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Lelo Mig
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# nov/12 · Editado por: Lelo Mig
Infelizmente, para os outros músicos, nós guitarristas somos péssimos ouvintes. Não sabemos ouvir outros instrumentos além do nosso. E geralmente eles têm razão.
Mas podemos ir além: A grande maioria é incapaz de ouvir até mesmo uma guitarra, se ela não fizer alguns riffs e solos em primeiro plano e em alto volume. Pior é incapaz de ouvir seu instrumento nas coisas que ele não gosta.
Sejamos sinceros, quem está acostumado a tocar com pianistas, saxofonistas, bateristas, vocalistas e etc., sabe que eles são muito menos “bitolados” que a grande maioria de nós. São melhores ouvintes.
Durante os anos 80, o movimento “Pós Punk e New Wave”, apresentavam uma proposta, ainda oriunda do rock, porém mais Pop mais dançante e mais descontraída.
Eles faziam justamente oposição ao rock de grandes estádios, virtuosismos malabaristícos e solos intermináveis. Muito dos guitarristas de New Wave, viram-se obrigados então a encontrar novas soluções para seu instrumento dentro desse conceito. Afinal, como ser apenas mais um músico dentro da banda, sem destaque, já que, de forma geral, no Rock a guitarra é sempre a protagonista?
Timbres, acentuação rítmica, mais harmonização entre outros foram às soluções mais utilizadas.
Grandes criadores, desprezados pela classe guitarristíca geral!
Tentando, mais uma vez, contribuir com alguma informação, principalmente aos que não tiveram a oportunidade de conhecer ou a liberdade de se permitir ouvir sem o preconceito imposto por muitos professores e amigos, coisa até compreensível numa certa idade, apresento aqui alguns guitarristas que mesmo que você não goste deveria dedicar alguma atenção.
Os Shredders e Xiitas vão dizer que os caras são ruins e isso é esperado. Eu apenas, direi, que passei do tempo de achar que as opiniões de um Shredder Xiita têm alguma relevância.
Boa audição, aos sem preconceitos...
Honeyman Scott, infelizmente morreu jovem. Seu estilo é forjado em guitarristas dos anos 50, como Scotty Moore, lendário guitarrista do Elvis Presley. Bases firmes e brilhantes em guitarra clean, ritmicamente muito interessantes, dedilhados e arpeggios em contratempos e pequenos licks ligando os acordes. Uma guitarra que serpenteia doce e brilhante.
Música: Back on The Chain Gang
Banda: Pretenders
Guitarreiro: James Honeyman-Scott
Steven Severin um de meus favoritos. Acentuação em kick de tempo como se fosse uma segunda caixa. Acordes belíssimos, uso inteligentíssimo de delay. Extremo bom gosto nos timbres. Guitarra puramente econômica e climática. O guitarrista precisa ser muito disciplinado e preciso para conseguir tocar tão pouco (em termos de quantidade).
Música: Cities in Dust
Banda: Siouxsie and the Banshes
Guitarreiro: Steven Severin
O que falar de Johnny Marr? O cara é absolutamente incrível. Sem comentários, puta bom gosto e criatividade, qualquer outro guitarrista transformaria essa canção num hard rock, usando os mesmos acordes clichês e pegadas de sempre. A solução de seus acordes e arpeggios com uma força rítmica incomum são dignas de atenção.
Música: These Charming Man
Banda: The Smiths
Guitarreiro: Johnny Marr
O Pete Towsend dos anos 80, sem dúvida foi Paul Weller. Com influência nítida de The Who e Kinks, somados a efervescência Punk, de Ramones e Clash, nada a declarar. Guitarra timbre “Classic 50”, forte, apimentada, agressiva e deliciosa. Destaque ao baixista Bruce Foxton, um monstro!
Música: News of the World
Banda: The Jam
Guitarreiro: Paul Weller
Uma banda que não curto muito, mas com um guitarrista inteligente, Steve Bartek. Cada vez que ouço tenho a certeza que dificilmente outro guitarrista imaginaria fazer as linhas que ele faz. É como se ele não fosse um guitarrista, sua linha melódica é totalmente inusitada e diferente, chega a ser exótica. Gosta de fazer riffs no contra tempo, a guitarra “não faz parte da canção” soa paralela a ela. Bartek é uma aula de criatividade e de como é possível soar diferente de tudo que já ouvimos.
Música: Dead Man's Party
Banda: Oingo Boingo
Guitarreiro: Steve Bartek
Steve Stevens, se quisesse seria mais um Van Halen nos 80, já que são contemporâneos e Eddie Van Halen já se declarou seu fã muitas vezes. Contudo foi na New Wave que ele melhor se expressou. Absurdo bom gosto, soluções incríveis de timbres e técnicas a serviço da canção. Extremamente pesado quando quer, parece um doce no momento seguinte. Sua noção e uso da dinâmica são absurdas e os timbres? My God!! Como este cara consegue fazer a guitarra soar desse jeito, tão linda e tão diferente de tudo nos 80?
Música: Rebell Yell
Banda: Billy Idol
Guitarreiro: Steve Stevens
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vintagentleman
Veterano |
# nov/12
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Lelo Mig
E o Andy Taylor do Duran Duran, um mestre do ritmo, com uma lépida mão direita e riffs super marcantes?
http://www.youtube.com/watch?v=AVzTd4XhfDo
E o genial, original, criativo e estiloso Porl Thompson, do Cure, que conseguiu ser denso e melodioso ao mesmo tempo e com um timbre marcante?
http://www.youtube.com/watch?v=Kh0HUPAsQiE&feature=related
Considero o Porl um guitarrista que alcançou a perfeição.
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Lelo Mig
Membro
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# nov/12 · Editado por: Lelo Mig
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vintagentleman
Sim, muito bem lembrado. A ideia é essa mesma, irem postando outros e o tópico fazer a devida reverência que esses caras merecem.
Quanto ao Porl Thompson, concordo com você, é um guitarrista de extremo bom gosto e ainda possuia uma vantagem: O Robert Smith toca bem legal também, isso fazia com que o The Cure pudesse desenvolver um trabalho de 2 guitarras muito bom.
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Bigtransa
Veterano |
# nov/12
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Lelo Mig
legal o tópico....
do new wave eu gosto muito do Tom Verlaine (Television)
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renatocaster
Moderador
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# nov/12
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Me amarro no som de guitarra dessa música
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# nov/12
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Eu gosto bastante do Bernard Sumner do New Order. O topico é de guitarra, mas o Peter Hook Baixista da banda toca muito e não vejo muito comentario sobre ele.
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# nov/12
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Todd Huth, que tocou no Primus até 1989, se destaca do estilo da época. após 89 Larry LaLonde entra no seu lugar.
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GRRS
Veterano |
# nov/12
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Lelo Mig
Parabéns pela sua seleção de musicas, muito bom gosto musical! E bem original essa iniciativa no fórum, justamente pra quebrar o paradigma Blues-Metal-shredding que vive em loop por aqui
Outra banda de new wave bem legal que pode ser acrescentada é o Bow Wow Wow
A musica não é original deles mas a versão é bem bacana...
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Lelo Mig
Membro
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# nov/12
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Bigtransa
Tom Verlaine...heheh, absolutamente transgressor, sua guitarra é uma afronta aos puristas... muito bom!
renatocaster
O guitarrista do Crowded House é Nick Seymour. A guitarra dessa música tem uma solução absolutamente brilhante prá tirar a canção do formato balada de sempre. A guitarra é tudo nessa música, execução e timbre.
Luiz_RibeiroSP
Vou ser sincero com você, nunca gostei do New Order, a voz do Bernard Summer me incomoda demais. Contudo, foi um grupo criativo, revolucionário e influenciou muita gente. Méritos que não posso negar.
O Primus é uma banda que retoma o conceito experimental do início dos 70, como Can, Soft Machine e Area. Banda essencial.
GRRS
Bow Wow Wow, não é muito minha praia. O positivo, na minha opinião, é que eles eram descaradamente Pops e alegres, numa época em que bandas Pop e alegres tocavam bem seus próprios instrumentos, sem recorrer a músicos contratados atrás das cortinas.
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Thyago_Trajano
Veterano |
# nov/12
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Nossa...eu ouvia tudo isso ai, graças ao meu irmão, que era fã...eu também curto até hoje, e uma das bandas que mais gosto, é INXS...
Houve uma época que eu ia dormir com o ritmo da New Sensation na cabeça...e até hoje ainda curto...
Interessante dessas músicas dos anos 80, é que são bem pegajosas...e quando você ouve, fica com a música na cabeça, e demora pra sair!
Graças ao vídeo lá de cima, agora fiquei com Rebel Yell na cabeça...rs
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Thyago_Trajano
Veterano |
# nov/12
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maspn
Veterano |
# nov/12
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eu me cago todo por metal.
Antes do metal ter sua existencia, já tinha keith richards.
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Lelo Mig
Membro
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# nov/12
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Thyago_Trajano
Sim, algumas são pegajosas...a gente até enjoa e fica uns anos sem ouvir, mas depois ouve de novo, até enjoar de novo...hehehe.
O guitarrista do INXS, Tim Farris, têm uma pegada e timbre bem "funk" e sabe usar bem esse recurso em música Pop.
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Lelo Mig
Membro
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# nov/12
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maspn
Não entendi o Stones no tópico...(acho que você não o leu..kkk), mas tudo bem. Stones sempre são bem vindos...hehe
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MMI
Veterano
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# nov/12
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Lelo Mig
Essa moça que morou no Edifício Copan aqui em São Paulo tinha um ritmo legal para tocar... Nada demais, nada absurdo, era dentro do estilo da época, mas a "Chrissie Hynde rocks"! hehehe
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krixzy
Veterano |
# nov/12
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Realmente são todos bons guitarristas, mas ainda prefiro o estilo dos irmão Amott, fazem metal sem aquele tum tum tum de guitarras em afinação drop, que no metal hoje em dia parece que só tem esse tum tum tum de bases graves...
Michael e Christopher Amott = Arch Enemy
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Lelo Mig
Membro
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# nov/12 · Editado por: Lelo Mig
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MMI
A Chrissie é massa. Mas, como deve ter visto lá no meu primeiro vídeo, quem estava por trás dessa guita, quando vivo, era Honeyman Scott!!
krixzy
Adoro Archenemy, meu sonho era casar com a Angela Gossov, a "Madonna do Inferno"... mas não deu certo! :(
Angela Gossow
Mas Arch Enemy é metal, leia o tópico....rs!
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Luiz_RibeiroSP
Veterano |
# nov/12
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Lelo Mig
Eu gosto muito de Joy Division, acho que por isso que gosto de New Order. Mas dessa galera do New Wave eu só não gosto de The Smiths uheuehu.
Lembro que nos anos 80 tocava muito Prince, ele toca pra caramba mas não gosto. Nos anos 80,se toca-se esse som a s mina pirava uehueuehue.
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Jerrão
Veterano |
# nov/12
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Outra banda a ser lembrada é o B-52's!!! Também tinha umas levadas bem legais!!!!
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renatocaster
Moderador
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# nov/12
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Não poderia esquecer dessa....eu amo os anos 80, apesar de ter sido apenas uma criança no decorrer desta década (Nasci em 1981). Eu lembro que mesmo como moleque eu cantarolava muito essa música (mesmo sem saber inglês, cantarolava qualquer coisa, kkkkkkk). EU era uma criança, mas pelo menos ouvia música boa, hehehe. As trilhas sonoras de novelas eram demais, só tinha musicão!
Mas voltando à música do vídeo que postei, um riff básico do básico em power chord, mas veja como ele se "entrelaça" tão bem com o vocal! O que poderia ter soado tão simples e chato, soou sensacionalmente bem, simples e direto! Não me canso de ouvir essa música!
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Frankie
Veterano |
# nov/12
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Lelo Mig
Eu já ia aloprar contigo... Como tu coloca "Siouxsie and the Banshes" e "The Smiths", mas não coloca a maestria do "The Cure"? Porra, hahaha!
Mas colocou, então, tá de boa \o
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Amo, literalmente, o som do The Cure. Desde pequeno. Fica no meu Top 5 de bandas predilétas.
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renatocaster
Moderador
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# nov/12
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Frankie
Amo, literalmente, o som do The Cure. Desde pequeno. Fica no meu Top 5 de bandas predilétas.
The Cure é foda! Me amarro na música dessa banda, quando comecei a entender melhor o que era rock, consumi muito The Cure na veia, hehehehe. Uma música que me amarro deles, mas que não é exatamente da década de 80:
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renatocaster
Moderador
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# nov/12
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Estou me empolgando nesse tópico, rsrsrsrs. Mas, como passar pelos anos 80 sem lembrar da genialidade de Andy Summers???
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Lelo Mig
Membro
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# nov/12
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Frankie
renatocaster
The Cure...puta banda.
Este disco o clima é pesado. Segundo dizem, os caras do The Cure ficaram 1 semana trancados no estúdio (sem sair), só se drogando e vendo filmes de terror... Depois gravaram o álbum.....
O mais baixo astral que já ouvi na vida. Assim que abriram a porta do studio o Simmon Gallup deixou o grupo...kkk
Na época foi um fracasso, hoje é venerado como álbum precursor do movimento gótico.
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Kleber Blacklock
Veterano |
# nov/12
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Lelo Mig
Sem querer fugir do assunto, porém, com um raciocínio um pouco diferente, o que me diz também da alteração "estética" de uma mesma música com uma mesma banda? O que mais me vem com mais força na cabeça é a música "Rush" do Deep Purple. Quem ouviu o Blackmore no tempo de "Burn", "Child In Time", "Smoke On The Water" e afins, jamais imaginaria que no início a banda era praticamente uma banda de danceteria (com ressalvas, claro). No começo com Rod Evans nos vocais, calças amarelas e fraldas, era assim:
Algumas décadas depois, ficou assim:
Hoje em dia, está assim:
O que quero mostrar aqui é que muitas vezes quando um "heavy/hard metal fan" descobre que um dia a banda que ele acha ser o "top" do rock & roll um dia também foi porpurina ele até deixa de ouvi-la só de pirraça.
Espero ter contribuído com o tópico.
Abraços!
Kleber Blacklock
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Kleber Blacklock
Veterano |
# nov/12
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Lelo Mig
Mais um comentário que me esqueci de incluir no post anterior: falando de Steve Stevens, acredito ser um dos guitarristas mais menosprezados que existem. Poucos o conhecem, dos que o conhecem, poucos dão valor (maledeta raça heavy metal da qual me incluo, hehe).
Ele é um grande experimentador, tanto de timbres como de simuladores, foi um dos pioneiros dos sintetizadores para guitarra e, em grande parte, graças a ele adquiri uma GR-55 (também tenho pensado muito em "abrir minha cabeça" para novos estilos e opções, lembra-se de que você mesmo participou de um tópico meu sobre guitarristas de funk music, Tim Maia e coisa e tal?):
Excelente tópico!
Kleber Blacklock
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Deiab
Veterano |
# nov/12
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Cara esse tópico é muito bom. Tirou vários esqueletos do armário, que eu havia esquecido.
Um guitarrista que nunca foi muito falado, de uma das bandas que até hoje escuto muito é o James Mankey, sempre tocou a favor do som da banda, mesmo porque competir com a voz da johnette napolitano é bobagem.
Seguem dois videos:
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Lelo Mig
Membro
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# nov/12
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Kleber Blacklock
Infelizmente, temos um problema no Brasil, não dos grupos, mas de como a mídia é perversa e escravista no Brasil, lá fora também é, mas o artista consegue mais espaço por si mesmo, aqui é mais amarrado. O que quero dizer é que lá fora, muitas bandas entram nos espaços com música comercial, e conformem evoluem e vão ganhando uma grana, vão se tornando mais experimentais. Foi assim com Beatles, The Who, Deep Purple... até a Madonna, veja os primeiros álbuns dela e veja Frozen, por exemplo. um exemplo atual é Radiohead que cada vez fica menos comercial.
Kleber Blacklock
Stevens escolheu um caminho alternativo. Choveu convites de bandas "Poser" na década de 80. Ele seguiu seu caminho, é um guitarrista ímpar, muito mais que sua técnica (por que ele toca muito) o que realmente me impressiona são seus timbres. Ele realmente é preocupado e estudioso do assunto, não quer ser mais um. Ele é fã de Robert Fripp...heheh, só podia dar nisso, baita músico.
Deiab
A ideia era essa mesmo. Quem lê o tópico e se identifica, puxa uma cadeira e posta um "esqueleto" novo...heheh. Quem não curte ou não consegue se permitir "entender" outras formas de se expressar com a guita... dão meia volta e vão embora....hehhe
Concrete Blonde é uma banda bem legal, gosto bastante. James Mankey é o gênio por trás do Concrete. Outro que sabe climatizar e timbrar como ninguém... esses caras que sabem ser bons guitarristas e ao mesmo tempo serem apenas mais um na banda, são admiráveis. Isso é difícil, e a vantagem é que se tornam excelentes harmonistas, saindo da mesmice de 3 power acordes e alguns riff de meia dúzia de notas.
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Deiab
Veterano |
# nov/12
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Lelo Mig
Esse tópico já coloquei no meus favoritos aqui. Todo dia vou dar uma passada pra relembrar. E o engraçado é que uma banda puxa outra e, se duvidar, você passa horas no youtube.
Grande idéia, parabéns.
Sempre admirei esses guitarristas que tem essa pegada diferente do "guitarhero" em relação a banda. Uma pena que o tempo passa e muitos nem se sabe o que fazem hoje em dia.
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Die Kunst der Fuge
Veterano |
# nov/12
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Além do metal eu sei, o desafio é encontrar vida inteligente no metal.
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