Gibson 1959 reissue R9 Specs

Autor Mensagem
Hitman
Veterano
# fev/15
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MMI
Para quem usa tudo no 10, não faz diferença nenhuma.
Herege!!!

NeoRamza
Eu imagino que conforme eles mudam as reissues eles vendem as pecas mais "atuais"

NeoRamza
Veterano
# fev/15
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MMI

Para quem usa tudo no 10 não importa se é linear ou audio, muito menos o tipo da curva dos audio, mas importa se é 500k, 300k e etc... influencia diretamente no timbre. Adorei o link que você mandou, fotos muito detalhadas, e em todas em que dá pra ver as inscrições são 500k mas nele não deixa muito claro se isso é tanto para volume quanto para tone. Parece que sim... mas também não dá pra concluir se os pots historics são de 500k também...

Valeu pelo artigo, ele é sensacional, mas parece que esse artigo é mais voltado para quem deseja identificar a originalidade de uma vintage do que outra coisa, se apegando em marcas e como os conectores dos potenciômetros foram grampeados.

MMI
Veterano
# fev/15
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NeoRamza

Todos 500k!

NeoRamza
Veterano
# fev/15
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MMI
Valeu!

Filippo14
Veterano
# mar/15
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Alguém já ouviu falar desses captadores "caréssimos"?

ThroBak Pickups

Seguem muito essa onda dos PAFs


Deve ser o som de um celular, mas só para "ilustrar"



Abração

JJJ
Veterano
# mar/15
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Filippo14
Alguém já ouviu falar desses captadores "caréssimos"? [...] Deve ser o som de um celular

Captador "carésimo" e o cara demonstra gravando com som de celular??? O.o

Hitman
Veterano
# mar/15
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JJJ
Pra ser justo, o video nao eh de demonstracao da empresa, aparenta ser video do fulano que eles acabaram jogando no site, junto com muitas outras.

Luis A.
Membro Novato
# mar/15
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Eu curto muito o som do Allen Hinds, nao sabia q ele usava esses pickups...

Filippo14
Veterano
# mar/15
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JJJ
Esse vídeo é dele tocando em um bar, não foi a empresa nem ninguém que gravou. Só achei que fosse o melhor vídeo com a lespa que ele tem.


Ele fez vários cds, basta ouvir algum mais recente para saber a sonoridade dos captadores, não coloquei nada disso aqui pq não achei no youtube nenhuma musica dele em estudio. No Spotify tem bastante coisa.


Então, alguém conhece o captador? Será que esse preço compensa? Que eu sei os Jim Rolph são muito bons para PAFs.


Abração

MMI
Veterano
# mar/15
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Filippo14

Então, alguém conhece o captador?

Não conheço, mas há muito tempo sei deles por sites e revistas.

Será que esse preço compensa? Que eu sei os Jim Rolph são muito bons para PAFs.

Meu primeiro impulso no FCC seria responder que não, não compensa. Mas depois do impulso inicial eu paro, penso um pouco respondo que compensar depende muito de cada situação. Se você tem uma boa guitarra e 1.000 dólares é troco, dinheiro de pinga, então vai fundo. Afinal o dinheiro é seu, você faz dele o que quiser...

Você conhece os Jim Rolph mesmo ou sabe que são muito bons porque leu num blog (não leve a mal...)? Já falo aos desavisados: não acreditem no que vocês leem na internet, nem nos vídeos do youtube. Um amigo meu tem os tais Jim Rolph numa das 3 reissue dele (ele tem algumas outras, vintage inclusive). Ele achou legal para ter em uma guitarra, tenho certeza que se bobear ele manda embora os captadores, mas eu mesmo não me convenço em trocar da minha.

Um fabricante de captadores já me falou: apesar de ter experimentado um excelente som numa guitarra com captador dele, nada garante que na minha vá funcionar. Uma galerinha do fórum acha que captador avulso à venda serve para tunar guitarra, o que é um mal entendido.

Outro dia vi um pessoal brincando com um anúncio de PAFs originais a 11 mil dólares. Uma pessoa teve que explicar que "só a fiação aí já vale uma nota! Pq? Pq eles são os mesmos usados nas bursts originais, e caso uma burst tem o preço de 150.000,00 pq os captadores e eletronica foram trocados, se voce investir esses 10.000,00 da foto acima, o preço da burst já sobe pra 200.000,00!". O que isso tem a ver com esses captadores?

Existem captadores feitos em linha para tunar a guitarra da rapaziada, como os "sem mordanca" da vida. Tem os Lindy Fralin, Lollar, Rio Grande, Van Zandt etc para quem quer um nível acima. Quem compra captadores de mais de mil dólares, por suposto tem uma guitarra que vale mais que 5 mil pelo menos. Começa a entrar numa área diferente do que o pessoal aqui está acostumado - guitarras caras, guitarras antigas até as vintage.

Quando se olha no topo da cadeia das guitarras, a coisa muda de figura. Existem pessoas que se dedicam a captadores para este mercado, não interessa o mercado de guitarra chinesas nem mesmo as Gibson/Fender novas, mesmo que sejam Custom Shop. São as guitarras que o preço começa em 15, 20 mil dólares e daí vai subindo, o céu é o limite. O que se passa é o seguinte... (recentemente vi isso)

Uma Fender o Gibson da década de 50, dependendo do modelo, se estiver "mint" pode valer 50 mil dólares fácil. São guitarras que valem pela originalidade, o preço despenca ao perder partes originais. Se tiver refinish e refret, cai para uns 30. É comum encontrar, principalmente as Fender, com problemas de captadores ou mesmo captadores "mortos". Com o refinish, já cai para uns 15. Outro dia vi uma Fender bem rara, vintage, mas com refinish, captadores trocados, nut e ponte trocados, um ou outro probleminha, então uma guitarra dessas vai ser vendida a preço de uma Custom Shop no máximo, deixou de ser vintage, virou guitarra velha. Se você tiver uma guitarra do porte de uma vintage boa, mas perdeu o captador, acho que não é com um captador simples e comum que vai ser trocado. De preferência vai ser um captador customizado, feito especificamente para aquela guitarra ou mesmo (sim, existe!) um captador vintage recondicionado. O preço deles? Mil dólares é barato! Sacou?

Filippo14
Veterano
# mar/15
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MMI

Saquei, realmente o que eu quis dizer com o conheçoo dos captadores foi "sei o que é através da internet".

Então o que você quis dizer é que esse tipo de captador é muito bom, mas pode ser que não seja algo que transforme sua guitarra para um timbre muito melhor, portanto pode ou não valer o investimento, mas aí é o risco do comprador, correto?

Não adianta eu comprar esses captadores pensando que eles vão transformar minha Les Paul numa nota 10, porque pode ser que no fim a diferença para os captadores que vieram de fábrica não seja nada demais.

Você trocaria por um captador desses somente se tivesse uma guitarra realmente vintage que o captador foi para o saco e precisa de algo para substituí-lo e não vai gastar numa LP 58 original captadores como os de linha da SD por exemplo, começaria a pensar em captadores como esses por ser um investimento pequeno em relação ao preço da guitarra em questão, é isso?


Abração

PS- Você sabe quais captadores vinham nas R9 de 2006? Não sei se na minha veio os Burstbuckers ou os 57 ou anda outro captador.

MMI
Veterano
# mar/15
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Filippo14

Sim você entendeu.

O problema é que quando alguém pergunta se "vale a pena"algo em guitarras, minha primeira idéia é: "que pena?". Por exemplo, mil dólares em captador, para alguém pode significar 1 mês de salário líquido, para outro pode significar 5 minutos de trabalho, para o Bill Gates pode significar meio segundo da empresa dele funcionando enquanto ele está esticadão no sofá. Ou seja, para uns pode ser uma grana enorme, para outro algo desprezível, a "pena" é diferente.

O captador é uma peça importante na guitarra, mas não faz milagres. Já conversei uma vez com um fabricante, extremamente simpático e gente boa, mas que se recusou a fazer captadores para minhas guitarras (que achei sensacionais nas guitarras dele). Ele sacou que eu iria me frustrar e poderia até sair falando mal. Ninguém quer um cliente descontente. No fim é uma equação que entra qualidade do instrumento, amplificador, pegada do cara, gosto pessoal e expectativas, no final isso fica complicado.

Não precisa ser uma LP 58 original para ter um captador desses, mas a ideia é bem essa.

Até onde sei, nas 2006 os captadores eram burstbuckers 1 e 2 (desde 2002).

Hitman
Veterano
# mar/15 · Editado por: Hitman
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Apesar de saber que os bracos das 50s originais eram feitas a mao e nao eram identicas, existiam grandes variacoes, achei interessante postar isso aqui pra ter uma ideia dos bracos delas.

Guitar neck profiles

MMI
Veterano
# mar/15
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Hitman

No BOTB, que é a melhor referência sobre as bursts, ele colocou uma tabela sobre isso.

Hitman
Veterano
# mar/15
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Marvilha!!! Eu tinha visto essa tabela no MLPF mas tinha esquecido completamente! Valeu!

Eu gostei daquela em particular porque eh uma comparacao "visul" e principalmente com uma '11 trad, identica a minha. haha

A gibson intencionalmente faz bracos diferentes hoje ou ela fica no padrao e tenta nao fugir disso?
Como te falei, esta dificil ultimamente achar reissue, principalmente copias do mesmo ano pra ter uma comparacao lado a lado!

MMI
Veterano
# mar/15
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Hitman

A gibson intencionalmente faz bracos diferentes hoje ou ela fica no padrao e tenta nao fugir disso?
Como te falei, esta dificil ultimamente achar reissue, principalmente copias do mesmo ano pra ter uma comparacao lado a lado!


Quando fui na fábrica de Memphis e isso ficou bem claro, lá é uma fábrica Custom Shop, todas guitarras feitas são CS. Eles tem diferentes padrões, feitos em CNC. Dessa máquina computadorizada os braços saem rigidamente iguais (num dos padrões do programa que foi usado, 50`s rounded, 60`s slim, assimétrico etc.). Só que tem duas questões nisso: da máquina sai um braço grosseiro, precisa de acabamento, lixar bastante, colar escala, tensor, binding, trastes, isso é manual; os braços são de madeira, uma nunca é igual a outra. A conclusão é que mesmo que se fale que "os braços são feitos em CNC", tem muito trabalho manual envolvido e NÃO sai um igual ao outro. Dependendo da madeira, do funcionário, talvez do estado da lixa na hora, vai afinar um pouquinho a mais aqui e ali neste não naquele braço e essas diferenças são perceptíveis. Até porque a densidade da madeira varia a cada pedaço e isso também influi na percepção do equilíbrio, do conforto e da vibração.

Se você for numa fábrica dessas algum dia vai ver que na linha de produção de um mesmo dia vai ter variações. Isso eu acho um grande barato!

Hitman
Veterano
# mar/15
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MMI
Eles tem diferentes padrões, feitos em CNC. Dessa máquina computadorizada os braços saem rigidamente iguais

Era ai que queria chegar!

Entao a ideia da coisa eh que os bracos sejam "iguais" e nao variacoes volutarias de "vamos fazer esse lote pequeno um pouco mais grosso e esse mais fino." Ficando mais ou menos dentro da tabela. Entende?

MMI
Veterano
# mar/15
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Hitman

É tão mais ou menos o que fica dentro de uma tabela que parece mais variações do que padrões. kkkkk

Mas é claro, a ideia é que se for um braço assimétrico, ele não saia um 60's slim sem querer, né? Aliás, uma das maiores diferenças entre a R8, R9 e R0 é o braço que vai afinando (que não corresponde exatamente às originais), isso ocorre de fato, mas não que sejam rigidamente iguais entre eles.

Hitman
Veterano
# mar/15
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MMI
É tão mais ou menos o que fica dentro de uma tabela que parece mais variações do que padrões. kkkkk
hahaha

Imaginava que com a ajuda do CNC as coisas seriam um pouco mais precisas e padronizadas...
Pelo jeito os titios da epoca realmente mandavam bem... (Eu pensando pra mim mesmo: "nao nao babaca, sao as guitarras mais caras do mundo so porque sao velhas.")

Uma vez vi um video do scott grove que dizia que essa geracao de guitarristas tinha que morrer logo pra comecarem a fazer guitarras decentes. Que detestava a bosta das reissues e tudo mais.

Why so much hate???
Mas isso eh outro papo!

MMI
Veterano
# mar/15
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Hitman

Da máquina de CNC sai com um corte preciso mesmo, padronizado, mas é algo bem rude, áspero, o pessoal aqui diria "cortado a facão". É bem longe de sair uma peça pronta. E a madeira vai ter muitas imperfeições, precisa cuidar depois.

Na época era tosqueira, impressionante. Inclusive na fábrica tinha incêndios e explosões. Mas os tiozinhos sabiam o que estavam fazendo, definitivamente.

NeoRamza
Veterano
# mar/15
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JJJ
Veterano
# mar/15
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NeoRamza

Tem que ser muito fera pra fazer um troço desses "na unha"...

NeoRamza
Veterano
# mar/15
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JJJ
Sim, e creio que as gibsons dos anos 50 eram feitas assim, não tinha outra opção na época. Assim ficava difícil manterem um padrão.

Filippo14
Veterano
# mar/15
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Gente, saiu esse vídeo recentemente onde os caras falam sobre esse luthier chamado Gil Yaron, que dizem no vídeo saber replicar muito bem uma Les Paul 59 e tudo mais, no vídeo eles falam sobre isso após 28min.






Achei o texto do cara no fórum da telecaster como o cara sugeriu, não sei se posso colocar o texto aqui por acabar fazendo propaganda de outro fórum aqui, mas como ele tem 126 páginas em um tópico nesse fórum, fica realmente inviável copiar tudo e colar aqui.

É só pesquisar no google "1959 Les Paul Build" e TDPRI.

É muito detalhado, muito bem explicado e tal, mas ai sempre me vem uma dúvida, essas guitarras desse cara são realmente o Santo Graal? Será que existe tamanha diferença em relação as R9, Collector's Choice e tal?

O cara "meteu o pau" nas Gibsons e eu queria entender se de fato as reissues diferem tanto das antigas. O cara comenta da plaquinha e do parafuso que prendem o captador no corpo da guitarra, falam do TAMANHO da escala é diferente e tal, o que acham?


Abração

MMI
Veterano
# mar/15
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Filippo14

É muito detalhado, muito bem explicado e tal, mas ai sempre me vem uma dúvida, essas guitarras desse cara são realmente o Santo Graal? Será que existe tamanha diferença em relação as R9, Collector's Choice e tal?
O cara "meteu o pau" nas Gibsons e eu queria entender se de fato as reissues diferem tanto das antigas. O cara comenta da plaquinha e do parafuso que prendem o captador no corpo da guitarra, falam do TAMANHO da escala é diferente e tal, o que acham?


Santo Graal? O que seria isso em termos de guitarra?

Você tem alguma experiência com as Gibson top de linha, porque já descreveu aqui. Algumas são nitidamente melhores que outras, mas nem sempre é simples de falar de critérios objetivos de comparação. Algumas são excelentes, mas entre essas excelentes podem ter diferenças. Objetivamente falando, uma pode ser mais aguda ou ter mais médios (?), uma pode ser mais leve, pode ser mais equilibrada, ter mais sustain, ter captadores de maior saída, mas é isso que a faz melhor? Quero dizer, para mim é uma soma disso com maior e menor prioridade, mas não quer dizer que a definição de uma ótima guitarra não possa ter desvios e diferenças.

Pior que isso, não é porque é uma Custom Shop ou uma vintage de milhares de dólares que significa que é excelente. Não, não é! A própria Fender na década de 50 tinha muitas reclamações e devoluções/reparos em garantia, mas são cobiçadíssimas hoje. Neste blog que publicaram esses vídeos, que eu não gosto e muita gente que entende muito abomina pelas merdas que falam, já publicaram que a 59 do Gary Moore era ruim. Não sei dizer, mas sei que tem 59 ruim, R9 ruim, CC59 ruim, assim como excelentes. Recentemente vi um vídeo novo (não achei para mostrar) de um cara comparando uma 59 e um R9 e dizendo que apesar de serem diferentes, ele não achava de qualidade diferentes e uma poderia passar pela outra. Não sei se ele comparava uma 59 ruim com uma R9 boa, não sei se as duas eram boas, não sei se as duas eram ruins. Quantas pessoas no mundo tem parâmetros (tocou em pelo menos umas 20) para dizer que uma 59 é boa ou ruim? Creio que muito poucos, como o Yasuhiko Iwanade do Beauty of the Burst, que disse que a guitarra da capa para ele é a melhor de todas. Mas vai saber, ele pode mas é só uma opinião pessoal.

De forma geral, pela minha pouca experiência com Fender e Gibson da década de 50/60, tem boas e ruins. As boas novas dessas marcas não chegam nas boas antigas, de forma geral. Chame de magia, "amadurecimento", sei lá o que, mas o tempo influi e acho que ajuda a guitarra a melhorar.

Não tenho a menor dúvida que alguns raros luthiers produzem guitarras melhores que Fender e Gibson hoje em dia, pelo menos para tocar. Mas na hora de vender, qual você acha que é mais fácil: a Gibson ou a Gil Yaron? Isso torna uma melhor que a outra?

Veja, eu acho que não é difícil achar caras que fazem melhor que as grandes fábricas. Posso listar fácil, mas generalizando (é claro): as Nash costumam ser melhores que as Fender Custom Shop, a Benedetto faz archtops melhores que a Gibson, a Duesenberg faz bigsby melhor que a Bigsby, a Collings faz 335 melhores que a Gibson, as stratos do John Page (que foi um dos maiores master luthiers da Fender, excepcional!) são melhores que da Fender e até mesmo o Edu Fullertone daqui do Brasil faz captadores melhores que Fender e Gibson e a maioria dos handmades importados. Claro, junta talento, expertise, cuidado extremo, tempo para produzir muito maior, materiais superiores etc. não dá para competir.

Ok, mas se você conversar com um cara desses sobre os segredos da qualidade (se quiserem falar, claro)... Um cara para ter uma produção consistente de Les Paul melhor que a Gibson tem que ser extremamente criterioso. Chato mesmo. Vai escolher muito as madeiras, os instrumentos que trabalha, como trabalha, medidas, encaixes, parafusos, umidade do ambiente de trabalho, tintas, trastes, fios... Se você perguntar: o segredo é o parafuso que prende a moldura do captador ou é a escala de Brazilian Rosewood selecionado? Um cara me respondeu que é obsessivo com detalhes mínimos, mas no fim não sabe qual deles que realmente faz a diferença, mas se tem algum sucesso sendo criterioso em tudo, então continua obsessivo com tudo.

Por fim, acho que é o que você queria saber... EU não iria atrás de comprar uma guitarra do Gil Yaron. Eu aprendi a ter um olhar bastante crítico para esses vídeos e esses caras, não estou convencido que seja o melhor dos melhores.

Filippo14
Veterano
# mar/15
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MMI
A questão não era nem de comprar, mas sim de entender se esse cara possui segredos que outros de fato não tem ou se tudo isso que ele listou nesse tópico imenso nesse fórum é sabido por muitas outras pessoas, como esses luthiers que você descreveu ou se as guitarras dele são realmente melhores que as Custom Shop e muitos outros luthiers que fazem essas guitarras atualmente.

Esse blog eu acho que tem coisas interessantes, tem como aprender algumas coisas, mas concordo com você que eles passam do ponto muitas vezes e adoram "pagar" que são muito entendidos e que possuem guitarras maravilhosas e ouvidos mais que absolutos.

Mas foi só uma curiosidade se de fato o cara tinha descoberto mesmo o segredo das R9 ou mais um que produz guitarras muito bem.

Outra coisa, com a Dunamiz do meu lado ou mesmo tantos outros luthiers muito bons brasileiros, não veria necessidade nenhuma de comprar uma Gil Yaron.


Abração

MMI
Veterano
# mar/15
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Filippo14

entender se esse cara possui segredos que outros de fato não tem ou se tudo isso que ele listou nesse tópico imenso nesse fórum é sabido por muitas outras pessoas, como esses luthiers que você descreveu ou se as guitarras dele são realmente melhores que as Custom Shop e muitos outros luthiers que fazem essas guitarras atualmente.

Veja bem... Se ele postou e discutiu nesse tópico gigantesco, então não é segredo e outras pessoas devem saber. Acredito, sim, que são superiores à maioria das Custom Shop. Como ele mesmo escreveu no início (primeiro post) do tópico dele:

I also know this issue was discussed too many times in so many forums and threads... so I'm not going to use any terms such as "I nailed it", "I found the secret", "I can build a PAF to sound just like the originals".... etc... We all know this is nonsence...

Depois no segundo post ele começa escrevendo o seguinte:

I always believed all 58-60 LP's were built from Genuine Honduran Mahogany rather than African... I was dead wrong. I don't believed a 8.x Lbs LP can be made of Honduran because it's too heavy. The minerals percentage even in the lightest Honduran is always higher than the light African. African can get very heavy... but it can also get much lighter than the lightest Honduran. I may be wrong here so please don't take this as granted...

Putz... Não que todo o segredo dessas guitarras estejam no mogno e de onde vem, mas caiu no meu conceito ao escrever isso. É muita bobagem para considerar o cara um mito! kkkkkkkk

Soultunes
Membro
# mar/15
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Não posso emitir uma opinião sobre o som, pq não peguei numa Gil Yaron, mas dá para dizer algumas coisas :

- O vídeo review da burst que o Pete Thorn encomendou mostra uma LP com som muito , mas muito acima da média ; Nada no mercado nacional de LP´s me remete a algo sequer próximo daquela sonoridade ;

- Essa goldtop estava nas mãos de um cara que é grande brother meu e que passou pelas mãos dele centenas de LPs de pedigree, se um cara deste emitiu a opinião de que a guitarra é foda, é pq a base de comparação dele isto é bem abrangente ;

- O cara do vídeo, para quem não conhece, é o Nacif (FCN), para se ter uma idéia, há muitos anos atrás eu tinha umas 15 guitarras em casa e minha desculpa para aparecer com uma nova era mostrar umas fotos de uns cômodos da casa que o FCN havia se mudado na época, era tanto case espalhado pelo chão que ficava até complicado contar o numero de instrumentos hehehehe Ele foi meu álibi e desculpa por algum tempo.

Quando ele fala que esta Gil Yaron bateu de longe as LPs que ele tem em casa, não achem que o cara tem uma Murphy , uma alguma coisa e uma alguma outra coisa, ele tem VARIASSSSS, diria.... MUITASSSS .

A PRS Dragon do vídeo é uma que ele levou neste evento, mas ele tem muitasss também, grande maioria de private stock.

Fender ele deve ter uma de cada grande masterbuilder, fora as pre-cbs´s.

Quando você ouve um cara com a experiência e nível de GAS dele dizer que a guitarra é boa, é pq ela é muito boa.

Ele não precisa fazer propagando de ninguém, o cara tem acesso a tanto instrumento top, que já entrou numa categoria de dizer o que achou do instrumento sem nem se preocupar com segundas intenções, seja de recomendar algum builder, de falar bem para fazer hippie e conseguir possíveis compradores para instrumentos dele ou algo que o valha.

Filippo14
Veterano
# mar/15
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Soultunes
Então, mas eu só não entendi o que faz dessas guitarras serem tão boas? Ele mesmo falou super bem da CS da Fender, ao mesmo tempo que falou mal da CS da Gibson e eu por outro lado estava com uma Fender CS na mão para comprar na Guitar Center de Los Angeles, mesma que o Tiago do vídeo trabalhou e o gerente da área Platinum afirmou que não compensava pegar uma CS da Fender porque a diferença é para uma americana normal não é tão grande, enquanto a CS da Gibson tem uma diferença absurda para as normais.

O próprio MMI afirmou uma vez aqui que achar uma strato ruim é dificil demais, mas achar uma fantástica também é 1 em um milhão, ao contrário das Les Pauls, que tem muitas ruins e muitas maravilhosas. E isso faz sentido, a construção da Fender é mais simples, a regularidade é maior, enquanto as Gibsons, por terem uma construção mais complicada, a variabilidade dela se torna maior.

Outra coisa, eu tenho uma R9 de 2006 e ela é muito boa, acho ela realmente boa, e mesmo novo eu já toquei em bastante guitarra boa, nenhuma Gibson antiga, mas uma Tele 54 eu já toquei sim e não vi nada demais nessa tele, pode ser aquela especificamente, mas não senti essa qualidade toda nas guitarras antigas, não entendi a crítica tão pesada as Collector's Choice da Gibson que ele dizia que não queria nem comentar e tal.

Um luthier sempre vai ter mais capricho que uma empresa grande, ainda mais fazendo pouquíssimas guitarras como esse Yaron, mas queria entender que grande milagre ela tem para soar tão a mais que uma CS boa, não sinto nenhum defeito na minha por exemplo, definição, dinâmica, sustain, timbre, que grande segredo é esse que ninguém sabe?

Abração

Soultunes
Membro
# mar/15
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Filippo14

Putz cara, não sei heheheh Na verdade, qualquer coisa que escrevermos aqui vai ser achismo puro, sem ter a guita em mãos.

Escrevi demais no post acima, mas para resumir, como conheço o FCN (mundo virtual) há algum tempo posso dizer que se ele disse que considera a Gil Yaron muito acima das Gibsons que ele tem, é pq ele achou isto mesmo.

E pelo nível de conhecimento do cara e tanto de guitarras que ele tem, é uma opinião que respeito muito.

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