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Nefelibata Veterano |
# nov/13
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Led Zé
Cara tem G&L e G&L...Assim como Fender.
Concordo. Faço a comparação pensando sempre em guitarras do mesmo valor. Mas a maior discrepância é quando se fala em Nash e as outras.
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Nefelibata Veterano |
# nov/13
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clguitar
tem o lance de ser "braço 1 só pedaço de mogno".
Issaê. Tem umas assim e outras com colagem espanhola.
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ogner Veterano
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# nov/13
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Nefelibata clguitar Essa colagem diagonal chama-se colagem/montagem espanhola. A voluta é uma "saliência" de madeira que se deixa atrás do head, bem no ponto da junção com o braço, normalmente atrás da cabeça do tensor.
Segundo os luthiers que li, isso elimina a questão da quebra naquele ponto. Eles são enfáticos nisso.
Saquei, mas nem sei oq é, vou ter que olhar o braço de uma Lespa, hehehe!!
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clguitar Membro |
# nov/13
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ogner Saquei, mas nem sei oq é, vou ter que olhar o braço de uma Lespa, hehehe!! Tem uma fotos bem ilustrativas aqui: http://www.studioxmusic.com/gibson_es_325/
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ogner Veterano
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# nov/13
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clguitar SAquei!!
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Nefelibata Veterano |
# nov/13
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ogner
E o quê que vc achou da minha saída pro dilema entre AM vintage e Nash?
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ogner Veterano
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# nov/13
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Nefelibata Po. achei boa muito boa. queremos.fotos..eu acho meio arriscado montar guita assim de longe. principalmente pela afina cao entonacao medias ponte/nut...mas vc pegou partes bem.legais e cap bom...caprixa no tremolo tb
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Nefelibata Veterano |
# nov/13
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ogner
A ponte é uma fender AVRi 57/62. O corpo é da signature do John Mayer (apesar q eu não gosto dele...) e as especs desse corpo são as mesmas da AVRI 62, a não ser pelo verniz e pela ausência de parafusos pra tampa traseira (segundo os emails q troquei com a fender, e ainda é selecionado pra ter figuração combinando dos veios da madeira e é mais leve).
Logo, sendo o braço com specs vintage (fora o raio e trastes, q eu peguei dessa série por serem maiores, 9,5 e trastes medios), encaixou tudo como uma luva. Na verdade, a primeira coisa q eu reparei qdo montei foi a afinação e entonação superior à minha ex fender-mim deluxe.
Fiquei bem feliz. Também gostei do timbre dela desligado (afinal tá sem caps... merda de receita federal), beeem superior. Conforto também... braço grosso estranhei a princípio. Mas depois percebi q favorece muito a pegada.
Enfim, tou esperando os caps q tão na aduana pra terminar a obra. Daí posto tudo!
Abraço
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rcorts Veterano |
# nov/13
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ogner
Vi que o pessoal já te respondeu sobre a voluta. Não te respondi antes porque não tive como entrar até agora.
Quanto àquele corte na diagonal que usam para colar o head, eu também não sabia que se chamava montagem espanhola, acabei de aprender. Agora, essa eu imagino que seja só para economizar nos custos de produção. Mas sei lá, derrepente pode até ser que ofereça mais resistência, aí representaria um ponto positivo.
É bom tirar essa dúvida com o Bertola
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MMI Veterano
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# nov/13
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Nefelibata
Cara, interessante sua guitarra montada. Com certeza vai ser uma bela guitarra!
Tem um porém no seu dilema entre American vintage e Nash. Apesar do preço, a Nash está no nível de Custom Shop. Na verdade, particularmente acho superiores às Fender CS, especialmente as teles - elas trazem mais cuidado individual na construção e acabamento, além do que recebem captadores custom do Lollar. Já botei lado a lado uma Nash e uma Fender masterbuilt (teles) e a Nash simplesmente ridicularizou a Fender, bem melhor - isso que estava com 4 pessoas e todas acharam isso.
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ogner Veterano
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# nov/13
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MMI Serio velho q vc considera Nash no nivel qiça melhor q as CS?? bom saber...o negocio é q vejo direto nash no ebay mas as specs do braço nunca me agradam. eles nao tem com a vibe vintage.
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MMI Veterano
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# nov/13
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Quanto ao "defeito" de projeto do headstock/braço da Les Paul...
Não dá para falar que é um defeito. Tanto Les Paul, como Strato e Tele são modelos clássicos, eles tem suas características. A Les Paul segue a linha vindo da Gibson, que começou com bandolins vindo de técnicas de violinos e violas, Lloyd Loar desenvolveu as archtops vindas de violinos (o termo voluta vem desse tipo de instrumento, é a "cabeça" dele, não sabia que a guitarra também tinha), Les Paul desenhou seu modelo mas aproveitando princípios dos instrumentos anteriores.
Na verdade em guitarras é de suma importância ter uma boa pressão para fixar as cordas no nut. A angulação do headstock serve para isso, porém cria um ponto de fraqueza. A questão é que Leo Fender e sua trupe desenharam um modelo mais simples possível, com as madeiras mais baratas que conseguiam e para isso não quiseram complicar o projeto com a angulação do headstock, que dificulta a construção e sim, cria um ponto de fraqueza, mas é uma das razões do timbre característico do modelo por pressionar bem as cordas no nut. A solução, foi usar um head reto, mas precisaram colocar abaixadores para pressionar o nut - dizem, não sei se é correto, que este é um dos detalhes que dão o timbre mais agudo e magro nos modelos de guitarra Fender. Essa solução de fato simplifica e barateia o projeto, deixa o braço mais forte e sem aquele ponto frágil, mas altera o som e cria pontos de atrito que geram problemas com a afinação, especialmente com alavancadas.
Do projeto original da LP vieram alguns construtores que deram umas "aperfeiçoadas". A PRS e a ESP diminuíram a angulação do headstock, diminuido a tensão e melhorando a fragilidade neste ponto. A ESP ainda meteu um "calombo" de madeira no ponto para reforçar, que vocês estão chamando de voluta, que no projeto original da LP não tem.
Isso e outras coisas que eu estava pensando em falar no tópico que o ogner sugeriu, falando em detalhes de construção das guitarras, como a LP 59. Vamos ver... Já queimei um assunto. rs
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MMI Veterano
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# nov/13
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ogner Se me oferecessem escolher uma Nash ou uma Fender Custom Shop qualquer que seja, pelo som eu não teria dúvidas de ir de Nash, é melhor. Se pensar em valorização, fazer negócio com a guitarra e até o "status" (quero que se dane isso), então o lance é Fender Custom Shop.
A Nash tem 2 perfis de braço, medium C ou Large V, basicamente, com algumas variações. Além disso, 10 inch radius e trastes 6105. Acho que você encontra um braço que lhe agrade...
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rcorts Veterano |
# nov/13
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MMI
Bom saber a origem do termo. A primeira vez e o primeiro lugar em que vi este termo foi no fórum My Lespaul em que esboçavam o assunto. Mas acho que isso pode ter sito até uma apropriação indébita do termo, ou não:
My Les Paul - volute
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MMI Veterano
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# nov/13
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rcorts
Botei no google e de fato, chamam isso aí de volute/voluta. E os caras na época da Norlin aumentaram o negócio...
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vintagentleman Veterano |
# nov/13
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MMI
Sou admirador dos engenheiros japoneses em áreas como instrumentos musicais e automóveis.
Uma strato que me chama a atenção e que eu considero muito interessante é uma Ibanez Prestige com ponte fixa (não curto e não uso pontes móveis), que segundo li, tem as melhores madeiras, captação, acabamento etc.
Sei que você prefere fabricantes tradicionais que eu mesmo já prestigiei como cliente, mas, na sua experiência, você já viu ou experimentou uma dessas IBZ Japas? São boas mesmo? Como seriam comparadas a essas CS e Nash que você citou?
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Luis A. Membro Novato |
# nov/13
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Tou vendo vcs ai a falarem das volutas, e lembrei q a serie lançada esse ano das Gibson SG 70s Tribute esta vindo com essa voluta.....
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rcorts Veterano |
# nov/13
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Luis A.
Realmente, retirado da página da Gibson SG 70's Tribute: with a volute behind the nut to both strengthen the headstock joint and enhance neck resonance.
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MMI Veterano
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# nov/13
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vintagentleman
Sei que você prefere fabricantes tradicionais que eu mesmo já prestigiei como cliente, mas, na sua experiência, você já viu ou experimentou uma dessas IBZ Japas? São boas mesmo? Como seriam comparadas a essas CS e Nash que você citou?
Talvez passe a impressão que eu prefiro as Gibbo... Mas na verdade eu tenho convicção que nem Fender nem Gibson hoje fazem os melhores modelos Les Paul, strato ou tele (tá, não leve em conta que são marcas registradas e stratocaster e telecaster só existe Fender, assim como Les Paul só Gibson e Epi). Pequenas fábricas, como a Nash, tem um controle mais rigoroso sobre a produção, oferecendo um produto melhor. Alguns luthiers, que fazem artesanalmente, também fazem excelentes instrumentos. Posso citar algumas marcas que é provável que encontre instrumentos superiores aos tradicionais: Tom Anderson, Grosh, Suhr, Pensa... Isso para falar em fábricas, porque se for para extender para luthiers, a coisa fica extensa.
Eu não sou strateiro, então tenho pouco interesse nessas guitarras e procuro pouco. Já conheci Ibanez japas, são boas sim, mas a marca não me atrai, com seu estilo shredder e braço fininho em geral, não gosto. Se eu não curto os braços 60`s da Gibson, quem dirá da Ibanez... As semi também não me encantam. Mas é gosto pessoal, reconheço que tem coisa boa ali.
Eu tenho uma ESP XJ-12 custom japonesa, com uma história muito legal. É uma ótima guitarra, num estilo Fender-desenvolvido, corpo no melhor swamp ash, braço parafusado em maple/rosewood, muito bem feita e tem o tal do "volute". A bichinha é legal, mas neste caso não osso comparar com um modelo Fender ou Gibson porque não existe 12 cordas semelhante dessas marcas... :)
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Drinho Veterano |
# nov/13 · Editado por: Drinho
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você já viu ou experimentou uma dessas IBZ Japas?
me permita a intromissão.....
já toquei em alguns desses modelos da ibanez...
as linhas prestige que são os modelos de fabrica e também há a série custom shop deles jcustom...
Como seriam comparadas a essas CS e Nash que você citou?
em termos de qualidade seguramente é comparável e o preço anda junto, uma guitarra de ponta da ibanez beira os 4 mil dólares e uma ponta de fabrica 2 mil dólares... e é nesse mundo que se encontram fenders, suhrs, andersons e por aí vai ....
em termos de construção, para esta proposta de "somos crias do van halen" eu diria que a Ibanez está a frente dos demais fabricantes, o sistema de tremolo da ibanez é algo que você não vê em nenhum outro instrumento e a maneira que eles desenvolveram a construção do braço deles se tornou uma referência mundo á fora para este formato de instrumento...
É extremamente bem engenheirada e quando você falou de engenheiros japoneses e etc, sem dúvida você tem razão.... Em termos de sonoridade é bom também.... e comparável a essas guitarras, não dá pra falar que é pior, dá pra falar que tem personalidade fraca e isso é o que eu acho das ibanez... Há duas coisas que me incomodam nas Ibanez, uma delas é o estilo do instrumento, escala reta demais, braço achatado, mas ai não é problema né... é questão particular.... E no som, eu acho legal, mas ele não tem uma particularidade marcante, a Ibanez é uma guitarra fantástica, mas quando ela apareceu os sons que marcaram o mundo já existiam então o som da ibanez é sempre só mais um, aquela velha e surrada guitarra com dimarzio ou seymour duncan que a gente ouve todo dia e neste departamento as outras (que voce citou) dão um som de muita personalidade, pelo menos na minha opinião....
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vintagentleman Veterano |
# nov/13
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MMI
Drinho
Primeiro, obrigado pelas boas respostas. Realmente o mercado de fritadores é um dos pontos fortes da IBZ. Vocês já devem ter notado que essa não é minha praia rsrs.
O que eu curto em grande parte das IBZ, justamente as que não têm as tecnologicamente avançadas pontes móveis, é a precisão construtiva e a tocabilidade (o tal bracinho, MMI) que tem conquistado a galera do jazz tanto nos corpos sólidos como nos semi.
Drinho, você tocou no calcanhar de aquiles dos caras, que é a falta de uma personalidade, que porém, parece estar em formação nos sons limpos de inspiração jazzística.
Quanto às japonesas em geral, não poderíamos nos esquecer da Yamaha, que chegou a fazer uma "Lespa" (olha as aspas - novamente tens razão MMI) com sonoridade comparável às Gibs (dizem) e que inclusive custa hoje uma boa grana, tendo em vista ter sido descontinuada há anos...
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MMI Veterano
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# nov/13
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vintagentleman
O bracinho que me referi são muito mais os braços dessas guitarras de fritadores. O problema é que a Ibanez tem muita guitarra bem vagabunda também. Conheço alguns luthiers que nem aceitam pegar alguns modelos, são uma desgraceira só, madeira verde, não regula, não afina.
Quanto às guitarras jazz da marca, eu não curto. Tem as Benson que se salvam, mas não são impressionantes. E a maioria das semi da marca não desta construção primorosa, já vi muita semi deles com tampo torto, defeitos etc.
Quanto às lespas japas, basta lembrar uma coisa. Duas empresas incomodaram a Gibson por produzir um volume de guitarras com boa qualidade: PRS e Hoshino Gakki, que produziu guitarras sob o nome de Elger, Ibanez, Tokai e Greco.
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clguitar Membro |
# nov/13
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vintagentleman Até meados dos anos 80, a Ibanez tinha as linhas Blazer e Roadstar, que tinham cópias de Strato que dão pau em muita Fender americana. Dá pra achar a bons preços.
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vintagentleman Veterano |
# nov/13
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clguitar
Essas que você citou eram japas?
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clguitar Membro |
# nov/13
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vintagentleman Eram japas, acho que a maioria da Fujigen.
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Nefelibata Veterano |
# nov/13
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MMI
Muito obrigado pelas respostas. Eu já toquei violino e sempre me pergunto pq aquele calombo atrás do nut se chama volute. Mas enfim...
Quanto à nash x fender. Com certeza eu queria pegar a nash. Entretanto, como disse, deu uma diferença entre 2200 e 2600 de preço final. Portanto o que pautou meu gasto nesta "partscaster" fender vintage com fralins x nash foi o custo final, incluindo fretes e tributação. E eu estou em vias de casar... comprando coisas... não dava pra gastar mais.
Quanto à questão da fragilidade. Não disse q é um defeito no sentido simples da palavra, eu inclusive comparei com os defeitos da fender que viraram uma coisa tradicional. Apenas citei para trazer para realidade nossa compreensão da marca, como vc mesmo estava comparando o mito fender com outras mais tops, pois tem uma galera aí q acha a gibson a última bolacha do pacote.
Todos esses defeitos destas guitarras míticas são características que participam no timbre.
Entretanto, em se tratando de lespaul, é perfeitamente possível fazer uma lespa top sem o braço de vidro, conforme os luthiers dizem e com o timbre clássico.
Ocorre que determinados "defeitos" ainda não tiveram conserto a contento, como um captador noiseless com timbre fiel ao single. Até vi uns legais por aí, mas a preços proibitivos e com poucas amostras de timbre. Então fica difícil dizer se aquilo é real.
Abração!
ps.: sou tarado em uma lespa Edwards heheheh
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Drinho Veterano |
# nov/13
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Até meados dos anos 80, a Ibanez tinha as linhas Blazer e Roadstar, que tinham cópias de Strato que dão pau em muita Fender americana. Dá pra achar a bons preços.
Inclusive se não me engano a Fender contratou esse pessoal para fabricar para eles na época que a CBS tava arruinando com o legado criado por Leo Fender e foi ai que passou a existir a Fender Japan, que existe até hoje e terceirizou não quantas fabricas no japão......
Mas até onde eu conheço, padrão e original mesmo é fender e gibson... os demais melhoraram mas chupinharam....
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Drinho Veterano |
# nov/13 · Editado por: Drinho
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duplo
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Drinho Veterano |
# nov/13
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Pequenas fábricas, como a Nash, tem um controle mais rigoroso sobre a produção
Isso é verdade, e atualmente é um critério que eu usaria eventualmente na escolha de um produto que não existisse a possibilidade de um teste ou uma comparação.
É mais fácil cuidar de 2 bois do que 200 bois....
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RenatoSchoen Veterano |
# nov/13
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Caraca.... a galera viajou bastante nesse tópico!!!! Mas ficou bem legal e muito informativo.
Com relação ao "fenômeno" Stratocaster, acho que quase tudo já foi dito, mas além de tudo isso (mito, timbre único, versatilidade, conforto, single coils, etc...) temos que considerar que ela é o modelo de entrada pra qualquer aprendiz de guitarrista. Acho que mais de 90% de todos os garotos tiveram uma strato como sua primeira guitarra. Simplesmente porque é a mais barata. E ai não estou falando de Fenders nem Nash, nem Suhr, nem nada dessas tops.... falo de Dolphins, de SX e outras chinesas....
E é aí que mora a pegadinha.... Garotos iniciantes com stratos "ruins" e cubos de 15w. Sinônimo de timbre ruim e muito mais barulho do que mùsica.
Strato é guitarra pra quem tem pegada. É guitarra pra ser plugada em bons valvulados... e Strato tem que ser boa.... não essas ching-ling....
Não me admira que a mulecada em geral não curta stratos.
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