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Junae Veterano |
# fev/15 · Editado por: Junae
Estamos em 2015 e não encontrei resposta para uma dúvida em relação à procedência atual das madeiras nobres utilizadas na construção de guitarras, mais especificamente as utilizadas nas Gibsons Custom Shop. Temos mogno, maple e rosewood, basicamente. Já ouvi dizer várias vezes que a Gibson teve problemas com importação ilegal de ébano indiano (ébano hoje quase não se vê mais nas guitarras). Gostaria de perguntar aos senhores de onde vêm as madeiras atualmente. 1) Mogno 2) Maple 3) Rosewood. Mogno hondurenho, maple canadense e Rosewood indiano? Um colega respondeu da forma acima , mas não sei se ele está certo. Quem puder ajudar, agradeço.
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krixzy Veterano |
# fev/15
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Junae Boa pergunta, também queria saber, tentou mandar e-mail pra Gibson pra ver o que dizem?
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Junae Veterano |
# fev/15 · Editado por: Junae
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Dêem uma lida nesse link...achei interessante as informações sobre o mogno....
http://guitarra99.blogspot.com.br/2013/11/mogno-de-fiji-o-que-e-e-o-qu e-gibson.html
Quanto à Gibson responder....atualmente não acreditaria muito no que eles falam......estão respondendo um pesado processo sobre esta questão....rs
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john Norum Veterano |
# fev/15
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Se não me engano e o mogno das ilhas fiji( tiraram mudas do mogno hondurenho e plantaram nas ilhas fiji).
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iGuitar Membro Novato |
# fev/15 · Editado por: iGuitar
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john Norum
Exato. O link que postaram confirma a informação
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Rachmaninoff Veterano |
# fev/15
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O presidente da Gibson, o sr. Henry Juszkiewicz, é um capitalista e um lobista notório, chegou a se aliar ao Tea Party (o partido conservador radical "Marco Feliciano" americano) e até subiu em palanque pra participar de comício deles, alegando que o confisco de madeiras da Gibson (que fez mesmo importação ilegal) era contra uma marca que simbolizava "o espírito americano".
E sim, é verdade essa história que ele se meteu com o governo das Ilhas Fiji e fez politicagem por lá, até conseguir esse acordo comercial de exportação de "mogno sustentável", com a aprovação de uma ONG que cuida da preservação de florestas, a Rainforest Alliance... ONG para a qual, por coincidência, ele havia doado alguns milhares de dólares anos atrás.
Já discuti bastante com amigos músicos essa história das falcatruas da Gibson, um deles, que é "natureba", ficou tão decepcionado que chegou a se desfazer da Gibson dele (huahuahua).
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Lelo Mig Membro
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# fev/15 · Editado por: Lelo Mig
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Rachmaninoff
Sou à favor dos naturebas se desfazerem de suas Gibsons... e pela nobre causa, coloco, desde já, minha casa à disposição para depósito de descarte.
E ainda, dou um pé de alface e uma barra de cereal por cada Gibson doada.
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MMI Veterano
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# fev/15
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Junae
Como disse William Shakespeare, “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia”.
Você já olhou Honduras no google maps? Notou que não dá para aquele país pequeno fornecer mogno por tanto tempo? Já se questionou que Swietenia Macrophylla é a "mesma coisa" aqui, no Peru, na Colombia, em Honduras ou em Fiji? Ok, tem diferença de densidade, talvez por causa de sílica (mas sílica tem no solo daqui, de Honduras, de Fiji, do Peru etc.).
Talvez um fato possa te chocar: quem disse que o tal mogno hondurenho veio de árvores da Honduras? Pois é, parte desse mogno simplesmente passa por ali e é revendido. Entenda que o que precisam é Swietenia Macrophylla com uma densidade específica e atualmente passou a ser importante ter a papelada em ordem. Se veio do Pará, Amapá, Amazonas, Honduras, Peru, Fiji não é a questão, de modo geral. Digo de modo geral porque tem exceções.
O mogno (Swietenia Macrophylla) é uma madeira que muito raramente faz figuração. Quando faz é algo discreto, não é como o maple. Porém teve uma árvore de mogno, lá em Honduras, que caiu em 65, ficou em uma vala e só conseguiram tirar de lá em 83. Ficou conhecida como "The Tree", foi para alguns luthiers que fizeram instrumentos realmente únicos.
Corpo de violão "The Tree" Violão com preço
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krixzy Veterano |
# fev/15
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Rachmaninoff Vendo toda essa coisa, fico me perguntando se realmente essa madeira é da mais alta qualidade como falam, madeira de qualidade já não se encontra fácil, e no meio dessa coisa toda ai, os caras devem ser ninja mesmo, porque pela quantidade de instrumentos que fabricam, é muita, mais muita madeira mesmo, e não nascem do dia pra noite.
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john Norum Veterano |
# fev/15 · Editado por: john Norum
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E ainda muitos acreditam que essas gibson feitas hoje (standard,classic,etc) são guitarras com selo de qualidade gibson... enfim na minha opinião gibson que é gibson foi feita entre os anos de 58 e 60, quer uma boa gibson compra uma custom shop....
Aliás mogno das ilhas fiji não e o mesmo utilizado na "marca" de guitarras vintage ?
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Filippo14 Veterano |
# fev/15
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Desculpa não concordo com gibsons serem boas apenas as dos anos 58-60. Para mim pouco importa de onde vem a madeira, o que vale é o som. Tem varias Gibsons atuais que tem um puta timbre, e não precisam ser as Custom Shops. Existe uma idolatria muito grande em relação aos instrumentos "vintage". Madeira é material orgânico que altera (minha opinião) o som da guitarra. Existem guitarras antigas muito ruins e muito boas, assim como funciona atualmente.
Interessante saber a procedencia dos materiais utilizados nas novas gibsons custom shop, mas mogno com a densidade correta para mim pode vir até de marte que já tá valendo.
Abração
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krixzy Veterano |
# fev/15 · Editado por: krixzy
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Filippo14 Para mim pouco importa de onde vem a madeira
Devia se importar, imagina se não houvesse um controle, o desmatamento já é grande, multiplica isso por uns 5, madeira ia ficar cada fez mais rara, algumas na beira da extinção, se não extinta, e nem preciso falar da importância do controle dessas arvores.
Sou totalmente contra ao uso de madeira ilegal.
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iGuitar Membro Novato |
# fev/15
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Filippo14 krixzy
A preocupação com o desmatamento deve ser crescente mesmo, aliás a consciência humana tem evoluído para uma forma de vida inteligente. A sociedade está vendo que a extração desenfreada dos recursos naturais está degradando o meio ambiente, de modo que devemos utilizar a madeira de maneira sustentável.
Campanha pelo uso de silent guitars.
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vintagentleman Veterano |
# fev/15
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Galera,
É interessante a visão de vocês, que moram no Sul do Brasil. Eu sou de Curitiba, mas moro em RR há 11 anos. O pessoal aqui caga para madeira e ecologia em geral.
Aqui em Boa Vista não há sequer coleta seletiva de lixo, e querendo, dá para mobiliar uma casa de três quartos inteirinha com móveis de cedro maciços por 30 mil reais...
Aqui não tem mogno, mas tem freijó: quase a mesma densidade e pouquíssima fiscalização, infelizmente.
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Filippo14 Veterano |
# fev/15
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krixzy iGuitar
Não é isso que eu quis dizer. Eu me importo com o desmatamento, mas não me importo com o glamour de ter "mogno hondurenho" e "jacarandá brasileiro" na minha Gibson. Isso para mim de pouco importa. A madeira é legal, então está ótimo, o que vale agora é o som e não esse glamour que envolve as madeiras.
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Javé Veterano |
# fev/15
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mais alguém sabe dizer quando esse mogno foi plantado ? Porque leva muitos anos para uma arvore dessa se fazer . E ter a densidade ideal ou sei la como se diz , com certeza as mais antigas eram melhor devido ser de madeira em cerne , e garanto se eles estão fazendo dessa madeira plantada as arvores devem ter bem pouco cerne se tiver
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MMI Veterano
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# fev/15
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Javé
mais alguém sabe dizer quando esse mogno foi plantado ?
Na verdade não foi plantado, nasceu ali. O ideal são árvores de uns 300-500 anos ( essa tinha 400). A "The Tree" que citei tinha um pouco mais que 500 anos.
No Canada e EUA (costa oeste) o sitka spruce ideal tem entre 300 e 700 anos. Tem um vídeo legal da Taylor buscando sitka no Alaska. A Taylor, aliás, faz parte de uma das últimas extrações de ébano do mundo.
Para arcos de pau-brasil, o mínimo possível para se utilizar são árvores de 30 anos, mas ainda assim não é o ideal, na verdade precisa mais tempo.
É cada vez mais difícil achar madeiras dessa qualidade, cada vez mais usam madeiras mais novas. Existem projetos de manejo sustentável, muito poucos, de mogno e um único projeto para jacarandá da bahia no Sul da Bahia (Monte Pascoal) - que a PRS faz parte. São na maioria projetos de replantio sem fins lucrativos subsidiados, já que plantar para colher toras apenas razoáveis em 30-50 anos é muito tempo, muito investimento, muito risco. Não é pinus ou eucalipto...
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NeoRamza Veterano |
# fev/15
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Fico pensando: será que as madeiras mais raras (e consequentemente mais caras) são necessariamente melhores do que as madeiras de qualidade mas com maior disponibilidade? Acho que as vezes as pessoas valorizam demais a raridade do negócio. Será que o Jacarandá da Bahia é a melhor madeira para escala de uma guitarra elétrica? Eu particularmente acho que a tocabilidade de uma escala feita em baked maple é bem melhor do que a de um rosewood, mesmo que brazilian, e acho que o pessoal só não dá o verdadeiro valor para o backed maple por que a disponibilidade do maple é alta demais. Se estivéssemos falando de instrumentos acústicos acredito que a conversa seria outra, mas aí nem me meto a opinar, mas em se tratando de guitarras elétricas essa é a impressão que eu tenho.
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Javé Veterano |
# fev/15
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nossa então logo ficaremos sem mogno bom , ainda mais que essas madeiras são encontradas em países subdesenvolvidos onde a extração ilegal é muito forte , só ver pelo pinheiro araucária aqui do parana quase n existe mais como nos falamos por aqui o pinheiro de copa ,que da mais do dobro de altura dos pinheiros normais, está proibido o corte mais depois que foi proibido ficou muito mais fácil de adquirir a madeira e desses normais que nascem o povo corta porque não vai poder derrubar , creio que acontece a mesma coisa com o mogno e outras madeiras de lei
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JJJ Veterano
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# fev/15
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NeoRamza
Concordo plenamente. No fim, fica-se ********** sobre firulas, porque a diferença é mínima. Madeira boa (pra corpo) é a que segura bem os parafusos, tem um peso decente, não esfarela, não empena e tem veios bonitos e não a mais rara ou mais cara. Dito isso... há que se considerar o "apelo" do tradicionalismo, não tem jeito. Se o cara vier com uma Les Paul com corpo de ash, um monte de gente (talvez nós dois, inclusive!) vai torcer o nariz, fatalmente.
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SkyHawk Membro |
# fev/15
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vintagentleman Que testemunho triste ! Madeira é um bem econômico importantíssimo, o pouco caso só demostra o tamanho da ignorância. Dá uma olhada sobre o tema floresta industrial e nas técnicas de manejo florestal modernas que transformam as matas em verdadeiras fábricas de altíssimo potencial econômico e 100% sustentável. As técnicas modernas não só preservam como adensam e exponenciam a geração de riqueza.
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Rachmaninoff Veterano |
# fev/15
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vintagentleman Eu sou de Curitiba, mas moro em RR há 11 anos. O pessoal aqui caga para madeira e ecologia em geral.
Cara, muito triste ler isso. Mas compreensível, visto que os criminosos que roubam madeira das áreas de preservação querem mais é que o povo seja ignorante mesmo. Além de não reclamarem, ainda trabalham ganhando pouco.
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vintagentleman Veterano |
# fev/15
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SkyHawk Rachmaninoff
É um descalabro. Tem paralelo com a situação da água. Quando tinha muito, ninguém nem ligava, agora, está todo mundo fodido. Aqui, o Norte, é um lugar imenso e falta tudo. Principalmente estrutura aos órgãos fiscalizadores. Sobra corrupção. Aí já viram...
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krixzy Veterano |
# fev/15
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JJJ NeoRamza
Agora que disseram isso eu fiquei pensando, se a madeira não faz tanta diferença sonora no instrumento, o que faz?
Tenho 3 guitarras, uma LP em mogno, uma V em cedro, e uma strato vagabunda em basswood, cada uma tem uma sonoridade distinta, o que causaria essa diferença sonora se não a madeira?
Sei que guitarras com ponte FR tendem a ser mais agudas, mas fora isso, será que simplesmente o formato do corpo causa essa diferença?
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JJJ Veterano
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# fev/15 · Editado por: JJJ
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krixzy
Uma Lespa, uma V e uma Strato soando diferentes?
Claro... Podem soar diferentes mesmo. Mas te garanto que a madeira é a menos responsável por isso!
Não vou falar de Vs porque não tenho conhecimento suficiente e não falo sobre o que não conheço. Mas vamos pegar Lespa e Strato para uma breve comparação:
Escalas de tamanho diferente. Captação TOTALMENTE diferente. Madeira DA ESCALA diferente (se a da strato for maple, principalmente). Trastes provavelmente diferentes. Parte elétrica completamente diferente. Ponte completamente diferente. Nut possivelmente diferente. Além de regulagem e cordas diferentes, muito provavelmente. O shape do corpo é diferente, mas isso não influencia em praticamente nada, além de conforto e ergonomia.
Como soariam iguais com tantas diferenças?
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Filippo14 Veterano |
# fev/15
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JJJ E o que explica uma strato de ash soar tão diferente de uma de alder?
Não sei não se madeira não tem diferença assim no timbre. Se fosse assim dúvido que usássemos madeira até hoje.
Muita gente vai na linha do que você afirmou, mas eu discordo, madeira influencia para mim.
Abração
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NeoRamza Veterano |
# fev/15
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Filippo14 E o que explica uma strato de ash soar tão diferente de uma de alder?
Você acha mesmo que uma strato de ash soa tão diferente de uma de alder? Acho que quando você fez a comparação não era com os mesmos captadores.
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krixzy Veterano |
# fev/15 · Editado por: krixzy
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JJJ Não é que estou questionando a diferença, só fiquei curioso pra saber o que causaria a diferença sonora, se não a madeira, da forma que vcs disseram foi como se o tipo de madeira não fizesse tanta diferença na sonoridade, e não digo que discordo nem concordo porque também não sei, é só curiosidade minha mesmo.
Então se não a madeira, podemos riscar alguns itens.
Captação TOTALMENTE diferente. [A minha strato também esta com hambucker]
Madeira DA ESCALA diferente (se a da strato for maple, principalmente). [se a madeira não faz tanta diferença risca aqui também, mas é a mesma da LP e a em V]
Então restou isso:
Escalas de tamanho diferente [strato e a em V são do mesmo tamanho]
Trastes provavelmente diferentes.
Parte elétrica completamente diferente.
Ponte completamente diferente.
Nut possivelmente diferente.
Além de regulagem e cordas diferentes, muito provavelmente.
O shape do corpo é diferente, mas isso não influencia em nada, além de conforto e ergonomia.
Será que apenas esses detalhes faz tanta diferença? Seria interessante a opinião do Bertola agora.
As diferenças que noto, é a LP tem mais punch, attack, um som mais rígido nos graves, e um som mais macio, aveludado nos agudos, a em V tem um som bem médio grave, os agudos são um pouco estridentes, a strato vagabunda é a que tem o timbre mais equilibrado, flat, não sobra nem falta nenhuma frequência.
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MMI Veterano
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# fev/15
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JJJ
A madeira faz MUITA diferença, com certeza.
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Filippo14 Veterano |
# fev/15
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Se a madeira não fizesse diferença, todas as guitarras de linha de um mesmo modelo teriam o mesmo som, não teriamos que ter medo de comprar as cegas uma guitarra, de uma marca conceituada por exemplo. Se a madeira não influenciar, o mundo da guitarra seria muito menos complexo, a variavel que muda o som de uma strato para outra, de uma lp para outra é sempre a madeira (seguindo sempre o mesmo modelo).
Se fosse assim, os VSTs já tinham chego no som perfeito de cada guitarra, era só procurar que já teria o som de uma Fender American Standard, Deluxe, etc no toque do mouse.
Abração
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