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Lelo Mig Membro
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# mar/13
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ALF is back
Concordo com você.... existe um lado num cara como o Roberto Torao, por exemplo, (existem vários outros mas vou usa-lo como exemplo já que foi citado) que a galera não percebe:
Roberto Torao, por sorte e competência como médico, têm grana. Ele pode ter uma coleção de pedais de boutique e fazer review de cada um deles.
Prá galera nova isso é bosta, mas prá mim não é. No meu tempo, para saber que pedal um ídolo meu estava usando, eu tinha que "inspecionar" posteres com lupa, para ver se conseguia identificar o nome/marca e tentar correr atrás de alguma informação. Não havia absolutamente nada à respeito de equipos usados e se quisesse arriscar alguma coisa era totalmente no escuro, por conta e risco.
Eu, mandava cartas para as companhias de instrumentos e equipos. Muitas respondiam, mandavam catálogos, que guardo até hoje. Pode ser romântico, mas era demorado, caro e pouca informação para quem pretendia desembolsar 200/300 dólares num pedal.
Nesse aspecto o Youtube só veio a ajudar. Mas é aberto, democrático. Jeff Beck pode fazer um review de um MXR lá e o Zé Ruela também. Cabe a nós, separarmos o joio do trigo.
Acreditem, essa informação não atrapalha em nada, pelo contrário....é melhor ter muita, inclusive um monte de lixo no meio, do que nenhuma, como era no meu tempo.
Agora, se o cara compra uma Gibson Les Paul, um Marshall, e meia dúzia de pedais de butique prá tocar no quarto, não é culpa de caras como Torao.
E também, se o neguinho pode, porque não comprar? O cara t~em direito de tocar onde e como ele quiser.
Mas que quem nunca subiu num palco, quem nunca comeu pó de estrada e etc, NUNCA vai fazer nada de relevante........disso não tenho dúvidas.
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Marcos UNI Membro |
# mar/13
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Eu costumo separar por classes.
Os coerentes - Sinceros, fazem criticas construtivas e expõem suas opiniões com clareza sem ofender e difamar.
Os modistas - O nome já diz tudo. Só é bom se estiver na moda. Não interessa para ele se é bom o ruim, se maioria gosta e escuta, para ele já basta.
Os falsos - Que só pra sair de boa pra todo mundo, ele fala que tá bom e cheiroso. E lá atrás, fala que você é ruim pra caramba te massacra mesmo. ( esse é clássico)
Os invejosos - Você pode ser muito bom no que faz, pode ser perfeito. Mas ele vai te queimar vai falar que você é ruim, por pura incapacidade , por puro rancor, ele se sente infeliz por ver você indo bem naquilo que você gosta de fazer. E só resta criticar, fazer gracinhas e te discriminar.
Os pseudos-conservadores - Aqueles caras que nem vivenciaram a época,(e fala como se tivesse vivenciado) discriminado os gostos atuais só para se sentir superior aos outros. ( ele acha que tá) Mas acaba sendo um chato rancoroso.
Os rockeiros fodões/ posers - Aqueles caras que acham que o mundo gira em torno do rock, se num for rock é um lixo. ''mimimim michél télo é um lixo, o negocio é slikpnot MaGOOt 666'' '' mimimimimi funk é lixo'' ''mimimi forró é lixo'' ''mimimimi tudo é lixo''. Ficam postando imagens nas redes sociais, comparando o X do rock com o Y do sertanejo. Perdem mais o tempo cuidando do que os outros gostam, do que curtindo o som que ele gosta. Tudo isso para falar '' viu como sou descolado? Eu escuto rock hurr durr''.
Essa dai são as classes que costumo separar. Na minha opinião, hoje o pessoal leva mais tempo em denegrir a imagem das pessoas, em fazer comparações sem sentido, e tudo por causa de que? Do EGO!
É igual hoje, todo mundo xinga o funk, fala que é podre e tudo mais. Mas ninguém para pra entender o que eles querem passar com aquele estilo. Muitos vão acabar me xingando aqui, mas o funk hoje dia está fazendo um papel que o rock fez a algum tempo atrás, e que também foi muito criticado na época, que é de forma indireta mostrar a REALIDADE! No caso do funk, é o que passa numa favela. Tem palavrão? Tem. Tem bastante putaria? Tem. Fala em tráfico, e em armamento e tudo mais? Fala. MAS ISSO É O QUE ACONTECE LÁ, e eles tentam passar isso da forma que eles aprenderam. Um lugar que não tem investimento do governo, esquecido do mundo um bando de gente injustiçado, vitimas do sistema. E o funk querendo ou não, acaba sendo um protesto.
Mas todo mundo só sabe ver o lado ruim, falar que é lixo e tudo mais... Mas parar, dar um analisada, e ver o porque daquilo, ninguém tem a coragem de fazer, prefere ir na maioria e chamar de lixo.
E é essa minha opinião sobre o assunto Alan, desculpe se saiu um texto muito grande, ou desvirtuei um pouco o assunto.
Valeu!
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rcorts Veterano |
# mar/13
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janick Posso descrever a causa dos problemas descritos no cenário atual da "guitarra da internet" com duas palavras:
Roberto Torao. Esse cara criou uma tremenda onda de babaquice no instrumento. Uma lambeção sem fronteiras entre uma panelinha de pseudo músicos, em que o talento não é necessariamente o mais importante.
PRONTO, FALEI!
Cara, confesso que achei seu comentário muito radical. Não conheço o trabalho desse Roberto Torao, mas já ouvi falar sobre o cara.
Uma vez começei a ver um vídeo dele sobre produção musical onde o cara fala algumas coisas interessantes e outras nem tanto. Por exemplo, o cara disse que tem gente que nasce com voz adequada pro canto e tem gente que não, que guitarra qualquer um aprende a tocar, mas cantar o cara já tem que nascer com o "dom". Achei isso totalmente equivocado. Mas, até onde sei ele fala mais de equipamentos.
Posso estar equivocado, mas em que ponto esse cara tem essa "culpa" toda?
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rcorts Veterano |
# mar/13
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Lelo Mig Acreditem, essa informação não atrapalha em nada, pelo contrário....é melhor ter muita, inclusive um monte de lixo no meio, do que nenhuma, como era no meu tempo.
Lendo seus comentários dá pra perceber que você já tem umas primaveras a mais do que eu. Mesmo assim, primeiramente, seus comentários são bem coerentes e na minha época de aprender a tocar guitarra também não tinha tanta informação disponível quanto hoje e eu ficava garimpando informações em revistas de guitarra, em sebos, procurando vinis de bandas antigas, bandas alternativas enfim, alguma maneira de compreender o som que eu gostava e tentar entender como a música funcionava. E olha que eu estou só com 30 anos hoje.
Então realmente, hoje tem muita informação disponível, e tem um lado muito bom nisso, pois o cara que sabe filtrar consegue tirar muitas dúvidas, eu entre um desses.
Mas por outro lado, tem uns cara por aí que começam a deturpar muitos conceitos por causa de algumas informações feitas na hora do ímpeto, ou na base do achismo. E isso é um problema que me deixa bastante preocupado.
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alv2707 Veterano |
# mar/13 · Editado por: alv2707
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Tecer criticas é algo complicado. A não ser que a pessoa peça pra ser criticado, ou eu seja "próximo" dela, prefiro me manifestar só pra elogiar. Esse foi a primeira lição que eu tirei da "vida adulta". Na escola a gente não tem pudor algum ao criticar uns aos outros, as vezes rolava até uns sopapos por causa disso kkkkkkkkk. Mas quando fui trabalhar aprendi que o buraco é mais embaixo:
1° Eu acho que ninguém gosta de ouvir criticas quanto a habilidade em desempenhar determinada função, ouvir criticas a um trabalho onde é posto dedicação e esforço é mais doloroso ainda. Muita gente reage bem a isso mas alguns não, e por via das duvidas é melhor não arriscar, você pode estar fechando as portas pra futuras oportunidades. Isso se não partir pra "ignorância" . Eu já vi youtuber de status "apedrejar" neguinho que fez um critica bem construtiva por sinal.
2° Mesmo que alvo das criticas receba elas bem, as pessoas que rodeiam ele podem não receber. Eu critico o projeto que o cara fez, mas o cara da mesa do lado acha o projeto dele bom, viu todo empenho do camarada na criação, então ele pensa "pra criticar um trabalho desse tem que ser muito idiota". Tem muito youtuber que não é nem o cara, mas os fãs deles que não aceitam criticas, dependendo é perigoso ter que cancelar a conta e criar uma nova kkkkkkkkkk.
3° As vezes o que a gente pensa ser um critica na verdade é questão de gosto. "Acho que se você usasse mais cores na pintura ficaria melhor" Mas na opinião dele o vermelho sozinho é a melhor opção. "Sua música devia ter mais variação rítmica" , "ficou muito preso na pentatônica", "seu solo só ficou fazendo escala", "só usou técnica X". As vezes o cara já tem ciência disso tudo e fez por questão de gosto, criticar acho que só gera um "atrito" desnecessário. Se não gosta pula fora. A internet tem coloca de frente com gostos, estilos e pessoas que fora dela você passa longe. A minha critica por mais bem fundamentada que seja tá calcada nos ideais da tribo que eu pertenço, se eu solto ela em uma tribo com outros ideias ela pode parecer ridícula ao até ofensiva.
Se eu critico alguém menos experiente as pessoas pensam que eu tô sendo rígido demais, se critico alguém com o mesmo cargo vão dizer que é inveja porque ele trabalha melhor, e se eu critico meu chefe, todo mundo vai dizer que é porque eu quero tomar o lugar dele kkkkkkkkkkkkk.
Em suma, criticar é complicado. A não ser que o cara dê a cara a tapa eu prefiro não me arriscar kkkkkkkk.
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rcorts Veterano |
# mar/13
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Marcos UNI
Acho que suas colocações fazem todo sentido em relação ao post inicial do tópico.
Pra mim tem mais uma classe:
Os rockeiros deslocados: aqueles que dizem gostar de rock e se acham rockeiros porque curtem as 3 bandas do momento e acham que ser rockeiro é vestir roupinha rocker, mas que se você perguntar qual a importância de Chuck Berry e Elvis, pro rock simplesmente não fazem idéia e ainda são capazes de dizer que "é um lixo" e "como alguém pode chamar isso de rock?"
Galera Esse tópico pra mim soou mais como um desabafo do que uma "grande" questão a ser discutida, e acabou virando um mexidão que tá gerando muito mais confusão do que consenso, ou simplesmente troca de idéias.
Essa questão de lambeção de saco, babação de ovo, recai naquela mesma velha questão da crítica. Pra alguns os críticos são pessoas que criticam porque não sabem fazer. E pra outras pessoas críticos são aqueles que mesmo não sabendo fazer, se interessam e estudam tanto um assunto que se tornam aptos a falar com propriedade. Da mesma forma, tem uns críticos que sabem colocar seus argumentos com base em fatos e outros não sabem separar seus gostos pessoais de critérios reais de avaliação.
Só tem um ponto que eu gostaria de colocar em relação ao tópico. Às vezes, simplesmente a gente não vai sair detonando o trabalho de um cara que pede opinião simplesmente pra dizer que é sincero ao extremo, porque sabe que vai ficar uma situação muito constrangedora. E também o cara que faz precisa ter um pouco de autocrítica.
Então, se realmente tá ruim, às vezes é melhor falar Ah! bacana, legalzinho! (o que não significa propriamente um elogio), do que, ah! que porcaria. Da mesma forma que o politicamente correto, o sincero ao extremo também tem seus aspectos negativos.
É igual a estória do bonitinho (feio arrumadinho). Ou garota gente fina (feinha mais legal). E tem aquele velho ditado: pra bom entendedor, meia palavra basta.
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rcorts Veterano |
# mar/13
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alv2707
Concordo em algumas partes com você, em outras não. Mas é mais ou menos por aí, quando a gente é adolescente fala igual papagaio e quando passa a entender que falava um monte de asneiras começa a mudar algumas posturas.
É quando a gente se dá conta de que tá começando a ficar velho.
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Alan_Domingues Veterano
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# mar/13
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rcorts
Esse tópico pra mim soou mais como um desabafo do que uma "grande" questão a ser discutida, e acabou virando um mexidão que tá gerando muito mais confusão do que consenso, ou simplesmente troca de idéias.
Que nada. Eu estou gostando to texto de todos.
Achei bem interessante o que cada um pensa. Eu até comentei de não citar nomes para não acontecer isto. Mas como falaram, e até como o Lelo comentou. Hoje temos um cara gente boa demostrando equipamentos e falando assuntos que por muitas vezes são simples mas falado na linguagem do "povo" cai como uma luva. E é o que o Torao faz. Palmas realmente para ele.
Mas porque eu não posso achar que o cara é um guitarrista de quarto? Porque não posso falar que ele tocando parece com um garoto aprendendo? É ruim, não é apenas a minha opinião.
A muitos anos atrás virou moda fazer review de equipamento, hoje qualquer um compra uma guitarra falsificada e faz um "review" sem fundamento e conhecimento técnico para isto.
Óbvio que quem tem que saber dosar é quem assiste. Sem dúvida, mas o grande lance do debate é!!!!! Será que é bom? Será que para os novos guitarristas é bom?
É duro ver um cara endossado por uma marca que eu respeito e uso a anos usando um português todo errado (escrito). Acho absurdo, e eu tenho direito de achar que as duas partes estão erradas. Existem várias pessoas que adoram ler, "é pq ele mim falo que pode..."
Sinceramente, é uma junção de fracassos em um denominador comum.
Continuem comentando de forma civilizada. Eu estou gostando, foi citado até o boom da música pop dos anos 90.
Abraços
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edalko Veterano |
# mar/13
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Alan_Domingues Acho que a tua preocupação é com a necessidade de que as pessoas sejam sinceras. Mas acho esse assunto muito delicado, pois ser sincero, demais, traz consequências, muitas das vezes negativas. Num tempo em que há uma avalanche de papagaios de pirata, que repetem o que ouvem sem ao menos dar o trabalho de raciocinar sobre o assunto, vc pode ser alvo de uma indignação pelo seu comentário que leve a uma multidão de seguidores tentando te apedrejar. Deste modo, a sinceridade extrema pode ser perigosa. Depois vivemos num momento atual, e chato, do tal politicamente correto. Ou seja, a sociedade cobra um comportamento seu que seja de acordo com o que a massa (inteligente ou não) tenha por correto. Assim, é politicamente correto vc elogiar um trabalho de um artista, mesmo que seja uma porcaria, do que falar a verdade. Ser polido, não criador de polêmica... A sociedade quer quer vc seja cão domado. Contudo, meu caro colega, acho que para uma pessoa dialogar, e portanto, expressar sua opinião de forma até contrária, ele deve ter conhecimento de causa. Um advogado não pode sustentar oralmente uma causa se ele não souber intimamente do que se trata. E nesse caso, portanto, seu conhecimento do processo tem que ser muito bom. Transportando esse raciocínio para a música, são poucas as pessoas que tem conhecimento para emitir uma opinião contrária, com embasamento. Talvez seja essa a questão. A pessoa sente-se muito mais confortável, com ela própria, de mentir e emitir uma opinião favorável a algo ruim, do que falar a verdade e ter que expor o porquê da sua opinião. Não querem sair da zona de conforto.
Realmente, estamos num momento muito chato.
Aliás, esse negócio do "politicamente correto" está acabando com o direito de opinião, o que é uma pena. Estamos criando uma sociedade cega, surda e muda.
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Alan_Domingues Veterano
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# mar/13
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edalko
Realmente, estamos num momento muito chato.
Aliás, esse negócio do "politicamente correto" está acabando com o direito de opinião, o que é uma pena. Estamos criando uma sociedade cega, surda e muda.
Perfeita colocação.
Sempre faço uma comparação quando o Renato Aragão nos Trapalhões usava Azulão ou Grande Pássaro com o Mussum. Hoje seria retirado do ar o programa e iria ter uma enxurrada de pessoas falando de direito dos negros.
Realmente o mundo mudou mundo e eu confesso que não peguei o mesmo bonde, estou chegando atrasado!
Abraços
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Rabbit Veterano
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# mar/13 · Editado por: Rabbit
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Alan_Domingues
Olha, o que realmente eu acho sobre o ponto que você que chegar com suas perguntas é que você está querendo ter imunidade. Você quer ter o direito de criticar tudo que você acha ruim mas não quer ser criticado de volta.
Estou vendo muita gente comentando sobre ser "politicamente correto". Mas eu não vi ninguém definindo o que é ser politicamente correto. Dá a impressão de que esse argumento é usado quado a pessoa quer ter a liberdade de criticar a vontade mas não quer ser criticado de volta.
Se um cara vê uma mulher que ele considera feia passando na rua e vai na cara dela e a chama de feia por que ele quer ser sincero. Se alguém ver isso ocorrendo e chamá-lo de babaca ele vai e diz que essa pessoa está tentando ser politicamente correta pois ele apenas está sendo sincero. Ou seja, ele quer ter o direito de chamar alguém de feio mais não quer ser chamado de babaca.
Não existe lei impedindo ninguém de fazer críticas duras. Então se uma pessoa quer fazê-las, que seja Homem ou Mulher e aguente o retorno sem mimimi. Ou então parece que essa pessoa é "macho" só pra jogar pedras mas um covarde pra recebê-las.
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De Ros Veterano
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# mar/13
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Alan_Domingues
Eu sou um cara que acredito muito na força da palavra. Eu acho que palavras, dependendo de quem as diz, podem machucar mais do que pauladas e, as palavras certas, no momento certo, podem salvar vidas.
Tem muita coisa que eu não gosto, mas, e aqui está a palavra chave - mesmo assim eu respeito.
Eu me lembro, há muitos anos atrás, numa das eleições de "melhores do ano" na Rock Brigade, eu fiquei num ranking logo abaixo do Digão, dos Raimundos, e um aluno meu falou, brincando, que eu devia estudar mais os arpejos modais (era o que eu estava passando para ele) para conseguir passar à frente do Digão no próximo ano! Ele falou em tom de deboche, para mostrar que eu seria, na visão dele, um guitarrista muito melhor que o do Raimundos.
Mas daí eu lembrei esse meu aluno qual foi o primeiro som que ele pediu que eu tirasse para ele (que foi "Puteiro em João Pessoa"). No final das contas, o mesmo Digão foi o principal músico que motivou esse meu aluno a ser guitarrista! Creio que ainda não cheguei nesse estágio de carreira, mesmo uns dez anos após o ocorrido!
Daí caiu a ficha para ele que não existe músico bom ou músico ruim, existe o músico que te agrada e o que não te agrada, dependendo do senso critico de cada um.
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Unknown Veterano |
# mar/13
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De Ros Daí caiu a ficha para ele que não existe músico bom ou músico ruim, existe o músico que te agrada e o que não te agrada, dependendo do senso critico de cada um.
Faço minhas as suas palavras.
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Alan_Domingues Veterano
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# mar/13
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Rabbit
Que nada. O Alan Guitarrista está na internet ai a pelo menos uns 10 ou mais anos. Já falei muito, já fui muito criticado, humilhado por pessoas que eu achava que eram próximas, por pessoas que me torravam no MSN fazendo as perguntas que vocês acham hoje simples, mas que a 10, 11 anos atrás não eram para vocês. Hoje faço como o De Ros falou.
O Alan pessoa está no e-mail, comunicadores, sinal de fumaça. É só berrar. Te falo que sou aberto para ouvir tudo.
Sou da paz. Mas também, hoje em dia evito fazer comentários basicamente pela retalhação que eu possa sofrer. E conheço muita gente nos bastidores que fala a mesma coisa. Queria ouvir também do pessoal do fórum.
Temos hoje em dia pessoas e trabalhos que não podemos falar que não está bom ou possuí algum defeito. Isto é ruim. Acaba virando uma ditadura.
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ogner Veterano
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# mar/13
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Não tenho muito oq falar pq não acompanho essa cena youtubiana nacional. Não assino nem acompanho os que bombam por aqui, Torao por exemplo, mal sei quem é. Mas concordo que a culpa de forma alguma é de quem publica, ou seja, os guitarristas, reviwezeiros e etc, mas sim de quem acompanha, divulga, da joinha e essas porr@s todas....Tem muito pela saco, trocando em miudos. Mas isso tem em qualquer lugar. Partindo do principio que os divulgadores sejam do nipe que o Alan disse.
Sempre digo que a responsabilidade hoje de quem repassa um mail sem fundamento, de conteudo duvidoso, ou quem da um curtir ( nao sei bem oq é isso tb, nao tenho 'feice", mas sei o poder do curtir ) tem MUITA responsabilidade. Tanto quanto quem produz a informação, conteúdo.
É um mundo novo, é preciso dar valor a esses novos detalhes virtuais.
Seu joinha tem poder, seu encaminhar ( mail ) tem poder...
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Alan_Domingues Veterano
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# mar/13
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Rabbit
E você pode não acreditar. Sempre falei e repito! Eu prezo muito a união da classe.
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renatocaster Moderador
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# mar/13
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O que eu entendo com tudo isso é que está rolando um "bullying guitarrístico", tanto para quem toca muito ou para quem não toca nada (claro que para chegar a essas conclusões, depende de vários pontos de vista, e guardada as suas devidas proporções).
Em teoria, os que "não tocam nada (relativo)" sofrem retaliações por aqueles que "tocam muito (relativo)", mas em contra partida são "protegidos" por uma "elite" que se aproveita desse tipo de situação e ainda fatura em cima. Os que "tocam muito" se sentem injustiçados pela massa e não sabem como agir direito para conseguir o seu lugar ao sol em meio a isso tudo.
Já vi muita gente que eu considero boa se afastar dessa situação e inclusive abandonar o instrumento. Se o cara não tiver preparado para esta "nova realidade", pira mesmo, se afasta, fica deprimido. Deve ser uma merda para conseguir entrar na cabeça do cara de que ele não precisa "tocar tão bem assim" para conseguir certas aberturas e entrar no meio.
Eu só acho que se o cara agir tomado pela revolta, resolver tomar certas atitudes mais radicais, só vai se fechando cada vez mais e mais portas pra ele. Saibam que conquistar certas coisas é difícil mesmo, para alguns vem de maneira mais fácil, mas quem nunca presenciou isso nos mais variados seguimentos onde a humanidade está inserida?
Como falaram, a mudança é óbvia e é importantíssimo se adequar a "nova ordem" que está em vigor. Sendo triste ou não, é mais ou menos isso que acontece.
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Rabbit Veterano
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# mar/13
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Alan_Domingues
Então é isso meu velho. Se você tem suas convicções acho que você tem mais é que expressa-las. Eu acho que um bom debate baseado em respeito é sempre bacana.
Só acho que a gente tem que ter cuidado pra não virar dinossauros antes do tempo. :)
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Alan_Domingues Veterano
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# mar/13
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renatocaster
Ótimo texto.
Rabbit
Só acho que a gente tem que ter cuidado pra não virar dinossauros antes do tempo. :)
Pois é. Meu grande medo!
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rcorts Veterano |
# mar/13
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Alan_Domingues
Mas porque eu não posso achar que o cara é um guitarrista de quarto? Porque não posso falar que ele tocando parece com um garoto aprendendo? É ruim, não é apenas a minha opinião.
Pode com certeza, todo mundo tem direito de achar o que quiser e de expressar suas opiniões. Com certeza. E quem discordar de você tem direito de expressar suas opiniões também? com certeza. O problema de hoje em dia é que muita gente sabe mais agredir do que manifestar pontos de vista. E outros só sabem mesmo babar ovo.
A muitos anos atrás virou moda fazer review de equipamento, hoje qualquer um compra uma guitarra falsificada e faz um "review" sem fundamento e conhecimento técnico para isto.
Óbvio que quem tem que saber dosar é quem assiste. Sem dúvida, mas o grande lance do debate é!!!!! Será que é bom? Será que para os novos guitarristas é bom?
Tem aquela expressão "maldita inclusão digital" da qual em certos momentos eu compartilho. Mas por outro lado, também é errado querer censurar os caras fazendo reviews de vários equipamentos só porque tem grana mesmo não "tocando demais" (o que é um conceito relativo), ou porque o equipamento do cara é fraco e o próprio cara é fraco (outros conceitos relativos, fraco pra quem? sob qual viés?).
Antes de tudo liberdade de expressão. E isso é um ponto magnífico da internet, no meu ponto de vista. Porque antigamente só quem tinha voz no planeta era quem tinha acesso a expor suas idéias na TV ou no Rádio. Se hoje estamos tendo essa discussão aqui nesse fórum, não nos esqueçamos que é graças a internet.
E a revolução que a internet trouxe é o que hoje impede que uma velha elite continue monopolizando o pensamento e ditando todas as normas sociais em face de uma massa sem acesso à cultura e informação. Não que inexista uma estrutura social e diversidade de classes, mas hoje o acesso é menos restrito. Se por um lado essa revolução trouxe muito lixo, também trouxe voz a quem não tinha.
Acho que o grande ponto fica na questão de que o fenômeno proporcionado pela internet ainda é relativamente recente e as pessoas dentro de seus contextos sociais ainda estão engatinhando na tarefa de saber lidar com isso com parcimônia.
É assim que eu penso.
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00H2 Veterano |
# mar/13
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Concordo com umas coisas q foram ditas e outras não; acredito q devemos criticar com honestidade, fazer críticas construtivas com respeito. se a galera começar a te xingar paciência, tenta relevar ou então não comentar mais no canal em questão, ou discutir, se a pessoa gostar de uma polêmica... Agora eu discordo de algumas opiniões, acho q existem padrões de qualidade na música, que são inquestionáveis. independente de eu não gostar de estilo tal, eu sei que é bom e admito, agora se é musica de qualidade ruim, não vou ser falso moralista, se é ruim eu falo mesmo, essa musica é um lixo e pronto.
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makumbator Moderador
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# mar/13
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00H2 cho q existem padrões de qualidade na música, que são inquestionáveis. independente de eu não gostar de estilo tal, eu sei que é bom e admito, agora se é musica de qualidade ruim, não vou ser falso moralista, se é ruim eu falo mesmo, essa musica é um lixo e pronto.
Mas são os seus padrões, e não tem que ser seguidos por todos. Acho que são inquestionáveis para você e não necessariamente para os demais.
Já comentei aqui que toco o contrabaixo acústico em orquestra de câmara, e o meu maestro já tem quase 90 anos. Pois bem, para ele praticamente qualquer coisa pop composta depois dos anos 50 é lixo. Na ideia dele, Metallica, Pink Floyd e proibidão de Funk carioca são basicamente a mesma merda.
O ideal de música popular para ele é o cenário do Rio de Janeiro dos anos 30 e 40.
Muitas das coisas que a galera aqui (eu mesmo incluído) ama ou considera muito técnico na análise dele não passa de lixo de quinta categoria, sem nenhum apelo artístico. E ele te explica os motivos para o desprezo a essa música, e os argumentos fazem bastante sentido.
Mas não é por isso que eu vou deixar de gostar, assim como ele não é obrigado a gostar desse material.
Então eu me coloco no lugar de um cara de uma "comunidade" que gosta de um funk considerado bem "ralé" pela maioria, mas que significa algo para esse sujeito.
Para o meu maestro, eu e a maioria dessa fórum somos iguais a esse carinha que ouve o "funkzinho", pois consumimos música lixo.
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ogner Veterano
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# mar/13
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makumbator Poooooorr@, da um pescotapa nesse velho!!!
Hahuehuaheuhuahe!!!
:)
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makumbator Moderador
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# mar/13
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ogner Poooooorr@, da um pescotapa nesse velho!!!
É capaz dele tomar a escopeta e sair atirando no povo todo...hsahsaha! E vai ficar te explicando porque está te metendo bala (e você vai até concordar com alguns argumentos...hsahsahas)
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tchedovollosky Veterano |
# mar/13 · Editado por: tchedovollosky
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Quem sabe entender que o mundo sempre girou, que está girando e que sempre vai girar percebe que não vale a pena tentar achar erros nos outros, e sim que depende dele mesmo se adaptar.
Ficar perdendo tempo apontado dedos e acusados os outros, a mídia, a sociedade pela sua própria falta de sucesso não resolve nada. Ou você entra no trem do progresso ou ele passa por cima de você.
pra mim esse é o trem da mediocridade, prefiro ficar no modo antigo mas sempre de olho no que esta acontecendo na esperança das coisas tomarem um rumo, por que como disse: Tenho medo desses novos tempos, e mais medo do futuro! não quero contribuir com a alienação do povo nunca Rabbit.
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janick Veterano |
# mar/13
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O ideal de música popular para ele é o cenário do Rio de Janeiro dos anos 30 e 40.
Como se isso fosse boa música hahahah...
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renatocaster Moderador
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# mar/13
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makumbator
E vai ficar te explicando porque está te metendo bala (e você vai até concordar com alguns argumentos...hsahsahas)
Esse coroa deve ser bastante persuasivo, auheuhauheuha.
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Rabbit Veterano
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# mar/13
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tchedovollosky pra mim esse é o trem da mediocridade, prefiro ficar no modo antigo mas sempre de olho no que esta acontecendo na esperança das coisas tomarem um rumo
Fique a vontade brother. Respeito sua opinião. A minha é diferente. Quem está certo de nós dois? Quem sabe. E acho que nem importa...
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ogner Veterano
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# mar/13
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makumbator pescotapa tomar a escopeta Hey??
O.o
Óculos?? Resolvo seu problema!!!!!
\o/
Pescotapa = Pedala robinho hehehehehe!!!
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Rabbit Veterano
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# mar/13
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makumbator
Hahaha. Bom exemplo. Conheço gente assim. Ele é violonista flamenco. Fui fazer um comentário sobre Santana pra ele, ele só faltou me bater. Hehehe
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