Tecniforte High x Tecniforte Animal : Qual a diferença de timbre ?

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LUCATONE
Veterano
# jun/16
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Ismah
Você é um cara esperto ... Adorei hahahahha mas você não tem certeza se é AMP , pedal ou pedaleira kkkkkkkk quero ver acertar qual amplificador usei kkkkkkk
Deixa eu falar outra coisa ... Meu cabo atual não tem 5 metros e sim 6 ... :0 que cagada ... Suspeitei desde o principio ... :( medi ele aqui ... Putz garfanhoto !!!!

Ismah
Veterano
# jun/16
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MMI

Não creio... A grande maioria que conheço não consegue escutar diferenças mais óbvias...

Tu é alguém que se me disser que escuta diferença eu até creio. Já vi cara que escuta a diferença entre dois cabos de AC, por um ter 5cm a mais, ou uma seção transversal diferente... Acho que o Bobcat é um que tem essa mania de viajar com SEU cabo de AC...

Se ler acima, eu afirmo que há diferença, mas é irrelevante na maioria dos casos... Se tu disser que há tanta diferença eu creio, mas só vou replicar isso quando tu me provar que é de fato relevante, e que isso vá ficar identificável. Antes disso, é só preciosismo válido para caras como o Valentine, não pro Zé da Esquina...

a própria Monster e vários outros fabricantes tem cabos para acústico, jazz, rock... Porque muda e é significativo.

Também creio nisso. Só que quero ver tu trazer quem aponta o dedo e diz que é cabo X ou Y... Eu participei de teste de vários cabos nacionais já, e no laboratório, a diferença só existe quando se varia alguma coisa, pois o fio é o mesmo...

Aqui ninguém tem bolas para ter tanta diferença, um Monster Prolink® Studio Pro 2000® de 21 pés, ou 6,4008m, sai da fábrica recomendado por 150 dólares no varejo, que na cotação d'hoje (3,49) são 523,5 pila... Vai querer mesmo fazer comparativo com um Tecniforte?
Um cabo não custa isso, mas o refino que existe sobre sua construção sim.

Ismah
Veterano
# jun/16
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LUCATONE

Nas palavras do Cláudio "Madu" Madureira "Só tem defeito quando tu conta que é digital.".

Eu não tenho problemas em afirmar que não diferencio Fender Twin (clássico da marca, referência para timbre limpo) de Fender Vibro King (3x10", com impedância de saída mais baixa que a nominal, para dminuir headroom). Sei que são diferentes, mas o que vale é o produto final...

As respostas que eu dei acima, são baseadas em conhecimento de causa, de mundo, e identificação de pontos específicos. Talvez exista como diferenciar, e em 10 anos eu saiba ver esses pontos que mostram a diferença de modo óbvio.

LUCATONE
Veterano
# jun/16
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Ismah
Gostei de você cara ... Show !!! Você é bom !!! Por que gente boa assim não mora aqui perto , que saco ...
Eu já comprei o Tecniforte Animal de 4,5 metros e quando ele chegar vou fazer a comparação dele com o cabo que tenho ... Isso vai valer mais que mil palavras rsrs
Outra coisa ... Tem um vídeo do Roberto Torao que mostra a diferença dos cabos da Tecniforte e eu percebi na hora a diferença do cabo High clear para o Fulltone e do High clear para o Rai ... E olha que escutei com um fone de ouvido Koss porta pro , se escutar em um sistema de som qualquer de baixa qualidade não se nota as diferenças ...
Agora vou esperar o cabo chegar ... Me desejem sorte rsrs

Ismah
Veterano
# jun/16
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Pague meu salário que moro onde desejar rsrsrs

Eu tenho certeza que vai haver e tu vai ouvir a diferença, mas que isso no contexto pode não parecer que nada mudou.

Tem um vídeo (...) que mostra a diferença dos cabos da Tecniforte

Isso eu tenho medo e desconfio muito... A qualidade do áudio em vídeo é grotesca, compressão por low-fi... Posso manipular o áudio em uma pós-edição, sem que nada pareça ter mudado. Posso tocar diferente para induzir a que eu quero... Confio no meu teste, e olhe lá... Vejo sim vídeos pelas opiniões contidas mas não tomo por base...

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# jun/16
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Eu uso o Tecniforte Rai e para mim é um cabo muito bom.

Na boa, mas esse negócio de cabo é uma nóia. Pensem nos cabos que BB King, Clapton, Hendrix, SRV ou os Beatles gravavam na antiguidade e vcs vão ver que esse barato de cabo "top of the world" não tem nada a ver.

Cabo bom é o que não dá chiado nem falha quando alguém pisa nele. O resto, a não ser - talvez - para gravação de alta performance em estúdio, é preciosismo.

Abçs

Calime
Veterano
# jun/16
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Felipe Stathopoulos

Exato, em especial pro usuário iniciante, que deveria tá focado em outras questões e nem ouvido tem ainda pra distinguir eventuais nuances timbristicas resultantes de um cabo top e outro marromeno.

Lelo Mig
Membro
# jun/16
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A "raça" tá ficando doente......rs.

A influência do cabo no timbre do instrumento é a mesma de um peido no efeito estufa do Planeta Terra.

O que existe é:

Cabo bom:
- Blindado de fato, sem chiados e imune a frequências externas.
- Bem construído, com soldas ou encaixes perfeitos.
- Construído com bons materiais.
- Resistentes a pisões, atritos, enrolar e etc.
- Com excelente condutividade, devido a todas qualidades acima.

e cabo ruim, meia boca, marromeno, falso, genérico, pirata, gambiarra e etc!

krixzy
Veterano
# jun/16
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Lelo Mig
Eu sempre usei o santo Ângelo Ninja, até o momento acho um bom cabo, nunca usei cabos "top" porque sempre tive em mente que cabo bom, basta não gerar ruídos e passar um bom sinal pro amp, nunca imaginei que afetaria no timbre, depois desse tópico fiquei interessado em testar pra ver se vou sentir diferença mesmo, ou é pura nóia.

LeandroP
Moderador
# jun/16 · Editado por: LeandroP
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Meu cabo atual não tem 5 metros e sim 6

Só compro cabo de 3m.

[edit: até ter um buffer decente]

Calime
Veterano
# jun/16 · Editado por: Calime
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krixzy

Kra, pra mim tem sim, uma lance de um sinal mais presente, "mais vivo", transparente....alguns cabos "comem" as frequencias mais agudas, e o som parece mais "morto, sem vida", abafado saca. Isso eu consigo perceber, mas não é algo assim, "nossaaaa, que diferençaaaaa....", principalmente qdo vc pega cabos de qualidade e valores similares. Mas se vc testar o seu Sto Angelo Ninja do lado de um Mogami Gold, por exemplo, e tiver um ouvido razoável, vai perceber uma diferença sim. Mas é aquilo tbm, no meio da banda, tocando num PA ruim, o local com péssima acústica, operadores que não sabem mixar, instrumentistas que não sabem timbrar, que diferença irá fazer esse cabo?

Calime
Veterano
# jun/16
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LeandroP

Meus cabos do "dia a dia" tem 4,5 metros. Os de gravina/"ocasiões "especiais"(onde sei qual amp/PA usarei, e tem uma acústica razoável), tem 3 metros.

krixzy
Veterano
# jun/16
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Calime
Eu vou testar um Tecniforte, esses que vc citou é difícil achar, acho que vou testar o animal, como to acostumando com os humildes ninjas, devo perceber qualquer diferença rs...

strks
Veterano
# jun/16
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Não sei se já comentaram esse video por aqui, mas ele é bem legal pra perceber a influencia do tamanho dos cabos no timbre final.



Ismah
Veterano
# jun/16
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Lelo Mig
A "raça" tá ficando doente......rs.

É... Acho plausível que se fale nisso quando se tem bolas para entrar num estúdio de alto nível, comprar tudo do bom e do melhor, agora pra tocar na bodega da esquina, com um pedal com trilha defeituosa, solda mal feita de um pedal chines, num amp SS de 50W, e som de rádio AM, é um exagero absurdo... Dali para, por isso na cabeça do cara, porque fulano de tal famosinho, endorsee de marca X falou que pra melhorar o timbre tem que ter isso, aquilo e aquel'outro...

Mas o conceito é claro... Altas impedâncias de um cabo fino, ou uma entrada hi-z cortam graves, ou favorecem os agudos, como se preferir, e isso é fácil de perceber com um cabo Ninja 0,2mm² vs um Premium Rock 1,00mm². Tem a ver com condução, e capacitância, criando HPF com C + R do pot de saída, chave, bobinas e o escambau também, mas aí eu não domino.

Diferenças mais súteis, aparecem com outras propriedades, de modo geral, percebo que na comparação Cordial Road vs Santo Angelo Standart, o alemão é mais plano/fiel de todos os sentidos do áudio.

Lelo Mig
Membro
# jun/16
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Ismah

"Altas impedâncias de um cabo fino, ou uma entrada hi-z cortam graves"

A questão Ismah, porque eu sempre insisto neste tipo de ironia e sempre jogo merda no ventilador com estes preciosismos é porque a discussão, análise hoje em dia, é feita, a meu ver, sob uma ótica errada.

Um cabo perfeito, se existisse, daria vazão com 0 de impedância (utopia teórica) e não haveria nenhuma perda em nenhuma faixa de frequência.

Se come frequências é porque o cabo não é perfeito e quanto mais come e menos blinda pior qualidade ele têm.

Ismah
Veterano
# jun/16
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Estava concordando contigo... Faz sentido só falar nisso quando tu tem cacife pra isso. Pro Zé da Esquina tocar c'os amigos não tem diferença nenhuma entre A, B ou C...

rafael_cpu
Veterano
# jun/16
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Lelo Mig
Felipe Stathopoulos

Concordo com vocês!

LUCATONE
Tecniforte High x Tecniforte Animal : Qual a diferença de timbre ?

Tenho ambos. Não notei diferença de timbre - mas não realizei testes pretensiosos e nem sou super chato com isso.
A diferença fica em relação à resistência mecânica. Um é aparentemente mais robusto. Já mencionei isso em outro tópico (acho que aquele fixo sobre cabos).

krixzy
Eu vou testar um Tecniforte, esses que vc citou é difícil achar, acho que vou testar o animal, como to acostumando com os humildes ninjas, devo perceber qualquer diferença rs...


O Ninja é aquele com a molinha entre o plug e o cabo, não é? Tinha dois destes anos atrás. Um deles começou a falhar muito cedo. Resolvi trocar todos os 4 cabos que usava.
Escolhi os Planet Waves Circuit Breaker. Notei muita diferença (brilho, agudos, clareza, volume, menos interferência e chiado zero).

Entre o os PW e os Tecniforte, não notei diferença de timbre.

É bem o que o Lelo Mig postou:
O que existe é:

Cabo bom:
- Blindado de fato, sem chiados e imune a frequências externas.
- Bem construído, com soldas ou encaixes perfeitos.
- Construído com bons materiais.
- Resistentes a pisões, atritos, enrolar e etc.
- Com excelente condutividade, devido a todas qualidades acima.

e cabo ruim, meia boca, marromeno, falso, genérico, pirata, gambiarra e etc!


T+

NeoRamza
Veterano
# mar/17
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Eu costumava achar que esse negócio de diferença de timbre era lenda. Em relação a ruído eu acreditava, mas quanto a timbre eu tinha um pé atrás. Porém hoje um vendedor me convenceu a levar um Tecniforte Animal alegando que faria diferença no som em relação aos meus santo ângelo comuns. E realmente, ao testar notei uma diferença bem perceptível, mas um pouco diferente do que eu esperava.

Primeiramente notei que o ruído diminuiu bastante. Eu achava que o ruído que eu tinha era devido a um aterramento precário do amp, mas vi que de fato parte do ruído era do cabo mesmo. Mas não me surpreendeu muito, eu já imaginava que poderia realmente acontecer.

Mas em segundo lugar, o que de fato foi surpreendente é que o timbre realmente ficou diferente! Mas não como eu achei que seria. Eu imaginei que iria ganhar mais brilho e quem sabe até uma pontinha a mais de ganho, mas foi o contrário. O som pareceu ter ficado mais gordo, ganhado mais graves e perdido agudos. Tive a impressão também do som estar mais definido, como se embolasse menos (não que embolasse antes) mas ao mesmo tempo o volume pareceu ficar mais baixo, como se eu tivesse diminuído bem pouquinho o pot de volume da guitarra.

Testei com uma Fender Strat com Texas Special e com uma Gibson Les Paul 498T/490R, e em ambos a impressão foi a mesma. Foi plugado direto no amp valvulado sem pedais.

Gostaria de saber dos mais experientes, esse negócio do som ficar mais gordo em vez de mais brilhante era esperado mesmo? Os cabos mais baratos sempre vão favorecer mais os agudos?

Rei Arthur Pendragon
Veterano
# mar/17 · Editado por: Rei Arthur Pendragon
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Vou contar um pouco da minha experiência e uma historinha no final pra ajudar a elucidar como funciona pra mim. Eu uso o Tecniforte Animal. Ainda tenho alguns cabos velhos St Angelo (um comum e um Kiko Signature) que ficam em casa de reserva para emergências. O resto me livrei. Uma coisa que pude perceber comparando, é o nível de ruído. Ele é praticamente o cabo mais silencioso com que já toquei.
Quanto ao quesito timbre, a diferença é quase imperceptível. Não vou colcoar aqui as minhas impressões pq podem até ser coisa da minha cabeça. Eu geralmente toco ou com minha POD HD500X em linha/amp ou direto em amp valvulado sem pedaleira se o show for simples (geralmente um Fender Twin). Então já usei em todas as situações.
Como falaram já aqui, EXISTEM diferenças, mas o que importa é se elas fazem diferença na sua música. Meu trampo com música é ao vivo, então pra mim o que importa mais é o ruído.
Também já foi observado aqui que a perda de sinal é referente principalmente aos agudos, principalmente aqueles de alta ordem. Muitas vezes aí se incluem os agudos chatos, aqueles espinhosos mesmo. O detalhe é que os amps de guitarra (falantes tendem a fazer um high cut num determinado ponto - ou seja, plugou num amp já tem algum corte) e os pots de TONE/VOL da guitarra costumam já fazer esses cortes. Hoje em dia eu faço uso desses botões mais do que a EQ de amp e pedaleira.
Um dia eu estava em uma passagem de som. Eu costumava sempre fazer a EQ muito no amp e/ou na pedaleira, e raramente chegava a ficar 100% satisfeito. A coisa mais difícil era tirar os "agudos chatos" sem ter que perder timbre diminuindo PRESENCE e TREBLE. Detalhe que eu raramente mexia nos pots da guitarra. Provavelmente por tb usar pedaleira e ter mil opções de timbrar e EQ e também pq achava que "perderia timbre/agudos". A guitarra tinha que estar sempre no 10. Nesse dia eu tava achando o som da minha guitarra pouco aparente ma mix. Botava agudo, botava médio, etc... N adiantava. Cansado de aumentar volume, sem querer baixei o tone e o timbre apareceu. Estava focado, essa é a palavra. O que eu tava tocando aparecia claramente. Antes é como se tivesse "coisa demais" no som e isso estivesse atrapalhando, roubando definição. Antes dava para ouvir a guitarra mas não dava pra identificar claramente as dinâmicas e do que tava sendo tocado. Dessa forma eu inclusive conseguia usar bastante agudo do amp e conseguia realmente um som mais completo. Hoje o pot de tone pra mim é parte fundamental, pois me permite colocar mais som do amp e cortar aquela sujeira aguda chata que vem quando você turbina a EQ.
Deixo aqui um vídeo do Bonamassa, cujo timbre sempre tem esse "foco"(sem sobras), aparece bem em todos os shows e tá sempre foda. Ele explica mais ou menos o que quero passar aqui. O negócio é que esse botãozinho simples já deixa geralmente o som praticamente na mão. Então parei de obcecar com coisas complexas e hoje estou indo no mais simples.

Um abraço. Espero ter ajudado de alguma forma.



Buja
Veterano
# mar/17
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NeoRamza
Nao quero de forma alguma duvidar de voce nem ser cetico ao extremo.
Mas, minha opiniao, é que isso é mais efeito placebo que de fato mudança significativa no timbre.
Eu ja toquei com varios cabos, e em cada caso diferente, o timbre pra mim mudava. Mas nao poderia afirmar se era o cabo.
Alias, todo dia quando chego em casa e pego minha guitarra com o mesmissimo set, acho o timbre um bitzinho diferente.
Cara, de boa, com minha guitarra desplugada, acho que o timbre muda um tiquinho todo dia.
Mas nao posso afirmar que é a corda que está 1 dia mais velha, ou porque a temperatura está a 30º e ontem estava a 25º e que isso fez a madeira dilatar ou outra coisa.

Pode ser simplesmente minha condição emocional no dia, ou quem sabe, fadiga auditiva, ou cansaço mesmo. Enfim, o timbre que seu cerebro interpreta a cada dia muda.

Nosso cerebro nem nosso ouvido são medidores exatos a ponto de apontar a diferença no timbre em algum equipamento, corda, madeira ou cabo que estamos usando. É o que eu acredito.

Pra saber exatamente se um cabo acrescenta ou nao frequencias específicas num timbre (e eu acredito que sim, cabo interfere sim) ha de se fazer um teste diferente, laboratorial quase.

Deveriamos pegar um trecho de som. Um acorde de Mi aberto e gravado em boa qualidade, e analisarmos a onda gerada.
Fazer este som passar pelo cabo de um 'output' a outro 'input', e analisar a onda gerada do outro lado.
Pelas diferenças vamos poder saber se o cabo 'capa' algumas frequencias, ressalta outras, ou o que for. Isso é uma diferença timbristica que o cabo proporciona.

Mas o ouvido não é um bom tester pra isso. Um montão de variaveis alem do equipo cria o timbre que nós escutamos.

Lelo Mig
Membro
# mar/17 · Editado por: Lelo Mig
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Buja

"Mas, minha opiniao, é que isso é mais efeito placebo que de fato mudança..."

Quando eu atiro merda no ventilador (sempre exagerando claro!), para gerar polêmica, e insisto nessa capacidade dos guitarristas atuais de achar pêlo em ovo, é justamente por isso.

Tenho um amigo (amigo mesmo, bastante próximo) que é químico, especialista na área de medicamentos e atua numa grande multinacional de medicamentos. Conversava com ele sobre placebos, outro dia, e ele me disse que o efeito placebo é muito, mas muito mais amplo do que podemos imaginar.

- Pessoas ficam embriagadas em testes com bebidas placebo (ingerem como se fossem alcoólicas sem saber que não possuem álcool).

- Que animais cobaias, depois de relacionarem a ingestão da medicação com sua doença, também passam a manifestar efeito placebo.

- Que, boa parte, dos pacientes que têm melhoras com placebo, continuam tendo melhoras mesmo depois de serem avisados que estão tomando placebo.

- Existe, ao contrário do Placebo, o Nocebo. Pessoas, por exemplo, que têm os efeitos colaterais da medicação tomando placebo, apenas por sugestão.

- A cor, tamanho e dose diária do placebo, influi diretamente no efeito sugestivo dele.

- O placebo têm se tornado um "problema" para os químicos. A cada década o "efeito do placebo" aumenta. Existem medicamentos na praça que o teste com placebo foi "pau à pau". Segundo meu amigo, isso acontece, porque o ser humano tem uma tendência a acreditar em tudo que lhe é passado com certa "credibilidade científica" ou por "supostos experts".

Quando conversei com ele, por coincidência, não faz nem 15 dias, numa pizzaria, pensei na hora nos "placebos musicais".

Cara, se neguinho cura doença tomando uma pílula de farinha pintada de amarelo, não vai ouvir timbre diferente ao trocar de cabo ou a madeira de seu instrumento?

acabaramosnicks
Membro Novato
# mar/17
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Pra mim, se o ouvido não pega diferenças, então não faz diferença mesmo que hajam diferenças. Podem me apedrejar pela falta de lógica.
Concordo com os dois posts acima.

Iversonfr
Veterano
# mar/17
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Lelo Mig
Cara, se neguinho cura doença tomando uma pílula de farinha pintada de amarelo, não vai ouvir timbre diferente ao trocar de cabo ou a madeira de seu instrumento?

Fechou o comentário com chave de ouro. O pior são os testes que apresentam a diferença como sendo algo que muda da água pro vinho, e você sendo realista percebe que se girar 0,5º no knob de eq do ampli iguala tudo.

Buja
Veterano
# mar/17 · Editado por: Buja
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acabaramosnicks
O ouvido pega diferenças sim. Porem pega mais do que podemos controlar.
Os sentidos humanos, todos, pra mim nao sao parametros de medição em nenhuma area.

Esse negocio de sommeliere dizer que certo vinho das uvas argentinas tem paladar 0.9 pontos parker melhor que o vinho chinelo, até existe, pra paladares ultra treinados. Assim como classificar pelo olfato um parfum de um cologne. Isso é pra profissionais.

Mas nós cara, até parece que saberiamos distinguir um vinho cabernet ou merlot entre uma fatia de pizza e outra. Talvez o nome nao seja bem 'efeito placebo'. Melhor chamar de 'conversa pra boi dormir'.

No audio pra mim é igual.
A sensacao que um guitarrista tem quando pega um carbon copy original ou um bassman 59 originalzao é que aquilo é o timbre do outro mundo. Que é uma coisa surreal, inatingivel por qualquer coisa.

Garanto que, se um cara desses se tivesse a chance de pegar um ES-335 comum e outra exatamente igual, porem autografada pelo finado BB king, diria que a assinada tem um timbre unico e singular.

Isso sempre me levou a crer um belo percentual do timbre está do ouvido pra dentro, e nao do lado de fora.

Discursões sobre mogno vs cedro, escala clara com timbre mais brilhante que rosewwod, ou captadores, amps, cabos, cordas, palhetas, enfim, serve mais pra promever uma boa conversa do que realmente especificar diferenças no timbre.

É o que a gen te faz quando senta no buteco e fala que carla perez era melhor que tiazinha (nuuu fui longe agora kkk).
Ninguem aqui experimentou nenhuma delas (acho que nao).
Então, é so papo mesmo pra encher linguiça.
Nos gostamos disso, falar que o cristiano ronaldo é melhor que o messi, falar que brahma é melhor que skol e que planet waves dá timbre melhor que tecniforte.

NeoRamza
Veterano
# mar/17
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Rei Arthur Pendragon Prefiro não entrar no mérito de se essa diferença é relevante ou não num show com vários instrumentos. A diferença existe, independente de ser relevante ou não e é isso que me surpreendeu. Além do mais não estou dizendo que o som de um cabo é melhor que o do outro, só disse que é diferente. Eu inclusive concordo com você que sobrar agudos demais pode ser ruim, mas o que me surpreendeu é que achei que um cabo melhor fosse dar mais agudos e não menos.

Buja e Lelo Mig, isso que vocês disseram faz total sentido, mas não se aplica ao caso que eu relatei pois eu não simplesmente troquei de cabo, joguei o velho fora e fiquei fazendo comparações com minhas lembranças não. Eu tirei e coloquei os dois cabos várias vezes sem alterar mais nada e a diferença de fato existe, não é coisa da minha cabeça não. Sem contar que se fosse efeito placebo eu deveria ter percebido era o que eu estava esperando perceber, e não o contrário do que eu estava esperando.

Enfim, o que eu pergunto é se isso era de fato esperado após esse upgrade de cabo, qual a lógica disso e se mais alguém já fez essa comparação e qual foi a impressão.

Rei Arthur Pendragon
Veterano
# mar/17
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NeoRamza
Verdade. Tava tentando dar um exemplo de situações. Acho que o mais importante é cada músico verificar sua necessidade. Pra mim um cabo com boa blindagem e com pouca perda já cumpre o trabalho. Há uma diferença sim no tecniforte, eu definitivamente percebi algo. Mas teria que comparar de novo com outros cabos para me lembrar.

De qualquer forma, penso o seguinte:
- Não notei diferenças entre cabos de mesmo modelo entre 3,5 a 5 metros.
- Recomendo o Animal, pois tem bom som, ruído zero e é muito resistente. Se for para opinar o som, diria que é bem transparente e você ouve mais os agudos das suas guitarras. Já faz tempo que só uso eles, então minha memória pode estar prejudicada. Mas lembro de ter notado isso bem na Strato. Posso de repente até refazer essa comparação no estúdio um dia, mas o que mais me chamou atenção foi silêncio do bicho.
- Em termos de prioridades, colocaria apenas a compra de um bom cabo, sem me alongar nas milhões de especificações e diferenças entre marcas. Primeiramente gastaria com guitarra, amp e pedais. Apenas após isso, eu procuraria comparar marcas para fazer um investimento em uma possível diferença no timbre final com o cabo.

Lelo Mig
Membro
# mar/17
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Buja

"Ninguem aqui experimentou nenhuma delas (acho que nao)."

Muita calma nessa hora!!.........nos anos 90 eu saí com a Tiazinha umas 5 vezes!

Alguém aqui pode provar que estou mentindo?......kkkk

acabaramosnicks
Membro Novato
# mar/17
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NeoRamza
Eu acho que o ponto é que não devemos usar cabos ruins pq degrada o sinal, e entre um cabo bom X e outro Y a diferença pode ser tão pequena que não vale a pena entrar em uma discussão sobre isso, porque tem outros pontos da cadeia de sinal que alteram muito mais o timbre.
Mas se vc acha mesmo que a diferença é grande a ponto de abrir um tópico e debater sobre o assunto, fique à vontade, vou acompanhar de qualquer forma.

Ismah
Veterano
# mar/17 · Editado por: Ismah
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NeoRamza
esse negócio do som ficar mais gordo em vez de mais brilhante era esperado mesmo?

-> Versão curta

O que mais se escuta de mim: depende rsrs
Um condutor, quanto mais fino, maior sua resistência-metro, menor sua capacitância-metro.
Quanto mais grosso o fio, melhor resposta de graves, e pior resposta de agudos (mas geralmente fica fora da faixa útil de guitarra que é por volta de 160Hz a 5kHz). Precisa-se chegar num meio termo.

O comum para estrada são 0,75mm² a 1,5mm², mas vai de cada um. Hoje em dia poucas bandas usam cabos ao vivo. O Malcolm Young (AC/DC) é o último que tive notícias.

Por aqui não se faz essa divisão, mas é bem comum marcas gringas terem linhas "stage/tour/road" e "studio" com características específicas para cada situação.

Além disso, quanto menor a resistência do condutor, menos sinal se perde por aquecimento (efeito Joule).

Vale lembrar também que não posso ter mais grave ou mais agudo. Não existe ganho em filtros passivos, apenas perdas.

-> Versão longa

Uma coisa bem básica de eletrônica são os filtros formados por LRC...

Dentro da guitarra já rolam alguns filtros, formados pelos pot's de tone e volume, interagindo com o indutor / bobina / captador...
Quando eu espeto minha guitarra no amp, se forma mais uma penca deles...

Isso acontece também nos circuitos. Para áudio toda vez que surge um, são calculados para ficar fora de do espectro audível (20~20K), geralmente nos equipos atuais se tenta deixar abaixo de 10Hz e acima de 40KHz - pode não parecer, mas de 10Hz para 20Hz existe uma oitava, com 12 notas, como de 20KHz para 40KHz.
Nos vintage... Hum nos velhos o furo é mais abaixo, tem alguns com filtros em 60Hz, 80Hz... É por isso que eles dão o que chamamos de timbre, coloração e outros nomes ainda mais abstratos.

Além disso, os filtros, criam distorção de fase (literalmente atrasos ou adiantamentos, dependendo de qual a referência para t0). Aí entra em campo o efeito Haas e... Novamente começamos a ter o timbre do equipamento.

Sem papas na língua, isso é absurdamente complexo, e se nos apegarmos vamos surtar e não sair do chão. Tudo que eu sei, se resume em dizer que isso existe, aceitar assim.

Tá bem mastigado ao menos o básico sobre filtros passivos, aqui no link

https://www.youtube.com/watch?v=a_RMAyG1ug8


Os mais notados talvez, são os HPF's, porque "para cima" os harmônicos gerados no amp dão uma boa enganada em possíveis perdas. O que mais é notável, se forma com captação vintage.
A alta impedância de saída da bobina + R do cabo + Z de entrada do amp/pedal cria um HPF violento. Cria um som médio-agudo, e propenso a microfonias, mesmo sem distorcer e em volumes moderados.
O som mais clássico pra isso é o d'uma Tele tradicional.

Os cabos mais baratos sempre vão favorecer mais os agudos?

Não por serem baratos, mas por serem mais finos.

Buja

Não é coisa de se acreditar, é viável provar por A+B. E a pelo menos um século, nos primórdios do áudio eletromecânico e da radiofusão, que remonta o começo da engenharia eletrônica.

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