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davissilva
Membro Novato |
# dez/13
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Alíás essas coisas me lembram aquela molecada que venera rock e acha bonito dizer que não gosta de música brasileira...
Poxa, mesmo os guitarristas consagrados possuem limitações que beiram ao ridículo. Pra ficar só no exemplo citado pelos colegas acima, peguemos o Malmsteen. É impossível negar que o cara tem muita técnica e muito feeling, mas alguém já reparou em seus arranjos? Nos arranjos do Satriani? Meu Deus, são todas progressões de acordes óbvias, simplórias e primárias. Às vezes eu me pego pensando que se o Malmsteen tentar entender uma única harmonia do Hermeto Pascoal, ele vai convulsionar até a morte...
Caramba, uma coisa é você gostar e ter mais afinidade com um estilo. Outra coisa é você menosprezar e ridicularizar um outro alguém, que é possivelmente melhor que você em coisas diferentes, só para se sentir superior de alguma forma.
Gosto é gosto, mas o respeito tem que ser universal.
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Drinho
Veterano |
# dez/13
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...no fundo, aceitamos um cara brega, de gosto musical duvidoso, chamado Michael Angelo Batio tocando guitarra, mas não aceitamos um cara brega, de gosto musical duvidoso, chamado Chimbinha tocando guitarra...
nem michael angelo nem chimbinha devem ser diminuídos......
na verdade o chimbinha é mais uma figura cômica e as pessoas acabam confundindo as coisas, pois toca muito bem guitarra.....
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Drinho
Veterano |
# dez/13
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É impossível negar que o cara tem muita técnica e muito feeling, mas alguém já reparou em seus arranjos? Nos arranjos do Satriani? Meu Deus, são todas progressões de acordes óbvias, simplórias e primárias.
esta análise também não agrega positivamente ao espirito de bem estar entre as entidades uma vez que musica boa é musica boa... independente de ser constituída por acordes de tonico e quinta ou progressoes ricas com varias extensoes nos acordes....
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davissilva
Membro Novato |
# dez/13
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Drinho
esta análise também não agrega positivamente ao espirito de bem estar entre as entidades uma vez que musica boa é musica boa... independente de ser constituída por acordes de tonico e quinta ou progressoes ricas com varias extensoes nos acordes....
Sim, cara, mas é exatamente isso que eu quis exemplificar. Dizer que um é melhor que o outro só porque é mais rápido, tem mais feeling, é mais complexo ou é mais acessível... isso tudo não leva a nada, música não é uma competição.
Sempre vai ter alguém que possui uma habilidade ímpar em determinado aspecto, mas não se pode ser perfeito em tudo. E isso não torna ninguém maior ou menor, não diferencia uma música boa de uma música ruim.
Basta ler o que eu disse no post anterior: "Música é expressão. E se a expressão for trabalhada com dedicação e honestidade, ela resulta em uma música boa. Seja ela uma marchinha de carnaval ou uma sinfonia".
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vintagentleman
Veterano |
# dez/13
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Pessoal,
Sempre disse que não sou lá muto fã de fritação, mas concordo com tudo o que foi dito pelo DE ROS, inclusive eu estava pensando exatamente nisso esses dias quando eu li essa pérola da Wikipedia, sobre o colossal Steve Rothery:
"Steve Rothery (Brampton, South Yorkshire, 25 de novembro de 1959) é um guitarrista e compositor britânico.1 Mais conhecido por integrar a banda de rock progressivo Marillion desde sua formação original de 1979, possui um estilo fortemente influenciado por guitarristas como David Gilmour, Andrew Latimer, Jeff Beck e Larry Carlton, priorizando o feeling e a melodia sobre a técnica, o que resulta em riffs e solos fortemente emotivos e reflexivos.2 Além do Marillion, Rothery também atuou no projeto The Wishing Tree.
Seus solos mais exaltados pelo público são os das musicas "Easter", "Sugar Mice", "This Strange Engine", "Lavender", "100 Nights", "Incubus", "Chelsea Monday", "Ocean Cloud", dentre inúmeros outros.
Em 2001, Rothery foi eleito o melhor guitarrista de Yorkshire em uma enquete da revista Total Guitar.3"
Há uma afirmação equivalente a essa no verbete em inglês sobre o guitarrista.
Sei que tem muita gente no fórum que conhece o trabalho do Rothery, e esses podem confirmar o óbvio: que isso é um dos exemplos das grandes bobagens que podem ser lidas na internet.
Sim, uma afirmação dessa só pode ter sido feita por um débil mental ou ignorante, porque como bem disse o DE ROS, esses dois atributos, da técnica e do feeling, não podem ser tratados como antagônicos ou contrapostos ou excludentes. Eles não podem ser DICOTÔMICOS.
Tal é o exemplo do idiota que disse que o Rothery prioriza o feeling sobre a técnica. Dá vontade de pedir para pararem o mundo.
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MMI
Veterano
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# dez/13 · Editado por: MMI
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De Ros
Eu concordo e achei bem legal o vídeo. Mas na falta do que fazer, vou polemizar isso aqui um pouco...
No último tópico seu eu escrevi algo sobre a dificuldade, os anos, os sacrifícios que um cara precisa fazer para tocar com expressividade (nada mais que "feeling"). Tocar com com muito feeling requer muita técnica! Aquele bend com vibrato do BB King que foi usado como exemplo no vídeo, na biografia dele ele diz que estudou e desenvolveu aquilo porque o primo dele, Bukka White tocava bem com slide e ele nunca conseguiu tocar com aquilo, então ele ficou tentando imitar o som de slide sem slide. Então se formos ler nas entrelinhas, ele estudou slide, não conseguiu um resultado satisfatório, estudou bend e vibrato até conseguir algo que o satisfizesse - estudou técnicas e desenvolveu uma exemplar, então pode-se dizer que o BB King tem um bend com vibrato muito técnico, muito estudado, quase impossível de reproduzir.
Técnica não é só tocar rápido. Até tocar fora do tempo requer uma técnica e domínio muito grande, se estivermos falando de free timing. Mas muita gente acha que técnica é igual a velocidade, que é igual a escalas velozes. Só que uma escala é só uma escala, não é uma música. Da mesma forma que vários exercícios também não são, como uns daqueles do famoso Bona, ou mesmo como o 1234. A questão é que existe uma linha tênue que separa um exercício ou uma técnica sem expressividade e uma música de verdade. Subir e descer escala numa música de verdade requer muito conhecimento, domínio da música, para soar expressivo, para passar um sentimento de fúria como foi exemplificado no vídeo. E é nisso que muita gente falha miseravelmente... Tocar como o De Ros, passando um sentimento, mostrando um caráter e uma peculiaridade no som, requer muito domínio, destreza, muito tempo se dedicando ao instrumento, um esforço brutal - isso que fica legal, isso que deixa parecer fácil, isso que enche de méritos quem faz, seja em frases lentas ou rápidas.
Em outras palavras: vamos parar com esse papo, os méritos estão em quem toca rápido ou devagar. E vamos estudar a bagaça! kkkkkk (essa foi para a rapaziada, o De Ros já arrebenta).
Abç
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davissilva
Membro Novato |
# dez/13
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MMI
Em outras palavras: vamos parar com esse papo, os méritos estão em quem toca rápido ou devagar. E vamos estudar a bagaça! kkkkkk
Kkkk, falou tudo!!!
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MauricioBahia
Moderador |
# dez/13
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De Ros
Legal demais esse vídeo!!!! Falou tudo.
Valeu!
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De Ros
Veterano
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# dez/13
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Bah, to achando muito legal acompanhar o tópico.
Juro que achei que teria gente apedrejando, mas foram poucos que não concordaram pelo menos parcialmente com o video!
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sidguitar1
Veterano
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# dez/13 · Editado por: sidguitar1
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apaguei pq deu pau na net e saiu duas vezes o mesmo post, desculpa ai
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sidguitar1
Veterano
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# dez/13
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De Ros
massa o video, acho q se o pessoal q gosta de falar mal de tecnica( diga-se q a maioria entende como tecnica tocar rapido e nao e a mesma coisa como vc falou no video) e de tocar com feeling, sempre com um muro separando as coisas como se nao fosse possivel ter as duas, ou mesmo gostar da genialidade de um b.b king ou ouvir com o mesmo prazer uma obra do paganini, coltrane( ja cito esses e nao guitarristas pq eram tecnicos pra carai e se alguem falar q as obras eram sem feeling e um completo idiota), no fim quem fica nessa briga acaba soando como um perdedor arranjando desculpas e q com certeza tocaria melhor se nao perdesse tempo brigando pra defender um dos lados , abraçao e up
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