Kleber Blacklock Veterano |
# jan/16
Boa tarde, amigos!
Desde a virada de ano eu estava devendo um post com o review da recém adquirida Dolphin GX50V (aliás, peço a gentileza aos moderadores que, caso julguem necessário, excluam o tópico antigo sobre a aquisição dessa guitarra).
Conforme explicado anteriormente, o pouco que sei sobre ela é o seguinte:
- guitarra da década de 80; - é da época que Carlos Assade "encabeçava" os projetos de guitarras da Dolphin; - o corpo é uma única peça em mogno; - o braço é uma única peça sem emendas - OBS.: aparentemente eu estava enganado a respeito dessa informação, aparentemente há uma junção chamada "Scarf Joint", conforme informação do amigo Jabijirous e do amigo Ismah; - possui apenas um captador, sendo ele um humbucker; - possui 29 casas (!!!).
Após esse breve período com a guitarra, gostaria de deixar minhas impressões:
- apesar de ter sido confeccionada a décadas, me surpreendeu no quesito regulagem. Ela ficou parada durante semanas pendurada no suporte de parede no quarto de casa, peguei-a novamente hoje para efetuar as gravações e ela estava inteira afinada (apenas a "G" estava um pouco abaixo da afinação);
- vou além no quesito afinação: exagerei no uso da alavanca para verificar a qualidade da ponte, nada de desafinar... é uma ponte "licenced", não sei especificar se é original da guitarra ou não e muito menos a origem dela, tudo o que sei é que aguenta o tranco tranquilamente;
- falando sobre captação e configurações de timbres: é aqui que o bicho pega... ela tem um único humbucker, o que "engessa" bastante a configuração de timbres. Para piorar, não sei nem se esse é o captador original dela ou não. Sendo original ou sendo genérico, se comporta bem à proposta da guitarra que, conforme o visual, pede algo mais "heavy metal". Como "coringa" tenho usado uma pedaleira Digitech RP300A cuja característica é, em cada patch, salvar duas opções de configuração de equalização, de pré-ampli e de gabinetes (opções essas que podem ser trocadas por um footswitch denominado "AMP A-B"), sendo assim, consigo salvar um timbre para base e um para solo independente de ser clean ou drive. É uma carta na manga para o caso de contar com apenas um captador;
- sobre a qualidade da fiação e afins: aqui também fiquei um pouco decepcionado. Acredito que seja necessário "blindar" a guitarra e talvez até mesmo refazer a parte elétrica (fiação). Há um "hum" característico que chega a incomodar, mesmo sendo captação humbucker. Quando acionado o drive, aí a coisa fica pior. Se eu não usar um Noise Gate acredito que o "hum" me deixará maluco;
- falando do braço: fino, confortável, cordas baixíssimas e pegada "sensual", hehe. Não estou muito acostumado com braços desse tipo (uso mais stratos e LPs), ainda assim a adaptação foi fácil. É claro, para um braço de mais de três décadas, ele tem algumas marcas, principalmente em sua escala, mas é apenas estética, nada que interfira na tocabilidade do instrumento. Outro ponto importante é a aparente junção de madeiras próxima ao headstock. Infelizmente não sei dizer os tipos de madeiras usados para a construção da escala e do braço, não encontrei nada na internet especificando isso, tudo o que encontrei é que o corpo é uma peça inteira de mogno (não sei se é verdade, foi o que encontrei na internet);
- headstock e tarrachas: conforme as fotos o headstock é invertido e as tarrachas não possuem nenhuma especificação de marca. Deve ser algo genérico, porém, isso não me preocupa muito, já que a guitarra possui Floyd Rose e, consequentemente, trava no braço da guitarra.
Pessoal, acho que é tudo... fica difícil gravar áudios para que vocês tenham idéia do som da guitarra, já que é uma super-strato e geralmente é usada para fazer barulho, o que faz com que as características dela se percam em meio ao drive, ainda assim fiz o possível para atender às solicitações. Para as gravações, usei a Digitech RP300A com a simulação de gabinete 1x12 ligada numa M-Track da M-Audio (perdão se a qualidade estiver ruim, foi a primeira gravação que fiz usando essa placa e apanhei bastante para fazer com que o som não "estourasse").
Segue abaixo a relação de fotos (novamente) e das gravações efetuadas. Caso tenha faltado algo, por gentileza, me comuniquem para que eu tente suprir a ausência de alguma informação/gravação.
http://dc585.4shared.com/img/wfW5siyRba/s7/151ceee4708/IMG-20151216-WA 0016?
http://dc605.4shared.com/img/75wJ-Hsgce/s7/151ceee6a30/IMG-20151216-WA 0017?async&rand=0.9629471715910643
http://dc773.4shared.com/img/rtk11-guba/s7/151ceee2bb0/IMG-20151216-WA 0018?async&rand=0.9062159204484794
http://dc773.4shared.com/img/CPBGkZrzce/s7/151ceee6648/IMG-20151216-WA 0019?async&rand=0.16748045492910962
http://dc611.4shared.com/img/N_OQGw0oce/s7/151ceee2bb0/IMG-20151216-WA 0021?async&rand=0.4947284018115344
Agora os áudios:
- Esse gravei apenas a guitarra limpa com uma simulação de pré e de gabinete para que nenhum efeito atrapalhasse o áudio original da guitarra:
https://soundcloud.com/paula-kleber-malatesta/intro-strange-world-iron -maiden-sem-efeitos
- Nesse outro é praticamente a mesma introdução mas com uma caralhada de efeitos, inclusive um wha que foi a versão que eu consegui criar para essa introdução, hehe:
https://soundcloud.com/paula-kleber-malatesta/intro-strange-world-iron -maiden-com-efeitos
- Por último, algo gravado com drive para mostrar como ela se comporta no "heavy metal":
https://soundcloud.com/paula-kleber-malatesta/intro-master-of-puppets- metallica
Valeu, pessoal!
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