Alex Navarro
Veterano |
# mar/06
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<FONT SIZE=4><B>CAPTADORES ATIVOS/PASSIVOS?</B></FONT>
<B>Todos os captadores são passivos.</B>
Para que determinados timbres sejam conseguidos o ganho do captador pode ser menor que o desejado (isso depende de muitos fatores como bitola do fio, número de voltas, tamanho do carretel, tipo de imã, banho, etc).
Um pre-amp se faz necessário para contornar esta falta de volume.
Estes são alimentados com bateiras de 9v ou 18v.
Captadores ativos, são chamados assim por possuírem tais circuitos embutidos e a passagem do som só é feita quando alimentado o circuito.
Alguns podem ter o <b>"circuito externo"</b> e possuir um ganho que sem ele é insignificante.
Outros podem ter um <b>"ganho moderado"</b> e possível ser utilizado com ou sem circuito.
E por fim captadores com um <b>"bom nível de saída"</b> e a opção do circuito seria apenas para equalização.
As imagens abaixo mostram isso mais claramente e também na mesma ordem um exemplo figurado de seu sinal de saída.
captadores e circuitos
niveis de saída
<b>Ruído, chiado, interferências, etc</b>
O maior causador de problemas que notamos é aquela maldita abelha que fica zunindo em nossos amps!!
Como matar esse inseto?!
O Captador capta além das cordas, freqüências indesejadas (óbvio), interferências, etc. Temos de ser muito cautelosos ao fazer a instalação dos circuitos (passivos ou ativos) em nossos instrumentos para garantir o melhor funcionamento.
Se vc meter a mão no baixo e parar... é sinal que o problema é possível de resolver, mas não dependerá somente da instalação interna, a externa tbm e provavelmente terá de ser corrigida.
Metendo a mão nas cordas e o ruído continuar... daí com certeza é interno e possivelmente ambas.
Precisará verificar toda a instalação.
O circuito nào vai te resolver esse tipo de problema pelo contrário, ele vai aumentar todos os sinais captados e emitir para o amplificador. Neste caso teria de ser um filtro. Filtros internos modificam o timbre dos captadores. Captadores com filtros são desenvolvidos para oferecer bons timbres contornando a alteração dada pelo filtro ou mesmo com circuitos com frequencias que trabalham melhor com estes tipos de captadores.
Mas o maior motivo de tudo isso pode estar fora, além dos captadores, fios, blindagem interna, soldas entre outros dentro de seu instrumento.
Poucos sabem e muitos evitam e ignoram o fato de que um sistema só é 100% eficiente contra ruídos quando as instalações elétricas contam com uma rede aterrada.
É muito importante que o profissional (ou aquele que deseja se tornar um) leve isso em consideração e muito à sério.
Uma rede aterrada não só fornece um funcionamento adequado do equipamento como o protege de danos as vezes irreparáveis.
Mas daí você, nestas alturas pensa em quanto vai gastar para fazer isso em sua casa.
Não é preciso aterrar a casa inteira. Você pode levar o aterramento apenas onde vai usa-lo.
E nos estúdios, bares, clubes, etc?
Pode ter certeza que todo o lugar que se apresenta como "profissional" deve ter as instalações adequadas. Isso garante a segurança das pessoas e equipamentos.
Isso é uma exigência que você tem direito.
<b> outros fatores que levam a interferências</b>
Além de uma rede elétrica não aterrada ainda temos o micro ondas, indutores (bomba de psinas), cercas elétricas, em edificeis sinais de rádio, cabos ruis (bons são: Planet Waves, Spectaflex, desse nível), etc.
<b>outros</b>
Outro fator que gostaria de mencionar é a falta de preparo dos músicos em geral (guitarristas, baixistas, etc) na questão equalização. Boa parte se perde até com controles de Graves e Agudos quanto mais a procura por circuitos com médio ou paramétricos!
Tenho notado (eu e luthiers) que de cada 10 baixistas só 1 ou máximo 2 sabem equalizar seus circuitos e amplificadores ou chegar em um ambiente e fazer idéia clara de como deixar seu equipamento para a hora de tocar.
<b>Como utilizar corretamente sua equalização</b>
É comum vermos baixistas iniciantes, intermediários e as vezes até os mais experientes, utilizarem de forma errada seus recursos de equalização embutidos em seus instrumentos.
Em um circuito passivo ou mesmo ativo temos de ter em mente que aquele recurso lá, é na verdade mais um corretor de timbres que um sistema de equalização propriamente dito.
Normalmente a posição central dos potenciômetros de equalização, deixam os captadores flat, ou seja, quase sem nenhuma influência dos controles.
Inicialmente procure deixar os controles mais ou menos na posição central.
Deixe os controles do amplificador Flat.
Deixe o potenciômetro de volume no máximo.
Toque um pouco as técnicas que você costuma utilizar.
Vá dosando os controles de volume dos captadores ou o balanço, explorando os diversos timbres que ele oferece.
Opte pôr potenciômetros de balanço sem parada central para que você não se apegue a posições de início, meio e fim tornando-o mais uma chave que um recurso de mistura. Tente pensar nos captadores como fornecedores de som e timbre e não em quantas bobinas possuem e quais estão funcionando, como estão, etc., concentre-se nos timbres.
Em uma determinada posição escolhida e com a técnica que mais se adapta à ela comece a explorar os recursos de equalização.
Caso o desejo for o acréscimo de graves, gire o pot de grave no sentido horário vagarosamente para sentir a diferença. Caso o contrário, (achar que o grave poderia ser menos) tente não dosar o agudo e sim retirar o grave.
Caso o desejo seja de aumentar os agudos, gire o pot no sentido horário e experimente em vários pontos até encontrar o timbre desejado. Se então achar que falta grave, gire no sentido horário o pot de grave.
Tente não deixar o grave todo aberto para que você tenha um recurso extra e de fácil acesso quando estiver tocando ao vivo. Em nossos prés os agudos possuem mais recurso dado a pesquisa que fizemos onde os graves chegam até normalmente onde eram setados nestes testes.
Recomendamos que sempre quando se coloca mais de um grave ou agudo, ao invés de acrescer mais do outro, tente equilibrar colocando em um e tirando do outro para evitar o "jogo do empurra-empurra" ou do "quem dá mais" chegando no final sem mais recursos.
Conforme se dá o grave ou agudo o ganho também aumenta. Neste caso você fará uso de outro potenciômetro que normalmente ficam sem uso na maioria dos instrumentos, o "volume". Reduza ou atenue o ganho com o volume mantendo sempre o volume praticamente num mesmo nível
Quando a equalização interna já tiver "corrigido" os contornos ao mais próximo de seu gosto, passe a usar os recursos de seu equipamento externo (graves, médios, agudos, etc.).
É uma pena que quando fazemos aulas, os professores dificilmente ensinam seus alunos outras coisas como está, entre outras de grande importância também.
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JL_Marcondes
Veterano |
# out/12 · Editado por: JL_Marcondes
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m47heu5
Se o bass é ativo, e vc tirar a bateria, ele não funfa.. o caso é que existem baixos que possuem uma chavinha para ligar/desligar o circuito, deixando o bass ativo e passivo... outra coisa é "tirar som de baixo ativo".. além do baixo ativo geralmente ter mais sinal de saída q os passivos, as bandas do pré acabam "colorindo" um pouco o som, ou seja, nestes casos de baixos que ligam e desligam o circuito vc consegue notar bem a diferença entre um bass ativo e passivo.. perde um pouco mais o gain, fica sem o controle de boost/cut das bandas, mas realça mais as particularidades do bass (madeira, ferragem, construção, etc e tals)... entendeu? o baixo ativo vai soar de um jeito e ele passivo de outro..
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