[Ajuda/sujestões] Vicio pentatônico

Autor Mensagem
Shafik
Membro
# out/13


Bom dia!
Bom, venho aqui sem medo algum de sofrer algum bullyng, pedir a ajuda dos caras que já passaram por essa fase e até de quem não teve a mesma.
Ontem eu reparei que sou totalmente viciado em pentatónica, que TUDO que improviso tem uma sonoridade pentatônica, e eu mesmo já estou ficando cansado de me ouvir. A minha questão é: Eu já sei usar a pentatónica menor e a blues perfeitamente e inconscientemente, independente de tonalidade e região no braço do instrumento, seja indo ou voltando ou pulando shapes, ou de ponta cabeça ou tocando com os dentes, tenho uma velocidade de execução dessas escalas decente. Sabendo desses "detalhes" o que a galera me indica para aprimorar meu vocabulário!? Tipo um estudo de que conteúdo musical!? Eu sempre estudei usando o improviso como ferramenta principal, e eu frequentemente notava uma evolução nos meus estudos, mas agora parece que dei uma estaguinada. Quanto a técnica estou tentando aprender a chicken picking, pra da uma turbinada na velocidade de execução dessas escalas que já sei, mas mesmo assim eu preciso de uma luz ( que por gentileza tenha sentido ) para eu estudar e aprimorar meu vocabulário musical.
Eu sempre gostei de blues (é como se fosse meu main style... lol...) mas atualmente estou tentado "entender" mais o mundo do metal, e estudando com metrónomo e tals, pra facilitar essa absorção, treinando um palm-mute decente e aquelas paletadas na velocidade da luz em uma corda só pra dar aquela sonoridade de metal, com isso eu pretendia ver se consigo fazer com o mesmo "conhecimento" que tenho um som que diferenciasse nos meus ovidos, adicionei mais distorção na guita e tals... mas acontece que pra min ta soando a mesma coisa...enfim será que alguém me entendeu e pode me ajudar?! Muito Obrigado!

ogner
Veterano
# out/13
· votar


Shafik
Escute muito, com atenção, e estude Robben Ford, Scofield...
Vai ajudar a dar um up nessa penta ae,

#Pentatonicaévida

:)

Shafik
Membro
# out/13
· votar


ogner
Você é o advogado da penta em! UHaUuauAH

http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/263739/p1

enfim, eu queria mais um direcionamento para o estudo em questão, e pelo que eu li nesse fórum, você é um dos caras que pode me dar essa luz aqui....
Escutar eu já escuto cara, tenho um vasto acervo musical e utilizo meu celular pra duas coisas só, ouvir musica e usar o metrónomo. O que esses caras que vc me sugeriu tem a me oferecer? Muito Obrigado por se manifestar nesse tópico...

Shafik
Membro
# out/13 · Editado por: Shafik
· votar


Tipo, no âmbito do blues escuto muito Sonny Terry and Brownie Mcgee ( meu blues preferido diga-se de passagem ), fujo um pouco escutando um hendrix (não deixa de ter uma pegada bluistica), escuto muito BLS ( Zakk o rei da pentatónica e meu "herói"..lol... mas é sério. u.u ) e agora como eu disse antes, estou estudando mais o metal e escolhi o Ozzy Osbourne pra escuta, baixei a discografia completa e to escutando a aproximadamente 3 semans, ( até agora escutei No More Tear, No place for wicked e Ozmoziz...), enfim é um resumo do meu gosto musical e do que ando escutando atualmente...

ogner
Veterano
# out/13
· votar


Shafik
O que esses caras que vc me sugeriu tem a me oferecer?
Os caras usam basicamente penta, só que adicionam muitos sabores a ela. Muitos intervalos nao comuns, dando uma roupagem bem interessante a penta.

Outra coisa que muda bastante é repensar os desenhos que vc comumente, e deve estar viciado usa, bem como tentar visualizar a penta na horizontal, que tal 3, 4 notas por corda?

Vc tem que se desafiar. Formatar seu hd na cachola ae, e inovar.
Infelizmente nao tenho mais dicas agudas com tecnicas e exercicios direcionado pra esse tema. Se eu lembrar ou encontrar alguma material bacana eu posto aqui.

Shafik
Membro
# out/13
· votar


Pow cara, muito obrigado! Essa dinâmica de usar 3 ou 4 notas por corda parece ser interessante. Gostei de vc, essa questão de se desafiar é bem a minha cara, muito obrigado ae pela ajuda!

rcorts
Veterano
# out/13
· votar


E aí Shafik, blza cara?

Olha brother. Eu não sou o cara extremamente técnico, nem extremamente criativo em termos de melodias inusitadas ou ritmos complexos como compassos compostos ou poliritmias.

Mas gostaria de acrescentar duas coisas:

A primeira é que essa dica do Ogner de usar 3 ou 4 notas por corda realmente é muito interessante e pode ampliar consideravelmente o seu vocabulário. Inclusive se você pensar dessa forma e começar a abordar o slow hands, pode aumentar sua velocidade (por mais paradoxal que possa parecer) e desenvolver novas idéias melódicas e ritmicas.

A outra, e que você pode explorar os acordes das mais variadas formas para ampliar seu fraseado e auxiliar no seu improviso. Isto mesmo. Nós guitarristas acostumamos a pensar muito por desenhos de escalas, licks e patterns. E não tem nada de errado com isso. Eu particularmente adoro licks e patterns, especialmente os de pentatônica, he he.

Mas para ampliar seu vocabulário, melhorar seu fraseado e improviso, é bom sair um pouco da zona de conforto, parar de focar apenas em desenhos de escalas, modos e etc e pensar mais em acordes.

E quando eu falo de acordes se abrem inúmeras possibilidades como: arpejos (sweep picking, cordas alternadas, palhetada alternada, tapping, harmônicos, etc...) chord melody, e a integração digamos entre:

a) uma pentatônica e um arpejo.
b) Uma penta e um tapping de um acorde.
c) Um arpejo de acorde integrado as notas vizinhas em um desenho de escala.
d) Um arpejo de um acorde envolvendo notas de passagem.

Enfim, as possibilidades são inúmeras. Apenas o jeito de pensar é que é um pouco diferente. Bom, espero ter conseguido ser claro, mas se ficou alguma dúvida do que eu falei fique à vontade para perguntar, valeu!

Abraços.

ALF is back
Veterano
# out/13 · Editado por: ALF is back
· votar


Shafik
acho q nessa altura do campeonato, uma boa seria uma simples escala diatônica...vc vai apenas inserir 2 elementos a mais nas suas pentas e dar um ar mais melodioso a elas...ao inserir mais notas na sua escala, vc "aumenta a resolução melódica" delas...meio absurdo isso, mas acho q vc entendeu! Hauahahua
Outra dica simples: vc já ouviu a sonoriadade de uma penta M7??
É viciante e exótico! Uma escala q peguei mania de usar e q soa linda demais é a pentatonica M7/4+...vc pega a quarta justa da M7 e aumenta ela meio tom...cara, sonoridade mto louca!
São dicas fáceis essas das pentas pois vc continua trabalhando com 2 notas por corda...sua mao direita viciada agradece! Mas o ideal mesmo é vc partir pra mais notas por corda como a galera falou...e uma escala natural vai bem nisso....basicamente, vc tem tudo q precisa na natural!

Shafik
Membro
# out/13
· votar


rcorts

O que seria Slow hand? Poderia me explicar?! Muitíssimo obrigado pelas suas colocação, vc me ajudou muito!

ALF is back

Me desculpe, mas poderia me dar um exemplo do que seria essa escala!? Se possível pode escrever aqui que eu me viro pra tentar enteder! Eu não tenho a manha de notação musical ainda.... (M7, 4 aumentada, terça menor...etc).

Muito obrigado ae pelas dicas até o momento, pretendo colocar tudo isso em prática hoje mesmo, pois eu realmente estou incomodado com meu "problema"....

Schenker
Veterano
# out/13
· votar


Shafik
O que seria Slow hand?


não é o que, mas quem . . .é o apelido de Eric Clapton, que ganhou exatamente por não ser um cara rápido (aliáss tocava beeem devagar), mas com um fraseado fantástico.

Eu não tenho a manha de notação musical ainda.... (M7, 4 aumentada, terça menor...etc).


se vc não tem esta noção não adianta nada ficarmos falando algo aqui. vc precisa saber pelo menos o básico e entrar no estágio da dúvida antes de perguntar. o caminho é árduo, mas recompensador!!

abs.;

Sthuartq
Veterano
# out/13
· votar


Shafik
opa, beleza?
então, quando eu aprendi minhas primeiras escalas,que foram as pentatonicas, nelas eu fiquei exclusivamente um bom tempo, até que chegou um dia e cheguei a esse mesmo estágio.. estava enjoado de como soavam meus solos, e tudo mais
a partir de então, resolvi pegar outras coisas pra estudar a fundo, e me descobri( hmmm ) nos modos gregos, escala maior e menor natural...( a principio parece bobo né? mas a quantidade de variações e técnicas que vc consegue a partir dessas escalas, são absurdas.. participo de todas as jams aqui do fcc ( é um ótimo exercicio !) e percebo que a cada uma delas estou soando menos pentatonico , pode-se dizer assim.
dá uma estudada em intervalos também, dá uma ajuda muito boa para o seu conhecimento musical como um todo
abraço!

ALF is back
Veterano
# out/13 · Editado por: ALF is back
· votar


Shafik
ooo cara desculpa!
então, uma escala maior natural seria uma escala com todas as 7 notas e seus intervalos naturais, diferente da penta q tem só 5!
facilitando e passando pra prática:

assim como as pentas tem 5 shapes pra vc "decorar", uma escala natural (seja maior ou menor, q no final das contas é a mesma coisa, pois toda escala maior também pode ser tocada com intenção menor, e o contrario também é valido...modos gregos é mais ou menos isso) tem seus 7 shapes, e cada um tem 3 notas por corda...
elas costumam ser confundidas com os modos gregos...mas nao encane com modos gregos ainda...isso é assunto pra um próximo momento...apenas use os "modos" q estão ai nessa figura pra decorar os desenhos delas...vc vai ver q da penta pra natural nao muda quase nada...vc apenas vai adicionar uma nota por corda dentro dos shapes da penta, e algumas dessas notas são notas AUSENTES na penta...por isso ela da uma boa melhorada no seu arsenal pra desenvolver melodias, o grande proposito de um solo...
quanto a pentatonica M7, eis os desenhos:
http://lh6.ggpht.com/-_EZgFIVsvks/UZD17LHpEzI/AAAAAAAABbQ/Up_9LbT_ZS8/ Pentatonica%252520C7_thumb%25255B7%25255D.jpg?imgmax=800

o desenho q eu uso como referencia (assim como aquele da penta m7 tradicional) é o terceiro dessa figura q postei...

pra vc fazer a penta maior com sétima (detalhe: quando nao se fala nada sobre a sétima, ela é menor...diferente da terça que, quando nao se fala nada, ela é naturalmente maior...isso não é regra, é circunstancia da forma que os intervalos naturais se dispõe) e quarta aumentada (nao achei desenhos dela na net), pegue essa figura da penta M7 e faz o seguinte:
tudo q for F nesse desenho, substitui pelo F#...toque ele uma casa a frente (uma casa mais agudo)...pra vc fixar isso, desenhe numa folha de papel pelo menos esse shape substituindo o F pelo F#...
é uma sonoridade muito exotica...tão exotica, q nao da pra usar em qualquer momento, como funciona com a penta menor ou penta blues...mas quando vc tem intimidade com essa escala, sabe usar quando deve e sabe inclusive surpreender usando ela quando NAO deve...rs
ela tem uma sonoridade meio de escala menor harmonica (aquelas escalas meio q espanholas muito usadas pelo malmsteen), só q feliz....sei lá, muito massa!

Shafik
Membro
# out/13
· votar


ALF is back

Cara eu só não te mando um beijo pq os amiguin ia achar que eu era gay!
Muito obrigado cara! De verdade! xD

Filippo14
Veterano
# out/13
· votar


Shafik
Cara, eu curto fusion e esses lances, então a minha cabeça é um pouco diferente da sua. Eu atualmente ando criando uma forma minha e nova de tocar, mais voltada para um Jeff Beck. Fora isso, eu parei de ouvir tanto Fusion propriamente dito e estou ouvindo Jeff Beck, John Mayer, Derek Trucks, Led Zeppelin, Eric Johnson... Cara, eu sou da opinião de estudar tudo o que existe, para que eu consiga quebrar regras eu preciso conhecê-las, para mim funciona isso, ponto. Começa a estudar outras coisas, como modos gregos, menor harmônica, menor melódica, alterada, dom-dim e por ai vai. Você pode não gostar, ou achar a sonoridade ruim. Pode até ser que você nunca as use, contudo, como você vai saber sem tentar? Achava que fusion era tocar apenas a alterada, mas aprendi nos eua que os caras usam tanto a alterada como a menor melódica de outras formas, pensam muito em arpejos e tal e isso me fez passar a usar a melódica de uma forma melhor. Fora a teoria que eu acabei de abordar, técnicas novas como já falaram ai são muito legais, tocar o mesmo lick de formas diferentes fazendo com que você possua uma variedade técnica e um ouvido mais aguçado. Muitas vezes uma melodia soa muito melhor de outra forma que não palhetando tudo por exemplo e você tem que saber a melhor forma para executá-la. Ontem eu assisti a entrevista do KIko Loureiro para o Cifraclub e cara, mesmo odiando o Kiko, achando ele ruimzão e tal, eu gostei muito do que ele falou sobre música brasileira e suas influências. Ouça outras músicas totalmente diferentes das que você ouve atualmente, isso ajuda muito. Uma ideia que eu já falei varias vezes é a de tocar pentas de tudo, criar pentas com os intervalos da penta menor ( T-3-4-5-7 da respectiva escala) ou mesmo inventar uma penta com intervalos novos. Tudo é válido e nada é regra, o Scott Henderson me disse que toca blues com o segundo grau da menor melódica, para ele soa mais bonito e ele tem uma carreira voltada para o blues bem bacana.

Resumindo: Abra os horizontes musicais, teóricos e técnicos. Esse é o momento de você descobrir e utilizar coisas novas para criar a sua própria musicalidade, nem que seja para inserir tudo isso para depois odiar e voltar ao básico.

eduardodff
Veterano
# out/13
· votar


Shafik
Tenho uma dica nem simples pra você:
Estude modos gregos nos seus improvisos!
Em vez de penta, tenta um modo dorico, mixolídio no blues, que é seu main style!

Victorblues
Veterano
# out/13
· votar


Shafik

rsss...sou blueseiro por essência e tbém passei pela fase do estar "travado" nas pentas. Sou autodidata a 15anos e somente a 2 resolvi estudar formalmente música. E bicho... pelo meu gosto musical e pelo universo gigantesco que a penta temperada com outras escalas pode proporcionar tem muita estrada pela frente, que fica as vezes quase impossível deixar de usar as Pentas. Uma sugestão de amigo, estude esses temperos que misturar técnicas e escalas diferenciadas aplicadas a penta q vc vai se surpreender de tantas sonoridades vc ainda pode extrair dela. Abraço

Deivity
Membro Novato
# out/13
· votar


Shafik

Até pouco tempo estava em situação parecida, me identifiquei muito com seu depoimento. E depois de rever alguns conceitos e escutar muito meus improvisos cheguei à conclusão que não se trata de qual escala é utilizada. Com a mesma escala é possível criar uma infinidade de melodias sem torná-las cansativas, basta apenas dar mais vasão à musicalidade e explorar dinâmicas, tempos e ideias melódicas diferentes.

ogner
Veterano
# out/13
· votar


Deivity
Com a mesma escala é possível criar uma infinidade de melodias sem torná-las cansativas, basta apenas dar mais vasão à musicalidade e explorar dinâmicas, tempos e ideias melódicas diferentes.
(2)

Shafik
Membro
# out/13
· votar


Pow gente, seis me ajudaro muitão! Muitíssimo obrigado!

Deivity

Cara, eu não tinha o hábito de estudar com o metrónomo, e na minha busca por mudar um pouco essa minha "quadradice pentatónica" comecei a fazer exercícios com o metrónomo e procurar a "pulsação correta" nas minhas BTs que uso aqui, e realmente o que você falou faz muito sentido.

Hoje coloque em prática o que alguns dos caras ae de cima me expos, e conclui que ou executando mais de uma nota por corta ou executando variações das pentas, o que mudou foi que "cromatizei" algumas frases que eu costumo fazer com as pentas, e isso já mudou MUITA coisa na execução das mesmas, e meus ouvidos pararam de me cobrar e começaram a gravar essas notinhas que adicionei na penta, e isso já me abriu uma gama gigantesca, no que se diz respeito a essa VASÃO que o Deivity
citou. Já estou me sentindo melhor... xD
Muito Obrigado a todos ae que contribuíram!! Vlw memo! ^^

Drinho
Veterano
# out/13 · Editado por: Drinho
· votar


Shafik

Velho, as soluções são mtas, mas veja que por menor a mais simples que seja o conceito de pentatonica poucas coisas introduzidas são capazes de enriquecer bastante a sonoridade da improvisação......

1 - com o uso de técnicas você pode fazer seu improviso falar de diversas formas....
se voce esta cansado, experimente sair do convencional e expressar essas notas que você já conhece de diferentes maneiras...

2 - a escala pentatonica, de modo geral é trabalhada pelas pessoas em um sistema de duas notas por corda... ou seja entre esse duas notas poderemos encontrar interessantes idéias cromáticas para resolvermos dentro do acorde (que está dentro da escala pentatonica)

3 - se as notas do acorde estão dentro da escala pentatonica, quer dizer que você pode arpejar esses acordes respeitando a geografia da pentatonica (que é exatamente a geografia do famoso sistema caged)

4 - quando você passar estudar campo harmonico e modos gregos, irá ver que nao existe apenas essa pentatonica que voce conhece, mas existem outras que basicamente saem dessa com alteração de alguma nota o que gera outra sonoridade....

então acredite, pentatonica é assunto pra anos de estudo pois as possibilidades partindo do raciocinio dela são muitas.....

então o conselho é você passar a experimentar novas ideias, sem medo de errar, da play na base e toca em cima, e comece a ouvir pessoas que usam a escala pentatonica fugindo um pouco do convencional....

ouça o alex hutchings....de modo geral o seu improviso aparenta ser muito mais complexo do que realmente é e ele se comunica de uma forma linda usando de conceitos simples....



ai, só pentatonica....

sem ser slash... não falando mal pelo amor de Deus, eu adoro o slash, mas digo, fugindo daqueles moldes convencionais do rock n roll.....

eduardodff
Veterano
# out/13
· votar


Shafik
Só "seis" (6)? Achei que tivesse sido mais.. Kkkkkkkk
/ Modo zueira off

Shafik
Membro
# out/13 · Editado por: Shafik
· votar


Drinho

É essa a pegada mesmo drinho! ^^
Valeu pela tua colocação, eu compreendi o que você quis dizer e concordo plenamente, principalmente após ter criado esse tópico e a galera ter me aconselhado!

PS: Nossa cara, esse vídeo faz muito sentido com o que vc falou!

eduardodff

HahAHaHHA..pô cara, eu gosto de escrever desse jeito, inclusive eu me comunico verbalmente da mesma maneira.. uAUHaUhuAH... tenho algumas manias verbais, que são algumas pérolas que a galera do meu circulo de amizade soltou ae.. tipo: indiota, inguinorante, talba, seis ( vocês )... hahaha,,, sacou? ^^

FBlues_rock
Veterano
# out/13
· votar


Shafik
+1 que tinha problema parecido (sem a proeza de passear por todo o braço... hehe)
Boa dúvida trouxe ótimas respostas.
Tópicos como esse (infelizmente, exceção) valorizam o fórum! :)

rcorts
Veterano
# out/13
· votar


Schenker
não é o que, mas quem


Na verdade é "o quê" também. Tem um estilo de tocar que é conhecido por alguns guitarristas como slow hands em que se costuma usar a palhetada junto com o dedo médio e fraseados usando ligados em desenhos de pentatônica e até mesmo nas diatônicas. Essa técnica é mais conhecida como hybrid picking.

E paradoxalmente, com slow hands dá pra fazer coisas bem rápidas nas pentatônicas e economizando bastante nas palhetadas.

Shafik

No vídeo abaixo preste atenção a partir de 1:00 e você vai sacar o tipo de frase que dá pra tocar com a técnica de slow hands. Mas ele está usando só palheta. As frases são executadas em duas cordas (A e D) em desenhos de penta e na corda D poderia ser usado o dedo médio enquanto a palheta ficaria apenas nas notas da corda A. A partir de 1:22 dá pra sacar melhor quando ele usa palheta e dedos, só que pra executar um trecho mais simples. Mas dá pra executar passagens bem rápidas de penta usando essa técnica.



Hybrid Picking



Palhetada Híbrida (eu acho o som dessa guitarra horrível, mas a vídeo aula explica bastante)



Enfim, dá pra ter uma idéia de que hybrid picking (ou slow hands) pode ser útil em uma pancada de estilos.

Filippo14
Veterano
# out/13
· votar


Drinho

Nossa, esse cara toca muito, solo fudido dele, ótimo exemplo. Ele usou em essência só a pentatônica, mas uma ideia que ele usou várias vezes e é animal é o lance do cromatismo. Em algumas partes ele usou umas ideias cromáticas muito boas e que encaixaram perfeitamente na onda penta dele. Uma ideia importante é a do tempo. O jazz flui muito no tempo 2 e 4 de um 4/4 tradicional. o Enfase é nesses 2 tempos e ele trás dentro desse solo uma ideia rítmica diferente da convencional, que faz esse solo fluir de uma forma original. Ótimo exemplo de um solo com penta de forma não convencional. Ainda acho válida a ideia de estudar modos e afins para utilizar novas ideias que podem transformar seu solo em algo mais original ainda sem perder a essência das pentatônicas.

Abraço

ogner
Veterano
# out/13
· votar


Filippo14
Uma ideia importante é a do tempo.
Isso é fundamental.

Geralmente o "viciado" numa escala X, acaba sendo viciado em algumas figuras de tempo, e assim, nao importa oq toque sempre vai ficar parecido. O timming, o uso de novas figuras de tempo, é MUITO importante tb!!

Drinho
Veterano
# out/13 · Editado por: Drinho
· votar


Filippo14

sim, cromatizar essas notas dá sabores incríveis, e essencialmente o improviso soa pentatonica, que na minha opinião, ainda é escala que proporciona as melodias mais agradáveis aos meus ouvidos, o que é ocorre normalmente é exatamente o que colega citou, baseados em nossas primeiras influencias que normalmente vem do rock nos limitamos a nos expressar só daquela forma e chega uma hora que a gente fica cansado da gente mesmo, ai chega a hora de tentarmos expandir os horizontes se não realmente fica cansativo....

mas o mais bacana, na minha opinião não é pensar nos termos de qual escala, ou qual intervalo, mas sim cantarolar uma melodia que va funcionar com o playback e por raciocinio rápido transpor para o instrumento de maneira espontanea....

o hutchings é um dos caras que eu mais tenho ouvido atualmente porque eu fico pasmo com a sua capacidade de encaixar notas em lugares tão convenientes para elas, eu acho muito legal, e claro que independente disso é o demônio tocando também....

Filippo14
Veterano
# out/13
· votar


ogner
Drinho

Cara um lick que é bem bacana e que o Bonamassa usa as vezes e tal é o de subir em tercinas uma escala de duas notas por corda (uma penta menor funciona bem). Você toca 6 notas com 2 por corda e volta uma corda, ou seja, vai da corda 1 até a 3, depois da 2 até a 4, 3 até a 5.... Só que uma mudança sutil, mas que deixa essa ideia melhor ainda e que o Eric Johnson usa direto é a de subir em tercinas da mesma forma, só que ao invés de tocar 6 notas ele toca 5 e continua em tercinas. Cara fica animal, da uma sonoridade diferente e tudo por causa do tempo.

LeandroP
Moderador
# out/13 · Editado por: LeandroP
· votar


Nunca vou enjoar das pentatônicas. A penta do tom só tem as "notas boas". O que há entre um grau e outro da pentatônica já é outra história, mas no fim das contas as notas da pentatônica são as melhores pra repousar, por exemplo, por isso que é de longe a escala mais utilizada. Uma penta de Em7 sobre um simples Dó maior dá uma outra cara ao acorde. Tem muita coisa pra se explorar nas simples escalas pentatônicas. Tudo depende do ponto de vista.

eduardodff
Veterano
# out/13
· votar


Amigos, vendo as sugestões dos "caras" aqui do FCC me deparei com esse guitarrista que por ignorância musical não o conhecia: Alex Hutchings!
Que fraseado, que feeling, que sofisticação!



Fiquei emocionado com essa música "On the Highway" inicia-se aos 2'14", e derramou uma lágrima (viadagem da porra...) na frase que se inicia aos 2'35", alguém tem idéias de que intervalo soa esse lick com sabor incrível!!

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a [Ajuda/sujestões] Vicio pentatônico