Sobre a diferença de qualidade entre as semi-acústicas Epiphone e Gibson

Autor Mensagem
erico.ascencao
Veterano
# jun/14


E aí pessoal,

Tenho reparado que muita gente que curte semi-acústicas apela para as Epiphones sem nem cogitar a possibilidade de sonhar com uma Gibson. Pesquisando os preços, pode-se verificar uma Gibson Dot é mais de 7 vezes mais cara que uma Epiphone, o que já deve justificar as Gibsons serem deixadas de lado. Mas mesmo assim, as Epiphones são muito elogiadas.

Pra quem tem experiência com a prima rica e a prima pobre, o que vocês acham? A diferença de qualidade entre as semis é menor que a diferença entre as Les Paul ou entre as SGs das duas marcas?

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/14
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erico.ascencao
Já trabalhei com ambas.
Só faz diferença pra quem é músico profissional...
Abç

erico.ascencao
Veterano
# jun/14
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Mauricio Luiz Bertola
Só faz diferença pra quem é músico profissional...
No quesito som, durabilidade, qualidade da construção...?

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/14
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erico.ascencao
Cara, ambas são mui bem construídas, a Gibson é mais pesada e mais bem acabada, os capts são melhores.
Talvez faça diferença na durabilidade, mas isso... é indeterminável...
Abç

Van_Lorien
Veterano
# jun/14
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Mauricio Luiz Bertola
Pras Les Pauls essa regra se aplica, no caso das Epiphone Standard, Custom, Tribute, etc? Não devem muito às Gibsons Studio, Traditional, Classic, etc?

Abraços!

renatocaster
Moderador
# jun/14
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Mauricio Luiz Bertola

Só faz diferença pra quem é músico profissional...

Pô, fiquei curioso agora...pq não faria diferença pra quem não é músico profissional?

FBlues_rock
Veterano
# jun/14 · Editado por: FBlues_rock
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erico.ascencao
Mas mesmo assim, as Epiphones são muito elogiadas.
É o oposto do que leio e ouço com muita frequência, exceção a poucos modelos de Epiphone cujas séries superam em preço as Gibson mais comuns.

Pessoalmente não comparei para opinar.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/14
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renatocaster
Cara, essa questão é meramente subjetiva. Geralmente quem é músico profissional precisa, e é exigido do cara (por produtores, etc) que o fulano possua uma guitarra desse nível. Isso não quer dizer que o amador não possa ter uma Gibson e vice-versa.
Van_Lorien
Aí a coisa já é diferente.
As Lespas e SG's da Epiphone não se comparam às Gibsons. É uma estratégia da marca, posto que guitarras sólidas vendem mais e são compradas geralmente por pessoas menos exigentes. O fato é que a linha semi da Epiphone é comparativamente falando (e, no geral) superior à linha de sólidas (que tem coisas com as Special II, por exemplo...).
Abçs

Van_Lorien
Veterano
# jun/14
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Mauricio Luiz Bertola
Ah sim, entendi. E no caso das séries mais altas da Epiphone, como a Tribute Plus que vem com captadores Gibson 57 e case. Chega a se comparar ao nível de uma Gibson Studio, já que ambas custam a mesma faixa de preço?

Muito obrigado pelos esclarecimentos.
Abraços!

john Norum
Veterano
# jun/14
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O mundo generalizou muito as guitarras da Gibson inclusive o Brasileiro, não acho que Gibson e a melhor guitarra do mundo, existem muitas opções mais baratas em termos, logo depois que a Gibson comprou a Epiphone veio junto a carência, "por que e da Gibson, tudo da Gibson e bom e caro", o Brasileiro como e mais sacana vende mais caro ainda, é e porque Epiphone e marca pra iniciante la nos EUA.Não daria 10 mil em uma standard Gibson aqui no Brasil.
Sobre as diferenças não posso falar pois nunca testei semi acústica.

Lelo Mig
Membro
# jun/14 · Editado por: Lelo Mig
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Não sei se nosso amigo Mauricio Luiz Bertola irá concordar ou validar, já que ele entende do riscado.

Mas (experiência/inexperiência absolutamente pessoal) a única, das consideradas boas, semi acústica que quando botei senti uma diferença brutal, do tipo:

"Karay, pelamordedeus, que que é isso!"...de tão sensacional que achei, foi uma Gretsch!

Confesso, que foi uma daquelas situações onde a vontade de "possuir" foi tentadora.

Mas... não pude comprar........sniff

renatocaster
Moderador
# jun/14
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Mauricio Luiz Bertola

Cara, essa questão é meramente subjetiva. Geralmente quem é músico profissional precisa, e é exigido do cara (por produtores, etc) que o fulano possua uma guitarra desse nível. Isso não quer dizer que o amador não possa ter uma Gibson e vice-versa.

Ahn sim, agora entendi seu ponto.

Sobre o tópico: Posso estar enganado, mas acho que as semis da Epiphone são um mundo à parte das outras guitarras de linha (SG, LP, etc.). Eu sou fissurado naquele modelo Wildkat!

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# jun/14
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Lelo Mig
podicrê, eu já toquei na gretsch stray cats .

véiii,VÉIIIIIII. só fiquei na vontade tmb.

Lelo Mig
Membro
# jun/14
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Luiz_RibeiroSP

Pois é... eu fiz um test drive numa Gretsch Brian Setzer lá na Teodoro Sampaio.

Gretsch Brian Setzer

Fui expulso à pontapés da loja!

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/14
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renatocaster
Sobre o tópico: Posso estar enganado, mas acho que as semis da Epiphone são um mundo à parte das outras guitarras de linha (SG, LP, etc.). Eu sou fissurado naquele modelo Wildkat!

É EXATAMENTE isso...
A muitos anos atrás comprei para um amigo meu uma Samick que havia sido um protótipo de pré-produção da Epi Cassino, com capts P90 Gibsons originais. Guitarra sensacional! Ou seja, a linha semi das Epis é um caso à parte.
Lelo Mig
Concordo, porém, eu regulei uma Gibson 335 de um grande amigo meu de Santos (e que é músico profissional), que era excepcional!
Regulei uma Gretsch de uma linha asiática de um usuário aqui do FCC que era muito boa, mas não excepcional (nível muito próxima das Epis "The Dot" e Cassino). Outrossim, o Dino Rangel, jazzista aqui de Niterói tem uma Gretsch dos anos 60, que é uma relíquia e é um absurdo!
Abçs

Bog
Veterano
# jun/14
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erico.ascencao

Eu numa época brinquei bastante com semi-acústicas das 2 marcas. Para mim, em alguns casos a diferença era bem evidente, mas acho que pode ser por causa dos captadores. Isso não quer dizer que as Epiphone são ruins, se eu não tivesse possibilidade de ter uma Gibson, teria ficado sem qualquer problema com uma ES-339 da Epiphone. E eu tenho um pouco de arrependimento de não ter pegado uma Elitist Casino quando tive a oportunidade - esta sim não devia nada a qualquer outra guitarra top que eu já tenha visto.

Lelo Mig

Eu por um tempo fissurei em uma Gretsch, a Duo Jet. Brinquei tronhentas vezes com ela em lojas. Uma coisa que me incomodou depois de um tempo foi a ponte - palm mutes não saem como o esperado, e se você bate com muita força nas cordas, elas saem do lugar!!! Mas essas são guitarras meio peculiares, únicas mesmo. Outras bem diferentonas são as Vox, as Rickenbacker, e as full hollow Eastman. Acabam sendo guitarras difíceis de comparar, porque são muito diferentes do padrão ES-335 da vida....

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/14
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Van_Lorien
Cara, se eu posso comprar uma Gibson, que é uma marca consagrada, ao invés de uma Epi... Não penso 2 vezes...
john Norum
Cara, atualmente, no mercado, e para TUDO, vc paga pelo NOME.
Estou terminando o "set up" de 2 obras de arte aqui, uma Shur e uma PRS Custom.... Nem tem o que falar....
Abçs

Bog
Veterano
# jun/14
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Mauricio Luiz Bertola

Essa "linha asiática" que você diz é a Electromatic (as chinesas)? Porque as Electromatic são da mesma faixa de preço das Epiphone, e muitas não têm nem os captadores normais da Gretsch.

Mas a linha principal da Gretsch também é asiática, porque elas são fabricadas no Japão!

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/14
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Bog
Regulei uma Eastman tipo 335 de 12 cordas de um cara aqui de Nikity City... Muito bacana!
Abç

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/14
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Bog
Essa mesmo...
A questão não é se é asiática ou não, mas da linha. As Eletromatic são boas, mas não se comparam às Grteschs "orignais" (à essa do Dino Rangel então...).
Abç

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# jun/14
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https://www.google.com.br/search?q=dino+rangel&tbm=isch&tbo=u&source=u niv&sa=X&ei=3o2sU8HLNavhsAS9oYLoDg&sqi=2&ved=0CCIQsAQ&biw=1600&bih=799 #facrc=_&imgdii=_&imgrc=8fFLpVb083se2M%253A%3Be-zQvaUV58zoiM%3Bhttp%25 3A%252F%252Fwww.nga.ch%252Fimg%252FNisville%252520Jazz%252520Festival% 2525202011%252FDino%252520Rangel%252520Trio.JPG%252FDino%252520Rangel1 0466.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.nga.ch%252Fsits%252FNisville%252520J F%252FNisville%252520JF%2525202011%252Fdino_rangel_njf_2011.html%3B450 %3B318

cheidpulga
Veterano
# jun/14 · Editado por: cheidpulga
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Uma outra série de guitarras Semi-acústicas que são mais baratas e melhores que as Epis são as Ibanez Artcore, onde as da série AS são as melhores (acabamento, timbre, construção, conforto, etc.). e só para complementar: Já vi músico com uma Epiphone Dot Studio que eu fechando os olhos conseguia ver o Noel Galagher tocando, ou seja, Fender - 3.000, Gibson - 6.000, PRS - 10.000, mas pegada e bom gosto não se compra.

MMI
Veterano
# jun/14
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erico.ascencao

A diferença de qualidade entre as semis é menor que a diferença entre as Les Paul ou entre as SGs das duas marcas?

Ao contrário, é bem maior.

Suponho que você esteja se referindo às 335, já que as outras ou não são comparáveis ou são bem mais raras e difíceis de se achar e comparar, aqui no Brasil não tem muito interesse.

Essas são guitarras com mais detalhes e mais difíceis de construir. Quando a Gibson comprou a Epiphone, o fez porque a Epi era das únicas empresas capazes de rivalizar com a Gibson (as Emperor Regent eram fenomenais de fato, já toquei em 2). Mas não só isso, outra razão foi para dominar a técnica de laminados neste tipo de construção - o que significa que a Epi estava na frente neste quesito.

De qualquer forma, a Gibson USA fica em Nashville, fazem basicamente guitarras sólidas. As fábricas de Montana e Memphis são Custom Shop, em Nashville tem a divisão Custom Shop também. Então se levada a comparação para as Les Paul, mais populares aqui, seria como falar da diferença entre uma Epi e uma R9, por exemplo. E isso num tipo de guitarra que naturalmente dá mais diferença que nas sólidas.

Tenho 2 amigos que passaram mais de 10 anos buscando uma ES-335. Um é americano, o outro é daqui do fórum também. Desse amigo, eu mesmo testei com ele um monte de 335 com ele (todas Gibson, ele nem cogitava outra). É impressionante como a variabilidade é grande e bem notável, este tipo de guitarra é favorável a isso. Se esta diferença é significativa para você, se isso vale a pena pagar de acordo seu salário, se isso é para profissionais ou não, acho que é outro papo. Mas que tem muita diferença, isso tem, pelo menos ao meu ver e na opinião de amigos que curtem esse tipo de guitarra.

MMI
Veterano
# jun/14
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Lelo Mig

Cara, já toquei em muita Gretsch, antigas inclusive. Dessa safra de asiáticas, não vi nada além de normais. Uma ou outra boa das mais antigas, mas nenhuma excepcional que me fizesse babar. Uma marca que é bacana e me empolgo mais é a alemã Duesenberg.

Já as full hollow, as Eastman, D`Angelico (não as master builder) etc. não valem a pena. Uma Epi Joe Pass faz a lição de casa. Este tipo de guitarra dá diferenças absurdas, em geral as que são beeeeem mais caras (10k dolares para mais) de fato ridicularizam essas, é brutal a diferença. Uma vez fui testar um amplificador, levei minha Benedetto e coloquei junto uma Gibson L5 (uma guitarra que o preço normal é de 10.300 dólares na Guitar Center). Na verdade, a Gibson parecia um berimbau perto da Benê, de tão brutal a diferença - e foi todo mundo que estava lá que achou.

Delson
Veterano
# jun/14
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Discussão boa. Marcando pra acompanhar.

FBlues_rock
Veterano
# jun/14 · Editado por: FBlues_rock
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Mauricio Luiz Bertola
Conheço (e escuto) o Dino Rangel já faz algum tempo, gosto bastante e me interessei também pela guitarra dele (foi quando conheci as Gretsch).
Fiz contato com o distribuidor no Brasil, etc., mas me desinteressei pois as que gostei fugiam ao meu orçamento na época, então peguei um modelo incomum da Artcore Ibanez e "tunei" (dicionário FCC) ela, gostei muito do resultado.
Mas ainda namoro a Gretsch dele... hehe
A propósito, os caps que o Dino usa são originais? Diferem da maioria das Gretsch que vi/ouvi.

Luiz_RibeiroSP
Veterano
# jun/14
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MMI
caramba! você tem um arsenal termonuclear que faria o Kim Jong Un ter inveja..

Del-Rei
Veterano
# jun/14
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Já tive 2 semi acústica... Uma Ibanez e uma Gretsch (que inclusive levei ao Mauricio Luiz Bertola pra regulagem, há uns anos atrás).

A Gretsch não era nenhuma signature, mas eu achava ótima. Era bem mais confortável que a Ibanez. Mas o que mais me agradava nela, era que tinha menos feedback do que a Ibanez, principalmente em show. Não sei se isso era diferença de profundidade do corpo (não medi com régua, mas ambas eram aparentemente similares em profundidade, bem gordinhas) ou captação. Eu havia comprado um par de TV Jones pra instalar na Gretsch, mas acabei vendendo antes de instalar.

Um aceno de longe!!!

erico.ascencao
Veterano
# jun/14
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MMI
Suponho que você esteja se referindo às 335, já que as outras ou não são comparáveis ou são bem mais raras e difíceis de se achar e comparar, aqui no Brasil não tem muito interesse.
Extato. Poderia colocar no bolo também as 339... enfim, todas com o bloco central sólido.

Entendi seu ponto quando disse a respeito da variabilidade entre diversos exemplares de Gibson ES-335. Mas o propósito inicial do tópico era discutir a diferença de qualidade. Sob esta ótica, poderia eu deduzir que as Gibson ES-335 podem ser bem melhores, muito melhores ou muito muito melhores do que uma Epiphone, dependendo do exemplar? Esta variabilidade é da mesma natureza da que se pode encontrar em violões tops (afinal, estamos começando a falar em instrumentos nos quais a acústica começa a influenciar no som final)?

msp1909
Veterano
# jun/14 · Editado por: msp1909
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Que pena não ter tanta experiencia quanto o pessoal veterano aí pra compartilhar. Fico com vontade de conversar mas nunca sei o que dizer haha.
Tenho uma Casino. Sou apaixonado por ela! Não é nenhuma Elitist, nem aquela do John, mas acho a tocabilidade dela incrível!
Quando fui comprar, testei primeiro a Dot. Achei ela bem bacana também, mas foi só pegar a Casino e ví e apaixonei.
É impressionante. A Epiphone é bem superior nas guitarras próprias. Quanto às "cópias", concordo que as semi-acusticas estão mais próximas do que as sólidas.
Vale lembrar que o famoso Custo Brasil é um problema. Lá fora não é tão dificil comprar uma Gibson quanto é aqui. Pra comparar, a minha Casino aqui foi 3mil. O equivalente a mais de 4 salarios minimos. Na guitar center a guitarra sai por 600 dolares e o salario minimo de lá, contando 40h semanais, é de 1200 dolares.
Lá a epiphone é guitarra de iniciante!

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