Paulo Heineken
Veterano |
# dez/12 · Editado por: Paulo Heineken
Ibanez Prestige RG2550 – 2003 japonesa
Faço mais um review de uma recente aquisição minha.
Trata-se de uma guitarra Japonesa feita no ano de 2003, na FujiGen.
Ótimo acabamento, ótima tocabilidade e ótimo conjunto de hardware.
A guitarra possui o característico Design da Ibanez, e um imenso conforto
Vamos aos Detalhes:
Corpo: Basswood
Braço: Maple
Escala: Rosewood
Ponte: Edge Pro
Tarraxas: Gotoh
Captadores: DiMarzio IBZ
Fabricação: Japão/FujiGen
Corpo
Se assemelha ao corpo de uma strato com contornos agressivos. Esteticamente não tem o que comentar. Você que está lendo esse mal traçado review, com certeza já tocou em uma ibanez. A grande diferença aqui é que se percebe uma maior “solidez” na parte da madeira. A ressonância gerada com a guitarra desligada é bem diferente da outra RG que tive. É um basswood provavelmente muito bem escolhido pelos japoneses, que tem uma ótima facilidade para timbres na praia do Rock moderno, Heavy e Hard.
A pintura já um pouco gasta pelo tempo, me apresentou ser muito bonita. O escudo é um roxo escuro, detalhando uma beleza exótica. Muito interessante visualmente.
Braço:
Wizard 5, da prestigie, confere um conforto impar. Um dos braços mais confortáveis que já toquei na minha vida toda (perdendo só pra musicman, na minha opinião). Diz que o braço com 5 peças é muito difícil de torcer ou empenar. A escala é um rosewood bem consistente e escuro. Os trastes (ainda originais e sem gasto) estão perfeitamente colocados, sem erros, rebarbas ou qualquer coisa do tipo. As cordas estão em uma altura que eu acho confortável (2mm) podendo ainda sim, baixar um pouco mais a ação (pertp de 1mm) chegando a quase encostar no traste e mesmo assim sem trastejamentos indesejaveis, incrivel!. É um BAITA braço!
Hardware:
Captadores:
A guitarra tem um set denominado de Dimarzio IBZ. O que dizer?
Bem a impressão que tive é que se trata de um PAF no braço e um tone zone na ponte. Alias, saquei melhor isso quando um brodasso meu me deu os toques. E realmente conferi a semalhança.
Com o IBZ da ponte, atravessamos um timbre rasgado médio/agudo, brutal com uma saída muito alta. Com distorção ele fica incrível! Satura muito fácil e confere muitos harmônicos. Para se ter uma ideia, comparei com o EMG81, e o nível de saída é o mesmo. Ótimo pick-up, nem precisa ser trocado.
O captador do braço é bem mais “manso” com menos ganho, e um som um pouco estalado (você ouve as vezes um tec tec delicioso quando dá uma palhetada mais forte) . É o ponto de equilíbrio da guitarra. Você consegue um timbre bem gordinho e com um crunch muito bacana, usando um Overdrive e um belíssimo clean com chorus. Para solos mais rápidos, também é um ótima pedida.
Já o captador do meio, não consegui trazer uma referencia especifica, porem ele equilibra bem no clean e crunch junto com os outros dois captadores extremos, e tem um som bem médio quando usado sozinho com um timbre mais clean.
Ponte:
Pro Edge, ou Edge Pro. Com certeza uma ponte incrível . Não conhecia direito e nunca tinha lido sobre. Porem foi uma grande surpresa!! Pelo que peguei e maltratei a guitarra, ela segura bem demais a afinação. Outro fator interessantíssimo é a construção dela. Chega a ser no nível da Gotoh. O material dela proporcionou um imenso sustain a guitarra, ausente nas outras ibanez que tive (munidas com edge III e Edge Zero 2) além de ter uma construção bastante ergonômica, facilitando muito a execução do instrumentista na guitarra.
O ponto fraco, é a cor que vem no cosmo black, fácil de desbotar (o mania de botar essa cor, porque não colocam um preto normal?)
Tarraxas
São gotoh. Fim
Conclusão final:
A guitarra é cara, é verdade. Porem com tanto acessório top, pra quem é fã do timbre ardido e melódico da Ibanez vale cada centavo. Tem um eficiente timbre clean, um crunch muito bom e um timbre distorcido muito nervoso. O braço faz com que você consiga executar técnicas com mais agilidade e facilidade. O acabamento é perfeito. A construção não tem erros. A parte elétrica é organizada (ficarei devendo as fotos, mas pode ter certeza que é tudo de qualidade extrema, sem economias ou coisa do tipo) e a guitarra ainda tem um peso muito bom (torno de 3,5kg).
Recomendo pra quem é fã de Ibanez de olhos fechados.
Fotos:
Corpo e Hardware:
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Braço e Headstock:
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Notas de 0 até 10
Acabamento - 10
Timbre Limpo - 6
Timbre Crunch - 7
Timbre Dist - 10
Sustain - 8
Pegada do braço -10
Parte Eletrica - 10
Relação C/B - 6
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Prós:
Timbre distorcido animal!
Braço muito confortável.
Conjunto de hardware muito bem escolhido.
Ponte extremamente eficiente.
Contras
Preço
Ponte na cor Cosmo Black (desbota fácil)
By Paulo Heineken
Qualquer duvida sobre essa guitarra, pergunte sem dó!
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Rafael.Guitar.YwT
Veterano |
# dez/12
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Paulo Heineken
Guitarraça em cara, concordo com vc quanto ao Cosmo Black em cor de hardware, desbota bem fácil, mas eu acho que dá até um charme a mais sabe kkkkk... A dúvida cruel que me persegue é não sobre a Edge Pro mas sobre a Edge original, não sei direito como ela deve ficar regulada, me disseram que o quadradinho que tem do lado dela tem que ficar rente ao corpo, mas não sei mesmo se é isso...
No mais, bela guitarra cara, parabéns, muito linda ela!!
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