Metal - timbre moderno vs timbre anos 80

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PWN3DROCK
Veterano
# fev/12
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A principal características do timbre moderno é de ter excesso de graves, poucos médios e alta compressão. Quando citaram Judas Priest, o timbre deles atualmente vem dos ENGL que eles usam, que são amps modernos, mas ainda sim eles mantêm graves mais controlados, menos ganho do que a maioria dessas bandas novatas que não sabem timbrar usam e definitivamente mais médios. Na minha opinião, essas bandas de gurizada hoje não sabem equalizar um som. É sempre aquela coisa de ''quanto mais, melhor'', mas é exatamente o contrário.


Cara eu tava gravando as linhas de guitarra de uma musica da minha banda de heavy/stoner rock e eu fiz tudo isso que você falou kkkkkkkkkkkkkkk se bem que eu parei de querer botar grave na guitarra, o peso tem que vir do baixo, na minha opinião, mais ainda continuo com a mania dos médios kkkkkk.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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PWN3DROCK

Pois é, mas tu pode colocar graves e tirar um pouco dos médios. Mas o problema está em colocar graves demais à ponto de o som ficar ''muddy'' (abafado, embolado). Os médios são o ponto principal para 'cortar' no mix da banda. Se tu tirar MUITOS médios, a guitarra some, então a coisa rola bem diferente e tu precisa ver que tipo de amp, baixo e equalização que o teu baixista tá usando, a questão microfonoação da bateria... é uma função tudo isso...

Mas, antes de qualquer coisa, tudo vai depender do teu amp. Se tu tiver um Marshall JCM 800 com boost + mods e controle de graves no talo, tu não vai chegar nem a 30% dos graves de um Diezel com o controle de graves no mínimo. O timbre moderno tá mais na natureza do amp do que necessariamente na equalização.

Zidane
Veterano
# fev/12 · Editado por: Zidane
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Vai dizer que o visual deles era bonito também? Nossa percepção de qualidade/beleza evolui. Para eles, o som que eles tiravam era ótimo, mas não é mais, tanto que eles evoluiram o timbre. E essa evolução de timbre se deve em parte a tecnologia que melhorou e ficou mais acessível.

timbre não evolui... timbre muda. E se vc acha q as gravações de gualidade dos anos 80 são pior q as de qualidade atualmente, então vc deve tar com um problema auditivo.

P.S. E sim, eu prefiro o visual do Metallica nos anos 80 e começo dos 90, quando eles ainda usavam cabelo grande

Zidane
Veterano
# fev/12
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Não sei o q q o povo ve nos compressores.... primeiro que os guitarristas dos primordios do timbre moderno não usam muito compressor, pelomenos não do modo q tão falando ai. Na minha opinião o compressor serve principalmente pra tirar a reverberação do falante nnas notas mais graves abafadas (quando dá aquele tuuuuummmmmmm), e pra suavizar os picos na musica depois q ela já tá como uma faixa unica.

Depois q timbre como alguns dos colegas acima e eu já falamos, é uma soma das diversas variantes. No meu caso, eu não tenho como microfonar o amp, e em linha ele fica muito granulado quando eu jogo qualquer quantidade significativa de medios na EQ. Por isso eu só os uso nos solos q pedem um timbre mais encorpado.

Tem tambem o fato q são só os guitarristas menos experientes ou q precisam de um som muito sujo q colocam tanto ganho assim na gravação. A maioria absoluta 9inclusive eu) vai com a tecnica 'diminua o ganho e grave mais de uma guitarra distribuidas pelo pan', e aumenta o ganho nos shows onde realmente não tem como fazer essas coisas.

Tem pessoas como o colega snd q acha q o q aconteceu foi unica e exclusivamente uma melhoria tecnologica. Eu discordo.

Vamos começar com os efeitos: bom, eu não conheço efeitos q tenham sido creados depois dos anos 80 (se alguem os conhece, por favor me apresenta).

Os amplificadores mudaram de acordo com o gosto dos musicos, eu não vejo isso como uma evolução tecnologica, e sim uma adaptação do mercado pra satisfazer os consumidores, a tecnologia continuou a mesma, valvulas, com uma adição aki ou ali de trasistores pra dá uma reforçada no timbre ou então no ganho, etc.

Microfones: os Shure SM57 e 58, quase unanimidade em microfonação de amps, não devem ter sofrido muitas mudanças desde a criação lá pela decada de 60.

Com relação a gravação eu já falei antes, os equipamentos ficaram mais acessiveis, os computadores mais velozes, o transporte das musicas entre estudios mara mixagem, edição, entre outros ficou mais rapida. Mas eu não vejo muita melhoria tecnologica.

E o principal problema q muitos tem, na maioria das vezes inconcientemente (e confesso q as vezes até esse q vos fala escorrega aqui ou ali e faz isso, mas tento sempre q possivel não fazer isso), é dizer q timbre tal é melhor q tal, e coisas assim. Isso é algo pessoal, não tem o melhor e o pior. Tem o q agrada mais a uma pessoa ou outra. è uma coisa q parece boba, mas o q agente fala constantemente tem um efeito muito grande nas nossas ações, e é por isso q eu insisto nisso, comigo mesmo e com pessoas q eu conheço.

Por enquanto é isso, Abraços
See ya

Zidane
Veterano
# fev/12
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PWN3DROCK

Acho que cada musica pede um tipo de timbre

Isso, Não q não tenha como fazer musica boa com timbres diferentes dos 'convencionais', mas cada tipo de musica vai ter um timbre q fica melhor nela, ou então q atende melhor ao proposito da banda. Por exemplo, tem uma musica perfeita na minha opinião, duma banda mais atual, chama Lands' End (da banda Star Rats), eu não consigo ver uma musica desse tipo com um timbre menos pesado ou em outra afinação,por exemplo.

E por falar de afinações, tem bandas como a Dream Theater (q eu queria ter citado no meu primeiro post, mas não lembrei), q ao longo dos anos o John Petrucci teve q ir abaixando a afinação pra acompanhar a perda da amplitude vocal do vocalista, q já não consegue mais os agudos dos primeiros discos.
Abraços

Daniel_rsf
Veterano
# fev/12 · Editado por: Daniel_rsf
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Vinícius Iron
E, sim, eu concordo quanto ao que tu disse do Metallica. Não sei se tu viu o tópico do cara que tocou a medley de todas as músicas do Metallica, mas tu vê que basicamente são os mesmos Power Chords com uma ou outra modificação. Não que isso seja ruim, mas eu acho que o músico hoje tem que estudar mais para sair desse lugar-comum que todos esbarram. Começar a criar acordes seus, usar tons com mais acidentes e abusar mais das harmonias modais, e não ficar só no modo grego Jônio em todas as músicas.


Não cara, isso eu acho nada a ver mesmo... Se for assim então ninguém mais pode fazer um bom e velho rock and roll blueseiro cheio de pentatônicas.
Se for assim, daqui a um tempo as pessoas vão ter que inventar escalas novas pra poder fazer algo "diferente".
Eu to quase sempre nas pentatônicas, as vezes meto uma escala harmônica ou modo dórico...mas normalmente são pentatônicas menores mesmo, eu as amo fazer o quê...
Eu só tava dizendo que eu acho um timbre bom quando ele, mesmo sendo pesado, ainda é limpo o suficiente para se tocar acordes inteiros sem ficar embolado, mesmo que você só use power chords em alguma música.
Power chords nunca deixarão de ser foda para fazer riffs bem crus de heavy metal
por exemplo:



Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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Daniel_rsf

Está certo, eu viajei legal no assunto que tu propôs. Pois é, o problema da sonoridade moderna, como eu disse várias vezes, é que tudo é muito excessivo. É muito grave, muito ganho, muita compressão, muito isso, muito aquilo... Exemplo perfeito: Diezel. Pode fazer uma busca no Google. A maioria das pessoas que hypam ao extremo esses amps são guitarristas de quarto, porque esses amps não funcionam bem em situações de banda, além de ter poucos médios, o que atrapalha mais ainda a coisa.

Aliás, acho que alguém, em uns posts anteriores, defendeu o timbre moderno, citando o Black Label Society. O BLS tem um timbre vintage, não moderno, hehe. É JCM 800 com overdrive de boost, puro som do Thrash anos 80.

MMI
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron

Tio Zakk, nas vezes que o vi tocar ao vivo, tem um timbre limpo porco, o amp não agüenta e distorce horrivelmente, sai um som peidado. Pelo menos ele tem a descência de falar que os EMG só servem ali para o transmissor sem fio. Ele não tem culpa que a molecada compra esses caps para imitá-lo, mas tocando com fio, ele avisou que o som daquilo é meia boca...

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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MMI

Não me admiro de o limpo dele não ser grande coisa, até porque o amp dele é de um canal só e mais o EMG, que é uma bomba de captador. Eu simplesmente detesto esses captadores. O som dele é puro ganho, com grave exagerado e sem médios. O timbre nem se fala, é artificial, digitalizado e sem corpo de timbre nenhum - Tudo isso na minha opinião. Eu sempre fui um cara dos Dimarzio e Seymour Duncan, mas recentemente descobri duas marcas de captadores que me deixaram de boca aberta, que são os Bare Knuckle e os WCR. São muito pouco conhecidos em comparação com os dois primeiros, mas eu acho que eu já larguei de mão DM e SD. Os Bare Knuckle os WCR são simplesmente captadores de butique.

MMI
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron

Os WCR não conheço bem. Mas os Bare Knucle são bem legais, assim como os Rio Grande, Lollar, mas os melhores caps que eu já toquei foi Lindy Fralin.

A garotada devia aprender que ganho se põe no pré-amp, assim como equalização. Eventualmente pode usar pedais para isso. O captador tem que ter "alma", o ganho se pode colocar com botões controláveis. Muitas das bandas que usam EMG o fazem no som ao vivo explorando a baixa impedância, não por causa do "espetacular som de plástico" dele. Vide Zakk Wylde e Metallica.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12 · Editado por: Vinícius Iron
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MMI

Os Lindy Fralin não conheço, mas vou dar uma pesquisada...

No site da WCR tem a explicação para cada modelo. A combinação mais famosa do WCR é essa. São captadores caríssimos, mas eu compraria CERTO!

Esse vídeo é que me vendeu aos captadores, mas, como todo equipamento, o som deve ser julgado ao vivo. A qualidade do vídeo não é lá grande coisa também, mas dá pra pegar uma ideia.


MMI
Veterano
# fev/12
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Caraca... Por esse vídeo eu não compraria nem a correia. Eu não levo a sério esse som nunca para avaliar um captador. Veja, botou captadores num PRS Custom 22, passou num pedal, num wah, num POD e tocou num Roland Cube com falantes JBL. Aff... Me faz um favor? Esquece isso...
Para avaliar um captador tem que ser numa guitarra bem conhecida, plugada direto num amp bem dominado, para um vídeo de preferência com o equalizador flat. Ou gravado em linha plugado num pré bem transparente. A alternativa mais fácil é tocar nele, senão não recomendo comprar.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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MMI

Realmente, faz sentido a tua explicação... eu acho que eu acabei cortando tudo que veio antes de ''WCR'' no vídeo, hehe. É, de um jeito ou de outro, eu iria acabar pegando os captadores pra testar, antes de comprar. Os reviews na internet já dão uma ajuda do que esperar.

Daniel_rsf
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron

Acho que não tenho coragem de apostar a grana em um captador fora dos Duncan e Dimarzio não! Mesmo entre eles, só alguns modelos já conhecidos e bem usados, sou meio conservador em relação a isso... medo de gastar grana e não dar certo é foda, mas não tem como dar errado com um JB uhauhauhauh

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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Daniel_rsf

mas não tem como dar errado com um JB

Até tu pegar um Bare Knuckle Holy Diver, hehehe.

Faz uma pesquisa no Google sobre esse captador em comparação com o JB. Terás uma bela surpresa... :)

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Eu já larguei de mão os DM e SD e vou só de Bare Knuckle e WCR (apesar da minha mancada de mostrar um vídeo ruim para o MMI). Os reviews do pessoal que tem WCR são impressionantes.

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