Autor |
Mensagem |
makumbator Moderador
|
# out/17
· votar
Filippo14
Pois é!
|
Wade Membro Novato |
# out/17 · Editado por: Wade
· votar
Sim, há esse grande mito idiota que E#, B#, Fb e Cb não existem
Vem de essas notas, especificamente, reproduzirem o mesmo som que outras. Daí nas aulas "populares" (que geralmente não envolve o ensino de partitura, apenas tablatura e notação simplificada) os professores simplesmente dizem que não existe, pra facilitar o entendimento.
Eu entendo essa manobra, porque realmente faz ficar mais simples pra quem tá começando. Mas acho que o discurso deveria ser: "existem, mas por enquanto FINJA que não existem, pra entender a base e lá na frente você vai ver onde elas se aplicam" e não simplesmente "não existe", que é o que acontece.
To ensinando baixo pra digníssima e na hora de dar uma passada na teoria foi o que eu disse pra ela. Que qualquer nota pode ser sustenida ou bemol.
|
Beto Guitar Player Veterano |
# out/17 · Editado por: Beto Guitar Player
· votar
Wade
Isso é verdade. O que eu acho também é que a teoria musical tem passado ao longo do tempo por um processo de "descomplicação" e nessa onda, muito do que constava nos livros de teoria é ignorado para facilitar o aprendizado.
Eu lembro que quando comecei a aprender, eu ignorava completamente a existência dos bemóis, me concentrava só nos sustenidos e me perguntava por que diabos existiam dois termos diferentes para abordar basicamente o mesmo assunto.
|
makumbator Moderador
|
# out/17
· votar
Wade Beto Guitar Player
O triste é que tem "professor" que não sabe isso, e nem está facilitando nada para um iniciante, pois no fundo nem conhece muito do assunto.
Eu dou aula há muito tempo (inclusive de leitura musical e teoria tanto pra iniciante quanto para gente que faz vestibular de música), eu evito esses subterfúgios de simplificação. Ensino o que é logo de cara.
|
Wade Membro Novato |
# out/17
· votar
O triste é que tem "professor" que não sabe isso
Ah, com toda certeza. O que mais tem é nego ensinando acorde maior, menor e chamando isso de "aula de música".
|
entamoeba Membro Novato |
# out/17
· votar
makumbator Sim, há esse grande mito idiota que E#, B#, Fb e Cb não existem. Mas são perfeitamente usados há séculos sem nenhum problema. Acho que esse povo que fala isso nunca abriu um livro de teoria na vida!
Até ontem, achava que não existiam. E já li livro de teoria, além de ter cursado duas disciplinas introdutórias na faculdade.
Minha impressão é que a nomenclatura das notas e a escrita musical, de um modo geral, são muito mal pensadas.
E no Brasil que a coisa fica bagunçada de vez, quando misturam a notação dos países anglófonos (A, B, C) com a de origem latina (Lá, Si, Dó).
É para foder com qualquer iniciante.
|
Ismah Veterano |
# out/17 · Editado por: Ismah
· votar
entamoeba
Relaxa... Muitas coisas são desconsideradas para facilitar o entendimento... Por exemplo em física, a relatividade do movimento, não interessa para quem está entendendo o básico da mecânica...
REMOVIDO.
|
makumbator Moderador
|
# out/17 · Editado por: makumbator
· votar
Ismah Cb = B, em instrumentos temperados procede, mas em destemperados (isoladamente)
Não. em instrumentos de temperamento igual ( e tão somente no temperamento igual) é que eles são sempre iguais.
No temperamento desigual eles podem ser diferentes dependendo do sistema de desigualdade e do tom envolvido.
Há também sempre essa confusão de chamar temperamento igual de temperamento. O Werckmeister II, III, Young, etc... também são sistemas temperados, mas são desiguais. Temperamento é justamente o procedimento de se distribuir o erro da natureza ao longo do intervalos, a diferença é que o igual distribuiu tudo de maneira homogênea (deixando todos os intervalos desafinados com exceção da oitava), já os desiguais se escolhe qual intervalo (ou intervalos) vai receber as desafinações e ter os outros puros. Mas ambos são temperamentos.
Coloque um instrumento temperado num quarteto de cordas ou metais, e para soar consonante ...
Não há problema algum, os músicos dos instrumentos não temperados passam a tocar no temperamento do outro instrumento. É algo bem natural. Já toquei o contrabaixo acústico no mesmo dia com cravo em Werckmeister III (e portanto temperamento desigual) e com tecladão de temperamento igual. A gente se adapta naturalmente.
Inclusive, tocando sozinho um instrumento não temperado a gente toca mesmo é fora do temperamento igual (pois a tendência é querer fazer os intervalos puros).
entamoeba Minha impressão é que a nomenclatura das notas e a escrita musical, de um modo geral, são muito mal pensadas.
Teoria musical tem esses problemas mesmo. A escrita musical especialmente sofre desse vai e vem de 1000 anos de desenvolvimento e influências diversas das escolas uma nas outras. Escrita musical tem tantas regras quanto exceções a essas mesmas regras.
Recentemente comprei o livro Behind bars, da Elaine Gould, que é a bíblia moderna da escrita musical. Nele há vários desses casos e ideias de soluções da autora para situações do dia a dia que trazem problemas para os músicos, editores e copistas.
Não é mole não!
|
Ismah Veterano |
# out/17 · Editado por: Ismah
· votar
Que barbaridade, fiz uma salada mista dos termos... Acabei removendo, porque um post desses, é um baia desserviço...
|
Ken Himura Veterano |
# out/17
· votar
makumbator Filippo14 É nessas horas que eu escrevo pra Mi# Maior, com 11 sustenidos na escala. Os alunos aprendem na marra. Hahahahah
|
Ismah Veterano |
# out/17
· votar
Nenhum deles "traduziu" para fá?
|
makumbator Moderador
|
# out/17
· votar
Ismah
Eles apanham se traduzirem.
|
Ken Himura Veterano |
# out/17
· votar
makumbator Ismah Exatamente! Se fizerem isso, faço um temperamento pra funcionar em mi# mas não em fá. Só estabelecer uma diferença mínima de cromas que a dissonância já fica enorme.
|
ACBiancato Membro Novato |
# mai/19
· votar
Por causa desses casos onde "sumiria" uma nota da escala, no caso do C# te´riamos 2 FÁ, F e F# é que se faz uso dos ciclos de 4ª, e na pauta a notação usada refere-se ao Db, essa é a solução, a escala maior de C# é a mesma que Db maior: Db, Eb, F, Gb, Ab, Bb, C, dessa forma "todas as notas" aparecem, sem repetições nem supressões. Outro exemplo é no caso da tríade do acorde de Fm, as notas corretas são F, Ab e C, não F, G# e C como muitos falam por aí, parece besteira mas essas convenções ajudam a evitar esses casos de repetição de nota com "mesmo nome".
|
makumbator Moderador
|
# mai/19
· votar
ACBiancato
Na escala de C# não some nenhuma nota (tem acidente em todas as sete), basta chamar corretamente de mi sustenido, fá sustenido, si sustenido, dó sustenido, etc. Não sei qual o drama que as pessoas tem com essa super resistência em dizer mi sustenido, dó bemol, fá bemol. É igual a qualquer nota. Inclusive, no temperamento desigual C# não é igual a Db, então nem sempre mudar para a enarmônica funciona.
|