Review: PRS Custom 24

    Autor Mensagem
    Rachmaninoff
    Veterano
    # mar/16


    1. Introdução

    Resolvi escrever este review porque muita gente tem curiosidade nessas guitarras, parece que há uma certa mística em torno delas. São guitarras muito caras e, aqui no Brasil, poucas pessoas sequer têm a chance de experimentar uma. Em fóruns gringos, que costumam ser muito exigentes com guitarras, é fácil achar gente se derretendo em elogios para as PRS.

    Eu tive a sorte de conseguir comprar uma PRS Custom 24 usada há 1 ano atrás, foi uma oportunidade única, daquelas "pegar ou largar". Após este tempo em casa, ensaiando e fazendo shows com ela em diversas situações, e enfrentando até estrada com minha banda, posso dizer que já passei da fase de lua de mel e conheço bem esta guitarra. Assim, posso fazer um review justo, sem deslumbramento.

    2. O que é PRS?

    Vou começar com uma contextualização básica... Paul Reed Smith é um luthier americano bastante respeitado pela qualidade dos instrumentos que fabrica, e começou a fazer guitarras ainda nos anos 70, fundando a PRS Guitars em 1985. Ele foi aluno e amigo próximo de Ted McCarty; pra quem não conhece, Ted foi presidente da Gibson de 1950 a 1966, e ajudou o guitarrista Les Paul a projetar a Gibson Les Paul. Paul Reed Smith é considerado detalhista e obcecado com qualidade, e ao contrário de outras marcas consagradas que pouco inovam, as PRS trazem alguma coisinha nova quase todo ano, porque eles sempre tentam fazer melhor. Em fóruns gringos as PRS sempre são muito respeitadas.

    Sob a marca PRS existem 4 linhas:

    PRS SE – fabricadas na Coreia do Sul, produzidas em massa. Têm a mesma qualidade das guitarras coreanas em geral. Na verdade, existe uma grande fábrica, a World Musical Instruments Co., que é quem faz a maioria desses instrumentos coreanos: PRS SE, Schecter, ESP Ltd, Epiphone, etc. Os puristas dizem que PRS SE não é PRS, da mesma forma que Epiphone não é Gibson.

    PRS S2 – modelos de design e construção mais simples, mas fabricados nos EUA. Grande parte da fabricação é automatizada com máquinas. Os materiais utilizados são de menor custo, para baratear o preço. São considerados bons instrumentos, mas de segunda linha.

    PRS Core – estas são as guitarras que fizeram a fama da PRS. São instrumentos caros, com madeiras selecionadas. As ferragens são projetadas peça por peça, cada um com uma composição metálica específica, tudo visando qualidade e timbre, até os parafusos. São guitarras feitas para durar, com designs complexos, cheios de nuances e muitos detalhes. Não são feitas em linha de produção, relativamente poucas são produzidas por mês. O número de série é escrito à mão. O controle de qualidade é muito rígido.

    PRS Artist Package – são os mesmos modelos da linha Core, com alguns opcionais predefinidos que você pode escolher: certos tipos de madeiras, ferragens douradas, captadores, etc.

    PRS Private Stock – também são os mesmos modelos da linha Core, mas com materiais mais selecionados ainda, mais detalhes e firulas estéticas, e produzidas em uma quantidade bastante limitada. São fabricadas por um time pequeno e dedicado de luthiers. São instrumentos caríssimos, quase obras de arte, e é possível encomendar algo específico. Outro detalhe: atrás do headstock de toda Private Stock há a assinatura de Paul Reed Smith, e não é um logotipo, ele inspeciona e assina pessoalmente cada uma delas com uma caneta antes do verniz.

    O catálogo da PRS de 2016 pode ser baixado aqui. O canal da PRS no YouTube tem muita coisa interessante pra quem gosta de "pornografia de guitarra".

    3. A PRS Custom 24

    Foto 1 - corpo

    Falando especificamente da minha guitarra: ela é uma PRS Custom 24 "10-Top", da linha Core, de cor teal black (um verde bem escuro). O corpo é uma peça única de mogno. O braço, também uma peça única de mogno, é colado no corpo. A junção é interessante: o braço é encaixado no corpo entrando embaixo do captador do braço, indo fundo no corpo. Isso faz com que o acesso às últimas casas seja excelente, quase como numa guitarra neck-through.

    Foto 2 - junção braço/corpo

    O corpo possui um tampo em flame maple. Em cada lote de tampos, 10% deles são considerados "10-Top", são aqueles que possuem os veios da madeira mais perfeitos. Uma 10-Top possui um pequeno "10" atrás do headstock.

    Foto 3 - tampo em flame maple

    Foto 4 - outro ângulo

    O corpo da guitarra é cheio de curvas e rebaixos, não é totalmente plano. O corpo possui um binding (friso) na lateral: este binding não é pintado, é na verdade a madeira do tampo flame maple pura, só no verniz. Dá pra ver no binding a continuação dos veios da madeira do tampo.

    A escala é em rosewood de cor muito bonita, parece um daqueles móveis antigos.

    Foto 5 - escala rosewood

    Foto 6 - 12º traste

    Foto 7 - últimos trastes

    A guitarra é extremamente bem construída: você não acha sobra, canto, rebarba nem defeito em lugar nenhum. Braço perfeitamente alinhado. As cordas passam exatamente em cima dos pólos dos captadores. Todas as ferragens e peças perfeitamente retas. Nut perfeitamente cortado. Levei num luthier aqui na minha cidade, e o cara ficou examinando a guitarra um tempão... depois me entregou e disse, "que coisa linda".

    Tocando desplugada, ela tem um som bastante alto, e tem muito sustain mesmo desplugada.

    Foto 8 - nut

    4. Braço e pegada

    A especificação do braço da minha Custom 24 é "wide thin" (largo e fino), que é o perfil de braço mais fino da PRS. Eu, que estou acostumado com Ibanez, não achei fino não. Ele me lembrou um pouco o perfil 60's slim taper da Gibson, mas com a parte de trás um pouco mais achatada. A escala tem raio de 10", padrão de todas as PRS. Esta escala bem curvada, em conjunto com os trastes de tamanho médio, dão ao braço uma pegada vintage. Definitivamente vintage. Eu cresci tocando em superstrats modernas, com escalas bem planas e trastes jumbo grandes, e confesso que a pegada vintage da PRS não é a ideal para mim, de vez em quando eu estranho um pouco.

    O comprimento da escala é 25", mais curto que Fender e mais longo que Gibson. É diferente, eu gosto.

    O nivelamento dos trastes é absolutamente impecável. Regulei a ação das cordas para 1mm entre o topo do 12º traste e a corda, como eu faço em todas as minhas guitarras (sim, eu gosto de ação muito baixa). Mas eu poderia baixar até um pouco mais, que daria. Os trastes são muito perfeitos.

    A região do corpo onde apoiamos o antebraço direito não possui o mesmo rebaixo encontrado em guitarras como a Stratocaster. Não chega a ser tão desconfortável quanto uma Les Paul por causa do formato do corpo, que é cheio de curvas, mas não é tão confortável quanto uma Stratocaster e similares. Sinceramente, não gosto muito, se houvesse um rebaixo para o antebraço seria mais ergonômico, porque sinto meu braço direito meio solto, sem apoio.

    Outra coisa que eu não gostei é o fato da guitarra ter a bunda um pouco pesada, o que deixa a guitarra um pouco desbalanceada: quando apoiada na perna direita, ela tende a escorregar para fora. Não chega a ser tão desbalanceada como uma Les Paul, mas me incomoda um pouco, porque estou acostumado com guitarras perfeitamente balanceadas, como as Ibanez.

    A marcação da escala da minha PRS é em abalone, com pássaros. A inspiração é porque a mãe do Paul Reed Smith observava pássaros, e ele aprendeu a reconhecê-los quando criança. Tal é o nível de detalhe que esses pássaros não são aleatórios: cada marcação é uma espécie diferente de pássaro encontrado na América do Norte. A lista dessas espécies pode ser vista aqui. Algumas guitarras possuem padrões diferentes de pássaros, ou a marcação com bolinhas, que na verdade são meias-luas. A marcação de pássaros, entretanto, é a mais famosa da PRS, e é a mais cara.

    5. Captadores e hardware

    A Custom 24 possui 24 trastes; existe também a Custom 22, que tem 22 trastes, ambos os modelos possuem dois humbuckers. A PRS fabrica seus próprios captadores, os meus são o HFS (Hot Fat Scream) na ponte, e o Vintage Bass no braço. Os captadores possuem um timbre bonito e usável em qualquer uma das posições.

    Há 1 botão volume e 1 botão tone. Originalmente, esta guitarra tinha um rotary switch: é um botão igual ao de volume e tone, só que ao invés de girar livremente, ele tem 5 posições fixas para selecionar os captadores. Eu achei a ergonomia horrível para tocar ao vivo, e troquei pelo esquema elétrico da PRS McCarty: chave de 3 posições mais um push/pull no botão tone para transformar os humbuckers em singles. Esta modificação, aliás, é bastante comum. Hoje em dia as Custom vêm com uma chave de 5 posições tipo a da Fender; eu ainda acho o esquema McCarty melhor, porque com esta nova chave de 5 posições, a alavanca quando está pendurada fica bem acima da chave, dificultando o acesso. Considero um erro de design nos modelos com tremolo, nos modelos de ponte fixa ficou bom, porque obviamente não há a alavanca.

    As tarrachas, da própria PRS, possuem trava. Esta trava fica na frente do headstock, é uma espécie de parafuso preto que você folga e aperta usando os dedos. Interessante é que este parafuso possui um entalhe parecido com o de um parafuso comum, só que ao invés de uma chave de fenda, ele é feito para encaixar a palheta, se você quiser dar um aperto extra. Muito prático. Antigamente as tarrachas eram diferentes, tinha uma espécie de alavanca para travar as cordas; essas eram bem ruins de usar, segundo dizem.

    Foto 9 - tarrachas

    Minha Custom 24 tem ponte tremolo, mas elas também podem vir com ponte fixa. Essencialmente, é uma melhoria do tremolo Fender vintage de 6 parafusos, flutuante (equilibrando tensão das cordas e das molas). A alavanca é muito macia, mas não tem tanta amplitude de movimento quanto uma ponte Floyd Rose. A puxada para trás é bem curtinha. Um outro detalhe é que, na hora de colocar as cordas, quando você passa a corda por dentro do bloco da ponte, a bolinha da corda assenta bem próximo do saddle, indo fundo no bloco. Dizem que isso diminui o atrito da corda na ponte, melhorando a estabilidade na afinação. A afinação é bem estável, mas não tanto quanto uma Floyd Rose, isso é fato.

    Os saddles possuem ajuste individual de altura, isto permite regulagens muito precisas, o que eu gosto muito.

    Foto 10 - ponte

    Foto 11 - outro ângulo

    6. Timbres

    Junto da qualidade de construção e materiais, o timbre é um dos pontos altos desta guitarra. O timbre limpo é bonito em qualquer uma das posições, com os humbuckers cheios ou splitados. Prefiro os humbuckers cheios, praticamente não os uso splitados. Colocando um pouco de drive, os captadores respondem muito bem conforme a saturação do crunch e o controle de volume, é muito fácil achar um timbre pra tocar blues. Vale ressaltar que é uma guitarra com som "fechado", assim como uma Les Paul. Se o seu amp também tem um som fechado, o timbre vai ficar meio chocho. Ela soa melhor num amp que tenha um som mais aberto.

    O som limpo de ambos os captadores é muito bonito. Acredito que esta seja a guitarra com timbre mais bonito que eu já toquei em toda a minha vida, falando sério.

    Para tocar metal, o HFS dá para o gasto. Ele tem ganho moderadamente alto e distorce bem, som cheio, com boa definição nos palm-mutes. Já o Vintage Bass não me soou tão bem com distorção forte, talvez porque a saída dele não seja tão alta; não que seja ruim, mas eu estou acostumado a esses DiMarzio da vida que foram feitos pensando em distorção, então senti diferença.

    A guitarra tem um sustain bem longo, e olha que eu uso encordoamento .007 signature do Billy Gibbons, o mais fino disponível no mercado. As PRS costumam sair com .009 ou .010 de fábrica, mas os gringos gostam de meter uns encordoamentos pesados nelas, dizem que respondem bem.

    Comparativamente, de uma maneira bem geral, dá pra dizer que o timbre da PRS está entre Fender Stratocaster e Gibson Les Paul, mas muito mais próximo da Les Paul. Entretanto, é um erro comprar uma PRS achando que você vai ter um timbre de Les Paul: PRS tem timbre próprio, PRS tem timbre de PRS. Se quer timbre de Les Paul, compre uma Les Paul.

    7. Observações finais

    Em termos gerais, tenho a impressão que a PRS Custom é uma Gibson Les Paul melhorada e moderna. Claro, esta é uma opinião bastante pessoal. Eu acho isso porque esta guitarra possui muitas características da Les Paul, mas sem os problemas de design da Les Paul:

    Foto 12 - ângulo do headstock

    – a angulação do headstock é bem mais suave, tornando-o mais resistente a quebras;
    – as cordas saem quase retas do nut até as tarrachas, diminuindo o atrito no nut;
    – o acesso aos últimos trastes é excelente graças à junção braço/corpo;
    – a Les Paul tem a "bunda pesada" e escorrega para fora da perna quando você toca sentado; a PRS, embora não seja 100% balanceada, escorrega muito pouco;
    – uma PRS é mais leve que uma Les Paul.

    Gravei um vídeo demonstrando os timbres limpos da minha PRS, improvisando em cima do looper:



    Enfim, após 1 ano tocando com uma PRS, posso dizer que virei um fã da marca. É gostosa de tocar, embora eu provavelmente venda esta guitarra em breve, já que não toco muito nela, pois sou bitolado em superstrat. Da mesma forma que acabei vendendo minha Gibson Les Paul, só mantenho em casa as guitarras que eu toco com frequência. Mas recomendo a todos que tenham a oportunidade de ter uma, e espero que este review seja útil.

    Abraços.

    BrotherCrow
    Membro Novato
    # mar/16
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    Nossa, cara... sensacional. Eu tenho uma PRS SE Mikael Akerfeldt e já acho ótima pra faixa de preço. Só pude experimentar a Custom 24 rapidaço num ensaio de uns amigos e achei excelente.

    morais.sc
    Membro Novato
    # mar/16
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    Excelente review.

    marcelosz
    Membro Novato
    # mar/16
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    Rachmaninoff
    Excelente review! Muito detalhado, acabei sabendo através dele a historia dos pássaros do inlay

    Sou apaixonado por PRS. Tenho uma PRS Custom 24 SE com Floyd Rose. Sim, tem várias diferenças por ser SE (principalmente preço), mas é uma guitarra de construção EXCEPCIONAL! Muito superior a construção da Epiphone, por exemplo (num comparativo com a Gibson).

    PS.: Sobre o raio, a minha tem raio ~12.5".

    Hammer
    Veterano
    # mar/16
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    Bom review, legal o detalhe sobre o inlay, achava que eram todos o mesmo passaro (aguia). De fato que a prs sao lindas sao... e essa sua nao foge a regra.
    Tb concordo com esse detalhe da chave seletora. testei uma com esse sistema de knob e tb nao curti muito isso...
    Com relacao ao acabamento e' sem comentarios....

    boblau
    Veterano
    # mar/16
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    Rachmaninoff

    muito legal o seu review!

    Eu sempre fui Strateiro, mas sempre achei que as Stratos tem muitos problemas, principalmente porque elas são muito diferentes entre si. Difícil achar duas Stratos que são legais. Cada uma soa diferente.

    Há 8 anos atrás comprei a minha primeira PRS, era uma Singlecut Soapbar SE coreana. Ali eu já percebi que a coisa era diferente. Com o passar dos anos, eu a vendi (me arrependo...) e comprei uma 513 10 top. Aí eu vi que a coisa era muito diferente mesmo. Fui vendendo e trocando meus outros instrumentos, mas a 513 ficava ali. No mês passado, troquei a minha R9 1999 40th anniversary, por outra PRS, agora uma Modern Eagle 1 com braço em Brazilian Rosewood. Aí a coisa é realmente diferente.

    Uma definição que eu gostei sobre o comparativo entre marcas de guitarras foi:

    A Fender é um Mustang V8 indomável
    A Gibson é um Camaro V8 impecável
    A PRS é um BMW

    Comparando desta forma criativa, não tem melhor nem pior. São conceitos diferentes....

    Schenker
    Veterano
    # mar/16
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    Para os amigos que tem ou já tiveram a oportunidade de tocar bastante (não ficar em uma loja 20 minutos e falar "toquei na guita tal...!" isto não existe . . . pra conhecer a guitarra tem que tocar bastante tempo pra poder afirmar certas coisas . . .) ou possuem Gibsons e PRSs uma coisa ainda é indiscutível . . . PRS é do caralho e talz, puta acabamento, tocabilidade, materiais de primeira . . MAS . . . em termos de som a Gibson ainda dá de lavada . . .a PRS tem um médio esquisito (principalmente na ponte) que é difícil de tirar e até meio chatinho de ouvir, parece que tem um wha/filtro ligado direto que não consegue se tirar na equalização nem fudendo. As Gibson tem um som muito mais encorpado.

    meus 0,02.

    boblau
    Veterano
    # mar/16
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    Schenker

    a PRS tem um médio esquisito (principalmente na ponte) que é difícil de tirar e até meio chatinho de ouvir, parece que tem um wha/filtro ligado direto que não consegue se tirar na equalização nem fudendo

    Sem querer de forma nenhuma duvidar de sua experiência, mas qual modelo tem isso? Eu tive Gibson R9 e tenho duas PRS, uma com singles e uma com Humbucker e não vi esta diferença não. O que, para mim, diferencia as duas com Humbuckers (Gibson e PRS) é que o botão de tone na Gibson fecha os médios e agudos e o da PRS parece um equalizador paramétrico. Ele vai "apagando frequências" do mais agudo para o mais grave. É muito comum os guitarristas de PRS tocar com o botão de tone no "meio".

    Schenker
    Veterano
    # mar/16
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    boblau

    a minha é uma Singlecut 2002.

    mas um amigo tem uma custom 24 que tem as mesmas características. é um médio beeem diferente dos das Gibson. é até meio esquisito. ele é mais proeminente na região média (9º traste até o 15º) e no cap da ponte. até já pensei em mudar o cap . . . no cap do braço não tem tanto não.

    essa característica dos tone que vc citou eu tb percebo . . .mas até encaro como um plus, o problema é esse médio anasalado que tem . . .a sua R9 veio com burstbucker ou 57s??

    sandroguiraldo
    Veterano
    # mar/16
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    sou iniciante no mundo das PRS (tenho uma SE) mas realmente, embora seja a linha de "entrada" ela é superior a muito coisa que tem por aí, imagino como será essas mais tops.

    De qualquer forma, parabéns pela guitarra!

    Hammer
    Veterano
    # mar/16
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    boblau
    Modern Eagle 1 ooopss vai ter review, fotos ou videos disso ai?

    boblau
    Veterano
    # mar/16
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    Schenker

    vou ficar mais atento a isso, vai ver que estou ficando velho e surdo....

    Quanto aos caps da Gibson, eram 57´s.

    Hammer

    Vou postar alguma coisa, já que pediu.

    rafael_cpu
    Veterano
    # mar/16
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    Rachmaninoff

    Excelente review, altíssimo nível... Parabéns!!
    Linda cor!

    T+

    guilhermefross
    Veterano
    # mar/16
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    Schenker

    em termos de som a Gibson ainda dá de lavada . . .

    Onde que eu assino?!


    Porém claro que timbre é uma questão de gosto

    Rachmaninoff
    Veterano
    # mar/16
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    Schenker
    em termos de som a Gibson ainda dá de lavada

    Bem, eu discordo... tanto que vendi minha Gibson USA, e estou com a PRS. Há uns meses atrás eu gravei um vídeo com a Gibson, que está aqui.

    morais.sc
    Membro Novato
    # mar/16
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    Rachmaninoff

    Nunca toquei em nenhuma das duas, mas só um adendo:

    Não é justo comparar uma Gibson de entrada com essa PRS em questão.
    Essa PRS custom deveria ser comparada com uma Gibson Standard.

    Rachmaninoff
    Veterano
    # mar/16
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    morais.sc
    Não é justo comparar uma Gibson de entrada com essa PRS em questão.
    Essa PRS custom deveria ser comparada com uma Gibson Standard.



    Esta Gibson que usei pode não ser uma top, mas tem a mesma característica tonal de qualquer Gibson: timbre gordo e com médio-graves pronunciados.

    Mesmo se eu tivesse usado a Gibson mais cara e a PRS mais cara, ainda assim haveria gente preferindo PRS e gente preferindo Gibson. E ainda iria aparecer outro dizendo "bonito mesmo é timbre de strato!"... é questão de gosto.

    marcelosz
    Membro Novato
    # mar/16
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    Rachmaninoff
    +1

    morais.sc
    Membro Novato
    # mar/16
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    E ainda iria aparecer outro dizendo "bonito mesmo é timbre de strato!"... é questão de gosto.

    Verdade. kkkkkkkkkkkkkkkk

    6Strings
    Membro Novato
    # mar/16
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    Rachmaninoff

    Belo review, muito bem detalhado e imparcial.

    Eu gosto muito das PRS, desde que peguei minha S2 Mira já vendi muitos equipos e ela continua comigo.

    Construção impecável, confortável, versátil....virei fã da marca.

    Ramsay
    Veterano
    # mar/16
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    Rachmaninoff
    Eu tenho uma PRS SE e já testei numa loja uma PRS Custom 24 e te afirmo que a SE dá 80% do som de uma Custom 24.
    A SE só perde no sustain que é alguns segundos maior na Custom 24.

    Rachmaninoff
    Veterano
    # abr/16
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    Mais uma historinha para enriquecer o tópico...

    Hoje de manhã eu estava no meu luthier com minha PRS Custom 24 e, numa coincidência, chegou lá um outro cliente dele com uma Gibson Les Paul R8 toda original. Me chamaram a atenção os trastes pequenos e o braço grossão dela. Obviamente fizemos um troca-troca (no bom sentido) para compararmos os dois modelos. Foi interessante porque eu nunca tinha tocado numa R8, e o cara nunca tinha tocado numa PRS. O luthier serviu de árbitro!

    As conclusões que chegamos em relação aos timbres foram as seguintes:

    - Captador da ponte: concordamos que a Gibson tem um som mais bonito. O da PRS tem mais médios e fica melhor com distorção, mas o da Gibson é mais bonito limpo e com distorção leve (crunch), por ter uma equalização mais neutra.

    - Captadores ponte + braço: concordamos que a PRS tem um som mais bonito. Ela tem um estalado diferente, que dá uma definição muito grande nas notas, tanto em solos quanto em acordes cheios, tanto distorção quanto limpo.

    - Captador do braço: aqui divergimos. Ele gostou mais da Gibson, que tem um som muito, muito gordo e um sustain absurdo, que dura 1 semana. Eu gostei mais da PRS, que tem um som gordo, porém com um estalado que melhora um pouco a definição das notas.

    Enfim, as opiniões são pessoais... são modelos diferentes com propostas diferentes. Se eu tivesse dinheiro, eu teria as duas!

    Hitman
    Veterano
    # abr/16
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    Rachmaninoff
    Bora conhecer e comparar essa Custom 24, R8 (Por acaso eh a do Douglas?) e minha R9!
    Logo o nosso amigo Nefelibata vai estar na area, aposto que ele vai querer entrar na brincadeira!

    Nefelibata
    Veterano
    # abr/16
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    Hitman

    Opaaa!!! Seria ótimo!

    Especialmente se minha Dunamiz chegar a tempo (duvido eheheh).

    Abraço

    tomarock
    Veterano
    # abr/16
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    Rapaz... eu tenho uma PRS Se Torero...e vou te contar, deixei de pegar Ja1, E1, Gibson Standard, Fender Japan, por conta dela... foi questão de gosto. O valor era praticamente o mesmo...

    Ela é ativa, mas o clean acho uma delícia... isso foi uma grata surpresa.

    PRS`s são ótimos instrumentos. Depois dessa SE eu tive a conclusão que a segunda linha dela tem uma diferença de qualidade bem menor com relação a outras marcas (squiers/Fenders, Gibsons/Ephi) etc...

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