>>>>> Técnica: Dicas para qualificar seu treino! <<<<<

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Pepe Le P
Veterano
# jul/11 · Editado por: Pepe Le P


Toco guitarra a mais de 10 anos e sempre procurei treinar o aspecto da técnica, porém eu tinha aquela sensação de que não saia muito do lugar, apesar das horas investidas nesse aspecto. No último ano (já sem muito tempo disponível pra praticar) caiu aquela famosa ficha de que o progresso é proporcional não somente ao tempo investido, mas principalmente a qualidade do tempo investido! É aquela velha história que agente vê tanto macaco velho da guitarra falando: "mais valem 30 minutos diários bem aproveitados (fazendo algo focado e com prazer) do que três horas cultivando "maus hábitos" na guitarra. O resultado é que atentando para alguns detalhes (por vezes bastante simples), venho conseguido progredir muito neste último ano, mesmo dispondo de um tempo muito mais escasso para praticar do que quando comecei.

Após pesquisar em material de gente bem conceituada no ensino de guitarra, testar algumas abordagens e buscar opiniões e sugestões com outros guitarristas (muitos dos quais aqui do FCC) decidi tentar uma compilação de algumas informações que julgo terem um imenso potencial para ajudar pessoas que, assim como eu, estejam trilhando a sua caminhada na guitarra. Obviamente são informações sujeitas a críticas e podem não funcionar para 100% das pessoas e dos casos, mas acredito que serão úteis para muitos.

Antes de começar quero ressaltar que o tópico é específico sobre hábitos e práticas que podem ajudar a qualificar especificamente seu treino de técnica e não enfoca outros aspectos igualmente importantes como teoria, percepção, desenvolvimento de musicalidade, etc. O texto será extenso, mas acredito que, para muitos, valha a pena dar uma lida, mesmo que você venha a ler muita coisa com aquele sentimento de "eu já sabia".


Mas afinal, o que é "técnica"?

Não é raro ver pessoas (principalmente iniciantes e "leigos" em música) associarem técnica a "tocar rápido" ou a fazer "pirotecnias" na guitarra. De fato muitos destes artifícios podem requerer um alto grau de desenvolvimento de determinados aspectos neuro-motores mas, na minha opinião, o termo "técnica" vai muito além disso, pois tocar "lento" ou "com feeling" pode igualmente exigir muito estudo e é a diferença que muitas vezes notamos entre um Bend afinado seguido de um vibrato expressivo de um "alguma coisa soou estranho ali".

Acabei chegando à conclusão de que o treino da técnica é o que permite com que alguém traduza fielmente suas ideias musicais em sons saindo da guitarra. Para mim ter "muita técnica" significa executar idéias musicas da maneira mais fidedigna ao que se pretendia inicialmente, sejam elas uma sequencia de arpejos mega ultra rápidos extremamente limpos, um bend de exatamente 1 tom e meio seguido de um vibrato exatamente com a freqüência desejada, uma troca de acorde extremamente precisa ou mesmo fazer a guitarra "grunir" numa série de ataques vicerais de palhetas com notas emboladas e por aí afora. Ou seja, eu posso me utilizar de um elevado grau de técnica tocar um som "feio" ou "sujo", pois essa era minha intenção inicial.

"Técnica é um procedimento que tem como objetivo a obtenção de um determinado resultado".

Alguns pensamentos introdutórios!


Antes de entrarmos em alguns pontos mais aplicados para o desenvolvimento da técnica gostaria de colocar alguns trechos (com algumas modificações e adições feitas por mim) de um texto excelente traduzido pelo colega Marc Snow ( sugiro a leitura do texto na integra! tópico: http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/226353/ ) que julgo serem muito importantes (se alguém souber me indicar a fonte exata agradeço):

Repetição é a essência da prática. Repetição está ligada a novos niveis e padrões do seu sistema nervoso/muscular, e constrói novas pontes ou caminhos nervosos, no seu cérebro. O correto uso da repetição pode ligar esses niveis mais rapidamente. Mas isso pode ser uma faca de dois gumes. Praticada de maneira errada, a repetição pode te chatear, acabar com sua criatividade e drenar sua motivação. Então vamos dar uma olhada em como usá-la e como não usá-la de forma incorreta.

Primeiro de tudo: reconheça que voce quer construir essa ligação nervosa correta. Não aquelas responsáveis por erros! Então, quando voce repetir coisas, repita-as corretamente. Praticar erros não vai ajudar. Na verdade, isto é provavelmente pior que perda de tempo. É como se fosse uma produzir ao contrário. Por outro lado, repetir as ações mais e mais vezes, fará com que tornem-se um hábito. E isso acontece todas as vezes que voce diz aos seus dedos o que fazer e não há dúvida na sua mente. Os erros evaporam. ENTÃO VÁ TÃO DEVAGAR QUANTO NECESSÁRIO PARA PRATICAR OS MOVIMENTOS CORRETOS. Essa dica vale para todos os demais pontos que serão abordados nesse texto!

Segundo: a concentração da atenção é uma ferramenta muito poderosa. Quando voce começa a repetir partes difíceis mais e mais vezes, primeiramente as coisas começam a evoluir. Mas depois de um certo ponto, na verdade voce começa a tocar pior, porque seus caminhos nervosos encontram-se cansados e estressados. Nesse ponto, a melhor coisa a fazer é descansar. Pare e toque outra coisa por algum tempo. E deixe para voltar ao que voce estava praticando mais terde. Existe um limite físico (que varia de pessoa para pessoa) de quão rápido voce pode chegar a um nivel ou padrão no seus sistema nervoso. Não tente combater isso e sim, trabalhe isso. E quando voce se cansar, dê um tempo.

Você talvez já tenha lido ou escutado a famosa frase: "para tocar rápido (e limpo) é preciso tocar lento". Quando você se dedica ao treino de técnica procure se focar no que está fazendo, esteja realmente ciente de cada movimento que seus dedos devem realizar (um dos motivos pelos quais a prática de iniciar lento ser tão importante) e procure ser crítico com o som que você está tirando. Por outro lado saiba reconhecer suas limitações (para num futuro poder superá-las) e também seu progresso (muita gente não se da conta da sua evolução até comprar gravações atuais com a de alguns meses atrás.

Não se desespere para obter velocidade ou para tocar um trecho musical qualquer que você ainda não tenha base neuro-motora para executar! Um dos nossos maiores inimigos no desenvolvimento de uma prática "correta" de técnica é justamente a ansiedade por atingir logo um resultado desejado (por exemplo tocar aquele solo ultra-veloz do Malmesteen ou dar aquele bend sinistro do Gilmour). O progresso vem com o tempo, e pode crer que ele virá mais rápido quanto menos você ficar ocupando sua mente com isso. Algumas pessoas possuem maior facilidade para certos aspectos do que outros, mas certamente se você souber aproveitar seu tempo de estudo a tendência é ir sempre melhorando, mesmo que a passos lentos...

Dicas de COMO praticar!!!

Feitas estas considerações vamos passar a listagem e descrição de mais alguns pontos específicos que podem vir a ser muito valiosos para construirmos uma prática "correta" de técnica e aproveitarmos melhor nosso tempo de estudo:

1- O metrônomo é seu amigo!!!


Por mais treinado que seja um músico, seu cérebro está sujeito a distrações e pequenas "falhas" de modo que confiar somente no seu cérebro para marcar uma determinada pulsação provavelmente não é um método confiável. Coloque o metrônomo do seu PC em uma determinada pulsação (pode ser bem lenta) comece a praticar um exercício repetitivo e depois peça para alguém "tirar o som do PC" de modo que você fique apenas com a referência mental do click. Depois de dois ou três minutos tentando manter a pulsação original (com o metrônomo ainda rodando) peça para aquela mesma pessoa aumentar novamente o volume . É bem provável que você não esteja mais tocando exatamente na velocidade original em sincronia com a pulsação!

Eu poderia continuar tentando dar exemplos, mas acho que o ponto é: se você quer desenvolver uma rítmica consistente é muito importante utilizar essa "bendita maquininha de click". E isso você provavelmente vai escutar de 90% daqueles guitarristas que você considera ter um bom nível técnico! Se você acha muito maçante praticar com aquele click tão "frio e estéril" tente utilizar "drum machines" (basicamente um metrônomo com som de bateria) ou mesmo praticar sobre backing tracks, o importante é ter uma referência precisa para marcação do tempo!

Isso não significa que sempre que você estiver com a guitarra em mãos deve estar rolando aquele "click" no fundo mas, de forma geral e especialmente no estudo de técnica/rítmica, é essencial estimular esta prática!

2- Evite tensões desnecessárias!

Primeiro de tudo procure encontrar uma posição adequada para tocar. Se depois de 30 minutos praticando você começa a sentir, por exemplo, uma dor no ombro é possível que você esteja exigindo mais da sua musculatura do que é realmente necessário para tocar (devido a esforço desnecessário ou má postura) ou que você não tenha alongado/aquecido de maneira satisfatória antes de começar aquela determinada prática.

O primeiro caso também é responsável por um fator que pode vir a nos limitar o desenvolvimento de alguns aspectos, como velocidade. Inicialmente temos a impressão de que para palhetar mais rápido (só para dar um exemplo) é necessário exigir um maior trabalho da musculatura, mas isso não é totalmente verdadeiro! Repare em como algumas das "palhetadas mais rápidas e precisas do mundo" são produzidas por um conjunto dedos, pulso, braço extremamente relaxados! Tensão extra inclusive pode ocasionar aquela tradicional "travada" na mão da palheta, fazendo com que percamos a fluência na execução de trechos rápidos. No começo pode até parecer que tocar com a musculatura relaxada faz com que nossa velocidade diminua, mas conforme formos desenvolvendo esse hábito, certamente veremos uma evolução e provavelmente seremos capazes de tocar tão ou mais rápido que antes com mais precisão e menos esforço (e menor risco de lesão)!

O mesmo raciocínio vale para a mão da escala: use somente a força necessária para fazer a nota soar perfeitamente, qualquer esforço acima disso só fará com que sua mão canse mais rápido, podendo atrapalhar sua execução. Obviamente em certos momentos vamos desejar descer a mão na guitarra, mas para efeitos de prática tente manter-se o mais relaxado possível.

Sugestão de leitura: http://www.violaobrasil.com.br/conceito-de-relaxamento. (créditos ao Arimoxinga)

3- Menos é mais? Economia de movimento...

Quanto menos você afastar seus dedos da escala ou a palheta de uma corda, menor será a distância que você deverá percorrer para atingir uma nova nota (ou corda), sendo assim à medida que você aumenta gradualmente a velocidade com que toca é natural que seus movimentos fiquem cada vez mais "curtos".

Isso geralmente resulta em um sacrifício da dinâmica e acentuação em prol do aumento da velocidade, mas temos alguns subterfúgios para driblar essa limitação: como atacar a nota com uma porção maior ou menor da palheta (apenas com a ponta ou aproximando-a mais em direção ao corpo da guitarra) e treinar sempre acentuando as notas pertinentes quando treinamos com metrônomo (mais sobre isso no item de variação de dinâmica).

4- Identifique e isole as dificuldades


Talvez este seja um dos pontos mais decisivos em determinar nosso progresso técnico na guitarra. Para que você seja capaz de corrigir algum aspecto técnico é necessário que você se de conta do que exatamente precisa ser melhorado! Digamos que você está tocando um trecho de um solo e nota que alguma nota está saindo suja ou mais fraca do que deveria. Tente identificar onde exatamente está o problema e qual a causa do mesmo.

Você pode chegar a conclusão que precisa treinar melhor a independência entre seus dedos 3 e 4 ou que o solo exige um padrão de palhetadas com o qual seu cérebro não está habituado enfim, as causas podem ser as mais diversas. Após identificado(s) o problema(s) você pode buscar exercícios específicos para suprir tal "deficiência" ou simplesmente focar sua atenção naquele trecho específico da execução (talvez até criando algumas variações).

5- Diminua o "tempo de transição"

Existe uma diferença de milisegundos entre a mão da escala pressionar uma nota e o ataque da palheta. Quanto menor for esta diferença, maior será a sincronia entre as suas duas mãos e melhor será a sua articulação ao tocar. Uma dica interessante para treinar este aspecto é tocar bem devagar (figuras rítmicas de alta duração) fazendo com que seus dedos da mão da escala só se movam "microinstantes" antes do ataque com a palheta. Evite "pré-posicionar" os dedos da escala antecipando o ataque. Essa prática tem me rendido bons resultados. Para melhor aproveitamento desta prática é importante você estar bem focado em cada movimento que deve realizar (ex: movimentar o dedo que deve atacar a nota e afastar da escala um outro dedo).

Segue um vídeo curto para exemplificar:


6- Pratica "explosiva"

Esse ponto tem se mostrado muito eficiente nos meus treinos, principalmente isolando/transformando pequenos trechos de frases em exercícios repetitivos. Consiste basicamente em acelerar abruptamente a velocidade de execução apenas por alguns instantes, retornando a velocidade original sem perder a fluência na execução.

Eu faço assim: digamos que eu esteja treinando 4 notas 5-7 (corda D) seguido de 5-7 (G), o que obviamente é um exemplo muito simples. Eu coloco o metrônomo digamos em 160bpm (a velocidade vai variar de acordo com o seu nível de desenvolvimento e o trecho a ser executado em questão) e começo a tocar uma nota por pulsação (uma nota a cada "click" do metrônomo). Depois que o cérebro se acostuma com o movimento aumento para duas notas por pulsação e mantenho uma execução constante. Porém, em determinados momentos, eu alterno a execução para quatro notas por tempo apenas por duas ou três pulsações e retorno as colcheias (duas por tempo), tentando nunca atrasar ou adiantar em relação ao metronomo.

Quando estamos trabalhando próximos ao nosso limite atual de velocidade não conseguimos sustentar a execução precisa em 4 notas por tempo por muitas pulsações, mas esta prática faz com que, aos poucos, nosso cérebro e mãos vão se acostumando a nova velocidade permitindo com que, aos poucos, consigamos aumentar a velocidade do trecho em questão, mantendo a precisão. Lentamente você vai perceber que o número de vezes seguidas que você consegue sustentar a velocidade de quatro notas por tempo vai aumentando até que, eventualmente você consiga manter tal velocidade "indefinidamente".

Dei como exemplo a utilização de uma, duas e quatro notas por pulsação, mas isso vale igualmente para outras divisões (três, seis, etc.).
Exemplo em vídeo (tem uma leve escotrregadinha ali mas da pra pegar a ideia):



7- Aumente seu controle sobre a guitarra!


Se você, assim como eu, já teve aquela sensação de não ter controle absoluto sobre seus movimentos enquanto toca é provável que algumas dicas desse item venham a ser de grande valia! Por "falta de controle" me refiro a, por exemplo, não conseguir parar uma sequencia rápida em uma nota especifíca (geralmente não usual) ou não conseguir variar a intensidade dos ataques enquanto executa um trecho de maior complexidade. São habilidades como essa que dão aquele "a mais" no som de um guitarrista, seja em expressividade ou mesmo em precisão.

Existem algumas práticas que podem auxiliar a aumentar esse tal "controle":

- Varie a dinâmica com que você toca determinados exercícios e trechos musicais. Experimente variar a intensidade dos ataques as notas enquanto mantém uma execução fluída em um determinado exercício. Passe de um "pianíssimo" (som de baixíssima intensidade) a um muito forte, experimentando suas variações intermediárias. Vale lembrar que essa variação de intensidade nem sempre requer uma variação grande no esforço muscular realizado, sendo o posicionamento e ângulo de ataque da palheta também responsáveis por gerar estas variações (tente deslocar a palheta no sentido "para dentro" e "para fora" do corpo da guitarra enquanto toca). Treine exercícios com e sem a utilização de "palm mute" (abafar as notas com a mão da palheta).

- Não esqueça da acentuação! Ela é muito importante e deve ser praticada regularmente. Uma boa acentuação pode ser o diferencial entre um solo com rítmica interessante e uma "massaroca de notas". Escute Tumeni Notes do guitarrista Steve Morse e você escutará um bom exemplo do que digo. Tente também deslocar a acentuação (acentuar diferentes notas) em um mesmo exercício.

- Uma outra prática interessante é tentar "freiar" uma frase rápida no meio, em um lugar onde geralmente você não o faria. Observe se as suas duas mãos param em sincronia. É muito comum que a mão da palheta continue o movimento de palhetar mesmo após a mão da escala já ter repousado sobre a nota de interesse.

8- Evite "bloqueios mentais"

Já parou pra pensar quais os motivos que fazem com que o excesso de ansiedade (nervosismo) aumente a frequencia de erros e/ou possa fazer com que o som de um guitarrista soe "mecânico" ou "sem vida"?

Sem a pretensão de escrever um tratado neurofisiológico sobre o assunto (pois nem teria capacidade para tal) arrisco uma explicação sintética. Em situações de estresse ("nervosismo") você ocupa sua mente (processamento cerebral) com algo que não ajuda em nada a sua motricidade e ativação da memória musical, pelo contrário, acaba "tirando espaço delas"! Em outras palavras, você não consegue se focar direito naquilo que é realmente importante no momento.

Porém, algumas vezes conseguimos tocar sem maiores erros, mesmo numa pilha de nervos (geralmente quando cultivamos "bons hábitos" na prática da guitarra e temos bem ensaiado o que vamos tocar), mas notamos que a execução parece meio "travada", com vibratos meia-boca e uma que outra palhetada falhando. Isso pode se dever ao excesso de tensão (novamente gerado pelo nervosismo) nos músculos envolvidos no tocar, dificultando com que toquemos de maneira "relaxada" (veja item 2) ou, em alguns casos, a própria "tremedeira" que da nas mãos devido a liberação de alguns hormônios. Ficar ou não ansioso depende de diversos fatores entre eles: experiência do guitarrista (um cara habituado a subir em palcos dificilmente vai ficar excessivamente nervoso quando tiver de fazê-lo diferentemente de um iniciante); características da própria pessoa (alguns são mais nervosos que outros), etc.

Se por um lado é mais complicado controlar a ansiedade em algumas situações (apresentações importantes, exposição em público, etc.) na hora de treinar temos a possibilidade de "parar tudo". É bem comum quando mergulhamos de cabeça em algum exercícios ou trecho musical que nossa execução "trave". Como se começássemos a errar e, mesmo repetindo loucamente, continuamos fazendo os mesmos erros (ou as vezes parece que começamos a tocar pior). Nesse caso uma dica legal é tocar outra coisa, ou mesmo largar a guitarra por alguns instantes e, posteriormente (sejam alguns minutos ou dias depois), voltar para o trecho específico. Quando erramos temos uma tendência de nos pressionar para "fazer direito dessa vez" e isso geralmente só atrapalha mais. Melhor dar uma 'espraiada na mente" para imprimir no cérebro a prática correta.

Outra dica: não se pressione a estudar o mesmo exercício por tempo demasiado (leia o texto http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/226353/ para maiores informações).

Pepe Le P
Veterano
# jul/11 · Editado por: Pepe Le P
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Ops... Se algum moderador puder por favor apague esta segunda postagem...

celotoledo
Veterano
# jul/11
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Pepe Le P

Excelente compilação. Esse tópico merece ir para os fixos do FCC.

Parabéns pelo trabalho e muito obrigado pela ajuda!!!

Arimoxinga
Veterano
# jul/11 · Editado por: Arimoxinga
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Pepe Le P

excelênte! lembrei de um artigo que li uma vez achei ele novamente em outro site, acho que seria legal tu por o link na parte:
2- Evite tensões desnecessárias!

http://www.violaobrasil.com.br/conceito-de-relaxamento.

fala sobre violão mas, é igual para os dois o relaxamento dos tendões é muito importante para quem quer tocar rapido! depois de ler esse texto acima mudei algumas coisas no meu modo de tocar tais que tu já citou como postura.

Peace!!

Pepe Le P
Veterano
# jul/11 · Editado por: Pepe Le P
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celotoledo
Eu venho pesquisando isso recentemente e tem me ajudado muito! Espere que te ajude também (e a outros que venham a ler!)

Arimoxinga
Muito bom o texto! Vários pontos em comum com o que foi escrito aqui....

Adicionei a referência ao texto no item 2!

Pepe Le P
Veterano
# jul/11
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Não costumo subir meus próprios tópicos, mas acho que esse vale a pena!

guitar_VLP
Veterano
# jul/11
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Pepe Le P
Muito bom!
Eu tenho o vicio de antecipar alguns movimentos e isso não é bom.

Chad Stroke
Veterano
# jul/11
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Porra cara muito bom!
Devia ficar virar fixo.

Ganhou meu "Curtir" no Facebook hehe.

sidguitar1
Veterano
# jul/11
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Pepe Le P
parabens,vo da um up q vc merece pela ajuda q ta dando pro fcc brother, up e abraço

Pepe Le P
Veterano
# jul/11
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guitar_VLP
As vezes são estes pequenos detalhes que nos possibilitam ir melhorando! Eu começei a me ligar nesse lance de tocar relaxado apenas alguns meses atrás e isso tem me possibilitado tocar coisas que eu antes não era capaz.

Chad Stroke
Valeu cara! Espero que ajude!

sidguitar1
valeu a força Sid!

PeedroArcuri
Veterano
# jul/11
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Já que o tópico é sobre técnica, tomem um livro com vários exercícios pra praticar usando as dicas dadas nesse tópico.
Bom treino a todos,
http://www.cifraclub.com.br/contrib/tutoriais/michel-top-shred-guitar- em-75-horas.pdf

Beelzeboss
Veterano
# jul/11
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Ótimo tópico e vai ajudar muita gente também, inclusive eu :)

Parabéns e abraços

Pepe Le P
Veterano
# jul/11
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PeedroArcuri
Beelzeboss
Valeu pessoal!

brunoepronto
Melhor participante de jam
Prêmio FCC violão 2008
# jul/11
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Pepe Le P
Bem legal kra, ficou bem bacana, parabéns.

Pepe Le P
Veterano
# jul/11
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brunoepronto
Valeu!

Gareth
Veterano
# jul/11
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Up pra eu lembrar de estudar em casa!


Valeu a força Pepe!

Abraços!

De Ros
Veterano
# jul/11
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Pepe Le P

Ótimas dicas!!

Jim Marshall
Veterano
# jul/11
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Pepe Le P


Bem legal o tópico amigo, vai ajudar muiiiiita gente !

Abraço,
See ya!

Pepe Le P
Veterano
# jul/11
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Gareth
De Ros
Jim Marshall
Valeu pessoal!

Tentei fazer um texto legal dentro das minhas limitações.

Agora quando aparecer alguém pedindo dicas já tenho um texto para colar, hehehe.

Hélvius De Castro
Veterano
# jul/11 · Editado por: Hélvius De Castro
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Pepe Le P
O que seria essa acentuação que vc tanto fala?Obrigado ótimo tópico

GuitarEmer
Veterano
# jul/11
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Pepe Le P
muito legal, parabéns pelo conteúdo e pela iniciativa. Já tinha visto um outro post seu sobre arpejos com salto de cordas que tb foi show, abs

celotoledo
Veterano
# jul/11
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Hélvius De Castro

Acentuar é palhetar com um pouco mais de força ou com a palheta um pouco mais "dentro" das corda na direção dos captares para que soe mais alto em relação às demais notas.

Hélvius De Castro
Veterano
# jul/11
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celotoledo
para que soe mais alto em relação às demais notas
Agora que ja sei oq é e pra que serve quando onde e porque eu deveria fazer isso?é pra destacar a nota?

celotoledo
Veterano
# jul/11 · Editado por: celotoledo
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Hélvius De Castro

Então amigo, geralmente acentua-se a nota da cabeça do tempo, ou seja a nota do "clic" do metrônomo.

Exemplo: Supondo que esteja tocando uma sequência cromática, 1234, com metrônomo em 70 BPM, acentua-se geralmente a primeira nota de sequência, o 1, que é tocada junto com o "clic do metrônomo com palhetada para baixo, isso se estiver praticando com palhetada alternada.

Hélvius De Castro
Veterano
# jul/11
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celotoledo
Valeu,quando treino escala eu sempre treino ela "reta" sem o "clic" do metronomo e consequentemente sem acentuar, a partir de hoje vou treinar do jeito certo.Me ajudou mto...

Lucas Hatfield
Veterano
# jul/11
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Pepe Le P

Valeu pelas dicas!

engtmir
Veterano
# jul/11
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Pepe Le P
excelente texto, algumas dicas eu já tinha como hábito, outras irei incorporar! Excelente texto! Parabéns!

Abraços

Pepe Le P
Veterano
# jul/11
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Hélvius De Castro
GuitarEmer
Lucas Hatfield
engtmir
Valeu gente boa!

Hélvius De Castro
Como o celotoledo escreveu acentuar significa aumentar a intensidade com que determinada nota é tocada, dando destaque a ela, assim como um acento gráfico faz na nossa escrita. Essas variações tem um potencial muito grande para enriquecer nosso som. Começe a reparar como diferentes estilos e composições utilizam-se das variações de dinâmica/acentuação.

Em termos de prática da guitarra geralmente se começa acentuando na "cabeça" do tempo (junto com o "click" do metronomo), mas isso, como quase tudo em música, não é uma regra absoluta.

PeedroArcuri
Veterano
# jul/11
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Uma duvida aqui, pra tocar rápido palhetando tudo, mantém a palheta BEM firme, ou ela meio solta, mas firme na mão?
As vezes eu to tocando, quando prendo demais a palheta ela trava, ai quero saber se é falta de técnica mesmo ou a palhetada ta atrapalhando.

clebergf
Veterano
# jul/11
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Muito bom o texto.
Acredito que ele irá me ajudar muito...


Valeu!!!

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