordas do corpo, e evitar feedback... Até se melhorar a qualidade da construção dos caps ao menos era isso...
Deji e demais...
A realidade nua e crua é essa... Se usa pontos pequenos de contato e madeiras macias para corpos de guitarra, para diminuir as transferências de energia... Na década de 50 fazia sentido pro Rickenbacker e pro Leo Fender!
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renatocaster Moderador
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# abr/17
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Guitarras diferentes vão soar diferentes por N motivos, isso é óbvio. Les Paul x Strat, Explorer x Tele, Superstrat x SG...e por aí vai...
Agora especificamente falando sobre madeiras, sobretudo na construção do corpo, eu tenho minhas ressalvas. Isso se tratando de guitarras de modelo e construção similares, onde basicamente a única diferença seria no tipo da madeira utilizada.
Um exemplo: alder x ash, ou um alder mais velho x um alder mais novo. Sei lá, eu não me convenço muito que por apenas esse detalhe o timbre do instrumento sofrerá uma alteração altamente relevante e facilmente perceptível.
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Deji Veterano |
# abr/17
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Vocês já tocaram em uma fender Strato com escala de maple e Rosewood, lado a lado? Mesmos caps mesmo Shape, rígido controle de qualidade...
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Lelo Mig Membro
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# abr/17 · Editado por: Lelo Mig
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Deji
Amigo, com todo respeito à sua opinião/visão/experiência, mas na minha (que também não é muito pouca... 35 anos de guitarra) se você tocar duas Fender Strato, da mesma cor, ambas com escala de maple ou de Rosewood, lado a lado, elas não irão soar iguais.
Repito e finalizo. Tudo, absolutamente tudo faz uma guitarra soar diferente de outra, e se modelos diferentes, captadores e ferragens diferentes, maior ainda a diferença.
No entanto, nenhuma diferença é mais significativa que um pot de tom. Dependendo do ampli e efeitos....acabou qualquer diferença.
É justamente por isso, que Gilmour gravou com Les Paul, Blackmore com Gibson ES 335, Slash com Stratocaster e etc., e absolutamente ninguém percebeu só ouvindo. E pelo "hábito humano de procurar padrões" todos associam seus "ídolos" a guitarra que ele usa mais comumente.
Abraço!
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acabaramosnicks Membro Novato |
# abr/17
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Ismah Na década de 50 fazia sentido pro Rickenbacker e pro Leo Fender!
E as pessoas continuam fazendo as mesmas coisas de sempre sem nem parar pra pensar porque é feito de tal maneira... já se passaram 50 anos, to feliz com minha schecter ponte TOM string trhu e não vejo motivo pra uma strato continuar sendo exatamente como era a 50 anos atrás (ou mais).
O engraçado é que caimos novamente na conversa "madeira afeta o timbre?"
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Ismah Veterano |
# abr/17 · Editado por: Ismah
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acabaramosnicks
Me conte por que ainda fazemos carros como em 1900... Me conte por que ainda se faz talheres como em 1500... Me conte por que ainda se usa o fogo para cozer alimentos, como a 10 mil anos...
A resposta é simples: porque funciona ;] E antes que se diga que não se inovou em nada, a guitarra mudou bastante de 1950 pra cá...
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makumbator Moderador
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# abr/17
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Ismah Me conte por que ainda fazemos carros como em 1900...
Mas o processo de fabricação de qualquer carro hoje é bem diferente de como era feito em 1900.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# abr/17
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Ismah Me conte por que ainda fazemos carros como em 1900 Carros de hoje não tem nada a ver com "carros" de 1900. Só porque é um conjunto com rodas em um motor a combustão não significa que é a mesma coisa, a tecnologia mudou muito em muita coisa relacionada com carros. É a mesma coisa que querer comparar o 14biz com um 747.
Me conte por que ainda se faz talheres como em 1500... Porque não faz sentido inventar moda pra coisas tão simples assim
Me conte por que ainda se usa o fogo para cozer alimentos, como a 10 mil anos... Hoje em dia, o que mais usamos é microondas no lugar do fogo. E também tá ficando cada vez mais popular aqueles fogões elétricos.
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Ismah Veterano |
# abr/17 · Editado por: Ismah
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Fui obviamente exagerado... Mas tem realmente coisas que não mudam porque funciona assim... É bem raro algo que surgiu depois e revolucionou completamente o modo como se fazia aquilo.
Querendo ou não, a música é uma área bem antiga, e não é rentável investir em pesquisa nessa área. Esse ramo pega carona em tecnologias desenvolvidas em outras áreas.
PS.: Fale por ti do micro ondas. Eu só não faço fogo de chão porque não tenho lenha. hehehe O carro continua essencialmente igual, o máximo que se fez foi aperfeiçoar o que já se tinha. E o 14Bis voa com os mesmos conceitos do 747. Talvez a única inovação de fato, seja o GPS e o motor a reação turbo fan, ao invés de um a pistão e hélice.
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-Saved Membro Novato |
# abr/17 · Editado por: -Saved
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Lelo Mig Buja
Por favor leiam inteiro ;) No final falo meu pensamento e particular
Nao passo longe do que vcs falam, é que existe variações por exemplo:
Em um timbre distorcido com muito ganho a diferença de uma lespaul pra uma semi acústica mesmo com capatadores diferentes é minima e qualquer tapa no eq resolve
Em um overdriver uma lespaul de uma strato é gritante a diferença, não pela madeira, mas pelas configurações de captadores que essas guitarras proporcionam, nao adianta mexer em eq, só tendo uma lespaul com 3 humbuckers defasados pra tirar o mesmo som, ai sim engana qualquer um.
No som limpo, a diferença de timbre e mais evidente, mas pelos captadores também...
A diferença de captador é o que mais faz efeito mesmo, como disse em um post acima não dou credito pra diferença de madeira...
Mas em uma guitarra solida de mogno e uma acústica (não semi) com a mesma madeira e mesmo captador existe uma diferença sim, e não é só de timbre, mas de comportamento da guitarra, é outro ataque e outro decaimento.
Querem uma prova? Coloquem um humbucker em um violao com cordas de guitarra, vai ter um som de guitarra mas com outra vibe..
O corpo solido e semi acústico nao permitem que a vibracao da corda seje transferida pra madeira aponto de "mudar o timbre" mas um corpo acústico onde a base de apoio da corda é como se fosse uma mola e aplica amaciamento no movimento da corda, dando uma atenuada principalmente nos agudos e diminuindo sustain...
MAS COM TUDO TODAVIA!!!!
Eu acredito que uma mudanca de captador apareça muita mais evidente do que isso tudo....
Estou juestificando a parte técnica, nao achem que eu sou daqueles que toca só em lua cheia porque aumenta o magnetismo dos imãs e bla bla bla..
Meu som é constituido por humbuckers (ou singles as vezes) em um overdriver e um amp qualquer, tiro som de qualquer coisa, só precisa ter uma boa afinação e um bom overdrive...
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Ismah Veterano |
# abr/17
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-Saved
O corpo solido e semi acústico nao permitem que a vibracao da corda seje transferida pra madeira aponto de "mudar o timbre" mas um corpo acústico onde a base de apoio da corda é como se fosse uma mola e aplica amaciamento no movimento da corda, dando uma atenuada principalmente nos agudos e diminuindo sustain...
Não sei se entendi direito, mas na prática é o contrário... Energia é contida por massa. Quanto mais massivo o material a ser vibrado, mais força se precisa, pois mais energia se dissipa NELE MESMO.
Pra produzir som, vibramos o ar. Então um tampo maciço de 0,5" não dará um tampo de instrumento, pois ele absorve (dissipa por deformação mecânica, na verdade) boa parte da energia recebida. Precisa ser uma peça fina, geralmente 2~3mm, para se fazer um tampo.
A perda de agudos, como o tempo de vibração, está relacionado provavelmente a densidade dos materiais. Um nut de osso, dá menos sustain e agudos do que um de bronze ou latão, por exemplo.
O que se sabe é que guitarras de modelos iguais, mas de madeiras diferentes, tem sonoridades BEM diferentes. O basswood, leve e macio, sempre gera instrumentos mais agudos que o mogno, denso e duro (e é duro mesmo! rs).
Isso se traduz também nas medidas! Uma LP tem bem mais volume físico que uma strato ou tele. E corpos grandes, tendem a gerar instrumentos com sonoridades um pouco menos agudas.
Ao construir o instrumento se opta por um balanceamento das partes. Um verdadeiro jogo de ganhos e perdas. A arte só entra em campo quando a ciência é ordenada num padrão que cria referências a outras coisas.
Vamos (TENTAR AO MENOS) manter-nos só nas análises.
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rsf Veterano |
# abr/17
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Ismah
"O carro continua essencialmente igual, o máximo que se fez foi aperfeiçoar o que já se tinha."
Faz tempo que vc não entra em um carro com tecnologia atual. Hoje, um carro com toda a tecnologia embarcada disponível se comparado com um carro de 40 anos atrás, de "essencialmente igual" só as quatro rodas.
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makumbator Moderador
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# abr/17
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rsf Faz tempo que vc não entra em um carro com tecnologia atual.
Ouvi dizer que o Ismah só anda por aí de Gurgel e Lada.
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-Saved Membro Novato |
# abr/17
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Se considerar o Gurgel itaipu, é uma tecnologia ultra antiga que ainda nao faz parte da nossa realidade, infelizmente..
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rsf Veterano |
# abr/17 · Editado por: rsf
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-Saved
Se considerar o Gurgel itaipu, é uma tecnologia ultra antiga que ainda nao faz parte da nossa realidade, infelizmente..
Pode não fazer parte da "nossa realidade", mas já faz parte da realidade de quem tem grana..... hehehehe
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Ismah Veterano |
# abr/17
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Lada sim pô! E envenenado com o que tem de melhor no estoque soviete!
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makumbator Moderador
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# abr/17
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Ismah Lada sim pô! E envenenado com o que tem de melhor no estoque soviete!
Vodka?
Hahah!
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Lelo Mig Membro
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# abr/17 · Editado por: Lelo Mig
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Ismah makumbator
Assim como as guitarras, tudo depende do estilo do usuário...
O Lada Niva...é Trash Metal!! O bicho encara 1 mt de água, temperaturas abaixo dos 30 graus e acima dos 40. Pedra, lama, gelo...
3 Ladas Nivas participaram do 1o Ralli Paris Dakar, 1979. Dois completaram a prova. Conquistaram um terceiro lugar em 1981 e um segundo lugar em 1982... encararam as areias do deserto com a mesma tranquilidade que as geleiras...ganharam fama de indestrutíveis.
Carro feito prá dar rolê na Sibéria... e neste ambiente ele ainda é rei.
Uma engenharia mecânica simples e com soluções fantásticas. Coisa de russo!
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-Saved Membro Novato |
# abr/17
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rsf
Faz parte dos sonhos de consumo, mas enquanto isso vamos de 147 e fusca mesmo...
Tesla é incrível!
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Buja Veterano |
# abr/17
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-Saved Tambem penso assim cara. Nao sou desses que acha que item x ou z nao influencia no timbre. Acho que tudo influencia, e como ja dizia regina case...tudo junto e misturado.
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Ismah Veterano |
# abr/17
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Lelo Mig makumbator
Pra não desvirtuar mais aqui... http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/330643/
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master_splinter Membro Novato |
# abr/17 · Editado por: master_splinter
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Buja
Estamos tão habituados a VER nossos ídolos com determinado modelo, que não somos capazes de imaginar que ele, geralmente em studio, muitas vezes usa outra. Sua pegada, suas regulagens, efeitos e timbres, são tão mais característicos, que o modelo da guitarra utilizado passa a ser um detalhe irrisório.
to aplaudindo de pé aqui ahahahahaha
exatamente! esses dias tava escutando um guitarrista q geralmente usa tele (padrao dois singles). em certa musica, jurei que era a tele, mas depois descobri que era uma semi acustica gretsch com dois hb e tal. o cara consegue impor sua identidade em ambas as guitarras. interessante tbm q esse mesmo cara, QUANDO QUER, pega uma strato, coloca a chave na posição 2, um chorus de leve e se submete ao classico timbre de strato, e tbm, pega uma les paul e revela aquele som da palhetada caracteristica de lp com compressao e sustain. resumindo, admiro o guitarrista q sabe ter controle sobre seu equipo.
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